Ahhhh...
Quem me dera ser um rafeiro,
Mal cheiroso e feio,
Que toda a gente desprezá-se
E já tivesse como ideia
Pré-defenida que sou de rua
E ninguém me quer.
Ahhh...
Quem me dera ser esse
Rafeiro,
Que anda em 4 patas
Todo porco e ninguém
Se rala com isso.
Todos desistiram de mim
E nada tenho a provar
Porque sou porco
Dentro e fora.
Andava por aí,
Fazendo qualquer coisa
Que a minha bela intuição livre
Mandasse.
Fazia-o sem ponderar,
Porque ninguém me daria
Atenção.
Pois ninguém gostava de mim
E nada tinha a satisfazer
Se não a mim mesmo.
Era assim verdadeiro a mim.
Sem nada ter a ver nos outros
Se não,
Que eles
Não eram tão livres quanto eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário