Quando saí do moinho
Amanhecia,
O sol ainda não aparecia
Mas ja se fazia sentir perto.
Andei um pouco
Livremente pela terra do nunca
Coberta de trigo cor de laranja,
Avistei finalmente
O horizonte e senti extase de harmonia
Estou eu com o cosmos,
Parte alta da minha existência,
Uma fusão natural de energias.
De repente sinto
Algo a penetrar no meu coração
E sair cá para fora,
Desmaio e morro...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Quando ela te disse
Para esperares
Foi sentido.
Agora jorras sangue
Sentimental
E quére-la
Mal.
Toquei-te na testa
E dei-te um
Beijo na bochecha,
Fizeste um múrmurio
E eu sorri.
Não me disseram nada,
Soube de rajada
Que tinha sido
Ela.
A mente não mente
Nestes casos.
O calor atinge a ebulição
E a antena
Do coração
Erecta-se
Como se nada
Houvesse amanha
Senão o que há hoje.
Tive medo de te dizer
Não,
Já que esse se tinha
Tornado teu
Amigo patrão.
Não fugi
Porque razões não vi para tal,
Sentei-me simplesmente...
Gozei a olhar para
O que me rodeava
Por não conseguir
Identificar nada.
Mais tarde
Quando já era
Tarde
De ser tão cedo,
Deixei-te sozinho
Contigo mesmo,
Descansado
Por saber que
Bem não estavas
Mas que o pior ja tinha passado.
Choro agora a tua
Partida para os reinos
Negros da mente.
Sei que de lá
Não voltarás tão cedo
Mas fico feliz
Por te poder
Ter assim também.
Amamento-te aos poucos
Todos os dias,
Río e por vezes até
Choro contigo,
Somos amigos...
Para esperares
Foi sentido.
Agora jorras sangue
Sentimental
E quére-la
Mal.
Toquei-te na testa
E dei-te um
Beijo na bochecha,
Fizeste um múrmurio
E eu sorri.
Não me disseram nada,
Soube de rajada
Que tinha sido
Ela.
A mente não mente
Nestes casos.
O calor atinge a ebulição
E a antena
Do coração
Erecta-se
Como se nada
Houvesse amanha
Senão o que há hoje.
Tive medo de te dizer
Não,
Já que esse se tinha
Tornado teu
Amigo patrão.
Não fugi
Porque razões não vi para tal,
Sentei-me simplesmente...
Gozei a olhar para
O que me rodeava
Por não conseguir
Identificar nada.
Mais tarde
Quando já era
Tarde
De ser tão cedo,
Deixei-te sozinho
Contigo mesmo,
Descansado
Por saber que
Bem não estavas
Mas que o pior ja tinha passado.
Choro agora a tua
Partida para os reinos
Negros da mente.
Sei que de lá
Não voltarás tão cedo
Mas fico feliz
Por te poder
Ter assim também.
Amamento-te aos poucos
Todos os dias,
Río e por vezes até
Choro contigo,
Somos amigos...
Segurei e não, de facto não...
Quero realmente
Viver sem aconchegos,
Sem becos onde me amansar,
Quero realmente sentir-me desprotegido,
Onde o mundo é o meu
Território,
Embora que não seguro aquele
Que existe e persiste em me fazer aguentar
E habitar como casa fraterna em
Que tenho de actuar
Para me poder mimar,
Sem castrar
De desejos e melancolias,
Um local
De mim
Para todos,
De pura liberdade
Ambientalmente humana.
Ama-me...
Quero realmente
Viver sem aconchegos,
Sem becos onde me amansar,
Quero realmente sentir-me desprotegido,
Onde o mundo é o meu
Território,
Embora que não seguro aquele
Que existe e persiste em me fazer aguentar
E habitar como casa fraterna em
Que tenho de actuar
Para me poder mimar,
Sem castrar
De desejos e melancolias,
Um local
De mim
Para todos,
De pura liberdade
Ambientalmente humana.
Ama-me...
O leão rugiu
E fez-se sentir
Pela comunidade.
Não por medo,
Mas admiração
Todos olham
Com amor para ele,
Como ser que os
Levará
À salvação.
Não se sentem intimidados
Mas valorizados.
A responsabilidade
É grande para quem
Tem tal rugido
E eles sabem disso,
Daí
Darem-lhe atenção e carinho
Invês de despreso
E descriminação.
Amor traz-me
Ao florescimento
Da vida.
E fez-se sentir
Pela comunidade.
Não por medo,
Mas admiração
Todos olham
Com amor para ele,
Como ser que os
Levará
À salvação.
Não se sentem intimidados
Mas valorizados.
A responsabilidade
É grande para quem
Tem tal rugido
E eles sabem disso,
Daí
Darem-lhe atenção e carinho
Invês de despreso
E descriminação.
Amor traz-me
Ao florescimento
Da vida.
Ela estava ali
Sentada,
Passava despercebida
A olhos ocupados
Mas não a mim.
Artistico, quase um
Quadro era sua posição.
Seu olhar melancólico
Sua expressão de boca
Triste, céptica devido
A algum antecedente.
Não fui capaz
De me aproximar,
Mas também não o quis.
Não seria uma namorada,
Nem sequer uma companheira,
Era sim naquele
Momento uma obra de arte
Da realidade.
Sonhei com ela dias depois,
Um sonho onde ela
Me envolvia em sonhos
Tenebrosos e pesados
Que eu apesar tudo
Era incapaz de decifrar.
Acordei angustiado
Com essa ideia,
Não chorei
Mas por momentos
Quis essa libertação.
Enfim mais um
Ser divino a viver
Na mera realidade...
Sentada,
Passava despercebida
A olhos ocupados
Mas não a mim.
Artistico, quase um
Quadro era sua posição.
Seu olhar melancólico
Sua expressão de boca
Triste, céptica devido
A algum antecedente.
Não fui capaz
De me aproximar,
Mas também não o quis.
Não seria uma namorada,
Nem sequer uma companheira,
Era sim naquele
Momento uma obra de arte
Da realidade.
Sonhei com ela dias depois,
Um sonho onde ela
Me envolvia em sonhos
Tenebrosos e pesados
Que eu apesar tudo
Era incapaz de decifrar.
Acordei angustiado
Com essa ideia,
Não chorei
Mas por momentos
Quis essa libertação.
Enfim mais um
Ser divino a viver
Na mera realidade...
Disse-me ela
Que tinha falado
Demais,
Excedendo-me
Nos parâmetros
Civilizacionais.
Não liguei.
Noutros tempos irritaria-me
Mas agora
Ainda jovem,
Já me pertence
A sabedoria de um velho.
Corri estrada a baixo
E vi duas crianças
No chão,
Não eram bébes,
Estavam fracas.
Quando as levantei
Choraram e
Disseram-me
Para as deixar ali...
Eu chorei
Com elas
E disse-lhes
Que não podia ser.
Mesmo com desgraças
Sociais ou paternais
A vida contém sempre
Um líquido divino de luz branca
Para ser ingerido.
Elas não sorriram
Mas pararam de chorar.
Levei-as para um sitio
Ao qual chamo casa
E dei-lhes amor,
Tudo o que elas precisam.
Ela mais velha,
Ele mais pequeno
E eu com barba
De homem,
Todos(juntos) démos
Uma 2ª opurtunidade
À vida.
Que tinha falado
Demais,
Excedendo-me
Nos parâmetros
Civilizacionais.
Não liguei.
Noutros tempos irritaria-me
Mas agora
Ainda jovem,
Já me pertence
A sabedoria de um velho.
Corri estrada a baixo
E vi duas crianças
No chão,
Não eram bébes,
Estavam fracas.
Quando as levantei
Choraram e
Disseram-me
Para as deixar ali...
Eu chorei
Com elas
E disse-lhes
Que não podia ser.
Mesmo com desgraças
Sociais ou paternais
A vida contém sempre
Um líquido divino de luz branca
Para ser ingerido.
Elas não sorriram
Mas pararam de chorar.
Levei-as para um sitio
Ao qual chamo casa
E dei-lhes amor,
Tudo o que elas precisam.
Ela mais velha,
Ele mais pequeno
E eu com barba
De homem,
Todos(juntos) démos
Uma 2ª opurtunidade
À vida.
A tristeza
Questionou-me
E apontou para a pomba branca
E disse ela,
“- agora não
Porque agora não se quer branco
Mas sim vermelho
De luta.
Paz nunca será possível
Neste terreno
Agora tão infértil.
Só luta,
Só luta para
Caminhar para fora
E depois absorver o
Que se conquistou
Para dentro.
A terra agreste
Nascerá de novo,
Plantas florescerão,
Digo isto sem brincar.
A vida não morre porra!
Não morre porque eu não deixo!
Questionou-me
E apontou para a pomba branca
E disse ela,
“- agora não
Porque agora não se quer branco
Mas sim vermelho
De luta.
Paz nunca será possível
Neste terreno
Agora tão infértil.
Só luta,
Só luta para
Caminhar para fora
E depois absorver o
Que se conquistou
Para dentro.
A terra agreste
Nascerá de novo,
Plantas florescerão,
Digo isto sem brincar.
A vida não morre porra!
Não morre porque eu não deixo!
Acorda a noite
E nada diz respeito
Ao vizinho do lado,
A luz evarorou-se
E a tristeza caiu,
Pum!
Esvoaçam passados tempos
Que aquecem e arrefecem.
Não fazem por perguntar nada
Só aparecem como um facto
Inquebrável.
As mesas esvoaçam
Com cafés e imperiais,
Giram como um tornado.
A árvore disse olá
E eu assustei-me,
Ela pediu desculpa
E culpabilizou-se
Pois não consegui mais falar com ela.
O verde torna-se
Preto como o azul,
A noite torna tudo
Monocromático
Altamente infinito
Ou pelo contrário
Finito e angustiante.
Acordou a morte,
Vagueia por aí
Mas agora não
Lhe dou atenção
Estou a ver vida
Ao redor (dela).
Que arte têm meus
Semelhantes a viver
E eu aqui escrevo
E existo só noutro
Sitio infelizmente
Sozinho.
E nada diz respeito
Ao vizinho do lado,
A luz evarorou-se
E a tristeza caiu,
Pum!
Esvoaçam passados tempos
Que aquecem e arrefecem.
Não fazem por perguntar nada
Só aparecem como um facto
Inquebrável.
As mesas esvoaçam
Com cafés e imperiais,
Giram como um tornado.
A árvore disse olá
E eu assustei-me,
Ela pediu desculpa
E culpabilizou-se
Pois não consegui mais falar com ela.
O verde torna-se
Preto como o azul,
A noite torna tudo
Monocromático
Altamente infinito
Ou pelo contrário
Finito e angustiante.
Acordou a morte,
Vagueia por aí
Mas agora não
Lhe dou atenção
Estou a ver vida
Ao redor (dela).
Que arte têm meus
Semelhantes a viver
E eu aqui escrevo
E existo só noutro
Sitio infelizmente
Sozinho.
Verdejante a
Paisagem,
Olhos envergonhados
Observam,
Escondidos por entre
Os arbustos.
A ideia é estar
Escondido,
A ver
E por dentro a
Jubilar de alegria,
Espanto ou até
Tristeza e resignação.
O mundo é estranho
De mais para estar
Todo nele duma só vez.
Portanto escondida
Está ela.
O lindo é o calor
Que ela emane,
Sente-se,
Mesmo que extremamente
Sóbrio.
Quem existe como ser humano,
Racional e sentimental,
Apaixona-se
No momento,
Só por seus olhos.
Que energia, que só
Com olhos curiosos
Existe por completo
Uma alma,
Ainda que não vista,
Totalmente
Perfeita,
Porque idealizada.
Fazes-me sentido.
Tua luz é minha
Razão de vida.
Tu simplesmente
Existes,
Não fazes por me tocar
E é tal feito
Que me ilumina
Como ser divino que te consegue decifrar.
Razões não há
Para me chatear,
Porque tenho-te aí,
Ainda que não aqui
Sinto-te assim
Tão próxima
De meu coração.
Fico aqui com teus olhos
E tua alma idealizada,
Enquanto que
O mundo lá fora
Faz “isto” “girar”.
Paisagem,
Olhos envergonhados
Observam,
Escondidos por entre
Os arbustos.
A ideia é estar
Escondido,
A ver
E por dentro a
Jubilar de alegria,
Espanto ou até
Tristeza e resignação.
O mundo é estranho
De mais para estar
Todo nele duma só vez.
Portanto escondida
Está ela.
O lindo é o calor
Que ela emane,
Sente-se,
Mesmo que extremamente
Sóbrio.
Quem existe como ser humano,
Racional e sentimental,
Apaixona-se
No momento,
Só por seus olhos.
Que energia, que só
Com olhos curiosos
Existe por completo
Uma alma,
Ainda que não vista,
Totalmente
Perfeita,
Porque idealizada.
Fazes-me sentido.
Tua luz é minha
Razão de vida.
Tu simplesmente
Existes,
Não fazes por me tocar
E é tal feito
Que me ilumina
Como ser divino que te consegue decifrar.
Razões não há
Para me chatear,
Porque tenho-te aí,
Ainda que não aqui
Sinto-te assim
Tão próxima
De meu coração.
Fico aqui com teus olhos
E tua alma idealizada,
Enquanto que
O mundo lá fora
Faz “isto” “girar”.
O paraíso existe
Dentro de mim.
Bem fundo
No meu intimo,
Longe da confusão
Do mundo exterior,
Tenho um
Espaço onde
A calma e paz
São divinas.
Perservo esta
Minha luz branca.
O espaço é ilimitado
Cá dentro,
O sonho é infinito,
As portas todas abertas.
Cá fora é tudo finito,
Fatal, cru e duro.
Aqui dentro está calor,
Há espaço, há amor,
Há tristeza sobriamente
Reconhecida,
Há fraternidade....
Vivo calmo aqui dentro.
Dentro de mim.
Bem fundo
No meu intimo,
Longe da confusão
Do mundo exterior,
Tenho um
Espaço onde
A calma e paz
São divinas.
Perservo esta
Minha luz branca.
O espaço é ilimitado
Cá dentro,
O sonho é infinito,
As portas todas abertas.
Cá fora é tudo finito,
Fatal, cru e duro.
Aqui dentro está calor,
Há espaço, há amor,
Há tristeza sobriamente
Reconhecida,
Há fraternidade....
Vivo calmo aqui dentro.
Nascente da ilusão
Consciente disseste
Adeus e eu olá,
Caminhei no escuro
Do dia sem
Havistar uma única
Pessoa.
Pensei se te tinhas
Realmente ido embora,
Se o universo
Encontraria
O buraco negro
Da existência.
O passeio era largo
Coisa que fez
Com que me sentisse
Mais à parte,
A chuva não caía
Apesar de eu a sentir.
A realidade não correspondia à
Realidade.
Quando atravessei a estrada
Na passagem de peões
O sentimento
Foi de me perder.
Para onde vou?pensei
Depois voltei
Ao passeio
E acalmei.
A vida é interessante,
O seu toque de melancolia
É pegajoso se se é pensador
Ou mesmo se não se for.
Mais tarde já de noite
Um sorriso de uma mulher
Do café rejubilou-me
As células.
O vazio desaparecera
E a esperança aparecera.
Soube apartir desse momento
Que seria ali que passaria
O resto da minha vida.
Consciente disseste
Adeus e eu olá,
Caminhei no escuro
Do dia sem
Havistar uma única
Pessoa.
Pensei se te tinhas
Realmente ido embora,
Se o universo
Encontraria
O buraco negro
Da existência.
O passeio era largo
Coisa que fez
Com que me sentisse
Mais à parte,
A chuva não caía
Apesar de eu a sentir.
A realidade não correspondia à
Realidade.
Quando atravessei a estrada
Na passagem de peões
O sentimento
Foi de me perder.
Para onde vou?pensei
Depois voltei
Ao passeio
E acalmei.
A vida é interessante,
O seu toque de melancolia
É pegajoso se se é pensador
Ou mesmo se não se for.
Mais tarde já de noite
Um sorriso de uma mulher
Do café rejubilou-me
As células.
O vazio desaparecera
E a esperança aparecera.
Soube apartir desse momento
Que seria ali que passaria
O resto da minha vida.
Não, não quero ver isso
Porque sei que se esconde
Uma catarata
De agua preta atrás...
Eu sei e é por isso também
Que não me deixo ser
Por completo.
Não dou liberdade total
Ao monstro que vive atrás
Da criança inocente e magoada.
Vive algo atrás de mim
Que conheço parcialmente.
Comigo ele não é problema
Até me leva longe na mente
E na compreenção,
Mas com o mundo,
Com a minha vida,
Ele era capaz de me matar
Se o deixasse ser,
Sem limites civilizacionais
E racionalmente saudáveis.
Encontro-me sempre
Entre o simples e fútil real
E a minha ambição, visão
Monumental.
Acredito conseguir ser
Quase divino,
Sentir-me maior que o mundo,
Maior que o real,
Maior que tu e tu,
Ser eterno harmonioso,
Ser simplesmente sem consciência excessiva,
Ser somente
Sem fim...
É esse o meu grande medo na vida,
O medo desse monstro partir
As amarras
E soltar-se e eu
Adorá-lo assim vivo,
Liberto sem ninguém a
Controlar
E ele levar-me à minha
Propria extinção,
Por ser superior a tudo isto...
Porque sei que se esconde
Uma catarata
De agua preta atrás...
Eu sei e é por isso também
Que não me deixo ser
Por completo.
Não dou liberdade total
Ao monstro que vive atrás
Da criança inocente e magoada.
Vive algo atrás de mim
Que conheço parcialmente.
Comigo ele não é problema
Até me leva longe na mente
E na compreenção,
Mas com o mundo,
Com a minha vida,
Ele era capaz de me matar
Se o deixasse ser,
Sem limites civilizacionais
E racionalmente saudáveis.
Encontro-me sempre
Entre o simples e fútil real
E a minha ambição, visão
Monumental.
Acredito conseguir ser
Quase divino,
Sentir-me maior que o mundo,
Maior que o real,
Maior que tu e tu,
Ser eterno harmonioso,
Ser simplesmente sem consciência excessiva,
Ser somente
Sem fim...
É esse o meu grande medo na vida,
O medo desse monstro partir
As amarras
E soltar-se e eu
Adorá-lo assim vivo,
Liberto sem ninguém a
Controlar
E ele levar-me à minha
Propria extinção,
Por ser superior a tudo isto...
Inova essa maneira
De sorrir,
Sorri com vida.
Transpira teu ser
em todas as tuas actuações.
Faz de mim teu inspirador.
O sangue
Carrega-me as veias.
O coração é forte
Mas o racional contrapõe-o.
O verde das paragens do leste,
Renasce das minhas
Cinzas.
Censuro tudo de negro
Pela primeira vez
E sai somente luz
Divina de inocência
E de criança.
Gela-me o corpo
Se vejo seres
Que não me deixam amá-los.
Cor e correntes força da geração,
Acorrentem-se,
Sacudam
Flores e plantas
E libertem-se.
Renova-me a lágrima de sangue.
Faz com que ela não precise de existir
Porque estás aqui
E o mundo ali.
Aquece-me o coração
Não enfurecendo
o racional.
De sorrir,
Sorri com vida.
Transpira teu ser
em todas as tuas actuações.
Faz de mim teu inspirador.
O sangue
Carrega-me as veias.
O coração é forte
Mas o racional contrapõe-o.
O verde das paragens do leste,
Renasce das minhas
Cinzas.
Censuro tudo de negro
Pela primeira vez
E sai somente luz
Divina de inocência
E de criança.
Gela-me o corpo
Se vejo seres
Que não me deixam amá-los.
Cor e correntes força da geração,
Acorrentem-se,
Sacudam
Flores e plantas
E libertem-se.
Renova-me a lágrima de sangue.
Faz com que ela não precise de existir
Porque estás aqui
E o mundo ali.
Aquece-me o coração
Não enfurecendo
o racional.
Está a chegar a morte.
As luzes começam a se desligar,
A vegetação passa a
Tons de cinzento,
A lua nem se vê
E o céu dá uma introdução
À angústia que vem além.
Há pessoas queridas à volta
Mas elas continuarão neste mundo,
Estou sozinho no que sei
Que me está a acontecer.
Penso nos que já foram,
Penso que também estavam
Perdidos como eu estou.
Será que estou satisfeito
Com a minha vida?
Posso dizer isso?
Será que tinha mais algo
A oferecer a esta realidade?
Não sei,
Não sei,
Só me resta esperar
Com o máximo de harmonia na mente.
As luzes começam a se desligar,
A vegetação passa a
Tons de cinzento,
A lua nem se vê
E o céu dá uma introdução
À angústia que vem além.
Há pessoas queridas à volta
Mas elas continuarão neste mundo,
Estou sozinho no que sei
Que me está a acontecer.
Penso nos que já foram,
Penso que também estavam
Perdidos como eu estou.
Será que estou satisfeito
Com a minha vida?
Posso dizer isso?
Será que tinha mais algo
A oferecer a esta realidade?
Não sei,
Não sei,
Só me resta esperar
Com o máximo de harmonia na mente.
Corroeram-me as paredes
Da pele,
O sangue já
Escorrega por entre
Pêlos, pernas e asfaltos.
O coração falha,
Os pulmões queixam-se
Grotescamente,
A noite é constante
E os espíritos
Desagradáveis.
A luz é bruta
E inconstante.
Gela-me a voz
Ao perguntar
As horas a umas
sombras deambulantes.
O chão é irregular
E a visão preto e branco.
Tirem-me daqui!
Grito.
Tirem-me daqui!
Da pele,
O sangue já
Escorrega por entre
Pêlos, pernas e asfaltos.
O coração falha,
Os pulmões queixam-se
Grotescamente,
A noite é constante
E os espíritos
Desagradáveis.
A luz é bruta
E inconstante.
Gela-me a voz
Ao perguntar
As horas a umas
sombras deambulantes.
O chão é irregular
E a visão preto e branco.
Tirem-me daqui!
Grito.
Tirem-me daqui!
A luz é vermelha,
Azul, amarela,
Por vezes até laranja
E sinto um formigar
Na cabeça como
Se a realidade
Não me interceptasse o suficiente.
Traços de caras,
Sensualidades de curvas,
Sorrisos de vida,
Andares descontraídos,
Onde fui eu parar?!
A vida agora é para viver
Não para relatar
E parece até que ganhei
Jeito para ela assim tão leve...
Os pássaros cantam
E eles ali sorriem,
Barulho esse
Que não me entristece
Mas aquece,
Porque são
Eles os meus amigos,
Onde posso descansar e ser
Humano.
A praia, o sol, a brisa quente,
Que outrora me
Entristeciam,
Pois me
Pressionavam os sonhos
Sem força
Para se realizar,
Hoje motivam-me
A ganhar,
A ter essa tal
Vida que ansiava,
A vida onde um pensador
Não é um sofredor
Mas um individuo
Que se demitiu da vida
De empregado e vive
Uma, onde a vida
É a realmente
Empregada dele.
Azul, amarela,
Por vezes até laranja
E sinto um formigar
Na cabeça como
Se a realidade
Não me interceptasse o suficiente.
Traços de caras,
Sensualidades de curvas,
Sorrisos de vida,
Andares descontraídos,
Onde fui eu parar?!
A vida agora é para viver
Não para relatar
E parece até que ganhei
Jeito para ela assim tão leve...
Os pássaros cantam
E eles ali sorriem,
Barulho esse
Que não me entristece
Mas aquece,
Porque são
Eles os meus amigos,
Onde posso descansar e ser
Humano.
A praia, o sol, a brisa quente,
Que outrora me
Entristeciam,
Pois me
Pressionavam os sonhos
Sem força
Para se realizar,
Hoje motivam-me
A ganhar,
A ter essa tal
Vida que ansiava,
A vida onde um pensador
Não é um sofredor
Mas um individuo
Que se demitiu da vida
De empregado e vive
Uma, onde a vida
É a realmente
Empregada dele.
A essência,
A carência,
Deixa-me amar-te
De qualquer maneira,
Não me digas não.
Donde vem o medo
De amar, de dar, de tirar,
De querer e não poder?
Ai deuses dos
Sentimentos
Simplifiquem
Não compliquem.
A vida já é tão
Complicada que não
Há razão
Para a queimar
Mais com masturbação
Racional.
Sangue é sangue,
Neurónio não existe!
A carência,
Deixa-me amar-te
De qualquer maneira,
Não me digas não.
Donde vem o medo
De amar, de dar, de tirar,
De querer e não poder?
Ai deuses dos
Sentimentos
Simplifiquem
Não compliquem.
A vida já é tão
Complicada que não
Há razão
Para a queimar
Mais com masturbação
Racional.
Sangue é sangue,
Neurónio não existe!
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