Quando ela te disse
Para esperares
Foi sentido.
Agora jorras sangue
Sentimental
E quére-la
Mal.
Toquei-te na testa
E dei-te um
Beijo na bochecha,
Fizeste um múrmurio
E eu sorri.
Não me disseram nada,
Soube de rajada
Que tinha sido
Ela.
A mente não mente
Nestes casos.
O calor atinge a ebulição
E a antena
Do coração
Erecta-se
Como se nada
Houvesse amanha
Senão o que há hoje.
Tive medo de te dizer
Não,
Já que esse se tinha
Tornado teu
Amigo patrão.
Não fugi
Porque razões não vi para tal,
Sentei-me simplesmente...
Gozei a olhar para
O que me rodeava
Por não conseguir
Identificar nada.
Mais tarde
Quando já era
Tarde
De ser tão cedo,
Deixei-te sozinho
Contigo mesmo,
Descansado
Por saber que
Bem não estavas
Mas que o pior ja tinha passado.
Choro agora a tua
Partida para os reinos
Negros da mente.
Sei que de lá
Não voltarás tão cedo
Mas fico feliz
Por te poder
Ter assim também.
Amamento-te aos poucos
Todos os dias,
Río e por vezes até
Choro contigo,
Somos amigos...
Sem comentários:
Enviar um comentário