Ah,
que o que eu queria era descansar
noites e dias em plena alegoria de meus sonhos
desaparecerem e me não mentirem mais.
Os desejos e ímpetos irracionais
que surgem...
Coisas tão absurdas e sensatas.
Oh, mas a sensatez é coisa de pensador
que tem o que comer e veste a vida a perder.
Coisa da vida é andar,
deixar fluir,
lidar com a desgraça trazer
outra que lhe estará grata.
Tanto cansaço,
a descrença no dormir
(embora que durma),
coisa dura,
dura e dura.
Mas é impossível descansar,
é impossível "pedir um tempo"
à vida.
Pois ela é
e nós nos temos só de resignar a isso.
Habituado à guerra invisível que sou,
só sei dela e o resto,
muito bem que existe
mas só.
O desafio,
o ir além,
mesmo que sem forças
e até (quase) algum desdém.
Ir.
Ir e deixar o sei lá nos governar
como deus de quem não o vê
e só sente.
aicnesseres
domingo, 2 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Phone Writings:
For the times are well for now.
Getting there on dark feet
for to be colourized by life itself.
Laugh you gods for I have fear!
War and death are,
ironically, the key
for new life to pass
to reality.
Escritos no telemóvel:
E quando do começo procuro encalço outro
que não seja sofrido antes ganho por certeza próxima ao consolo
- lembrar o esquecimento em parte alta do pensamento.
E então de porta na mão ele lembra
a esfera do caminho ser pergaminho.
E em tempos brilhantes esquece
para seus pés lembrar andar.
E quando acordas as cordas da porta aberta
deixas de ser quem foste para seres quem não és,
ainda.
Porque ter certezas de nada vale
face às consequências alheias a isso.
Não sei para onde vou mas vou
e se logo verá o que será.
Vem de mim, prova viva da vida
ser grande quando querida.
Fome te quero, desconheço fim
ao fim que sou meio.
Vem de mim por aqui,
filha de quem dança a vida fora
por de dentro se ter ido tudo.
Só consigo ouvir um português
de cada vez. É demais excessivo um,
quanto mais mais que isso!
Tenho um medo imenso
que me censures existência
pelo desperdício da inocência.
Gosto de escrever aqui também.
Anula-se a distracção orgânica
da caligrafia (que tanto amo)
para uma coisa mais sintética, digital.
Bem ao gosto dos meus contemporâneos...
For the times are well for now.
Getting there on dark feet
for to be colourized by life itself.
Laugh you gods for I have fear!
War and death are,
ironically, the key
for new life to pass
to reality.
Escritos no telemóvel:
E quando do começo procuro encalço outro
que não seja sofrido antes ganho por certeza próxima ao consolo
- lembrar o esquecimento em parte alta do pensamento.
E então de porta na mão ele lembra
a esfera do caminho ser pergaminho.
E em tempos brilhantes esquece
para seus pés lembrar andar.
E quando acordas as cordas da porta aberta
deixas de ser quem foste para seres quem não és,
ainda.
Porque ter certezas de nada vale
face às consequências alheias a isso.
Não sei para onde vou mas vou
e se logo verá o que será.
Vem de mim, prova viva da vida
ser grande quando querida.
Fome te quero, desconheço fim
ao fim que sou meio.
Vem de mim por aqui,
filha de quem dança a vida fora
por de dentro se ter ido tudo.
Só consigo ouvir um português
de cada vez. É demais excessivo um,
quanto mais mais que isso!
Tenho um medo imenso
que me censures existência
pelo desperdício da inocência.
Gosto de escrever aqui também.
Anula-se a distracção orgânica
da caligrafia (que tanto amo)
para uma coisa mais sintética, digital.
Bem ao gosto dos meus contemporâneos...
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
All different and the same
cause the bigger that thinks
knows without things.
And all a day,
a night
where to bloom like a sun,
moon.
Sensual beginnings
start like lavished fears
of steady, steady being.
Made the I be every single
thing touched, felt
by me.
Something of a divine feeling,
saying so much without
talking and no one hearing.
May the thing that seems
be a shield of unimaginable dreams.
In the end is now
and the end will moan
our beginnings.
cause the bigger that thinks
knows without things.
And all a day,
a night
where to bloom like a sun,
moon.
Sensual beginnings
start like lavished fears
of steady, steady being.
Made the I be every single
thing touched, felt
by me.
Something of a divine feeling,
saying so much without
talking and no one hearing.
May the thing that seems
be a shield of unimaginable dreams.
In the end is now
and the end will moan
our beginnings.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Sometimes I don't know where I am.
In some lived past, in a future dream
or in present feeling the wind.
Absolutely alone or accompanied
by those spread all over the world.
My mind fools me so much
that I can't trust her... Speaks
a child like language that I love
but incoherent with the physical life
and its struggles.
It's so dispersed this life
that gets harder and harder
to find the center on where to rest
all this unbelievable unrest.
A home maybe
but one that moves,
one that can go also.
Confusion lets the demons enter...
Oh, some stable something
under the wing
to let it fall
not to get fallen by!
In some lived past, in a future dream
or in present feeling the wind.
Absolutely alone or accompanied
by those spread all over the world.
My mind fools me so much
that I can't trust her... Speaks
a child like language that I love
but incoherent with the physical life
and its struggles.
It's so dispersed this life
that gets harder and harder
to find the center on where to rest
all this unbelievable unrest.
A home maybe
but one that moves,
one that can go also.
Confusion lets the demons enter...
Oh, some stable something
under the wing
to let it fall
not to get fallen by!
Proceed.
All feeling to be felt
by time's patience
and deliverance of ones self.
Fears to be consumed
like light massive coherence
only felt by dancing with it
alone.
To find that what
seems to be sweet at first
soon will sour.
It is the fight
that makes history
of small things.
Struggle then beyond
what you are resisting
for it is the struggle
that will make it yours.
All feeling to be felt
by time's patience
and deliverance of ones self.
Fears to be consumed
like light massive coherence
only felt by dancing with it
alone.
To find that what
seems to be sweet at first
soon will sour.
It is the fight
that makes history
of small things.
Struggle then beyond
what you are resisting
for it is the struggle
that will make it yours.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Little creatures dance inside while I walk monotony unsurprised.
Sometimes I fear, hate, love and greet affection
but all another for the dancers keep it going all the time.
We live together:
me with my little life
and they with their grand camp fire.
I enjoy their companionship
and they tolerate mine.
Sometimes I fear, hate, love and greet affection
but all another for the dancers keep it going all the time.
We live together:
me with my little life
and they with their grand camp fire.
I enjoy their companionship
and they tolerate mine.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Mind the wolf that howls.
To let it die
is mistake of
inertia fly.
Single one
to be built by change.
Keep it in,
stay
by going away.
Northern stars
so far
and yet like here
I touch.
Everything shattered
and yet somehow
stuck on the chest,
greetings from the past
holding back
future to fuel life.
Secret on the inside
and world to unrest life
while creatures die
and die.
Beg to differ.
To let it die
is mistake of
inertia fly.
Single one
to be built by change.
Keep it in,
stay
by going away.
Northern stars
so far
and yet like here
I touch.
Everything shattered
and yet somehow
stuck on the chest,
greetings from the past
holding back
future to fuel life.
Secret on the inside
and world to unrest life
while creatures die
and die.
Beg to differ.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Mountains of pleasure
and a cloud that shadows his house.
Falling it
the yellow sun
and the eyes cry
like tomorrow.
Please to release me
from this infinite feeling.
Born to fall
but never go down,
for it is impossible to die.
Sooner or later
you have to set on fire
your ground
to force you to
acknowledge flying.
and a cloud that shadows his house.
Falling it
the yellow sun
and the eyes cry
like tomorrow.
Please to release me
from this infinite feeling.
Born to fall
but never go down,
for it is impossible to die.
Sooner or later
you have to set on fire
your ground
to force you to
acknowledge flying.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Não ter que te tenho
na comida que já não como,
fumo então.
E o fumo lembra tudo
esquecendo-se de mim,
sincero
mas perdido
encontro daqui a pouco
o mundo
que se pensa em rumo
mas sei-o perdido
por o já ter vivido.
Não ter pé
nem palavra que indique
o indicado pela cabeça.
Pressa, nem tanto
mas apenas incerta certeza
sempre
que me prende
ao desconhecido.
Como se viver
coisa distante
e o aqui ser outro
para que seja
e eu dele.
Na memória guardo coordenadas
e se o chão se levantar
saberei por onde andar.
Mente criadora
não encontra fim
mas meio.
E o meio é um outro de mim,
sendo eu ideia
ou seja ela ideia minha.
Em quatro olhos se encontra destino novo.
Dois é demais suplício
para alma crente e coração desaparecido.
Ou não.
Certas vaidades que me já não são.
São elas e vão
pois já não lhes tenho pé nem fé.
O real é o que há afinal.
Espírito sim
mas mais quando sozinho
e das trevas só isso auxilia caminho.
Maneiras de ser.
Perguntas que se guardadas
guardam resposta a todas.
Não sei se de asas ou muletas
mas que o tempo voa,
sei lá.
na comida que já não como,
fumo então.
E o fumo lembra tudo
esquecendo-se de mim,
sincero
mas perdido
encontro daqui a pouco
o mundo
que se pensa em rumo
mas sei-o perdido
por o já ter vivido.
Não ter pé
nem palavra que indique
o indicado pela cabeça.
Pressa, nem tanto
mas apenas incerta certeza
sempre
que me prende
ao desconhecido.
Como se viver
coisa distante
e o aqui ser outro
para que seja
e eu dele.
Na memória guardo coordenadas
e se o chão se levantar
saberei por onde andar.
Mente criadora
não encontra fim
mas meio.
E o meio é um outro de mim,
sendo eu ideia
ou seja ela ideia minha.
Em quatro olhos se encontra destino novo.
Dois é demais suplício
para alma crente e coração desaparecido.
Ou não.
Certas vaidades que me já não são.
São elas e vão
pois já não lhes tenho pé nem fé.
O real é o que há afinal.
Espírito sim
mas mais quando sozinho
e das trevas só isso auxilia caminho.
Maneiras de ser.
Perguntas que se guardadas
guardam resposta a todas.
Não sei se de asas ou muletas
mas que o tempo voa,
sei lá.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Blue lighted features of the spike
turn yellow beauty into nightmare.
On the young
dreaming of old stone
to conquer the sun.
Boldly
stretches reality into a fantasy
that only he relishes.
For the mind
a power machine
that creates,
destroys and conquers
without any possible seeing movement.
Down to earth
is lazy border of working class
boredom that assists another day,
survival may say.
Dreams so long and far
and engaged present doesn't be
or are.
Not to see time pass
makes the growth a throwback.
Attention is the key of success.
turn yellow beauty into nightmare.
On the young
dreaming of old stone
to conquer the sun.
Boldly
stretches reality into a fantasy
that only he relishes.
For the mind
a power machine
that creates,
destroys and conquers
without any possible seeing movement.
Down to earth
is lazy border of working class
boredom that assists another day,
survival may say.
Dreams so long and far
and engaged present doesn't be
or are.
Not to see time pass
makes the growth a throwback.
Attention is the key of success.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Ter portas se me encontrem chegada. Nego a tristeza à conclusão de uma qualquer solução passageira que me queime razão à plena pena divina da intuição. Metafóricamente falando o que se sente é demais prensado pela liberdade de ser só e nunca acompanhado. Em cima da mesa vazia uma só carta de quem me não mais quer. Preciso dela ali, coitadinha... A noite a aparecer, coisas de não sentir nada, palhaçada. Que perfure o tiro esta maçada de colher sem ser colhido e ter medo de quem há e existe. Matemática sim, tudo é enfim e nisto perdido o encontrado gera-se a si, encontro de quem procura ainda sua. Há uma tristeza ou duas que são de sempre e nunca serão alegres. Vai de movimento esquecer que de viagem o pé se mais não lembra e a vida rola como deve ser. Um silêncio, um absoluto silêncio carregado cá dentro, maresia de pensar vida e adiar, adiar. A matéria pesa.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Correria pelas portas abertas sem...
Pára!
Desviei-me do policia,
coisa feia do não
que regurgita o seu
para não deixar os outros ser.
Cansado da palestra saí
também
porque na espera
das escadas
uma amiga,
uma namorada.
Foi de lindo o dia
até que se foi,
ela e ele
e dormi-me a noite
tropeçado pelo sonho
de viver acordado.
Na conquista de um amanhã!
Como português
que me tanto sinto
e minto, minto...
Pois de letras
me protestei
capitalista do desdém,
aguardando-me a guarda
à honra de ter nascido sabido.
De quê não sei
e não o sabendo
vou vivendo
aqui e ali.
Domestiquei a pressa.
Tenho-lhe a trela nas garras
da amargura ser certeza
de uma vida segura.
Segurança:
coisa tão actual,
tão simples e natural...
Mas não,
sei que não.
Pressa essa para largar
então novamente.
Ter em frente
porque se muito tem demais atrás...
Passado amado,
coisa chegada a mim
como fruto infinito
do qual me colho genuíno.
Futuro me não tem
nem sabe de ter
porque não é sem eu.
Promessas-me as dúvidas?
Sei que não...
E assim tem que ser.
Que palavras sejam pessoas
frases estradas e estrofes acontecimentos
por experenciar.
Coisa da vida ser reconhecida
agora humilde
chegado a ela.
Com quanto te passo ao ventre
mãe de qualquer manto onde me aprumo.
Vida tão bem.
Pára!
Desviei-me do policia,
coisa feia do não
que regurgita o seu
para não deixar os outros ser.
Cansado da palestra saí
também
porque na espera
das escadas
uma amiga,
uma namorada.
Foi de lindo o dia
até que se foi,
ela e ele
e dormi-me a noite
tropeçado pelo sonho
de viver acordado.
Na conquista de um amanhã!
Como português
que me tanto sinto
e minto, minto...
Pois de letras
me protestei
capitalista do desdém,
aguardando-me a guarda
à honra de ter nascido sabido.
De quê não sei
e não o sabendo
vou vivendo
aqui e ali.
Domestiquei a pressa.
Tenho-lhe a trela nas garras
da amargura ser certeza
de uma vida segura.
Segurança:
coisa tão actual,
tão simples e natural...
Mas não,
sei que não.
Pressa essa para largar
então novamente.
Ter em frente
porque se muito tem demais atrás...
Passado amado,
coisa chegada a mim
como fruto infinito
do qual me colho genuíno.
Futuro me não tem
nem sabe de ter
porque não é sem eu.
Promessas-me as dúvidas?
Sei que não...
E assim tem que ser.
Que palavras sejam pessoas
frases estradas e estrofes acontecimentos
por experenciar.
Coisa da vida ser reconhecida
agora humilde
chegado a ela.
Com quanto te passo ao ventre
mãe de qualquer manto onde me aprumo.
Vida tão bem.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Separated.
Mingling with the past
dreams of future lasts
and no creative present
can be.
Arrows of choice
around
too much sound,
no voice.
Beg the feeling mercy
for guidance on reality
seemingly dreamy.
The difference
between choosing
to be lost and being it
are thin...
Need of fly
but this legs keep
pushing me around.
Some beating maybe,
another body surely.
It's a lonely place.
Mingling with the past
dreams of future lasts
and no creative present
can be.
Arrows of choice
around
too much sound,
no voice.
Beg the feeling mercy
for guidance on reality
seemingly dreamy.
The difference
between choosing
to be lost and being it
are thin...
Need of fly
but this legs keep
pushing me around.
Some beating maybe,
another body surely.
It's a lonely place.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Walking two roads at once
it's tricky
needs balance.
To think is preliminary...
Mind boggling in creation
and destruction
finds ways unknown
to rational thought
that moans and moans...
Trajectory
it's difficult
but concise
and all it does is point
being life the natural bound.
Focusing on the unfocus
to be focused by.
Discover what there lies.
For the green seen
can guard eternal blue dim.
Tender dogs
can entangle you
in the same spot
forever, unfinished.
Two ways at once
to be seen only by the half.
To guard yourself
is the secret of maintenance.
To be yourself
is a wishing well
in a unveiling circumstance.
There are stones that can fly
and there are birds much heavier
than what they look...
Paradoxical all.
it's tricky
needs balance.
To think is preliminary...
Mind boggling in creation
and destruction
finds ways unknown
to rational thought
that moans and moans...
Trajectory
it's difficult
but concise
and all it does is point
being life the natural bound.
Focusing on the unfocus
to be focused by.
Discover what there lies.
For the green seen
can guard eternal blue dim.
Tender dogs
can entangle you
in the same spot
forever, unfinished.
Two ways at once
to be seen only by the half.
To guard yourself
is the secret of maintenance.
To be yourself
is a wishing well
in a unveiling circumstance.
There are stones that can fly
and there are birds much heavier
than what they look...
Paradoxical all.
Slavery it's not about blacks and whites but the quintessential wheel of our civilization (and most of all civilizations). Black men, long before seeing white men, enslaved its other in Africa. In Russia Tolstoy had slaves and all families of some ground had white slaves of their own. Slavery it's the essence of human growth from Nature's nest. Today more slavery than ever, some studies say. But never was slavery such a thin line. It's appropriate to say that nowadays the common individual is happily a slave without knowing it so. And the funny (dangerous) thing is that we no longer need a master for we destroy the next weak friend that lost the train - even, and specially, by simple disdain. The most important thing to know when you're a slave is who is your master and where is he? Not knowing your master makes you even worst than a slave. Something beyond slavery.
(And we're all in it.)
(And we're all in it.)
The most pure people on the pursue of truth and life get generally entangled, sooner or later, by the on going of days passing and habits forming. This people, the more pure ones, want to believe (or do believe already) most of all in something, but with time, slide generally to an opposite direction, starting to believe in what remains - because if it persists they will think there is truth in it...
The weak die young for they're afraid of getting strong.
The weak die young for they're afraid of getting strong.
Been told there will be light on the end of the tunnel.
Been told a lot of things.
Been told to sleep when I find the stream
from where it comes.
Been told not to get it running
just for me
but when together with somebody.
Been told to be
not what I am
but anything that runs
without showing.
Been told that life is certain
and not to do much of thinking
about changing it but to embrace
it like it is.
Been told a lot of things.
Been told a lot of things.
Been told to sleep when I find the stream
from where it comes.
Been told not to get it running
just for me
but when together with somebody.
Been told to be
not what I am
but anything that runs
without showing.
Been told that life is certain
and not to do much of thinking
about changing it but to embrace
it like it is.
Been told a lot of things.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Feeling it on the shoulders
dark birds of stone
that sing when I'm sad
and howl when I'm awake.
On the fields
memories get another
and I forget.
"It's all down there!" - some yell.
Walking now
feeling the dirt
in the naked feet,
being dirt for a moment.
All thoughts
entangled by the ground
I can sense the moon now.
All past seems gone
yet to face it for long.
Chasing the rational thought
can unthought your life
to a misleading fortune
unreal to all eyes but yours.
And we are here to feel together
what we give up on our selves...
dark birds of stone
that sing when I'm sad
and howl when I'm awake.
On the fields
memories get another
and I forget.
"It's all down there!" - some yell.
Walking now
feeling the dirt
in the naked feet,
being dirt for a moment.
All thoughts
entangled by the ground
I can sense the moon now.
All past seems gone
yet to face it for long.
Chasing the rational thought
can unthought your life
to a misleading fortune
unreal to all eyes but yours.
And we are here to feel together
what we give up on our selves...
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
The rain drops the sun out of the balance
of the skinny feeling of shiny dreaming.
And the mother of the son looks down
like he's not around. Feeling blue, his
pink sister dances high, with dark eyes
and white lights, sketching her body
through the ground up into the air.
No tomorrow it seems when what desired
falls on reality beyond self empowerment.
Friction creates juice on in to squeeze
feelings of speed and sound.
Pulling the down Up
and making it be that way
for else to stay
and go and come
like it should
like it is when it is.
Tall
beneath
the grand webs
of the magic tree
unseen to all eyes
but me!
And it's gone...
But it always remains the dim
where this unfinished business
of living without is redeemed.
Don't know when
I'm more at a dream
when I'm wake
or asleep.
of the skinny feeling of shiny dreaming.
And the mother of the son looks down
like he's not around. Feeling blue, his
pink sister dances high, with dark eyes
and white lights, sketching her body
through the ground up into the air.
No tomorrow it seems when what desired
falls on reality beyond self empowerment.
Friction creates juice on in to squeeze
feelings of speed and sound.
Pulling the down Up
and making it be that way
for else to stay
and go and come
like it should
like it is when it is.
Tall
beneath
the grand webs
of the magic tree
unseen to all eyes
but me!
And it's gone...
But it always remains the dim
where this unfinished business
of living without is redeemed.
Don't know when
I'm more at a dream
when I'm wake
or asleep.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Something about the reward that doesn't make it worth it. So, it's not the reward we pursue,
it's something else... Because the reward - for the more concise ones - it's just a ratification of others
about something you already knew inside of you for long. It's reality, and it's good but the truth lies
on the forward step to new and always unknown land. That's the beauty of creating things
not already checked by you and others. Like a child that creates castles of sand on a not
windy land. Not for show, that castle it's to know that it's possible and it's done, in a not windy
land. Well, the world is a windy, windy place and all wise children know that it's not a place
to show but to be. And being is easy if you have that not windy land. Perfect combination
it's to maintain both worlds separated and yet the same - for both evolve together separately.
(That's the perfect combination,
yet life it's not perfect.)
it's something else... Because the reward - for the more concise ones - it's just a ratification of others
about something you already knew inside of you for long. It's reality, and it's good but the truth lies
on the forward step to new and always unknown land. That's the beauty of creating things
not already checked by you and others. Like a child that creates castles of sand on a not
windy land. Not for show, that castle it's to know that it's possible and it's done, in a not windy
land. Well, the world is a windy, windy place and all wise children know that it's not a place
to show but to be. And being is easy if you have that not windy land. Perfect combination
it's to maintain both worlds separated and yet the same - for both evolve together separately.
(That's the perfect combination,
yet life it's not perfect.)
Quando encontrava, julgava estrada
mas sem caminho...
Na paragem do destino
abreviou a decisão à espera de boleia.
A espera durou até que a barba
chegou a passa-lo por mendigo
a olhos outros assustados.
Ficou velho também,
até que a pedra que lhe
ficava sempre na mão direita
caiu ao chão.
Assim, ele se descobriu
livre dessa mão.
Com a outra fez uma oração
ao desconhecido,
lembrando finalmente
o há tanto esquecido.
mas sem caminho...
Na paragem do destino
abreviou a decisão à espera de boleia.
A espera durou até que a barba
chegou a passa-lo por mendigo
a olhos outros assustados.
Ficou velho também,
até que a pedra que lhe
ficava sempre na mão direita
caiu ao chão.
Assim, ele se descobriu
livre dessa mão.
Com a outra fez uma oração
ao desconhecido,
lembrando finalmente
o há tanto esquecido.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Modernizing won't make the I me
but turn it into we.
And we it's a complicated word
if alone you protect a crowd of your own.
Magic screens of hypnotised dreams
created by some pragmatical other...
Need no dreams for I live in it.
Dangerous fascination for technology
leads you to leave your own ideology.
Sensible steps and lack of action
makes the one a crowd of the crowd.
Lead your own step and be with it
for it's that knowledge that makes the
action a reaction towards you
making an individual being out of you.
but turn it into we.
And we it's a complicated word
if alone you protect a crowd of your own.
Magic screens of hypnotised dreams
created by some pragmatical other...
Need no dreams for I live in it.
Dangerous fascination for technology
leads you to leave your own ideology.
Sensible steps and lack of action
makes the one a crowd of the crowd.
Lead your own step and be with it
for it's that knowledge that makes the
action a reaction towards you
making an individual being out of you.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Cuidado pelo sofrimento faz do prazer uma dor que chora ao sorrir.
E na febre de persistir as pernas tropeçam por pensamentos que
não são, fazendo pedras pelo caminho que é direito e horizontal.
Então de olho na chuva, no vento, fria noite de Inverno certo,
algo na mente mente com preconceito pelo que tem de ir em frente.
Coisa brutal a mente! As companhias que a enchem e esvaziam
são essenciais a que o grito mais que intuito seja capaz de real.
Pois sentimento se todos tem e sensações também, pena que não
os haja lá fora tanto para se continuar além de só, acompanhado.
Pedra no sapato e coisa de homem feito ser descuido de filho ser
ainda. Nas encruzilhadas desatento, sorrir por prazer mas deixar
a disciplina sem dever...? O dever a disciplina e o prazer consequência.
Resta a dúvida pois já não louco de certezas os dias avançam na mesma.
Ser aquele que sorri sem ser visto. Aquele que de névoa passa limpo
e seco, molhado só por dentro. Que a chuva não pára nem paro de
a deixar passar... Não me molhas ó chuva?
E na febre de persistir as pernas tropeçam por pensamentos que
não são, fazendo pedras pelo caminho que é direito e horizontal.
Então de olho na chuva, no vento, fria noite de Inverno certo,
algo na mente mente com preconceito pelo que tem de ir em frente.
Coisa brutal a mente! As companhias que a enchem e esvaziam
são essenciais a que o grito mais que intuito seja capaz de real.
Pois sentimento se todos tem e sensações também, pena que não
os haja lá fora tanto para se continuar além de só, acompanhado.
Pedra no sapato e coisa de homem feito ser descuido de filho ser
ainda. Nas encruzilhadas desatento, sorrir por prazer mas deixar
a disciplina sem dever...? O dever a disciplina e o prazer consequência.
Resta a dúvida pois já não louco de certezas os dias avançam na mesma.
Ser aquele que sorri sem ser visto. Aquele que de névoa passa limpo
e seco, molhado só por dentro. Que a chuva não pára nem paro de
a deixar passar... Não me molhas ó chuva?
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Rather you chase a dream or not
he keeps chasing you till dawn.
All days and nights have the shadow
of the undone.
Still
there's life and others you feel
but feeling only can be felt
if the dream forgot, replaced,
killed by time and habit.
But if not
if there is a scratch in the surface of life
that can bear to keep it up
- becoming the one known by awake dreams -
then there is a possibility
and probability
of the dream
making you a being
that doesn't doubt
but assures it self
in each and every instant.
All a mystery
and if the old dies young
it's just because the fear
of being painted and beaten
by the world is bigger
than the knowing that
each one not so alone
and not so one together.
History it's faced by the
exchanges of individuals
that question and feel more
than what they're responsible for.
Why do some just live integrated
and others live in their mind?
To give legs to the neurons
and see them get hurt by life
and the world.
Imagination to be brought to reality
by pain and joy, fear and love.
One day at a time.
he keeps chasing you till dawn.
All days and nights have the shadow
of the undone.
Still
there's life and others you feel
but feeling only can be felt
if the dream forgot, replaced,
killed by time and habit.
But if not
if there is a scratch in the surface of life
that can bear to keep it up
- becoming the one known by awake dreams -
then there is a possibility
and probability
of the dream
making you a being
that doesn't doubt
but assures it self
in each and every instant.
All a mystery
and if the old dies young
it's just because the fear
of being painted and beaten
by the world is bigger
than the knowing that
each one not so alone
and not so one together.
History it's faced by the
exchanges of individuals
that question and feel more
than what they're responsible for.
Why do some just live integrated
and others live in their mind?
To give legs to the neurons
and see them get hurt by life
and the world.
Imagination to be brought to reality
by pain and joy, fear and love.
One day at a time.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Synonymous of a child
an old man's smile.
Bliss me your command
for I have failed the demand.
Waves hitting a stone
I feel. And no smile
can tell me joy,
no pleasure can continue
for I died young
but still persist, feeling old.
Woman to build me a man up.
Magic feeling,
resisting you
while seduced by you.
an old man's smile.
Bliss me your command
for I have failed the demand.
Waves hitting a stone
I feel. And no smile
can tell me joy,
no pleasure can continue
for I died young
but still persist, feeling old.
Woman to build me a man up.
Magic feeling,
resisting you
while seduced by you.
And she came late when he was still awake. She kissed his mouth in silence, flattered his body with her hand and looked at his eyes with a smile. He looked at her, making the step a chain of love and then he slept quietly till morning sun woke both on new brew world to start, not alone but together.
Portugal só será
quando trouxer o seu mundo até cá.
Pois Portugal país
uma miragem de pedra e saudade.
Portugal teve e foi
não é nem tem.
Mas tem o que deus lhes deu bem:
outros países.
Frutos de um império que caiu
por gentileza e inocência...
Portugal uma canseira
de velhos e domingos
com sombra de catolicismo
romano que nos apelidou
de ingovernáveis.
Abastado de mar
que traz e leva a saudade
este pequeno ponto do mundo
é grande lá fora
mas não cá dentro.
Cansado de Europa
navega por continentes
encontrando teus filhos
que já graúdos podem
te enaltecer pai,
mãe de tanta fé
em humanidade distante,
também portuguesa.
Portugal não é país,
é língua falada pelo mundo.
("A minha pátria é a língua portuguesa." - F. Pessoa)
quando trouxer o seu mundo até cá.
Pois Portugal país
uma miragem de pedra e saudade.
Portugal teve e foi
não é nem tem.
Mas tem o que deus lhes deu bem:
outros países.
Frutos de um império que caiu
por gentileza e inocência...
Portugal uma canseira
de velhos e domingos
com sombra de catolicismo
romano que nos apelidou
de ingovernáveis.
Abastado de mar
que traz e leva a saudade
este pequeno ponto do mundo
é grande lá fora
mas não cá dentro.
Cansado de Europa
navega por continentes
encontrando teus filhos
que já graúdos podem
te enaltecer pai,
mãe de tanta fé
em humanidade distante,
também portuguesa.
Portugal não é país,
é língua falada pelo mundo.
("A minha pátria é a língua portuguesa." - F. Pessoa)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Shed light on me oh little child.
Growing old on your becoming
as winds, away from my control,
take you to the world.
Sitting down
on the side of the campsite seat,
looking the fields
empty as I like them to be.
Some warm
salty water
runs down to my mouth
as I smile like a clown,
sad one.
For our ways together
to be shown like a shadow
that knows another light
unknown to words
and even thoughts.
Oh little child
to run wild and dirty
on clean mean city lights.
Oh, what will you do?
For I an old man
without you.
To let go.
Growing old on your becoming
as winds, away from my control,
take you to the world.
Sitting down
on the side of the campsite seat,
looking the fields
empty as I like them to be.
Some warm
salty water
runs down to my mouth
as I smile like a clown,
sad one.
For our ways together
to be shown like a shadow
that knows another light
unknown to words
and even thoughts.
Oh little child
to run wild and dirty
on clean mean city lights.
Oh, what will you do?
For I an old man
without you.
To let go.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)