O medo de ver coisas a passar
Minhas
Sem eu lhes ter mão.
Contínuas coisas de mim
Que saem
E voam ao encontro teu
E teu.
Quem sou eu?
Não me conheças
Pois eu não me conheço.
Abro portas
E não me responsabilizo.
Falam tortas
As noticias de agora
E lhes digo, enfim,
Há além e há a memória,
Desculpa-me mas tu,
Ó agora, não existes.
“Vistes”? Já passou…
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