Moribundo forasteiro
Livre de grandes futurismos
E quente no passo em frente
Quero ser.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O divino mais
Não é do que uma
Maneira primitiva
De criar a ilusão
De segurança e de força.
Quando se sacrifica
Um galo aos deuses
Para que estes aceitem
Esta vida e poupem
A dos homens,
Mais não é do que uma maneira
De fazer acreditar
Que estamos protegidos.
Hoje com a psicologia
E o racional individualista
Percebo que o divino
É a manipulação
Do homem primitivo
Para ficar mais forte e seguro.
Acredita em deus e ao
Acreditar em deus
Acredita que este
Realmente o poupará
E o fará mais forte
Com o sacrificio prestado.
Hoje em dia pode-se
Compreender que já não
Se precisa dessa ilusão
Mas sim convém compreender
Que ao acreditar
Plenamente em algo e
Ter esperança e forças
Auto-criadas na vida
Pode-se ter e ser
Tudo o que se quer.
A psicologia aqui é óbvia.
Não precisamos de deus
Que cria divisões entre nós
Precisamos sim de nos unir
E compreender que está
Tudo dentro de nós.
Nós próprios somos o universo em si, o núcleo é o mesmo.
O caminho é o de zaratrusta e de nietzshe!
Não é do que uma
Maneira primitiva
De criar a ilusão
De segurança e de força.
Quando se sacrifica
Um galo aos deuses
Para que estes aceitem
Esta vida e poupem
A dos homens,
Mais não é do que uma maneira
De fazer acreditar
Que estamos protegidos.
Hoje com a psicologia
E o racional individualista
Percebo que o divino
É a manipulação
Do homem primitivo
Para ficar mais forte e seguro.
Acredita em deus e ao
Acreditar em deus
Acredita que este
Realmente o poupará
E o fará mais forte
Com o sacrificio prestado.
Hoje em dia pode-se
Compreender que já não
Se precisa dessa ilusão
Mas sim convém compreender
Que ao acreditar
Plenamente em algo e
Ter esperança e forças
Auto-criadas na vida
Pode-se ter e ser
Tudo o que se quer.
A psicologia aqui é óbvia.
Não precisamos de deus
Que cria divisões entre nós
Precisamos sim de nos unir
E compreender que está
Tudo dentro de nós.
Nós próprios somos o universo em si, o núcleo é o mesmo.
O caminho é o de zaratrusta e de nietzshe!
“Dilema entre
Ser arte ou
Ser humano”
Hoje em dia
Sou arte
Dou todo o meu amor incondicional
Á minha arte e
À minha mente.
Já fui talvez
Mais ser humano
Quando ela estava comigo.
Mas hoje parte de mim
Sente ciúmes
Dalguma miúda
Que á outra parte
Interesse.
Quero-me só para mim
Isso faz-me ser
Arte em detrimento
De ser humano.
Preciso que alguma me salve daqui,
Pois eu não consigo me deslargar.
O amor e a minha
Auto-criada prisão
De amor
Tem ferros robustos
Que dificilmente
Me permitem
Atravessar
E tocar no mundo.
Sou um prisioneiro
De mim mesmo e da
Minha arte.
Tenho tudo dentro de mim,
Tenho um casal amoroso
Que sou eu e eu
E tenho a divindade
Que são os meus pensamentos,
A minha poesia
Ou seja a minha arte.
Só uma enorme criatura
Que me penetre os olhos
Com sua alma
Me consegue dar
Naturalmente argumentos
Suficientemente válidos
Para eu largar
Essa minha mão que
Me agarra
Tão firmemente.
Preciso de vê-la
Para nela me poder fundir.
Já aconteceu uma vez
Espero pela próxima.
Ser arte ou
Ser humano”
Hoje em dia
Sou arte
Dou todo o meu amor incondicional
Á minha arte e
À minha mente.
Já fui talvez
Mais ser humano
Quando ela estava comigo.
Mas hoje parte de mim
Sente ciúmes
Dalguma miúda
Que á outra parte
Interesse.
Quero-me só para mim
Isso faz-me ser
Arte em detrimento
De ser humano.
Preciso que alguma me salve daqui,
Pois eu não consigo me deslargar.
O amor e a minha
Auto-criada prisão
De amor
Tem ferros robustos
Que dificilmente
Me permitem
Atravessar
E tocar no mundo.
Sou um prisioneiro
De mim mesmo e da
Minha arte.
Tenho tudo dentro de mim,
Tenho um casal amoroso
Que sou eu e eu
E tenho a divindade
Que são os meus pensamentos,
A minha poesia
Ou seja a minha arte.
Só uma enorme criatura
Que me penetre os olhos
Com sua alma
Me consegue dar
Naturalmente argumentos
Suficientemente válidos
Para eu largar
Essa minha mão que
Me agarra
Tão firmemente.
Preciso de vê-la
Para nela me poder fundir.
Já aconteceu uma vez
Espero pela próxima.
Porque estará o frio
Tão longe do quente?
Será mesmo assim?
Quando olho o frio
De frente,
Vejo-lhe calor irregular
Dissipado por entre
Átomos enregelados.
Eu vejo isto,
Não me é desconhecido
É só um aparte
Da minha vivência.
Conhecendo o mundo
Como poesia e filosofia pura
O sonho da realidade
Torna-se abrangente à mente
E ao coração.
O limite é fundo
E não há de ter medo
De o escavar ainda mais.
Se longe do seres estás
Acorda,
Pois o que sentes não
É mais do que o que
Deves sentir.
Não acredito em pessoas
Que não existem pois
São as primeiras
A invejar a criticar
E a prender
Quem realmente
Existe ou pelo menos tenta.
No mundo abstracto
Da minha mente
O sonho é infinito
E tudo o que é real
É só uma parcela
Daquilo em que acredito.
Disturbios de todo o tipo
Passam ou se abraçam
Tornando-se orientadores
De quem os comanda ou pertence.
Viver é uma experiência
De aprendizagem e não uma
Sobrevivência económica.
Regozijo-me a pensar em pessoas
Que nunca chegam a andar
Por seus próprios pés.
Infelizes débeis
Que mais podiam estar mortos.
Este meu argumento
É de uma violência esmagadoura
Eu sei,
Mas torna-se válido pelo que sei.
Esses infelizes só desorientam
E desencorajam
Todos os deuses em pessoas
Que andam aí.
Se só existissem esses deuses
Seríamos severamente superiores.
Quanto deus já foi destruído
Pelo belo sentimento do amor,
Sentimento esse que tanto aprecio e prezo,
Apodrecido por uma das almas
Do casal ser inferior e fraca.
Só as grandes criaturas,
Aquelas
Que diria muito raras,
Aquelas que não só alcançaram
O total amor próprio
Como conseguiram
Também
Partilhar e receber
Outro amor próprio total.
Esse para mim é o
Amor supremo,
A total comunhão
Da harmonia caótica do universo
Reflectida
Na união de dois seres humanos.
Aqui há total comunhão
Com a vida,
Com a morte,
Com a natureza
E com a existência
Pois tudo encontra
O centro no centro
Do amor dos dois.
Isto sim é raro
E é o maior dos maiores
Desafios do ser humano
É ser arte,
Homem/mulher,
Deus,
Animal,
Nada,
Tudo,
Ser tudo isto
Toda esta sobrenaturalidade
Contida normalmente
Na arte,
Aqui totalmente
Transpondo-a,
Rebentando com todos
Os padrões e barreiras
De toda a historia
E culturas jamais existentes.
Sendo feito através
Do amor e dessa união
De amores o total
Ser humano eterno e divino.
A existência plena
Posta em prática.
Aqui esta plataforma
Superior não há
Nada de nada
Fútil ou desinteressante
Ou relativo tudo é total,
Tudo é existente
E sobrenatural
Simultâneamente.
Não haverá então
Quaisquer limites.
Uma grande vénia
Aos verdadeiros deuses
Que já chegaram
Ou se encontram nesta
Ultima plataforma.
Eu acredito.
Tão longe do quente?
Será mesmo assim?
Quando olho o frio
De frente,
Vejo-lhe calor irregular
Dissipado por entre
Átomos enregelados.
Eu vejo isto,
Não me é desconhecido
É só um aparte
Da minha vivência.
Conhecendo o mundo
Como poesia e filosofia pura
O sonho da realidade
Torna-se abrangente à mente
E ao coração.
O limite é fundo
E não há de ter medo
De o escavar ainda mais.
Se longe do seres estás
Acorda,
Pois o que sentes não
É mais do que o que
Deves sentir.
Não acredito em pessoas
Que não existem pois
São as primeiras
A invejar a criticar
E a prender
Quem realmente
Existe ou pelo menos tenta.
No mundo abstracto
Da minha mente
O sonho é infinito
E tudo o que é real
É só uma parcela
Daquilo em que acredito.
Disturbios de todo o tipo
Passam ou se abraçam
Tornando-se orientadores
De quem os comanda ou pertence.
Viver é uma experiência
De aprendizagem e não uma
Sobrevivência económica.
Regozijo-me a pensar em pessoas
Que nunca chegam a andar
Por seus próprios pés.
Infelizes débeis
Que mais podiam estar mortos.
Este meu argumento
É de uma violência esmagadoura
Eu sei,
Mas torna-se válido pelo que sei.
Esses infelizes só desorientam
E desencorajam
Todos os deuses em pessoas
Que andam aí.
Se só existissem esses deuses
Seríamos severamente superiores.
Quanto deus já foi destruído
Pelo belo sentimento do amor,
Sentimento esse que tanto aprecio e prezo,
Apodrecido por uma das almas
Do casal ser inferior e fraca.
Só as grandes criaturas,
Aquelas
Que diria muito raras,
Aquelas que não só alcançaram
O total amor próprio
Como conseguiram
Também
Partilhar e receber
Outro amor próprio total.
Esse para mim é o
Amor supremo,
A total comunhão
Da harmonia caótica do universo
Reflectida
Na união de dois seres humanos.
Aqui há total comunhão
Com a vida,
Com a morte,
Com a natureza
E com a existência
Pois tudo encontra
O centro no centro
Do amor dos dois.
Isto sim é raro
E é o maior dos maiores
Desafios do ser humano
É ser arte,
Homem/mulher,
Deus,
Animal,
Nada,
Tudo,
Ser tudo isto
Toda esta sobrenaturalidade
Contida normalmente
Na arte,
Aqui totalmente
Transpondo-a,
Rebentando com todos
Os padrões e barreiras
De toda a historia
E culturas jamais existentes.
Sendo feito através
Do amor e dessa união
De amores o total
Ser humano eterno e divino.
A existência plena
Posta em prática.
Aqui esta plataforma
Superior não há
Nada de nada
Fútil ou desinteressante
Ou relativo tudo é total,
Tudo é existente
E sobrenatural
Simultâneamente.
Não haverá então
Quaisquer limites.
Uma grande vénia
Aos verdadeiros deuses
Que já chegaram
Ou se encontram nesta
Ultima plataforma.
Eu acredito.
Floresta massiva que
É a minha consciência.
Por mais que a tentem
Incendiar
Está tão limpa
Que rapidamente é
Extincto o fogo.
Só no centro
da floresta,
É que existe
Uma enorme fogueira.
Essa é criada
E alimentada constantemente
Por mim.
É um fogo imenso
Alimentado por
Sonhos, desejos e ideáis
Um fogo sobrenatural
Com coêrencia
Intelectual e
Poder emocional.
Chamas altas
Que quase me tocam
A mim que sou
O único espectador e criador
E observo de cima
Como deus
Todo poderoso
Da minha criação.
Este fogo ninguém
O vê,
Só um ou outro,
Ou uma ou outra,
Já assistiu por relativos instantes
À sua monumental chama.
É a minha consciência.
Por mais que a tentem
Incendiar
Está tão limpa
Que rapidamente é
Extincto o fogo.
Só no centro
da floresta,
É que existe
Uma enorme fogueira.
Essa é criada
E alimentada constantemente
Por mim.
É um fogo imenso
Alimentado por
Sonhos, desejos e ideáis
Um fogo sobrenatural
Com coêrencia
Intelectual e
Poder emocional.
Chamas altas
Que quase me tocam
A mim que sou
O único espectador e criador
E observo de cima
Como deus
Todo poderoso
Da minha criação.
Este fogo ninguém
O vê,
Só um ou outro,
Ou uma ou outra,
Já assistiu por relativos instantes
À sua monumental chama.
Acreditei piamente
No amor enquanto este durou.
Agora quando olho para trás
Ou vejo fotos ou imagens choro
De desinteresse
Por aquele sentimento
De tão longe estar dele.
Não mais tenho de apaixonante e divino
Só a minha triste, lúcida racionalidade.
Parti sozinho e deixei tudo
Para trás e o que não
Deixei foi embora também.
Que desinteresse me estranho,
Sinto agora nesse amor, nessa paixão.
Parece que em certos aspectos
Já não me acredito
Nessas condições divinas.
Abracei o racional e deixei
O sentimento brutal de amar
Alguém para trás.
Estou vazio,
Puramente vazio,
Acho que também em tempos
Quis saber como era estar perdido
E sozinho para com essa noção
Me decidir pela minha salvação.
Tenho de saber se há realmente
Perigo,
Tenho de saber até onde verdadeiramente
Chego.
Tenho de saber principalmente
Pelo caminho da dor e não do prazer.
Isto não quer dizer que
Não retenha
Da minha infelicidade e solidão
Um enorme prazer na minha razão.
Sou um sofredor do prazer,
Isto é tenho de saber o oposto
Da alegria e calor,
Tenho de conhecer
O frio e a tristeza para poder
Dar mais valor ao “bom”.
Tenho de saber se esse “bom”
É realmente bom o suficiente
Para poder assim
Sacrificar toda a minha capacidade
De frieza e de lucidez
Com que chego
Com a minha razão.
No amor enquanto este durou.
Agora quando olho para trás
Ou vejo fotos ou imagens choro
De desinteresse
Por aquele sentimento
De tão longe estar dele.
Não mais tenho de apaixonante e divino
Só a minha triste, lúcida racionalidade.
Parti sozinho e deixei tudo
Para trás e o que não
Deixei foi embora também.
Que desinteresse me estranho,
Sinto agora nesse amor, nessa paixão.
Parece que em certos aspectos
Já não me acredito
Nessas condições divinas.
Abracei o racional e deixei
O sentimento brutal de amar
Alguém para trás.
Estou vazio,
Puramente vazio,
Acho que também em tempos
Quis saber como era estar perdido
E sozinho para com essa noção
Me decidir pela minha salvação.
Tenho de saber se há realmente
Perigo,
Tenho de saber até onde verdadeiramente
Chego.
Tenho de saber principalmente
Pelo caminho da dor e não do prazer.
Isto não quer dizer que
Não retenha
Da minha infelicidade e solidão
Um enorme prazer na minha razão.
Sou um sofredor do prazer,
Isto é tenho de saber o oposto
Da alegria e calor,
Tenho de conhecer
O frio e a tristeza para poder
Dar mais valor ao “bom”.
Tenho de saber se esse “bom”
É realmente bom o suficiente
Para poder assim
Sacrificar toda a minha capacidade
De frieza e de lucidez
Com que chego
Com a minha razão.
O capitalismo/neo-liberalismo o que fez foi tornar tudo o que é essencial há vida óbvio e fácil de adquirir(alimento e água) logo criando um ambiente de natureza artificial onde comprar é comer e vender um ritual de acasalamento que faz com que pareça dificil viver. Falo do dinheiro e tudo o que com ele vem, trabalho, estatuto e conforto, é alienação. Portanto eu ou melhor nós vivemos nitidamente num mundo artificial porque substitui o essencial pelo artificial, substitui a comida e a água pelo dinheiro.
O que é o dinheiro? Não é nada, não existe, é um papel é um bocado de metal o seu valor existe numa ideia e não no real. Se estiver a morrer de fome no meio da floresta com um milhão de euros sei o real valor do dinheiro. Qual é? É o nada não vale nada, nada. Como admitimos viver neste estado? É simples: ignorância e manipulação nomeadamente da religião e da nova religião: o dinheiro.
Muito obrigado uma boa noite a todos.
O que é o dinheiro? Não é nada, não existe, é um papel é um bocado de metal o seu valor existe numa ideia e não no real. Se estiver a morrer de fome no meio da floresta com um milhão de euros sei o real valor do dinheiro. Qual é? É o nada não vale nada, nada. Como admitimos viver neste estado? É simples: ignorância e manipulação nomeadamente da religião e da nova religião: o dinheiro.
Muito obrigado uma boa noite a todos.
Prazer em conhecer-te
Sou o céu e longe
Estou de ser teu salvador.
Conheço a terra e o mar
Conheço o sol e o ar
Mas não te conheço a ti
Alma perdida por entre tantas.
Quem és tu então,
Pobre alma que me invoca?
Estás sozinha?
Sentes vazio?
Queres companhia?
Esqueceste a vida
Em ti, estás fria e irreconhecível
Para ti.
O mundo está quente
Das lâmpadas e do fumo
Mas frio de alma.
Compreendo então seres
Destemida ao ponto
De me evocar.
Já tantos me evocaram
E eu não os recebi
Por sua aura não sincera
E sua boca seca.
Mas em ti reconheço
Haver um poder
Que nem eu próprio
Sei identificar.
Como és então alma de florescimento
Entende que minha simples voz
Contém em si
Um carácter curador
Por entre as veias, artérias e sangues
Dessas almas doentes
Que habitam no chão.
Estás quente mas sozinha
Pobre alma que dissipa energia superior
Ao se manter em espaços opressores.
Ninguém diz ou entende
Mas o começo é principal ao fim.
Julga-te então inevitávelmente
Capaz de chorar e rir, cantar e andar
Pois o som da vida está em caminhar.
O sangue que passa e distribui energia
Por teu corpo é forte e fraco
Frio e quente
Simultâneamente,
Aí está o teu ganho
És existente!
Nem bom, nem mau,
Nem sim, nem não,
És somente e isso
Te faz ser
Crucialmente.
Respira a alma do mundo puro
E expira o negro
De ti pois o teu coração
Tem de fluir o sangue
Que te vibra na mente.
Salta então para o precipício
Da vida e lembra-te
Que mais não é que o inverso da morte.
Sou o céu e longe
Estou de ser teu salvador.
Conheço a terra e o mar
Conheço o sol e o ar
Mas não te conheço a ti
Alma perdida por entre tantas.
Quem és tu então,
Pobre alma que me invoca?
Estás sozinha?
Sentes vazio?
Queres companhia?
Esqueceste a vida
Em ti, estás fria e irreconhecível
Para ti.
O mundo está quente
Das lâmpadas e do fumo
Mas frio de alma.
Compreendo então seres
Destemida ao ponto
De me evocar.
Já tantos me evocaram
E eu não os recebi
Por sua aura não sincera
E sua boca seca.
Mas em ti reconheço
Haver um poder
Que nem eu próprio
Sei identificar.
Como és então alma de florescimento
Entende que minha simples voz
Contém em si
Um carácter curador
Por entre as veias, artérias e sangues
Dessas almas doentes
Que habitam no chão.
Estás quente mas sozinha
Pobre alma que dissipa energia superior
Ao se manter em espaços opressores.
Ninguém diz ou entende
Mas o começo é principal ao fim.
Julga-te então inevitávelmente
Capaz de chorar e rir, cantar e andar
Pois o som da vida está em caminhar.
O sangue que passa e distribui energia
Por teu corpo é forte e fraco
Frio e quente
Simultâneamente,
Aí está o teu ganho
És existente!
Nem bom, nem mau,
Nem sim, nem não,
És somente e isso
Te faz ser
Crucialmente.
Respira a alma do mundo puro
E expira o negro
De ti pois o teu coração
Tem de fluir o sangue
Que te vibra na mente.
Salta então para o precipício
Da vida e lembra-te
Que mais não é que o inverso da morte.
Mentira da verdade nasceste
Duma semente de maldade
E alimentas-te como as outras.
Elas pensavam que eras
Mais uma a querer viver
E tu por dentro
Com tua feia malicia e ambição
Ao começares a crescer
Cresceste mais
Que as outras,
E comeste todas as tuas
Relativas irmãs
Tornando-te cada vez mais forte
E mais, sem nunca te saciares.
O caminho é sempre em frente
Se não se sente o presente
E lá te tornavas tu
Numa das maiores árvores
Do mundo
Despresando tudo à tua volta,
Pensando pelo tamanho que serias
Majestosa e bela.
Como? Se tua casca é negra
E não castanha e se tuas plantas
E flores tinham sempre cores
Perto do preto baço.
Comendo todos os raios do sol
Que se lançavam
Sobre a paisagem,
Á tua volta num raio
De 2 quilometros não havia
Verde, tu ao mesmo tempo
Que te alimentavas
Da água cuspias para ela
Esse teu podre veneno.
Agora que foste descoberta
E que vives monumentalmente
A única coisa que te pode fazer
Desaparecer é o tempo.
Na vida pode-se sem querer
Até somente a pensar
Dar vida á morte.
Tem o impacto da natureza
Se vindo da essência e chegar à suprema consciência.
Duma semente de maldade
E alimentas-te como as outras.
Elas pensavam que eras
Mais uma a querer viver
E tu por dentro
Com tua feia malicia e ambição
Ao começares a crescer
Cresceste mais
Que as outras,
E comeste todas as tuas
Relativas irmãs
Tornando-te cada vez mais forte
E mais, sem nunca te saciares.
O caminho é sempre em frente
Se não se sente o presente
E lá te tornavas tu
Numa das maiores árvores
Do mundo
Despresando tudo à tua volta,
Pensando pelo tamanho que serias
Majestosa e bela.
Como? Se tua casca é negra
E não castanha e se tuas plantas
E flores tinham sempre cores
Perto do preto baço.
Comendo todos os raios do sol
Que se lançavam
Sobre a paisagem,
Á tua volta num raio
De 2 quilometros não havia
Verde, tu ao mesmo tempo
Que te alimentavas
Da água cuspias para ela
Esse teu podre veneno.
Agora que foste descoberta
E que vives monumentalmente
A única coisa que te pode fazer
Desaparecer é o tempo.
Na vida pode-se sem querer
Até somente a pensar
Dar vida á morte.
Tem o impacto da natureza
Se vindo da essência e chegar à suprema consciência.
Estranha uma vida
De passageiro,
Longe de seu lugar-mãe
Longe dos seus.
Tudo parece o mesmo
Porque tudo é o mundo
E as pessoas.
Começa o despiste
Tudo corre e tu aparte.
O mundo pensa em ti e
Tu não nele,
Estás aparte
E a vida é dificil.
O que fazer
Quando o calor
Da noite está longe
De ter acabado?
Como começar algo que nunca
Começou e onde está
O fim da meta que
Ninguém escolheu?
Onde corre o rio sem fim?
Longe de ti,
Longe de ti concerteza,
Que medo sinto dessa falta de energia e calor humano.
O vento corre e tu o sentes
Mas já não o sabes pôr em palavras,
Tudo acabou e nem deste
Por isso, qual o erro
No meio disto tudo?
Longe, longe de ti concerteza.
Medo será?
Será medo o que nega
A vida,
Prescindindo dela
Ao viver em vês disso
Uma vida de ilusão
À frente da televisão
E em desejos que mais
Não são do que moedas
Para uma carência espiritual.
Qual o medo de viver?
Saber ter um nome e não o dizer,
Dizer outro para o esconder.
Não sei.
O tempo é um constante julgador
E tão sereno e altivo
Que não há como o julgar.
Mãos finas e pêlos fortes
Estranho acontecimento esse.
Que ponte esta que me ofusca o olhar
E me penetra a alma abatida
Curando-a parcialmente de sua doença?
Doença essa que é o pensar
O pensar é sangue escorrendo
Pelo chão da calçada,
Deixado ao relento
Sem ninguém para o usar.
Meu sangue é divino.
Faz-me ter, sentir, pensar
Sem ele não existia de facto.
Mal meu pensar que isto seria
Tudo um mar de rosas,
Longe está a realidade
De corresponder a isso.
Foge de mim sentimento,
Foge de mim que já não te sinto,
Eu agora quero estar
Sozinho vazio, deixando-me
Morrer aos poucos em plena
Ataráxia, deixa-me falecer
Pois é isso que mereço.
Meu lema é: se não fazes
Pela vida deverias morrer.
É talvez uma idiotice
Não sei,
É uma força de vontade,
É uma vontade de iniciativa.
Quero começar ou acabar algo
Não continuar.
De passageiro,
Longe de seu lugar-mãe
Longe dos seus.
Tudo parece o mesmo
Porque tudo é o mundo
E as pessoas.
Começa o despiste
Tudo corre e tu aparte.
O mundo pensa em ti e
Tu não nele,
Estás aparte
E a vida é dificil.
O que fazer
Quando o calor
Da noite está longe
De ter acabado?
Como começar algo que nunca
Começou e onde está
O fim da meta que
Ninguém escolheu?
Onde corre o rio sem fim?
Longe de ti,
Longe de ti concerteza,
Que medo sinto dessa falta de energia e calor humano.
O vento corre e tu o sentes
Mas já não o sabes pôr em palavras,
Tudo acabou e nem deste
Por isso, qual o erro
No meio disto tudo?
Longe, longe de ti concerteza.
Medo será?
Será medo o que nega
A vida,
Prescindindo dela
Ao viver em vês disso
Uma vida de ilusão
À frente da televisão
E em desejos que mais
Não são do que moedas
Para uma carência espiritual.
Qual o medo de viver?
Saber ter um nome e não o dizer,
Dizer outro para o esconder.
Não sei.
O tempo é um constante julgador
E tão sereno e altivo
Que não há como o julgar.
Mãos finas e pêlos fortes
Estranho acontecimento esse.
Que ponte esta que me ofusca o olhar
E me penetra a alma abatida
Curando-a parcialmente de sua doença?
Doença essa que é o pensar
O pensar é sangue escorrendo
Pelo chão da calçada,
Deixado ao relento
Sem ninguém para o usar.
Meu sangue é divino.
Faz-me ter, sentir, pensar
Sem ele não existia de facto.
Mal meu pensar que isto seria
Tudo um mar de rosas,
Longe está a realidade
De corresponder a isso.
Foge de mim sentimento,
Foge de mim que já não te sinto,
Eu agora quero estar
Sozinho vazio, deixando-me
Morrer aos poucos em plena
Ataráxia, deixa-me falecer
Pois é isso que mereço.
Meu lema é: se não fazes
Pela vida deverias morrer.
É talvez uma idiotice
Não sei,
É uma força de vontade,
É uma vontade de iniciativa.
Quero começar ou acabar algo
Não continuar.
Nunca acreditei
Em nada fútil.
Posso ter usado
E esquematizado
Algo ou com algo fútil
Mas sempre para reflectir em
algo em que
Realmente acredito.
A fútilidade é dos maiores
Inimigos da evolução
Da mente.
Entretém, desorganiza e desorienta
A mente,
Alimentando-a do nada
Que só ganha força
Pela inércia
Ganhando tamanho
Mas não consistência
Ficando vazio no seu interior por mais que cresça.
Cuidado
Com a futilidade
Ela só te faz perder,
Leva com ela tudo o
Que tu tens e dá-te
Algo em troca
Que é o entretenimento
Vazio.
Tu não notas e estás a ser roubado.
Cuidado meus irmãos com
A futilidade.
Estejamos atentos pois a
Nossa civilização
Vive disto.
Em nada fútil.
Posso ter usado
E esquematizado
Algo ou com algo fútil
Mas sempre para reflectir em
algo em que
Realmente acredito.
A fútilidade é dos maiores
Inimigos da evolução
Da mente.
Entretém, desorganiza e desorienta
A mente,
Alimentando-a do nada
Que só ganha força
Pela inércia
Ganhando tamanho
Mas não consistência
Ficando vazio no seu interior por mais que cresça.
Cuidado
Com a futilidade
Ela só te faz perder,
Leva com ela tudo o
Que tu tens e dá-te
Algo em troca
Que é o entretenimento
Vazio.
Tu não notas e estás a ser roubado.
Cuidado meus irmãos com
A futilidade.
Estejamos atentos pois a
Nossa civilização
Vive disto.
No absinto dela
Está todo o seu calor e afecto
Mas só dela tiro isso
Depois de amor fazer com ela.
Ela é poderosa e prática
Dificil de conhecer se não
Depois de um acto sexual na cama.
Sossegas então calma e serena
Bela e real
Sem estrada por onde fugir.
Giras a acção e o pensamento
Só pelos limites deste quarto
Onde ainda
Cheira a amor.
Coração de paixão,
Fornalhas teus pensamentos
Em energia cinética
De afecto rápido.
Senti teus trovões
Noutro dia,
Senti-os perto do coração
Mas não nele.
Colori toda a nossa existência
Desde a inicial convivência
Até ao fim.
Depois já era hábito,
Depois já era prático,
Já era uma instuição
E eu mal sei lidar com essas coisas.
A inocência da relação
No eterno começo
Dela,
Foi deveras divina.
Cada um para seu lado
Disse eu
Para evoluirmos mais
Disse eu.
Já não sei de nada também
Hoje em dia.
Frios sigamos caminhos bifurcados.
Seguimos porque
Tinhamos de seguir
Foi inevitável.
Está todo o seu calor e afecto
Mas só dela tiro isso
Depois de amor fazer com ela.
Ela é poderosa e prática
Dificil de conhecer se não
Depois de um acto sexual na cama.
Sossegas então calma e serena
Bela e real
Sem estrada por onde fugir.
Giras a acção e o pensamento
Só pelos limites deste quarto
Onde ainda
Cheira a amor.
Coração de paixão,
Fornalhas teus pensamentos
Em energia cinética
De afecto rápido.
Senti teus trovões
Noutro dia,
Senti-os perto do coração
Mas não nele.
Colori toda a nossa existência
Desde a inicial convivência
Até ao fim.
Depois já era hábito,
Depois já era prático,
Já era uma instuição
E eu mal sei lidar com essas coisas.
A inocência da relação
No eterno começo
Dela,
Foi deveras divina.
Cada um para seu lado
Disse eu
Para evoluirmos mais
Disse eu.
Já não sei de nada também
Hoje em dia.
Frios sigamos caminhos bifurcados.
Seguimos porque
Tinhamos de seguir
Foi inevitável.
Silêncio total
Destas janelas duplas
É-me demais.
Silêncio a mais não é bom,
Só se for o do campo
Que não é silêncio
É antes um constante
De milhões de barulhos
Que se harmonizam criando
Um silêncio,
Que não é silêncio,
Acolhedor e fraterno.
Luz lá de cima
Quero fotossíntese
Portanto quero sol penetrante em mim,
Não sejam egoístas vós ,
Ó vós nuvens imponentes
Que só me turvam a visão
Tangindo-a de escuro.
Quero luz
Que a luz me faz bem
Desligando-me do mental
Fazendo-me sentir
O espiritual que é o real animal
Que há dentro de nós.
Formo bolas de ideias
E deixo-as ser sozinhas
Soltando-as no papel,
Presas à realidade
Mas não ao pensamento.
Sofro de semi-insónias
Pois a vida é farta
E ideias e desejos fervilham
Por entre minhas portas da mente.
Quero ser aquele e ter aquilo,
Quero ter aquele e ser aquilo.
Quero muito e muitas coisas
E para escrever se calhar
Tenho de me privar delas
Para surgirem em poções poéticas de arte divina.
Formosa é ela e ela,
Formosa é a mulher,
Formosa é também a vida pois é femenina
No meu bem entender.
Quando falo com ela
Ela responde-me em voz calorenta e amorosa
Como uma mãe querida
Que me incentiva a viver sem medo.
Destas janelas duplas
É-me demais.
Silêncio a mais não é bom,
Só se for o do campo
Que não é silêncio
É antes um constante
De milhões de barulhos
Que se harmonizam criando
Um silêncio,
Que não é silêncio,
Acolhedor e fraterno.
Luz lá de cima
Quero fotossíntese
Portanto quero sol penetrante em mim,
Não sejam egoístas vós ,
Ó vós nuvens imponentes
Que só me turvam a visão
Tangindo-a de escuro.
Quero luz
Que a luz me faz bem
Desligando-me do mental
Fazendo-me sentir
O espiritual que é o real animal
Que há dentro de nós.
Formo bolas de ideias
E deixo-as ser sozinhas
Soltando-as no papel,
Presas à realidade
Mas não ao pensamento.
Sofro de semi-insónias
Pois a vida é farta
E ideias e desejos fervilham
Por entre minhas portas da mente.
Quero ser aquele e ter aquilo,
Quero ter aquele e ser aquilo.
Quero muito e muitas coisas
E para escrever se calhar
Tenho de me privar delas
Para surgirem em poções poéticas de arte divina.
Formosa é ela e ela,
Formosa é a mulher,
Formosa é também a vida pois é femenina
No meu bem entender.
Quando falo com ela
Ela responde-me em voz calorenta e amorosa
Como uma mãe querida
Que me incentiva a viver sem medo.
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