quinta-feira, 12 de março de 2009

Páro a inércia do mundo.

Ela pára em mim
Quando assim o desejo.

Tenho esse poder
Por me achar importante
E relativamente responsável
Pela raça humana.

Quem não existe ou é fraco,
Que vai dar ao mesmo,
Limita-se a passar
A mensagem recebida ao outro,
Fazendo deste movimento a grande escala
Como uma onda no mar é um conjunto
De milhões de gotas de água.

Essa tal “mensagem” pode ser um acto de violência recebido
Ou um sentimento individual que acontece
Por consequência de algum acontecimento real ou interior.

Afinal somos um animal social
E funcionamos como cardume ou como virus,
Dependendo da perspectiva,
Quando todos juntos.

A democracia ajuda a esta onda gigante,
A este passar de mensagens fácil e fútil.

Já não há cultura nem valores superiores para parar a onda.

Mas existo eu
Que páro a inércia do mundo.

E existem tembém muitos mais eu’s por este mundo fora,
São esses eu’s
Que realmente sentem a brisa no ar e o sol a raiar.

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