Concordo o tempo
Com o intemporal
Ser que pareço ser.
Reparo que vou nascendo
E morrendo
Nesta jornada minha.
Não sei quem me vive,
Se eu,
Se o mundo,
Se o Espírito da vida.
Resigno-me a observar o meu viver
E me deslumbrar com esta coisa curiosa
De se estar vivo
Vendo esta presa vida
Com um sorriso de criança
Reflectido, no espelho, em
Devaneio de ironia adulto.
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