Sangrou-me o choro ontem.
Aquilo foi duro.
Pensei que por mais
Que chorasse
Aguentaria,
Mas não,
São alertas
De alegria oprimida.
Quando lambi a lágrima
Soube-me a ferro,
Quando toquei nela
Era vermelho,
Corri para o espelho
E lá estava eu
A chorar sangue.
Minha criança magoada
Não aguentava mais
A minha carência
Gerada pela ambição
Egoísta
Dum racional
(quase) capitalista.
1 comentário:
Gostei dos novos poemas, um tanto invernosos...! Mas o verão está pertoO!;)
BeijoS
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