terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A ausência é o meu mundo.

O não sentir nada
E o ver o nada
E o que se vê
Com o nada na mente.

Espécie de calma abrangente
Fica
E vai ficando
O meu mundo isolado deste
Num encontro estridente
Mas sem êxtase.

Acontece somente
E eu não o penso
Cientificamente.

É naturalmente
Como tudo o que existe
Fruto da lei universal.

É a minha meditação ocidental.
Continua a batalha
Como se viver fosse uma guerra,
É que se a fosse realmente
Eu lutaria com forças em frente
Mas nem isso
É uma guerra dissimulada em sorrisos e gestos educados.

Ai que me cansa esta ideia
Que ser é ser algo que se veste e pensa
Como se não houvesse alma,
O que vês é o que interessa!

Mas como?

Que tristeza viver assim.
Eu que sofro desde que nasci
Sou bem mais feliz que vocemecês
Que estão sempre a sorrir e que são tão prestáveis...

Para quê?

Para morrerem sem saberem
O que aqui tiveram a fazer?

Porra, é que tanta alma boa e inteligente
Se deixa levar por este coeficiente
Insuficiente!

Não se deixem levar irmãos
Escolham-se a si e pensem que o de resto
É demais para o começo da vida.

Vão então conhecer o inferno primeiro
E depois o céu aqui,
Aqui na terra meu irmão.
Eu sou um concorrente ao universo
Tenho um outro
Todo original em mim.
Nunca desejei ter uma vida normal
Como aqueles que me rodiavam
Tinham,
Ou melhor desejei
Mas cedo entendi
Que não me queria juntar aos arquivados
Então larguei esse desejo infantil
De me querer integrado,
Quero-me é integro
A mim mesmo, ao meu mundo.
Ter-te pessanha, desfigurada
Não me ajudaria a suportar
Minha ideia de vida.
Esta é demais pesada para suportar sozinho.

Quero-te firme e hirta
Mas mole e quente
Simultâneamente
Como uma mulher sabe ser
Naturalmente.

Adversa a procura
Na mesma chego a ti porque
És o que anseio por ver.

Deixa-me tocar-te
E toca-me também
Quando assim o desejares
E me queiras satisfazer.

Porque na verdade
Temos o mundo a nossos pés quando nos tocamos,
O mundo é só o mundo pequeno e fraco aos nossos pés
Quando nos beijamos.

Falo do mundo meus amigos
Não do Universo ou Natureza
Esses são sempre Deuses a respeitar e ter em conta.

Fervo contigo, és-me demais para os meus canais abertos
Para absorver e criar mas demais abertos para amar.



Há um contra-ponto ao sensivel,
Este tanto é criança magoada
Quanto demónio.
Os dois podem sair ou entrar nesta mente que se deixa ser,
Pode-se então tornar perigoso este espaço em meu redor
Se tiveres por perto minha querida.



Miúda, miúdinha,
Mulher, mulherzinha,
Que calor e criação emanas
Por olhos ou sorrisos inerentes
Ao teu papel na existência.

Só há a vida e tu e afecto e carinho
O resto são sussurros que chegam a ti sozinho.
A mulher é o nosso
Segundo criador,
Nunca te esqueças disso!
A salvação e a maldição do artista reside na sua criança magoada
Que ou por ele ou por outros foi magoada e anexada
Num local escuro donde raramente tem o privilégio de sair.



O artista espicaça ou abraça a sua criança
Cada vez que cria ou quer criar.
Se a espicaça a sua arte não transporta em si nenhuma salvação,
Se a abraça então a sua arte contém em si
Nitida ou entre-linhas salvação.

Este último artista procura a salvação dessa criança.

Cada vez que cria a abraça mais perto
A coloca mais perto da luz do dia.
Este artista tem uma forte vontade e necessidade
De fecundar o mundo e se encontrar com a vida em si,
Portanto cria como passatempo
Como necessidade
De se salvar a si mesmo.

Este artista sabe que a realidade alheia
Que não lhe fornece afecto ou informação útil
Ao seu projecto não é a sua realidade pessoal
Entre si e a vida.

Portanto não é importante o que lhe rodeia
Só o que lhe toca ou ele quer tocar.

Assim ele vai criar até ter á frente dos olhos do consciente
A sua bela e ansiosa criança que há tanto ansiava por ver.

Quando a vir então, não mais precisará de criar
Mas só vê-la a andar e saltitar pela vida que ele acabou por criar.

Aí será feliz, aí será livre,
Aí fará as pazes com o mundo, a morte, o universo,
Porque conquistou o poder da vida em si nele mesmo.
Gosto é de conhecer,
Não saber e na mesma
Ceder meu corpo e mente
Á descoberta
Duma nova pessoa ou espaço.

Esse é o meu gozo,
A minha traquinice que prego á mente,
De lhe pôr á frente
Algo que ela
Não conhece
Nem domina.
A viola, a música
Salva-me do peso da individualidade.
Usando a boca e o corpo
Cuspo a minha pessoa para vós
Pois eu não tenho que aguentar
Tudo aquilo que penso.

A poesia, a escrita
É uma arte muito pesada
Muito de sacrifício
E nisso a música ajuda a largar para o ar
O que está cá dentro.

Fico assim mais leve e lento,
Calmo por dentro
Porque finalmente me permito
Estar calmo para fora.
Muito delicado é este estado
De êxtase intelectual.

Tanta ideia ou conclusão
Parecendo certa ou adequada ao espaço nela envolvente,
Pareço criar um DNA dum sentimento.

Um quanto cresce a amplitude
Da mente com o cansaço,
O alcóol ou a ressaca,
Fico mais perto do que quero,
Aquele estado com um pé no real
E outro na transcendente ideia da mente.

A realidade nunca me preocupou muito,
O que eles são o que as coisas fazem no mundo da cidade
É para mim matéria que bem misturada
Cria ideias e verdades
(Talvez) passageiras.

A vida real para a qual nasci
Não está de acordo com o que eu considero vida,
Logo vivo essa vida ideal na mente e agora
Pareço começar a transpor naturalmente
Essa vida ideal para a vida no real
O que me parece bem conseguido.

A mente, meu mundo da mente,
Sempre foi a minha casa natal
O local onde podia brincar e ser
Sem consciência ou gravidade.

É o meu mundo
Aquele por mim criado,
Aquele para mim que devia ser a realidade.

Mas não é.

Hoje não me chateio com isso,
Porque na verdade o mundo
Cá de fora é de todos
E eu quero um só meu.

Tenho muito que resolver na minha mente,
Tenho muito que pensar e compreender,
Evoluir no fundo é a minha vontade,
Como pessoa, como alma,
Saber até onde posso chegar
Com esta minha existência.

Nisto tenho que ter cuidado com a realidade,
Porque esta salpica com tinta
Não desejada
O meu castelo de pedra
A ser construido com calma,
Sem ganância ou incoerencia.

É muito perigoso o poder
De persuasão do mundo real,
Principalmente para mim
Que levo uma criança
Carente e simples ás costas.

Tenho que a controlar
E explicar que eu é que a levo ao céu
E não o mundo lá fora.

Mas ela não compreende a minha ambição
E fala numa lingua infantil o seu grito de carência.

Para mim esse grito
Também já não me diz nada,
Sinto que os dois podemos ir juntos
E triunfar sós.

Ela grita carência e só quer amor,
Eu grito que esse só quero encontrar e ter
Quando o terreno á volta for propício
A que o amor cresça sem intercepções
Alheias e indesejadas.

Vivo neste conflito constante,
Louco em parte mas consciente
Dessa mesma loucura.
Passam ideias e vontades,
Mentes e verdades pela minha cabeça
E eu sou-as a todas em pleno.

Agora sou o que estou a ser
Daqui a 5 minutos
Posso estar a morrer
E mais 2 minutos
Com o mundo em mim
Num enorme sorriso.

Mas não digas o que sou,
Não penses que eu sou algo ou alguém,
Não me esfregues isso na cara
Pois não gosto.

O que estás a dizer que eu sou
É o que tu queres que eu seja
Para ti neste momento,
Para tranquilamente arrumares minha junção de corpo e fala
Numa gaveta da tua mente.

Mas eu de lá sairei certamente,
Se me vires amanha ou para a semana.

Sabes, eu não sou de ficar,
Sou mais de ir,
Um ir que nem profundo é,
Mas leve, leve de consciência
É só vontade e ausência.

Vou porque já fiquei e não gostei.

Quando fico um pouco
A minha parte mais carente,
Encarrega-se imediatamente de criar raízes.

Então o meu eu de desejo e
Consequente do confronto
Do que fui e quero ser,
Corta-as determinadamente
Ou foge enquanto
Estas ainda estão verdes e miudinhas.

Gostaria de ficar,
Não sou forte,
Sou carente
Mas mesmo assim não posso ficar num terreno
Em que não acredito,
Criando raízes que rapidamente
Se tornam varizes e a mente
Um lago de mentiras e forçosos sorrisos.

Aprendi a guardar a minha carência
Cá dentro
E só mostrá-la a quem não a pese,
Penso que assim me tornei forte.
Sou tudo o que desejo ser.

Tudo o que desejo no momento do presente
No futuro se inpregna em mim.

É maravilhoso
É toda a base da minha filosofia de vida
Evoluir e conhecer.

O resto pouco me interessa
São só barreiras a trespassar
Para que o meu sonho vigente á ideia de ser alguém
Se concretize num futuro próximo,
Para que logo asseguir venha outro desejo
Outra vontade
Outra ambição de ser.

Vivo para mim,
Sou um belo exemplo de egoismo nato.

Tanta batalha passada por resolver
Acabo vivendo do passado,
Resolvendo-o pelas forças do presente.
Sou quem sonho e vou sendo
Nunca ficando num só ser
Ambicionando sempre um novo
Que me ensine algo de mais novo a viver
Para completar esta ânsia
De conseguir existir no máximo possivel
De ideias e pessoas e personagens.

Ser outro
Sendo o eu profundo aquele que orienta e espicaça
O outro a caminhar para o centro do ideial
Do eu que fica sábio observando as pisadas
Do eu que pisa o real.

Tenho um todo universo
Cá dentro
Nem preciso deste mundo
Ou de ofertas que não peça.
Vivo de mim para mim
Sentindo a vida como
Algo artistico e divino.

Por vezes penso que nem precisava
Deste mundo á minha volta da realidade civilizacional,
O meu eu já reuniu tanta e qualquer informação
E emoção que podia ficar séculos a escrever
E a pensar suas milhões de possibilidades
E acasalamentos,
Entre sentimentos e passados meus
E de tanta gente.
Pois sim, vivo não só em mim.

Somos todos para mim
Um universo controlado pelo meu eu intelectual
Que se diverte em viver em algo
Que nem carimbo de real tem.

É só um divertimento meu
Este de imaginar e pensar tudo sobre
A essência do humano e da natureza
Da vida em si portanto.
Penso sobre tudo isto e nisso sou feliz
Porque compreendo e vejo tudo
De belo e incrível e estupido também
De toda mas mesmo toda a existência
Que houve, que há e que há-de haver.
Não, conciliar coisas para mim
É quase impossivel.

Tenho 1001 sonhos por minuto
E cada tempo que passa
Aparece e desaparece sempre mais um.

Tenho de estar atento ao mundo em redor,
Não me posso alienar
Só se me centrando bem no meu mundo interior.

Almas essas que anseio por conhecer,
Escondem-se por entre grupos
De moscas em forma humana.

Só quero individuos,
Tirem-me grupos da frente
Detesto grupos,
Essas mini-instituições
Em forma de sorriso e fraqueza.

Individuos,
Esses mesmos individuos
Que me fazem
Acalmar o meu próprio individuo
Nascendo-lhe uma vez mais a esperança
Em seres viventes e luz de vida
Não reprimida em almas
Que simplesmente abdicaram do medo.

Detesto humanos no geral hoje em dia,
Porque a maioria não é,
Só me interessa aqueles que deixaram de ser uma figura
Para carregarem em si a chama da existência.
O puritanismo não é bom, a ideia de mal também não.

O puritanismo cansa-me, essa sua ideia que faço mal em beber uma cerveja e bem em fazer desporto.

A mente é uma enorme bomba de raciocínio e se esta foi acordada e imensamente estimulada desde a consciência então a droga é uma maneira de compreender a mente e ir aparafusando e desaparafusando parafusos até se estar como se quer ser alternando entre o sóbrio e o “alterado” vai-se metendo as partes da mente em contacto acabando este contacto, se sereno e voluntário, por se tornar harmonioso e aí, só aí a droga deixa de fazer sentido naturalmente para o próprio que a consome.

A droga é para ser usada de forma produtiva, criativa,
se assim for, por vontade própria e consciência própria e responsabilidade própria a droga é realmente útil ao entendimento da vida e de nós próprios.

Depois deste entendimento então podemos realmente nos decidir a viver a nossa própria vida.
Essa para mim é a razão de neste momento achar a droga/alcóol algo de recreativo e produtivo para a descoberta de nós próprios.
O crucial também a meu ver é que tem de haver aceitação deste factor de se usar a droga por vontade e responsabilidade própria e não ter qualquer culpabilidade ou vitimização, porque aí duma maneira ou doutra será uma fuga ao benéfico poder da alteração da mente.

A questão da fuga também é importante, é essencial a fuga, esta é necessária para controlar o que queremos ou não pensar e tratar.
O cérebro é uma máquina de absorção de informação então retém muita informação indesejada para quem pensa e se quer centrado em si.
Factores como a publicidade e hábitos de familia e heredetariedade que se quer por um pouco de parte por momentos para que o que está mais fundo na mente vir ao de cima para que o consciente o veja e compreenda melhor.
É essencial meter essas distracções de lado por momentos para conseguirmos trazer um pouco do nosso intimo aos nossos olhos, senão estão sempre dissimulados pelo hábito e o quotidiano e o comum normal.

Assim pode-se até dizer com uma ponta de humor que quem usa a droga de forma a se descobrir e se centrar não está a fugir mas sim á procura de existir.
Aquele que ali vai é triste
Caindo pelas ruas escuras da cidade.

Eu sou aquele mas estou
Aqui parado a olhar.

(Como estar e ser assim?)

Sendo eu vendo outro,
Vivendo sereno na possibilidade de ser
Aquele que caminha para algum lado
E não vê que esse andar
Pode-o levar onde eu quero ir
Estando eu parado.

Sou algo.
A realidade acaba por ser
Mais louca que a ficção.

A loucura que se me atravessa
Nesta minha realidade lisboeta
Numa festiva passagem de ano
Faz-me parecer um obscuro manifesto
À actual situação humana
Desta cidade, deste mundo.

Quem diria que somos seres humanos?
Quem diria que somos comuns aos aborigenas?

Pois as realidades concedem-se
A um espaço curto e limitado
Que se obscura de possibilidades possiveis
Ao alcance.

A verdade é que o que eu pondero sobre isto que vejo
Em nada vai afectar
É um acto isolado
E nisso me aprecio
Porque no fundo não critico nem avalio para fora
Senão para mim
Se os outros lerem isto serão eles
Uns duplos da minha
Mente observadoura.

Quem pondero agora é so um misto de frustração e desespero
Não procuro dizer nada a ninguém senão a mim mesmo
E mesmo penso que não se aplica a mim mesmo
Talvez aos deuses, ao ar, aos espiritos.

O pensamento é ilimitado e vai e fica
E é criado, produzido, modificado,
Fica e pode ir e assim é
E assim ficará e será.

Escrevo dentro do carro não triste
Mas abatido por um mundo que não aprecio
E do qual tenho medo e vergonha.

Esse tal mundo que em pedaços quero conquistar em meus pés
Por minha mente e corpo
Andar sem quem o responsabilizar
Senão eu mesmo.

Filmo por entre espaços reais de angustia e frustracção
Buscando qualquer iluminação que me faleça
O espirito orgulhoso e me busque o tenro.
A arte cria-se através duma criança magoada, a criança do artista magoada.
Quando esta encontra o mundo, a moral, a sociedade, a responsabilidade da existência no mundo e na pertença á humanidade ou morre ou se mantem escondida mas viva no interior da mente do artista.
O artista, mais das letras, talvez o mais lúcido dos artistas, é imensamente mental, porque se habituou desde pequeno a tal, devido ao constante conflito com o mundo natal. Já lhe é natural a convivência constante com o mundo real e o da mente que para ele certamente será mais verdadeiro e natural.
Esta convivência excessiva consigo mesmo cria uma ideia de que se é especial ou anormal. É essa ideia que ou se larga ou se pega. O artista é quem pega nela porque se vê incapaz da deslargar. Quando a pega começa a usá-la seja onde for de lugares artisticos.
Usa-a e torna-se sua vida, mais que o real a sua vida é uma luta com o transcendental.
Seu corpo, sua vida real não basta para sua ambição animal, tudo o que sente, pensa, cria é um toque ligeiro ou brutal no corpo da Criação.
Não quer desistir pois a vida sem esta dádiva/maldição parece-lhe demais sem graça, esta é a questão a que quero chegar.

O artista por mais alto que seja ou tenha sido não compreende que em si carrega a manifestação fulcral da natureza/universo. Ele com esse encontro mágico que lhe fornece capacidade para criar tal qual sua mãe natureza não compreende que pode encontrar a derradeira existência, que é aplicar sua força da natureza na existência real.(e esquecer o mundo banal).
Se o artista se mantem a criar até sua morte ele perdeu a opurtunidade de encontrar o nirvana na vida, ou melhor até, de encontrar a morte na própria vida.
O fim do mistério do universo reside aí.
A existência suprema dum raio da natureza ter caido num artista e este o prestar a manifestar, mas se o presta a manifestar para a realidade civilizacional estará sempre milhões de anos atrás da sua possibilidade existêncial.
A questão, é que penso que o artista pode através da sua criação sofisticar-se ao ponto de a poder largar em termos materiais e partir no encontro á vida na terra, aí por mais que seja diferente o seu local de vida real, sustem em si na mente a existência suprema da vida, será como dar um “passo-bem” ao seu criador.
Estará em paz e naturalmente viverá sem a pressão do exterior, pois sabe que a vida está em si e na sua relação com o exterior.
O real dos outros passa a não lhe dizer nada, porque ele saberá da vida em si, já se encontrou com a criação do universo e sabe que não há nada a saber senão viver.
Em si se fecha o mistério da vida e do universo, ele é o universo.
Aqui no silêncio da procura
O vento passa como pássaro universal,
Um espírito que me lembra
Que sinto e penso tudo isto.

Aqui no meio do silêncio e do vazio
Sinto-me bem,
Os passos de salto alto duma mulher
São o deus do momento
Neste local entre paredes
E na mesma ao ar livre
Escrevo.
Equilíbrio da gente.
Tentar sentar
A loucura da mente
Numa cadeira
Firme de afecto
E levanta-la
Com a consciência,
Aí talvez se tenha vida.