sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Numa qualquer certeza
Alheia á realidade
Ele previa seu futuro momentâneo
Em sonhos que tocavam céu
E com sua vontade
Tendiam a tocar a terra.

Imprevisível foi a descoberta
Que de nada que se vê
É tudo o que se pensa
E neste andar e lembrar
Está a construção
De um velho futuro lar.


Onde foi que pararam a certeza?

Ela não pode ser julgada
Como toda a verdade.

Incubado em qualquer cérebro
Está o filho menino de sua mãe que vivia sorrindo.

Assim nada mais há senão o ouvir
E nisto persistir em ser o que ele pede para ser.

Longe da comunhão
Está o ideal da concretização,
Assim deve-se viver sonhando
Até poder viver o sonho.

Adormecer em si, acordar ainda sonhando
E aos poucos ao sabor da vida ir despertando.

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