Correria pelas portas abertas sem...
Pára!
Desviei-me do policia,
coisa feia do não
que regurgita o seu
para não deixar os outros ser.
Cansado da palestra saí
também
porque na espera
das escadas
uma amiga,
uma namorada.
Foi de lindo o dia
até que se foi,
ela e ele
e dormi-me a noite
tropeçado pelo sonho
de viver acordado.
Na conquista de um amanhã!
Como português
que me tanto sinto
e minto, minto...
Pois de letras
me protestei
capitalista do desdém,
aguardando-me a guarda
à honra de ter nascido sabido.
De quê não sei
e não o sabendo
vou vivendo
aqui e ali.
Domestiquei a pressa.
Tenho-lhe a trela nas garras
da amargura ser certeza
de uma vida segura.
Segurança:
coisa tão actual,
tão simples e natural...
Mas não,
sei que não.
Pressa essa para largar
então novamente.
Ter em frente
porque se muito tem demais atrás...
Passado amado,
coisa chegada a mim
como fruto infinito
do qual me colho genuíno.
Futuro me não tem
nem sabe de ter
porque não é sem eu.
Promessas-me as dúvidas?
Sei que não...
E assim tem que ser.
Que palavras sejam pessoas
frases estradas e estrofes acontecimentos
por experenciar.
Coisa da vida ser reconhecida
agora humilde
chegado a ela.
Com quanto te passo ao ventre
mãe de qualquer manto onde me aprumo.
Vida tão bem.
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