Pitoresca estátua que se aproxima da minha emoção como um fantasma.
Chama apagada que se mexe desorganizada,
Lança em mim seu significado obscuro e
Lembra-me da realidade passada.
Sou só eu, e eu serei enquanto estarei vivo,
O comandante do significado da realidade e da vida.
Longe da sombra ela aparece de seguida,
Tomba uma escada invisivel na minha consciencia e
Reduz-me a um metro de altura psicólogica.
Será ela amiga se me faz tão nitidamente pequeno?
sábado, 7 de novembro de 2009
Flores brutas de afecto
Embirram com a estagnação emocional dos humanos.
Luz ofusca espiritos da noite
Profetizando o calor da orgia estaminal
Correu a corrente oculta
Desta estridente disputa
E fulminou-se longe de tudo
Um clarão imenso que afirmou
Imperialmente 1 hora da tarde.
Correram aterefados
Vários castores
Para o pátio interior dum grande hotel
Jurando uma revolução ás 2 horas da tarde.
Luz verde padece
Da vermelha
Nunca chega longe no alto do conhecimento
Mantendo-se no meio
Nem arrefece nem esfria
É amena.
Há também o preto e o vermelho,
Morte e vida
Paixão e desilusão, calor e angustia
Santos da nossa noção da realidade.
Embirram com a estagnação emocional dos humanos.
Luz ofusca espiritos da noite
Profetizando o calor da orgia estaminal
Correu a corrente oculta
Desta estridente disputa
E fulminou-se longe de tudo
Um clarão imenso que afirmou
Imperialmente 1 hora da tarde.
Correram aterefados
Vários castores
Para o pátio interior dum grande hotel
Jurando uma revolução ás 2 horas da tarde.
Luz verde padece
Da vermelha
Nunca chega longe no alto do conhecimento
Mantendo-se no meio
Nem arrefece nem esfria
É amena.
Há também o preto e o vermelho,
Morte e vida
Paixão e desilusão, calor e angustia
Santos da nossa noção da realidade.
Acordei numa noite escura de desilusão
E senti um pulsar no coração que me fustigou
A conclusão a que tinha chegado.
Noite escura disse eu e foi-a deveras escura
Depressa concluí que estava certo na minha ousada noção
Do meu individual poder.
Sorte a minha, a conclusão ter sido chegado com o agrado
Da ideia que eu possuía e não queria, uma turtúlia de emoções mistas
Que me acordou do sono profundo.
E senti um pulsar no coração que me fustigou
A conclusão a que tinha chegado.
Noite escura disse eu e foi-a deveras escura
Depressa concluí que estava certo na minha ousada noção
Do meu individual poder.
Sorte a minha, a conclusão ter sido chegado com o agrado
Da ideia que eu possuía e não queria, uma turtúlia de emoções mistas
Que me acordou do sono profundo.
Instala-se um sóbrio
Silêncio na sala e tudo de repente se ausenta da realidade.
Ponderada a retirada não deixaram nada desarrumado
Está tudo limpo e certo.
Floresta estridente recheada de vida grita a mil léguas de distancia e sorri ao horizonte.
Floresce, floresce espaço de vida, floresce as tuas raizes do ar e da terra sê de novo e de Novo eternamente.
Corrente de agua que corre fluentemente bela
Passagem que se mantem igual
Á passagem do tempo.
Aquele anda aí apaixonadamente
Recorre á tristeza para dar a razão
Ao passo em frente.
Há algo ali, há algo tambem acolá,
Há algo em todo o meu redor.
Fluem flores e pessoas, conversas e múltiplos silêncios impulsionados pelo meu espaço Interior tudo acontece tudo flui e eu com tudo isto.
Silêncio na sala e tudo de repente se ausenta da realidade.
Ponderada a retirada não deixaram nada desarrumado
Está tudo limpo e certo.
Floresta estridente recheada de vida grita a mil léguas de distancia e sorri ao horizonte.
Floresce, floresce espaço de vida, floresce as tuas raizes do ar e da terra sê de novo e de Novo eternamente.
Corrente de agua que corre fluentemente bela
Passagem que se mantem igual
Á passagem do tempo.
Aquele anda aí apaixonadamente
Recorre á tristeza para dar a razão
Ao passo em frente.
Há algo ali, há algo tambem acolá,
Há algo em todo o meu redor.
Fluem flores e pessoas, conversas e múltiplos silêncios impulsionados pelo meu espaço Interior tudo acontece tudo flui e eu com tudo isto.
Roda forte que se aproxima
Da aproximação futura
Duma rédea curta
Que de longe se afirma como consistente
E sendo fraca perto
Ilumina qualquer um
Do outro lado da montanha.
Quem é este ser
Que me existe e
Me acorda do sono
Profundo da mediocridade
Desde que meu coração
Começou a soluçar.
Abriram-se os portôes
Da minha existencia
E agora compreendo
Que tudo está
Cá dentro
E o que se mostra
Para fora é o que se
Quer mostrar e não
O que se é.
Orgulho em existir,
Orgulho em ser.
Quem sou eu que
Careço de humano,
Que sou mais mente
Que outra coisa
Qualquer que os outros
Parecem ser.
Uma raça defunta
De outrora acordou
Para mim e eu serei
Seu percursor e
Criador duma nova raça.
Criador existente na
Percursão da mente.
Da aproximação futura
Duma rédea curta
Que de longe se afirma como consistente
E sendo fraca perto
Ilumina qualquer um
Do outro lado da montanha.
Quem é este ser
Que me existe e
Me acorda do sono
Profundo da mediocridade
Desde que meu coração
Começou a soluçar.
Abriram-se os portôes
Da minha existencia
E agora compreendo
Que tudo está
Cá dentro
E o que se mostra
Para fora é o que se
Quer mostrar e não
O que se é.
Orgulho em existir,
Orgulho em ser.
Quem sou eu que
Careço de humano,
Que sou mais mente
Que outra coisa
Qualquer que os outros
Parecem ser.
Uma raça defunta
De outrora acordou
Para mim e eu serei
Seu percursor e
Criador duma nova raça.
Criador existente na
Percursão da mente.
Qual é a procura?
Qual é a ideia
Que se propõe num
Ideal que não se
Ausenta da minha
Ideia de procura
Que não existe
Sendo ela uma
Ilusão de um
Passado que não é
Senão a procura
Duma desilusão
Abrangente que determina
O tangivel a partir
De elementos meramente
Universais que me
Comparam com seres
Unilaterais a conhecimentos
Passados de historias
Antigas que provam
Procuras antigas
Que nada de novo propõem
Que nada de novo
Oferecem só o fumegante
Elixir de uma
Prospecção isolante
Que me distrai
De certezas escondendo-me
De impurezas abstractas
Que me sussurram
Aos ouvidos mentiras
Longincuas tornando-me
eu no isolado
animal sozinho por
estar carente carente
por estar sozinho
absolvido de todo
e qualquer dominio.
...Escrita sub-consciente...
Qual é a ideia
Que se propõe num
Ideal que não se
Ausenta da minha
Ideia de procura
Que não existe
Sendo ela uma
Ilusão de um
Passado que não é
Senão a procura
Duma desilusão
Abrangente que determina
O tangivel a partir
De elementos meramente
Universais que me
Comparam com seres
Unilaterais a conhecimentos
Passados de historias
Antigas que provam
Procuras antigas
Que nada de novo propõem
Que nada de novo
Oferecem só o fumegante
Elixir de uma
Prospecção isolante
Que me distrai
De certezas escondendo-me
De impurezas abstractas
Que me sussurram
Aos ouvidos mentiras
Longincuas tornando-me
eu no isolado
animal sozinho por
estar carente carente
por estar sozinho
absolvido de todo
e qualquer dominio.
...Escrita sub-consciente...
Os grandes senhores sempre têm a humildade dentro
De admirar muitos outros grandes senhores.
Pois estes grandes senhores(e senhoras claro)
Sabem que a sabedoria
É uma brisa natural
Que só tem
Quem se deixa ser.
Essa brisa flui por
Entre e fora destes
Grandes senhores
Não é o corpo nem a mente
Mas a alma que se expande
E entrelaça com o mundo
A seu redor,
Logo não é a individualidade
Que pesa no apresso
Mas sim a alma que
Carrega a brisa universal da sabedoria.
De admirar muitos outros grandes senhores.
Pois estes grandes senhores(e senhoras claro)
Sabem que a sabedoria
É uma brisa natural
Que só tem
Quem se deixa ser.
Essa brisa flui por
Entre e fora destes
Grandes senhores
Não é o corpo nem a mente
Mas a alma que se expande
E entrelaça com o mundo
A seu redor,
Logo não é a individualidade
Que pesa no apresso
Mas sim a alma que
Carrega a brisa universal da sabedoria.
Minha infância perdida
Meu menino prodigio
Que era eu,
Meu amor profundo
Que vive em mim
Santo ser livre que
Era eu sem noção disso.
Das crianças mais
Belas que já vi
Era eu, um ser
Luminoso e inocente
Vivente sem limites.
O quanto te amo
Minha criança que era eu
Que te tenho e te
Levo para todo o lado
De mão dada te levo
Como meu filho
Meu amor enorme
Que vive em mim.
O eu de agora
Dá-te tudo o que
Sempre mereceste,
Agora estou aqui
Para ti e não mais
Temos que gastar tempos
Em coisas impuras
E inúteis, tudo tem
De ser como
Tu eras e eu sou
Puro, tudo puro
E belo e vivente.
Para onde queres ir meu amor?
Eu te levo seguramente.
Hoje abro portas e janelas
Podres e ferrugentas,
Quebro paredes e barreiras
Para te levar ao colo
E te deixar viver
Livre sem a minha
Mão que te segura e protege.
Quero-te livre meu amor
Livre como sempre mereceste
Ser e sempre foste.
Meu menino prodigio
Que era eu,
Meu amor profundo
Que vive em mim
Santo ser livre que
Era eu sem noção disso.
Das crianças mais
Belas que já vi
Era eu, um ser
Luminoso e inocente
Vivente sem limites.
O quanto te amo
Minha criança que era eu
Que te tenho e te
Levo para todo o lado
De mão dada te levo
Como meu filho
Meu amor enorme
Que vive em mim.
O eu de agora
Dá-te tudo o que
Sempre mereceste,
Agora estou aqui
Para ti e não mais
Temos que gastar tempos
Em coisas impuras
E inúteis, tudo tem
De ser como
Tu eras e eu sou
Puro, tudo puro
E belo e vivente.
Para onde queres ir meu amor?
Eu te levo seguramente.
Hoje abro portas e janelas
Podres e ferrugentas,
Quebro paredes e barreiras
Para te levar ao colo
E te deixar viver
Livre sem a minha
Mão que te segura e protege.
Quero-te livre meu amor
Livre como sempre mereceste
Ser e sempre foste.
A fonte da sabedoria
Não está no conhecimento nem na ciência
Mas sim na cultura.
Fala com velhos que
Vivam ou já viveram
Da terra e repara
Que mais naturais são
Que muitos “novos”
Agricultores ecologistas.
A maioria das pessoas
Vive a sua vida
Porque é mandada viver
Pelos amigos, pela familia,
Pela televisão,
Afinal não deixa
O verdadeiro pulsar
Do coração da mente
Mostrar o caminho
Da essência.
Assim toda a vida
É perdida numa ideia
E não num sentimento.
Porque é que muitas
Das tribos(ou todas) indigenas
Tinham um ritual de passagem de criança para adulto
Que incluía drogas fortes
Tipo alucinógeneos ou sensações fortes como
Matar um leão(masai) ou saltar
Do cimo dum conjunto de troncos?
É para com esse nivel de loucura tangente
Sentir a verdadeira razão
Da nóssa identidade individual.
Aí, nesse estado, digamos
Entre vida e morte
Aparece ao consciente
A nossa identidade individual
Que é mais forte e real
Que o nosso mero consciente que só
Ataca, defende e pensa
Mas não entra realmente na vida,
Isto é, não ouve a energia transcendental
Que existe em cada um de nós.
Não está no conhecimento nem na ciência
Mas sim na cultura.
Fala com velhos que
Vivam ou já viveram
Da terra e repara
Que mais naturais são
Que muitos “novos”
Agricultores ecologistas.
A maioria das pessoas
Vive a sua vida
Porque é mandada viver
Pelos amigos, pela familia,
Pela televisão,
Afinal não deixa
O verdadeiro pulsar
Do coração da mente
Mostrar o caminho
Da essência.
Assim toda a vida
É perdida numa ideia
E não num sentimento.
Porque é que muitas
Das tribos(ou todas) indigenas
Tinham um ritual de passagem de criança para adulto
Que incluía drogas fortes
Tipo alucinógeneos ou sensações fortes como
Matar um leão(masai) ou saltar
Do cimo dum conjunto de troncos?
É para com esse nivel de loucura tangente
Sentir a verdadeira razão
Da nóssa identidade individual.
Aí, nesse estado, digamos
Entre vida e morte
Aparece ao consciente
A nossa identidade individual
Que é mais forte e real
Que o nosso mero consciente que só
Ataca, defende e pensa
Mas não entra realmente na vida,
Isto é, não ouve a energia transcendental
Que existe em cada um de nós.
Ideia promissora
Que surgiu pela brisa do mar.
Escondidas vestes
Que a ocultam duma visão maior.
Senhor fumador que se senta e lê o jornal
E é quem é, sendo senão
Uma repressão individual.
Mulheres tantas,
Belas mulheres femeninas
Que se arrojam com
Vestes de impressionar
Mas não para ficar,
Ficam azedas com o tempo
E se alojam
Numa ideia actual
De como a mulher deve ser,
Reprimindo o seu
Grito natural de mulher
Pensando em ser
Independente e trabalhadoura
Primeiro e só depois
Mulher quando o grito
Já foi substituido
Por uma ideia material e vaga.
Quem era ela que me
Abria os botões da mente
E me sussurrava
Ao ouvido coisas distantes?
Quem era ela que
Me tinha em tão
Grande consideração
E se formava em
Mim como uma deusa teatral.
Quem era ela?
Que surgiu pela brisa do mar.
Escondidas vestes
Que a ocultam duma visão maior.
Senhor fumador que se senta e lê o jornal
E é quem é, sendo senão
Uma repressão individual.
Mulheres tantas,
Belas mulheres femeninas
Que se arrojam com
Vestes de impressionar
Mas não para ficar,
Ficam azedas com o tempo
E se alojam
Numa ideia actual
De como a mulher deve ser,
Reprimindo o seu
Grito natural de mulher
Pensando em ser
Independente e trabalhadoura
Primeiro e só depois
Mulher quando o grito
Já foi substituido
Por uma ideia material e vaga.
Quem era ela que me
Abria os botões da mente
E me sussurrava
Ao ouvido coisas distantes?
Quem era ela que
Me tinha em tão
Grande consideração
E se formava em
Mim como uma deusa teatral.
Quem era ela?
Tristes façanhas
Que o meu corpo
Desejou possuir,
Calor repetido
Porque é passivo
O único eterno
É aquele que é mantido.
Chora-me agora em breves
E repetidos momentos para que
Sintas o que eu sinto.
Alma minha que não quis assentar
Tornou-se num fugitivo.
Agora só há procura quando
Outrora houve um encontro universal.
Eclipse da minha pessoa fez-me
Ausentar do calor humano
Por ele ser frio quando não
É dela.
Sou um fugitivo.
Que o meu corpo
Desejou possuir,
Calor repetido
Porque é passivo
O único eterno
É aquele que é mantido.
Chora-me agora em breves
E repetidos momentos para que
Sintas o que eu sinto.
Alma minha que não quis assentar
Tornou-se num fugitivo.
Agora só há procura quando
Outrora houve um encontro universal.
Eclipse da minha pessoa fez-me
Ausentar do calor humano
Por ele ser frio quando não
É dela.
Sou um fugitivo.
Sou uma sombra,
Aquela que
Escurece perante
A luz acesa.
Vejo a lua bela
Lá em cima
Mas cá dentro
Ela é destilada
Por minha essência
Danificada
E escurece
Ao ponto de lhe
Sugar toda e qualquer luz,
Para que não me
Atrofie o escuro
Cobarde e confortável
Que vive no meu interior.
Onde estará a minha mãe
No meio desta toda
Confusão?
Serei eu filho
De humanos ou da lua?
Será a minha consciencia acesa
Por inúmeros fracassos
Ocorridos pela estrada
Da vida.
Que longe de mim
E na mesma dentro
De mim há um buraco
Vazio que quando
Assim está suga
Toda a luz e beleza
Como um buraco
Negro no espaço
Suga toda a vida
E luz em redor.
Quis desistir de tudo
E fazer o que me
Apetecia e sentia,
Ora aqui está o
Momento da verdade.
Serei alguém?
Aquela que
Escurece perante
A luz acesa.
Vejo a lua bela
Lá em cima
Mas cá dentro
Ela é destilada
Por minha essência
Danificada
E escurece
Ao ponto de lhe
Sugar toda e qualquer luz,
Para que não me
Atrofie o escuro
Cobarde e confortável
Que vive no meu interior.
Onde estará a minha mãe
No meio desta toda
Confusão?
Serei eu filho
De humanos ou da lua?
Será a minha consciencia acesa
Por inúmeros fracassos
Ocorridos pela estrada
Da vida.
Que longe de mim
E na mesma dentro
De mim há um buraco
Vazio que quando
Assim está suga
Toda a luz e beleza
Como um buraco
Negro no espaço
Suga toda a vida
E luz em redor.
Quis desistir de tudo
E fazer o que me
Apetecia e sentia,
Ora aqui está o
Momento da verdade.
Serei alguém?
Procuras chave
Num mundo arbitrário
(re)conheces o erro
Antes de actuar
Procuras ser alguém
Quando não te deixas ser.
Tudo envolvimentos
Demasiado intensos com
A tua própria alma.
És uma consequencia dela
E dela não te queres largar
Mesmo quando procuras ser
Outro para disfarçar.
Sai da minha frente
Que me empatas a vista
Dos “outros”.
Sai da minha frente porque
Quero ver.
Sai da minha frente porque
Quero ser.
Num mundo arbitrário
(re)conheces o erro
Antes de actuar
Procuras ser alguém
Quando não te deixas ser.
Tudo envolvimentos
Demasiado intensos com
A tua própria alma.
És uma consequencia dela
E dela não te queres largar
Mesmo quando procuras ser
Outro para disfarçar.
Sai da minha frente
Que me empatas a vista
Dos “outros”.
Sai da minha frente porque
Quero ver.
Sai da minha frente porque
Quero ser.
Por vezes sento-me
Num atalho
E lá me deixo estar
Com o compromisso
De ser um atalho.
Um atalho imaginário
Que funciona como fé
Numa vida na terra.
Um atalho em que
Só tenho me mantido
Sentado no primeiro
Banco da fronteira
Entre o atalho e a
Grande estrada.
Ja estou aí sentado
Há tempos longos.
Por vezes dou uns passos
Perto do banco
Mas rapidamente me
Canso e perco fé e
Volto ao banco.
Esse banco que já é meu
E eu dele
Mata-me aos poucos
Num conforto melancólico
E infeliz.
“Raça minha não foi feita para ser feliz.”
Grita uma voz no centro
Do meu cérebro e prevaleço
Vivo mesmo descontente.
Se não houvesse esse primeiro banco
Estaria eu a me aventurar
Por este atalho?
Se não houvesse esse
Estúpido e mísero
Banco estaria eu aqui
Na promessa
De criar uma nova raça
Para mim?
Não... Se não houvesse esse banco
Eu já teria seguido em frente pelo atalho.
Num atalho
E lá me deixo estar
Com o compromisso
De ser um atalho.
Um atalho imaginário
Que funciona como fé
Numa vida na terra.
Um atalho em que
Só tenho me mantido
Sentado no primeiro
Banco da fronteira
Entre o atalho e a
Grande estrada.
Ja estou aí sentado
Há tempos longos.
Por vezes dou uns passos
Perto do banco
Mas rapidamente me
Canso e perco fé e
Volto ao banco.
Esse banco que já é meu
E eu dele
Mata-me aos poucos
Num conforto melancólico
E infeliz.
“Raça minha não foi feita para ser feliz.”
Grita uma voz no centro
Do meu cérebro e prevaleço
Vivo mesmo descontente.
Se não houvesse esse primeiro banco
Estaria eu a me aventurar
Por este atalho?
Se não houvesse esse
Estúpido e mísero
Banco estaria eu aqui
Na promessa
De criar uma nova raça
Para mim?
Não... Se não houvesse esse banco
Eu já teria seguido em frente pelo atalho.
Fugindo de mim mesmo
Por uma encruzilhada
Tapada pela gente
Mas não pelos meus olhos,
Corri caminho há frente
Chorando a minha ausência
Corria e corria
Procurando algo.
Comecei aos poucos
A penetrar por uma
Floresta densa que se
Adensava á medida
Que eu a queria penetrar mais.
Almas rebeldes vi-a-as
Como fantasmas flutuantes
Que nada diziam
Só insinuavam “algos”.
Como era um “algo” que
(eu) procurava
Senti-me confiante
Em progredir
Minha passada.
Santos e demónios
Lutavam por gestos,
Não os compreendia
Mas percebi que estava já
Em terreno de deuses longincuos.
Exausto da minha procura
Salvei-me da pedra
Que me perseguia
Encharcando-a
Com água pura do rio
E ela assim desistiu.
Tornando-me eu mais
Leve
Consegui sucumbir
Ao desejo de eu
Próprio me encharcar
E beber água pura do
Riacho que andava
A meu lado.
Larguei toda a roupa
(td o k me pesava)
E corri nu
Para o encontro
Com o centro
Que já se avizinhava,
Isto porque já
Caminhava por entre largos oásis suculentos
De visão frutivora.
Vi um deus enorme a
Tropeçar para um poço antigo de água,
Alcancei-lhe a mão
E puxei
Não tinha forças
(ele era enorme)
Ele largou-me a mão
Que suava e ao
Cair pelo infinito túnel
Abaixo gritou:
Sê alguém!
Por uma encruzilhada
Tapada pela gente
Mas não pelos meus olhos,
Corri caminho há frente
Chorando a minha ausência
Corria e corria
Procurando algo.
Comecei aos poucos
A penetrar por uma
Floresta densa que se
Adensava á medida
Que eu a queria penetrar mais.
Almas rebeldes vi-a-as
Como fantasmas flutuantes
Que nada diziam
Só insinuavam “algos”.
Como era um “algo” que
(eu) procurava
Senti-me confiante
Em progredir
Minha passada.
Santos e demónios
Lutavam por gestos,
Não os compreendia
Mas percebi que estava já
Em terreno de deuses longincuos.
Exausto da minha procura
Salvei-me da pedra
Que me perseguia
Encharcando-a
Com água pura do rio
E ela assim desistiu.
Tornando-me eu mais
Leve
Consegui sucumbir
Ao desejo de eu
Próprio me encharcar
E beber água pura do
Riacho que andava
A meu lado.
Larguei toda a roupa
(td o k me pesava)
E corri nu
Para o encontro
Com o centro
Que já se avizinhava,
Isto porque já
Caminhava por entre largos oásis suculentos
De visão frutivora.
Vi um deus enorme a
Tropeçar para um poço antigo de água,
Alcancei-lhe a mão
E puxei
Não tinha forças
(ele era enorme)
Ele largou-me a mão
Que suava e ao
Cair pelo infinito túnel
Abaixo gritou:
Sê alguém!
Donde procurei eu a essência?
Onde nasceu a consciência
Dela em mim?
Quando reconheci em mim
A minha consciência?
Quando se sentou ela em mim
E me procurou os olhos
E os lábios e me
Sangrou a alma deixando
A dela me entrar.
Sangue que não é meu mas
Me encontrou, fundiu-se
Num só por fruto da
Luz de um só olhar.
Imaginei-me numa noite
Ao luar com uma estrela
Cadente a meu lado a planar.
Corria pelas minhas ideias
Com o corpo estático
De repressão emocional.
Surgiste em mim e nisso te
Encontrei,
Separei-me de mim e te toquei.
Longe do meu acesso
Indeterminado
Coraste tua existência
E obrigaste-me a voltar
A mim.
Ao sair de mim
Nunca mais me encontrei
Verdadeiramente.
Sou uma semente
De procura que nunca
Encontra realmente.
Serpenteia em mim
O obscuro pensamento de
Ser um só
E não ser de todo
Um só
Mas muitos e variados.
Que desistência foi aquela
De desaparecermos?
Que confiança tenho eu
Numa vida que se
Encontra eternamente
Naturalmente?...
Onde nasceu a consciência
Dela em mim?
Quando reconheci em mim
A minha consciência?
Quando se sentou ela em mim
E me procurou os olhos
E os lábios e me
Sangrou a alma deixando
A dela me entrar.
Sangue que não é meu mas
Me encontrou, fundiu-se
Num só por fruto da
Luz de um só olhar.
Imaginei-me numa noite
Ao luar com uma estrela
Cadente a meu lado a planar.
Corria pelas minhas ideias
Com o corpo estático
De repressão emocional.
Surgiste em mim e nisso te
Encontrei,
Separei-me de mim e te toquei.
Longe do meu acesso
Indeterminado
Coraste tua existência
E obrigaste-me a voltar
A mim.
Ao sair de mim
Nunca mais me encontrei
Verdadeiramente.
Sou uma semente
De procura que nunca
Encontra realmente.
Serpenteia em mim
O obscuro pensamento de
Ser um só
E não ser de todo
Um só
Mas muitos e variados.
Que desistência foi aquela
De desaparecermos?
Que confiança tenho eu
Numa vida que se
Encontra eternamente
Naturalmente?...
Flor do apogeu
Que se desenrolava
Na minha paragem decisiva
Que antecede o nascimento da vida individual e pessoal suprema.
Qual o medo de me subsistir
De me ser e encontrar de estar
E perceber querer e tentar.
Almas várias derrubaram a minha compreensao da vida
Abrindo a amplitude ocular da mente
Mais uns centimetros
O que me fez compreender melhor
O mundo e a mim mesmo.
Nunca me espanto de me encontrar mais e mais
Todos os dias como se
Me tratasse de uma terra rica
Onde qualquer planta e árvore
Se procria e desenvolve com o
Belo amor da abertura á vida consciente.
Que se desenrolava
Na minha paragem decisiva
Que antecede o nascimento da vida individual e pessoal suprema.
Qual o medo de me subsistir
De me ser e encontrar de estar
E perceber querer e tentar.
Almas várias derrubaram a minha compreensao da vida
Abrindo a amplitude ocular da mente
Mais uns centimetros
O que me fez compreender melhor
O mundo e a mim mesmo.
Nunca me espanto de me encontrar mais e mais
Todos os dias como se
Me tratasse de uma terra rica
Onde qualquer planta e árvore
Se procria e desenvolve com o
Belo amor da abertura á vida consciente.
Em determinada altura
Olhei para mim mesmo
Num espelho cósmico
Produzido por neurónios
E ponderei se as pegadas que andára
A fazer desde novo
Eram consistentes e massivas o suficiente
Em carácter para as poder nomear
Como minhas e dignas de existirem.
Cheguei á conclusão
Que não e sim,
A ideia na mente
Quando esta é abrangente
É infinita logo
Não há como
Provar nada
Cientificamente apartir
Da intelectualidade,
Portanto prefiro garantir
Coerência apartir do radar do sentimento.
Olhei para mim mesmo
Num espelho cósmico
Produzido por neurónios
E ponderei se as pegadas que andára
A fazer desde novo
Eram consistentes e massivas o suficiente
Em carácter para as poder nomear
Como minhas e dignas de existirem.
Cheguei á conclusão
Que não e sim,
A ideia na mente
Quando esta é abrangente
É infinita logo
Não há como
Provar nada
Cientificamente apartir
Da intelectualidade,
Portanto prefiro garantir
Coerência apartir do radar do sentimento.
Como posso eu me considerar
Igual a todos estes humanos
Se são especificamente
Seres como eu
Serenos sábios e equilibrados
Que são marginalizados
Por todos os outros standardizados.
Raiva minha e indignação
São justificados pelo fruto
Da razão e da emoção juntas.
Tristeza cai em mim quando
Oiço constantes banalidades
Sentado numa simples esplanada
Em pleno parque de campismo.
O jornal que mais vende
É o correio da manhã!
Pura tempestade de mediocridade
E distracção pre-concebidas para
Entreter e derreter as verdadeiras
Importâncias, os verdadeiros valores
Transformando um horror de assassinos
E violações em mais uma banalidade
De suas vidas inúteis.
Transforma-se a excepção
Em regra,
O raro torna-se
Comum.
Todos estes incitadores gordos
De doenças precursores
Da enorme ignorância fertilizada,
Haveriam de ser enforcados
Na praça pública sem
Possibilidade de última palavra.
Eu quero gostar do mundo,
Quero gostar das pessoas mas
Este sistema corrupto come-as
E controla-as mantendo-as
Na distracção e obrigação do
Trabalho escravizado e a publicidade
Embrutecedoura e negativa.
Tanta ignorância,
Tanta irresponsabilidade já cansa.
Igual a todos estes humanos
Se são especificamente
Seres como eu
Serenos sábios e equilibrados
Que são marginalizados
Por todos os outros standardizados.
Raiva minha e indignação
São justificados pelo fruto
Da razão e da emoção juntas.
Tristeza cai em mim quando
Oiço constantes banalidades
Sentado numa simples esplanada
Em pleno parque de campismo.
O jornal que mais vende
É o correio da manhã!
Pura tempestade de mediocridade
E distracção pre-concebidas para
Entreter e derreter as verdadeiras
Importâncias, os verdadeiros valores
Transformando um horror de assassinos
E violações em mais uma banalidade
De suas vidas inúteis.
Transforma-se a excepção
Em regra,
O raro torna-se
Comum.
Todos estes incitadores gordos
De doenças precursores
Da enorme ignorância fertilizada,
Haveriam de ser enforcados
Na praça pública sem
Possibilidade de última palavra.
Eu quero gostar do mundo,
Quero gostar das pessoas mas
Este sistema corrupto come-as
E controla-as mantendo-as
Na distracção e obrigação do
Trabalho escravizado e a publicidade
Embrutecedoura e negativa.
Tanta ignorância,
Tanta irresponsabilidade já cansa.
Burguês, burguesia
A guerra acesa
Entre seres humanos
Por um propósito
O bastante fútil
Para ser absurdo
Como o pobre dinheiro é.
Quando procuro alguém
Procuro sua alma
Acesa por detrás
De uma máscara
Programada.
Almas abatidas que renascem
Das cinzas
São possivelmente as
Mais belas
Pois sabem e não
Negam a tristeza
Esta já faz parte delas.
A guerra acesa
Entre seres humanos
Por um propósito
O bastante fútil
Para ser absurdo
Como o pobre dinheiro é.
Quando procuro alguém
Procuro sua alma
Acesa por detrás
De uma máscara
Programada.
Almas abatidas que renascem
Das cinzas
São possivelmente as
Mais belas
Pois sabem e não
Negam a tristeza
Esta já faz parte delas.
A suprema existência
Da minha consciência
Faz-me ser um tornado
Que flui com a natureza
Destrói a fraqueza á volta
E fica só a consistencia.
Sou algo em movimento
Quando não o sou fisicamente
Sou-o ainda mais na mente.
A minha existência
É uma consequencia
Dum vento natural.
Eu não quero ser fixo
Quero ser o mais possivel
A fluidez do universo,
Poder ser ou captar
Essa brisa e usá-la
Na vida de humano.
Sou uma passagem.
Da minha consciência
Faz-me ser um tornado
Que flui com a natureza
Destrói a fraqueza á volta
E fica só a consistencia.
Sou algo em movimento
Quando não o sou fisicamente
Sou-o ainda mais na mente.
A minha existência
É uma consequencia
Dum vento natural.
Eu não quero ser fixo
Quero ser o mais possivel
A fluidez do universo,
Poder ser ou captar
Essa brisa e usá-la
Na vida de humano.
Sou uma passagem.
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