Sou uma sombra,
Aquela que
Escurece perante
A luz acesa.
Vejo a lua bela
Lá em cima
Mas cá dentro
Ela é destilada
Por minha essência
Danificada
E escurece
Ao ponto de lhe
Sugar toda e qualquer luz,
Para que não me
Atrofie o escuro
Cobarde e confortável
Que vive no meu interior.
Onde estará a minha mãe
No meio desta toda
Confusão?
Serei eu filho
De humanos ou da lua?
Será a minha consciencia acesa
Por inúmeros fracassos
Ocorridos pela estrada
Da vida.
Que longe de mim
E na mesma dentro
De mim há um buraco
Vazio que quando
Assim está suga
Toda a luz e beleza
Como um buraco
Negro no espaço
Suga toda a vida
E luz em redor.
Quis desistir de tudo
E fazer o que me
Apetecia e sentia,
Ora aqui está o
Momento da verdade.
Serei alguém?
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