quarta-feira, 22 de julho de 2009

Finges que não sentes
Mas eu sei que sentes.

Sentir é inacto e se
Pensas que não me fazes
Sentir isso estás enganado.

Estás longe do teu ser
Eu sei
Vejo-o nos teus olhos.

Onde sabes estar tu?
Sabes que não há
Nunca certezas num
Assunto tão complexo
Como o eu.

Agora o que se foi
Caminhou para fora do bosque
Precioso onde só a
Luz verdadeira penétra.

O fogo fugiu dos homens
E deixou-os sozinhos.

Fugiu deles deixando-os
Destinados a seu próprio
Destino.

Sentiram-se sozinhos
E longe do calor
Se isolaram na
Sua condição
De animais frios.

Numa gruta gritavam
E giravam como loucos
Para que os deuses
Acreditassem na
Sua miséria.

Mas ninguém acreditava!

Ninguém acreditava!

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