quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quem não sabe é muito mais feliz
Pois ou descobre ou não precisa saber.
Prefiro quantidade a qualidade.

Penso que a maioria das pessoas
Prefere qualidade para ficar,
Eu prefiro quantidade para continuar.
O nada do hábito
O nada da velhice antecipada
O nada de tudo fazer sentido
Mas já nada pedir que o faça.
Eu sou e existo
Consoante o que tenho em redor.

Se ao meu redor tenho paz
Fico em paz.

Se ao meu redor
Tenho caos
Então fico caótico.

Sou o que vejo em redor.
É,
O ser humano é um animal estranho-
Tamanha inteligência para um corpo
Tão frágil só podia dar em merda.
Cega,
Cega cabra és tu
Sua cabra!

Que há de sair de ti
Senão um grito de angústia
Dissimulado em sexo?

Cabra cega,
Cega tu cabra!

Não vês que assim não és mulher?
Cabra tu, cabra cega!

Fecha-te em casa e
Mete-te em depressão
Consome a tua própria lentidão
E descobre o teu eu de mão dáda
Com a mulher natural que deves ser.

Depois é só trazê-la cá para fora.
Um grande artista é como um universo.

Existe sem fim no mundo,
Tudo é sentido
E observado
Tudo é importante e intenso.

Expandir-se a ordem
Não há não nem fim
Só ir e ser.

O ideal é não ter nada
Que o agarre ao mundo exterior
E aí está o seu naufrágio de força vital
Para ter vida comum.

Dá-se ao mental perde o corpo
E o selvagem de ser humano animal.

É duro mas dá frutos.