terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Tijolo pintado na meta do caminho, virá-lo sozinho à pressa de o entardecer guardar aquele amanhecer que se sonha quando se era e nasce, vasto - quase. Peripécias pelo caminho de encontro ao cimo ter tido descuido de outro que se tornou meu. Nestes instantes tudo o que passa é de nada e com pouco percuta-se o tudo que aguarda lançamento lá de trás, marés de atés e ses e talvez. É uma pena que o monstro chore quando, do lado do telhado que não molha, olha o que chove. Pois chover é bom para o mundo, mau para nós que molha e esfria o calor da ousadia. Mas canta baixinho um conforto outro e o fogo de dentro da casa acende memória ancestral, quem sabe. Ter passeio por onde andar, calçada portuguesa lá fora onde não é Portugal. (O que é isso?) Mentido o ventre a fala é barata e os movimentos caiem sem prejuízo. No inho se estica a incompreensão e o pouco que é o pouquinho. Mas está certo, que se existe não há errado, são pensamentos de um outro estado. Ter razão é o cansaço de quem se leva como. No embaraço da irmã colheu destino para a vida, fez-se velho de tantas... Mas a cidade é sossego para quem de sossego inaugurou o perfeito caos que o desprezou adiante. Pois não há nada que se crie que não dê pontapés ao criador depois de criado. As coisas são para andar por aí, por si como se sem fim - sabido - mas seu fim. Aliás, quem é de alguém não sabe disto. Que isto se só conhece quando de tanto pontapé levado se sente do próximo uma carícia, um sentir (qualquer). Pedras na rua tentam passar a estrada na passagem de peões.
Remembering dark times is sweet
when away from them
you feel going somewhere new.
Some magic have memories to me.
Like creating a nightmare
to fulfil the feeling
surviving.
The only one that does,
is the one.
That one
keeps itself
for the forward measurements
and learning process of life,
this life.
The dark around the surviving one
gets metaphorical and alive.
Like a meteorite stone
passing the earth
enlightened by the speed and grounds
of her atmosphere.
Though it's the stone
that makes the light
there's no light
on the stone.
Simple and basic
feelings of enjoyment.
Intimate joy
that no words can process,
no social can unrest.
That's my sun
my moon,
my food.
when away from them
you feel going somewhere new.
Some magic have memories to me.
Like creating a nightmare
to fulfil the feeling
surviving.
The only one that does,
is the one.
That one
keeps itself
for the forward measurements
and learning process of life,
this life.
The dark around the surviving one
gets metaphorical and alive.
Like a meteorite stone
passing the earth
enlightened by the speed and grounds
of her atmosphere.
Though it's the stone
that makes the light
there's no light
on the stone.
Simple and basic
feelings of enjoyment.
Intimate joy
that no words can process,
no social can unrest.
That's my sun
my moon,
my food.
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
In still manifestation a dreamer wakes.
Finds the water blank as he forgot how to taste.
Walks the side
looking straight faces
that unface him
on struggled demand of attention.
Who he will be?
Not knowing if there is a falling ground
or, capable of doing harm
be hidden by perfect masks.
Naked as an impossibility
of civilized countries
and nations.
The iron cloud
where to watch
and unarmed
be king of it all
for not even being born.
Take the scars as sweet sharp spikes
that aways who nothing has to give
and seduces the ones dying for it.
So much races inside one species
and so much beauty hidden
behind chained gates of fear and hate.
To walk upon here
is to be sincere.
The borders of one's fear
is the freedom of one's touch.
Finds the water blank as he forgot how to taste.
Walks the side
looking straight faces
that unface him
on struggled demand of attention.
Who he will be?
Not knowing if there is a falling ground
or, capable of doing harm
be hidden by perfect masks.
Naked as an impossibility
of civilized countries
and nations.
The iron cloud
where to watch
and unarmed
be king of it all
for not even being born.
Take the scars as sweet sharp spikes
that aways who nothing has to give
and seduces the ones dying for it.
So much races inside one species
and so much beauty hidden
behind chained gates of fear and hate.
To walk upon here
is to be sincere.
The borders of one's fear
is the freedom of one's touch.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
On ways trembling big bird falls. At the passing time of the horizon they look at all. Smile they do though nothing seems funny. Ridiculous maybe the tragic shivering and the hands of another chained like a brother. But it is a sister she holds and she holds her quite firmly. Though nothing seems frightening.
It all is what you make of it.
It all is what you make of it.
Em parte de costas para o mundo acendo o cigarro de aprumo
a história que me foi mas não será
que se a for, distraído estarei-a demais para a notar.
Foge de mim a maçã
que da cabeça rola pelo braço
para a barriga
perna
pé
e chão.
Não mais minha
e o tão que foi minha...
Quieto.
Ainda os holofotes e as colunas grandes
e amplificadores grandes
mas nada de grande sinto
apenas o suspiro de ser.
Ser
coisa dura de tão mole
e de mole
enfurecer quem a vê como fraqueza.
É destreza
não fraqueza
e é certeza sim
quando se não tem mais nada
que ela aqui.
Continua a passar tempo
e espaço e eu noutro lugar
querendo este só
mas sabendo-o negativo
ao positivo dever de andar em frente
mesmo sem querer.
Palavras:
equações matemáticas
de sentimentos e emoções
grandes.
E o ter de conhecer
e reconhecer o além de mim
e que sou pequeno
tão pequeno
que talvez
ainda nunca me vi...
Discurso ou fala
singular ou plural
e a magia de acreditar
ser coisa de encanto
de um outro noutro lugar.
Paro.
Escuto e olho.
Ninguém.
Fui de mim
quem tem olho
para não ver mais de trevas
enredo.
Tropeçar na coisa de bem fazer
para fazer andar.
Andar leve.
Porque leve não cansa
e mais descansa o passado
e seus pesos
(que balançam com o movimento).
Nas raízes do destino
e escolher um só
que preze todas
ou será que me só uma
a única?
Não sei
e sei que não quero saber
pois real poder prazer
esse
que não vê fim
ao meio
e assim
se inicia
em qualquer recheio.
Para dentro
para fora
o que é
o que será
o que vem
e o que é de lá.
Um pouco de tudo
um nada de muito
e tudo certo
tudo certo.
a história que me foi mas não será
que se a for, distraído estarei-a demais para a notar.
Foge de mim a maçã
que da cabeça rola pelo braço
para a barriga
perna
pé
e chão.
Não mais minha
e o tão que foi minha...
Quieto.
Ainda os holofotes e as colunas grandes
e amplificadores grandes
mas nada de grande sinto
apenas o suspiro de ser.
Ser
coisa dura de tão mole
e de mole
enfurecer quem a vê como fraqueza.
É destreza
não fraqueza
e é certeza sim
quando se não tem mais nada
que ela aqui.
Continua a passar tempo
e espaço e eu noutro lugar
querendo este só
mas sabendo-o negativo
ao positivo dever de andar em frente
mesmo sem querer.
Palavras:
equações matemáticas
de sentimentos e emoções
grandes.
E o ter de conhecer
e reconhecer o além de mim
e que sou pequeno
tão pequeno
que talvez
ainda nunca me vi...
Discurso ou fala
singular ou plural
e a magia de acreditar
ser coisa de encanto
de um outro noutro lugar.
Paro.
Escuto e olho.
Ninguém.
Fui de mim
quem tem olho
para não ver mais de trevas
enredo.
Tropeçar na coisa de bem fazer
para fazer andar.
Andar leve.
Porque leve não cansa
e mais descansa o passado
e seus pesos
(que balançam com o movimento).
Nas raízes do destino
e escolher um só
que preze todas
ou será que me só uma
a única?
Não sei
e sei que não quero saber
pois real poder prazer
esse
que não vê fim
ao meio
e assim
se inicia
em qualquer recheio.
Para dentro
para fora
o que é
o que será
o que vem
e o que é de lá.
Um pouco de tudo
um nada de muito
e tudo certo
tudo certo.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Acerta passo com caminho que é teu não te prestando poeta de ser apenas meu. Vida que doa mas
se atenção não perdoa não atentes na coisa, prezando uma outra além dela. Tudo que come e caga
fala demais, de uma maneira ou de outra, e cansa quem ouve e se assenta nesse som como ponto de
encontro entre os demais. Há uma dor que não dói mas muito mais aflige e angustia: é a dor de
não saber o porquê de não gostar e ficar ou o porquê de de tanto gostar, arrancar dali para fora.
A fuga é um bom principio se não se souber do que se foge. O problema é sabe-lo - ou melhor
pensar sabe-lo... Tanto que de circunstancias nos altera e molde. Sendo a pedra o eu e as circunstancias o vento, a chuva e o tempo. Pôr a pedra a mexer é coisa antiga, tem-se de lembrar donde era ela antes de tão mexida pelo vento, a chuva e o tempo. Espera-se o tempo mas ele não vem. Há que o saber para ir com ele também.
se atenção não perdoa não atentes na coisa, prezando uma outra além dela. Tudo que come e caga
fala demais, de uma maneira ou de outra, e cansa quem ouve e se assenta nesse som como ponto de
encontro entre os demais. Há uma dor que não dói mas muito mais aflige e angustia: é a dor de
não saber o porquê de não gostar e ficar ou o porquê de de tanto gostar, arrancar dali para fora.
A fuga é um bom principio se não se souber do que se foge. O problema é sabe-lo - ou melhor
pensar sabe-lo... Tanto que de circunstancias nos altera e molde. Sendo a pedra o eu e as circunstancias o vento, a chuva e o tempo. Pôr a pedra a mexer é coisa antiga, tem-se de lembrar donde era ela antes de tão mexida pelo vento, a chuva e o tempo. Espera-se o tempo mas ele não vem. Há que o saber para ir com ele também.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Confused man.
Walking around having not what to do
but a lot to sound.
Lonely man.
Gets out of bed
finding no kick out of life
nor special chains to gasp.
Mental man.
Too much brain voyage
without a plan.
Unresolved solutions.
Sad man.
Still believing in that old feeling
forever lost
or if found
just a repeated version
of the same song.
Jungle man.
All the extinct
no rational matter to avoid
the void of others and language.
Mad man.
Senses the strange and the unreal
burning it up on reality's unsucess.
Air man.
Too much of it
but no ground to go with it.
Sleep now you man,
sleep.
Walking around having not what to do
but a lot to sound.
Lonely man.
Gets out of bed
finding no kick out of life
nor special chains to gasp.
Mental man.
Too much brain voyage
without a plan.
Unresolved solutions.
Sad man.
Still believing in that old feeling
forever lost
or if found
just a repeated version
of the same song.
Jungle man.
All the extinct
no rational matter to avoid
the void of others and language.
Mad man.
Senses the strange and the unreal
burning it up on reality's unsucess.
Air man.
Too much of it
but no ground to go with it.
Sleep now you man,
sleep.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Dentro do copo o silêncio por um dia vir
e a tristeza de o aqui ser certeza de caminho
não alheio mas em cheio.
Que me deixo um pouco aberto
e se perde de mim coerência essencial
à vida,
essencial à ideia de ser assim .
Pois é uma ideia,
não se lhe diga o contrário.
Fulminantes certezas só em guerra
ou de longe querer o perto
e fazê-lo estar em qualquer lugar.
Espaço para mim,
espaço para ser assim.
Tristezas ou felicidades
o mesmo
já que é de espaço que careço
(e carecem todos que vejo).
Vejo a ir de mim a pedra
e não gosto
visto que é ela que me junta à terra,
horizontalidade sagrada.
Mesmo assim
vejo-me a ir para ali.
Ali onde não sou nem sei,
ideal de alguém.
(Talvez eu,
não sei.)
Parece que é Natal,
coisa estranha o natal...
Tudo quer que ele funcione
por mais que demais haja razões
para o deitar abaixo,
golpe de estado
e respirar a outro lado.
Família.
Coisa sempre tão infamiliar
visto que fora deste tempo de prendas
apenas a sustenta o hábito e o cansaço.
Não tenho tempo para perder
nestas honras a não sei lá quem.
É o ver passar
feito estátua de um outro lugar.
Sorrir,
dizer sim
dizer não
e esquecer
lembrando só o pouco que houve a dizer
- e a ouvir.
Tempos de mudança
são sempre de refúgio essencial
para guardar a serenidade
da escolha ter sido a certa.
Embora que se nunca possa ter a certeza...
Sinto-me no ar
e não gosto,
não gosto disto.
Incoerência fatal ao caminho escolhido
desde o inicio.
Não esquecer (ainda) o que me levou aqui.
Esquecer só em movimento,
donde a pedra de sólida
se possa tornar liquida
ou, quem sabe, evaporar
em descontracção
de não ter de ser mais sólida
não.
Uma disciplina estranha
e aterradora.
Um sangue de ferro
feito para escrever sentimentos e emoções
como terra de caminhos
onde andam os pés.
Memórias
não me esqueçam
até salpicar,
de terra molhada,
o caminho
por vós escolhido.
e a tristeza de o aqui ser certeza de caminho
não alheio mas em cheio.
Que me deixo um pouco aberto
e se perde de mim coerência essencial
à vida,
essencial à ideia de ser assim .
Pois é uma ideia,
não se lhe diga o contrário.
Fulminantes certezas só em guerra
ou de longe querer o perto
e fazê-lo estar em qualquer lugar.
Espaço para mim,
espaço para ser assim.
Tristezas ou felicidades
o mesmo
já que é de espaço que careço
(e carecem todos que vejo).
Vejo a ir de mim a pedra
e não gosto
visto que é ela que me junta à terra,
horizontalidade sagrada.
Mesmo assim
vejo-me a ir para ali.
Ali onde não sou nem sei,
ideal de alguém.
(Talvez eu,
não sei.)
Parece que é Natal,
coisa estranha o natal...
Tudo quer que ele funcione
por mais que demais haja razões
para o deitar abaixo,
golpe de estado
e respirar a outro lado.
Família.
Coisa sempre tão infamiliar
visto que fora deste tempo de prendas
apenas a sustenta o hábito e o cansaço.
Não tenho tempo para perder
nestas honras a não sei lá quem.
É o ver passar
feito estátua de um outro lugar.
Sorrir,
dizer sim
dizer não
e esquecer
lembrando só o pouco que houve a dizer
- e a ouvir.
Tempos de mudança
são sempre de refúgio essencial
para guardar a serenidade
da escolha ter sido a certa.
Embora que se nunca possa ter a certeza...
Sinto-me no ar
e não gosto,
não gosto disto.
Incoerência fatal ao caminho escolhido
desde o inicio.
Não esquecer (ainda) o que me levou aqui.
Esquecer só em movimento,
donde a pedra de sólida
se possa tornar liquida
ou, quem sabe, evaporar
em descontracção
de não ter de ser mais sólida
não.
Uma disciplina estranha
e aterradora.
Um sangue de ferro
feito para escrever sentimentos e emoções
como terra de caminhos
onde andam os pés.
Memórias
não me esqueçam
até salpicar,
de terra molhada,
o caminho
por vós escolhido.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Stone feeling
cause the moon rises
as I fall,
or so it seems.
Beginning of something
that been began long ago.
The need to move
not just mentally
but physically.
A well driven mind,
tired of staying
afraid of going.
And if something bad happens? - seems to ask.
What is bad when the way is good?
Bad or good for who
or whom?
Metaphors ride the mind
while inside chaos is distilled.
So strange it is to delay.
Not yet but still remain,
still the same.
The ways of steady exploration
are tricky...
Some kind of knowledge that knows how to know
but not how to do
or go.
Steadiness it's important in the mind.
Steady,
steady mind.
(be careful what you let inside)
cause the moon rises
as I fall,
or so it seems.
Beginning of something
that been began long ago.
The need to move
not just mentally
but physically.
A well driven mind,
tired of staying
afraid of going.
And if something bad happens? - seems to ask.
What is bad when the way is good?
Bad or good for who
or whom?
Metaphors ride the mind
while inside chaos is distilled.
So strange it is to delay.
Not yet but still remain,
still the same.
The ways of steady exploration
are tricky...
Some kind of knowledge that knows how to know
but not how to do
or go.
Steadiness it's important in the mind.
Steady,
steady mind.
(be careful what you let inside)
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Something so beautiful that I want to stumble into death. But then, remembering the undone, I travel
to space and time and I'm alive. It's a pity that the wings of the mind are also dark lords in disguise.
All a matter of fears. Dreams and futures are so unseen by day, on the working plane. Decision with precision and all being so unreal in the head while the world wars and peaces roll like yesterday and
forever. Individual mind. People of the soul and people of the mind, also people of the body... Love,
only love to join it all in one. Yet love, being the most impeccable intuition, knows not the ways of
men. So, difficult it is to be a loving man. May love be a highway of infinite expression between lines
of art. Concrete it seems though life never (is).
to space and time and I'm alive. It's a pity that the wings of the mind are also dark lords in disguise.
All a matter of fears. Dreams and futures are so unseen by day, on the working plane. Decision with precision and all being so unreal in the head while the world wars and peaces roll like yesterday and
forever. Individual mind. People of the soul and people of the mind, also people of the body... Love,
only love to join it all in one. Yet love, being the most impeccable intuition, knows not the ways of
men. So, difficult it is to be a loving man. May love be a highway of infinite expression between lines
of art. Concrete it seems though life never (is).
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
On freedom lighter
a cigarette closer to the ground
as the gentle feet shy the yesterday's making.
Tomorrow or a next today
endless time with space
where am I.
The notion of the other
and the feeling
of finding home
both alone.
And yet
have to go
let it be
as the times being
so does he.
Not long to say about it,
mystery
this untalked talk...
Curiosity:
lighter than a feather
powerful as iron
if known.
a cigarette closer to the ground
as the gentle feet shy the yesterday's making.
Tomorrow or a next today
endless time with space
where am I.
The notion of the other
and the feeling
of finding home
both alone.
And yet
have to go
let it be
as the times being
so does he.
Not long to say about it,
mystery
this untalked talk...
Curiosity:
lighter than a feather
powerful as iron
if known.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Shadows watch your steps
as you linger towards light.
No more to find
what you know
but only the unknown.
Babies dance around,
little babies smiling
destroying
your dark lord of intuition.
The world is for those
that can take the smiling babies
as a joke of forgotten ladies.
The path is dark towards light.
Being sober a must.
as you linger towards light.
No more to find
what you know
but only the unknown.
Babies dance around,
little babies smiling
destroying
your dark lord of intuition.
The world is for those
that can take the smiling babies
as a joke of forgotten ladies.
The path is dark towards light.
Being sober a must.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
May the winds rise and I'll be by your side,
crazy baby of bloom secrets.
We came a long way
since we first start.
Now there's another air
that in fact it's the same
though it feels another
since time passed us through.
Imaginary sculptured land
rocked by producing pleasure over pain.
Now, all the same,
all the same
for I remain.
Though not for long
since the winds will turn me apart
to something new that I forgot...
crazy baby of bloom secrets.
We came a long way
since we first start.
Now there's another air
that in fact it's the same
though it feels another
since time passed us through.
Imaginary sculptured land
rocked by producing pleasure over pain.
Now, all the same,
all the same
for I remain.
Though not for long
since the winds will turn me apart
to something new that I forgot...
Sendo que é
que seja
pois é a espera que não alcança e cansa e cansa.
Fugir do tempo
unindo-o à vida só dele.
Aí tempo
finalmente tempo
por onde encontrar
não o que de certo se procurava
mas o que há e que cresce disso.
Em manto esquecido
- porra -
que demora!
Soltar as garras,
as asas e as farras.
Andar pelo espaço
enfim
viajar.
que seja
pois é a espera que não alcança e cansa e cansa.
Fugir do tempo
unindo-o à vida só dele.
Aí tempo
finalmente tempo
por onde encontrar
não o que de certo se procurava
mas o que há e que cresce disso.
Em manto esquecido
- porra -
que demora!
Soltar as garras,
as asas e as farras.
Andar pelo espaço
enfim
viajar.
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
There are dancers here that dance continuously and make fun of my life
being so hopelessly undone still. The dance is always the same though
seems different every instant, cause of life and no interrogation or conclusion.
Life's a playful thing if not knowing you live it. Knowing destroys innocence
and so we create, trying to find that lost place. Imaginary feelings felt
by cold solitude that warms with curiosity and let it be of inside energy.
But too much inside doesn't let it shine. Shine, shine. On demand of the
unknown and all that is known is only platform. Pictures of others and
dreams of others. New, yes something new. Not alone I guess. Mystic
present of unrest to fulfil the next quest or die, die young. Everything
beautiful still though but beauty doesn't know how to act, only dances.
The power to make the negative possible by creative skills. A caterpillar
turns butterfly, yes. For as much as this weights to bring join on others
and then me. Too open and no nest to rest my unrest. Fulfilment need.
being so hopelessly undone still. The dance is always the same though
seems different every instant, cause of life and no interrogation or conclusion.
Life's a playful thing if not knowing you live it. Knowing destroys innocence
and so we create, trying to find that lost place. Imaginary feelings felt
by cold solitude that warms with curiosity and let it be of inside energy.
But too much inside doesn't let it shine. Shine, shine. On demand of the
unknown and all that is known is only platform. Pictures of others and
dreams of others. New, yes something new. Not alone I guess. Mystic
present of unrest to fulfil the next quest or die, die young. Everything
beautiful still though but beauty doesn't know how to act, only dances.
The power to make the negative possible by creative skills. A caterpillar
turns butterfly, yes. For as much as this weights to bring join on others
and then me. Too open and no nest to rest my unrest. Fulfilment need.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Nos olhos o fantasma que rente à paisagem real
se logo esconde mostrando-o.
São olhos de negro, mente enquadrada a outro lado
que não este que até sem lado...
Apetece e logo se esquece e aparece outro
derivado que acontece ser o ideal.
Porque 3 a conclusão: primeiro o impulso,
segundo a reflexão e terceiro o ideal.
Ideal porque demais há que estorve
tanto a mente como a gente e tudo
que é de largar de nós há que ter nós
premeditados.
Em movimento, sem sossego, que o tempo
é de mudança - a mente se esfrega e tosse
como fera antiga, velha, cansada até.
Está habituada, está mal habituada...
se logo esconde mostrando-o.
São olhos de negro, mente enquadrada a outro lado
que não este que até sem lado...
Apetece e logo se esquece e aparece outro
derivado que acontece ser o ideal.
Porque 3 a conclusão: primeiro o impulso,
segundo a reflexão e terceiro o ideal.
Ideal porque demais há que estorve
tanto a mente como a gente e tudo
que é de largar de nós há que ter nós
premeditados.
Em movimento, sem sossego, que o tempo
é de mudança - a mente se esfrega e tosse
como fera antiga, velha, cansada até.
Está habituada, está mal habituada...
Atrasado à partida. Cheguei atrasado à partida. Partiu sem mim... Primeiro impulso foi de me mandar
contra o chão ou deixá-lo bater-me com força até não mais ver. O segundo foi de tristeza, amargurada
tristeza e o terceiro foi apenas movimento, fui-me embora da plataforma de partida. Tentei, pelo
sim pelo não, a plataforma de chegadas mas esta estava cheia de gente, tanta que não consegui ver nada. Bem, voltei para o sitio que me guarda, alguns chamam-lhe casa eu chamo-lhe outra coisa...
Guardei-me então por tempo a tempo até ele me vencer em perfeito contratempo sem rival. Aos
solavancos - estranhos solavancos - fui-me deitando na tal partida até ela se esquecer de mim.
Tempos assim, em que nada vence, tudo fica, se acumula, fazendo do tempo estátua real da partida
não ter tido chegada nem nada. Ficaram só as chegadas antes da partida (que não partiu).
É que a partida se não parte não chega.
contra o chão ou deixá-lo bater-me com força até não mais ver. O segundo foi de tristeza, amargurada
tristeza e o terceiro foi apenas movimento, fui-me embora da plataforma de partida. Tentei, pelo
sim pelo não, a plataforma de chegadas mas esta estava cheia de gente, tanta que não consegui ver nada. Bem, voltei para o sitio que me guarda, alguns chamam-lhe casa eu chamo-lhe outra coisa...
Guardei-me então por tempo a tempo até ele me vencer em perfeito contratempo sem rival. Aos
solavancos - estranhos solavancos - fui-me deitando na tal partida até ela se esquecer de mim.
Tempos assim, em que nada vence, tudo fica, se acumula, fazendo do tempo estátua real da partida
não ter tido chegada nem nada. Ficaram só as chegadas antes da partida (que não partiu).
É que a partida se não parte não chega.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
And as it comes it will go, the winged stone will fall. On the night stars are the good companions
that provide million ways to go and stay while the mouth shut talks with strangers. There are fears
of every kind and all the same - pesky children with only time on what to do to the anticipating mind.
May the tree be seen still on the other side of the horizon, for there are others there that don't know
her. Know me, fall asleep on daily dream to wake up in front of life, invulnerably vulnerable life.
Dreams to stay and hurray for this for there's others to mingle with. Silence for the great yelling to
be unleashed.
that provide million ways to go and stay while the mouth shut talks with strangers. There are fears
of every kind and all the same - pesky children with only time on what to do to the anticipating mind.
May the tree be seen still on the other side of the horizon, for there are others there that don't know
her. Know me, fall asleep on daily dream to wake up in front of life, invulnerably vulnerable life.
Dreams to stay and hurray for this for there's others to mingle with. Silence for the great yelling to
be unleashed.
domingo, 1 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
Spin proud elegance through Spain
waking German on rainy London.
Diving on the Atlantic rise up on Brazil beaches.
By car to Mexico City falling then low on USA.
Canadian stars wrought by a night well slept
and a big jump to Siberia where the Shamans
come from - and still are.
Fight wars of nothing by the morning in Russia
and learn the ways of the mind in China,
body in Japan and spirit in India.
Ride a vespa on Italy
smoke a cigarette in France and
rest forever on All Africa
for is the birth of you species.
waking German on rainy London.
Diving on the Atlantic rise up on Brazil beaches.
By car to Mexico City falling then low on USA.
Canadian stars wrought by a night well slept
and a big jump to Siberia where the Shamans
come from - and still are.
Fight wars of nothing by the morning in Russia
and learn the ways of the mind in China,
body in Japan and spirit in India.
Ride a vespa on Italy
smoke a cigarette in France and
rest forever on All Africa
for is the birth of you species.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Grow times are paling as the shores flow taller on grasses green scene.
On horizon, on the horizon, a promise
broken by the day turning into night
without warning.
There's the bird and the big tree
family of silence and harmony.
Washing the dark with movement
and possible kindness.
Believing it all a must
to survive this new land.
Big trumpet sound on the right
right there.
Eyes not seen but the feeling
immense within.
Gargoyles watch this
unfinished life
being.
Secrets recorded and silence.
Thought not an harmonious one
now
it's undone.
On horizon, on the horizon, a promise
broken by the day turning into night
without warning.
There's the bird and the big tree
family of silence and harmony.
Washing the dark with movement
and possible kindness.
Believing it all a must
to survive this new land.
Big trumpet sound on the right
right there.
Eyes not seen but the feeling
immense within.
Gargoyles watch this
unfinished life
being.
Secrets recorded and silence.
Thought not an harmonious one
now
it's undone.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Dark spaces on the side
walk slowly through the night.
Need of thick air to breathe
walk heavy feeling ground
on skin's head.
All part of the journey's mind.
Plane fruitful nest
an idea.
Life to be grounded by circumstances
while they don't move
move you.
Time needs respect
to possibly work as a gaff.
There are words to use,
faces to look,
songs to hear,
corners to be.
Everything has it's place.
Night shift decision
for her to rise day light.
Promises to be broken
if they louder before
than happening.
Silently walk beside ground.
walk slowly through the night.
Need of thick air to breathe
walk heavy feeling ground
on skin's head.
All part of the journey's mind.
Plane fruitful nest
an idea.
Life to be grounded by circumstances
while they don't move
move you.
Time needs respect
to possibly work as a gaff.
There are words to use,
faces to look,
songs to hear,
corners to be.
Everything has it's place.
Night shift decision
for her to rise day light.
Promises to be broken
if they louder before
than happening.
Silently walk beside ground.
Encantem-me palavras de sangue sonhado,
palestra de rumo requintado
onde não pisam vestes mas pés nus,
cheios de cuidado.
Preciso do casulo,
este casulo onde me aprumo
feito algo além de gente,
qualquer coisa que flui.
Que as rectas da civilização
me matam mais que a morte.
No fim de tarde
de me sentir só,
fui caminhar ao lado de ninguém,
esperando tanto ela
e um pouco menos ele,
companhia sem eufemismo.
Sombra-me a vida
quando escolhida
a ainda contemplo
fruto de vento ser quem sou
e tudo saber ter de ir
sem mim
por si.
Poeta-me para dormir
mas viver
só se for sem querer...
Algo na nudez de sentir sem medo
que inadequa qualquer certo movimento a sair donde se está,
bem.
Bem, porque a imaginação logra a vida à saída,
facilitada pela mente,
descrente da actualidade decadente.
Mas qual decadente?
Ainda o há o sol,
ar,
coisas e ideias,
cheiros e noites de nevoeiro.
Melancolia e sentimento
tão me amedrontam o pensamento...
Tenro.
É soltar a chuva
para sair sem se ver.
É deixar o sol aparecer
sem fazer por isso.
É escutar sem ser escutado.
Tudo isto com palavras
a se fazerem de céu,
meu chão
onde ando sem cair,
impossível desistir.
Entreter o vicio da mente
que mente
com sal de ar,
nunca tocar.
O movimento toca.
palestra de rumo requintado
onde não pisam vestes mas pés nus,
cheios de cuidado.
Preciso do casulo,
este casulo onde me aprumo
feito algo além de gente,
qualquer coisa que flui.
Que as rectas da civilização
me matam mais que a morte.
No fim de tarde
de me sentir só,
fui caminhar ao lado de ninguém,
esperando tanto ela
e um pouco menos ele,
companhia sem eufemismo.
Sombra-me a vida
quando escolhida
a ainda contemplo
fruto de vento ser quem sou
e tudo saber ter de ir
sem mim
por si.
Poeta-me para dormir
mas viver
só se for sem querer...
Algo na nudez de sentir sem medo
que inadequa qualquer certo movimento a sair donde se está,
bem.
Bem, porque a imaginação logra a vida à saída,
facilitada pela mente,
descrente da actualidade decadente.
Mas qual decadente?
Ainda o há o sol,
ar,
coisas e ideias,
cheiros e noites de nevoeiro.
Melancolia e sentimento
tão me amedrontam o pensamento...
Tenro.
É soltar a chuva
para sair sem se ver.
É deixar o sol aparecer
sem fazer por isso.
É escutar sem ser escutado.
Tudo isto com palavras
a se fazerem de céu,
meu chão
onde ando sem cair,
impossível desistir.
Entreter o vicio da mente
que mente
com sal de ar,
nunca tocar.
O movimento toca.
Amanhã acordo.
Porquê amanhã?
Porque hoje estou cansado.
E amanhã não estarás?
Não, amanhã estarei preparado.
Preparado para quê?
Preparado para acordar cheio de energia e lutar.
Lutar pelo quê?
Lutar pela minha vida.
A que tens agora?
Não, a que tenho direito a ter.
Não tens já esse direito?
Não.
Porquê?
zzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzz
(adormeceu)
Porquê amanhã?
Porque hoje estou cansado.
E amanhã não estarás?
Não, amanhã estarei preparado.
Preparado para quê?
Preparado para acordar cheio de energia e lutar.
Lutar pelo quê?
Lutar pela minha vida.
A que tens agora?
Não, a que tenho direito a ter.
Não tens já esse direito?
Não.
Porquê?
zzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzz
(adormeceu)
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Position a sun's delight in no self conscious matter.
Be the wind that caresses your skin.
Along side thee only other
and other's journey their own.
For who am I not to stand alone
in selfish bones of coward indecision?
The smell.
Get it in so that you'll throw up
and be lighter than a feather.
For the extreme a must
if you want to ride on trust.
An experience.
Life an experience where to grow
and misfear your nightmares.
Cause with your light there'll be no longer night
only seas*.
*seas - is written "mares" in portuguese
Be the wind that caresses your skin.
Along side thee only other
and other's journey their own.
For who am I not to stand alone
in selfish bones of coward indecision?
The smell.
Get it in so that you'll throw up
and be lighter than a feather.
For the extreme a must
if you want to ride on trust.
An experience.
Life an experience where to grow
and misfear your nightmares.
Cause with your light there'll be no longer night
only seas*.
*seas - is written "mares" in portuguese
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
From skinny platform intimate air compresses and releases light butterflies. White as autumn,
shell of millions, dies as it lives with the sky. No morning can embrace his bed rest, shines too
and so it goes, another day without unfolds. Greater the mind, silent prophecies that no one speaks
hears him, and smiling within, tolerance to the world. Night or day all the same for the feet not
touch the ground, there will be a time for that. Becoming, stranger than it seems as the world
changes two emerge. No brighten lights but all has it's own light. Multiplication, and all that speaks
quietly and simple divides and divides. One and the world, the world for one of millions and
millions of ones.
shell of millions, dies as it lives with the sky. No morning can embrace his bed rest, shines too
and so it goes, another day without unfolds. Greater the mind, silent prophecies that no one speaks
hears him, and smiling within, tolerance to the world. Night or day all the same for the feet not
touch the ground, there will be a time for that. Becoming, stranger than it seems as the world
changes two emerge. No brighten lights but all has it's own light. Multiplication, and all that speaks
quietly and simple divides and divides. One and the world, the world for one of millions and
millions of ones.
E quando caía descobria não a queda mas a descoberta. Nesta, enveredava em plena euforia de não
saber caminho e vê-lo ser feito, sem destino. À porta fica a memória e o resto conversa física sem
momento. O entretanto em frente e nada ser o trunfo da discórdia infinita que concorda sempre
com a intima curiosidade. Amar passado por se ter passado e por continuar a lograr presente rumo
ao futuro. Coerente, se possível, acessível sim, de referência a mim. E em tempos de pleno tédio,
não existe a doce interrupção que alarme a alma ao chamamento da vida. Tempo que não passa.
Memórias. Ficam elas e o que não existiu mas existe nelas agora. Palavras para abrir a flora
mecânica, palavras para estender a metrópole urbana à compreensão, entendendo o desentendimento
dela como poesia alheia. Ter como te sinto. Sentir-me como um outro, movimento e, em cheio,
encontrar novamente ar, para viver, odiar - poder amar. Asas baixas como o chão e ter que me tenho
tão em vão. Um pouco de morte para doer, atiçar os portões altos e negros. Um pouco disto tudo,
tem de ser. Real caminho: nunca seguro, sempre duro, sempre sozinho. Maravilhas para olhar,
colher, meter no bolso e viver. Metamorfose da alma, em fria chama ainda assiste a cama,
o andar e o olhar. Ver-me ter encontrado, não eu mas um ou outro lado. Outro. Não desiludas a
desilusão com tua cara. Olha-a de frente, frio e doce, ao mesmo tempo. Não há muito tempo para
responder ao tempo. Ele manda, ele sabe. Sabe-lo também e ele estará a teu lado.
saber caminho e vê-lo ser feito, sem destino. À porta fica a memória e o resto conversa física sem
momento. O entretanto em frente e nada ser o trunfo da discórdia infinita que concorda sempre
com a intima curiosidade. Amar passado por se ter passado e por continuar a lograr presente rumo
ao futuro. Coerente, se possível, acessível sim, de referência a mim. E em tempos de pleno tédio,
não existe a doce interrupção que alarme a alma ao chamamento da vida. Tempo que não passa.
Memórias. Ficam elas e o que não existiu mas existe nelas agora. Palavras para abrir a flora
mecânica, palavras para estender a metrópole urbana à compreensão, entendendo o desentendimento
dela como poesia alheia. Ter como te sinto. Sentir-me como um outro, movimento e, em cheio,
encontrar novamente ar, para viver, odiar - poder amar. Asas baixas como o chão e ter que me tenho
tão em vão. Um pouco de morte para doer, atiçar os portões altos e negros. Um pouco disto tudo,
tem de ser. Real caminho: nunca seguro, sempre duro, sempre sozinho. Maravilhas para olhar,
colher, meter no bolso e viver. Metamorfose da alma, em fria chama ainda assiste a cama,
o andar e o olhar. Ver-me ter encontrado, não eu mas um ou outro lado. Outro. Não desiludas a
desilusão com tua cara. Olha-a de frente, frio e doce, ao mesmo tempo. Não há muito tempo para
responder ao tempo. Ele manda, ele sabe. Sabe-lo também e ele estará a teu lado.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
From where it comes it will follow. For the spring and cold winters shall be new, each year,
to your bones conclude new songs, burden I songs of delight. Flowers devoured by anger of
times passing without permission, some propositions. Higher antenna penetrating and perpetuating
through the underground, not seen just felt by those who still remember feeling. May the roads
collide, may you fall again on her others harms. Only a way, yes, a way to fully grow. Destiny
doesn't smile, doesn't laugh, his beyond all of that. Regret not your sadness or unwillingly faiths
cause the result is endless with it all. Resign better to fulfil your path. Nightmares are songs if they
have your attention: beautiful creatures of the other world. Affection, you say, a solution? No,
attention, I said attention...
to your bones conclude new songs, burden I songs of delight. Flowers devoured by anger of
times passing without permission, some propositions. Higher antenna penetrating and perpetuating
through the underground, not seen just felt by those who still remember feeling. May the roads
collide, may you fall again on her others harms. Only a way, yes, a way to fully grow. Destiny
doesn't smile, doesn't laugh, his beyond all of that. Regret not your sadness or unwillingly faiths
cause the result is endless with it all. Resign better to fulfil your path. Nightmares are songs if they
have your attention: beautiful creatures of the other world. Affection, you say, a solution? No,
attention, I said attention...
Pleasures of sand
entertaining the real demand.
Doubts to provoke mistake
on heavily crowed space.
Close the mind to see
and to pass.
The eyes lie,
the eyes lie...
And as it shines
it flies
ungrounded by the native lights.
Here to stand
on wheeled terrain.
Forever lost
and times possession a must.
Getting through.
Watching fears do their mess.
It's virtual,
it's just unrest.
Mind if I join you?
Oh yes,
I was expecting you...
entertaining the real demand.
Doubts to provoke mistake
on heavily crowed space.
Close the mind to see
and to pass.
The eyes lie,
the eyes lie...
And as it shines
it flies
ungrounded by the native lights.
Here to stand
on wheeled terrain.
Forever lost
and times possession a must.
Getting through.
Watching fears do their mess.
It's virtual,
it's just unrest.
Mind if I join you?
Oh yes,
I was expecting you...
domingo, 17 de novembro de 2013
Good soul!
Oh the soul of the little one
that by believing turns grand.
Crawling along side others,
always not understanding others.
Feeling he does
and not knowing he understands
turning demands into infinite creation,
the emptiness of distance.
Days turn into weeks and weeks to months.
What was then is not now.
Time and his definitive mysteries...
Can do the dreaming
but not walk.
Can do the walking
only by stepping dreams.
Individuality is space itself,
plane and empty space.
(...but there is more to life than one.)
Oh the soul of the little one
that by believing turns grand.
Crawling along side others,
always not understanding others.
Feeling he does
and not knowing he understands
turning demands into infinite creation,
the emptiness of distance.
Days turn into weeks and weeks to months.
What was then is not now.
Time and his definitive mysteries...
Can do the dreaming
but not walk.
Can do the walking
only by stepping dreams.
Individuality is space itself,
plane and empty space.
(...but there is more to life than one.)
And we meet again.
Starving from the world,
bits of pieces here and there,
but our eyes remain the same.
Silence from within
but the sounds of this older bodies
are childish and everlasting.
There's nothing to say,
time passes
feelings not.
And every other encounter has it all
if this not known by the soul's
innermost tragic loss.
Each day grows emptier
and there's space to fill up.
Another for my heart
but the chest,
the back,
still weights more
than what it should.
Life has a promise
that I quest,
thought the world
is falling beside
and beyond me.
Know not of tomorrow's breath
but I still believe in it.
Life I playful thing
if you don't smile too often...
(keep it inside)
Starving from the world,
bits of pieces here and there,
but our eyes remain the same.
Silence from within
but the sounds of this older bodies
are childish and everlasting.
There's nothing to say,
time passes
feelings not.
And every other encounter has it all
if this not known by the soul's
innermost tragic loss.
Each day grows emptier
and there's space to fill up.
Another for my heart
but the chest,
the back,
still weights more
than what it should.
Life has a promise
that I quest,
thought the world
is falling beside
and beyond me.
Know not of tomorrow's breath
but I still believe in it.
Life I playful thing
if you don't smile too often...
(keep it inside)
sábado, 16 de novembro de 2013
Walking then running, walking again and stop.
The Walk.
Walking, taking time by hand
letting dreams breath their air.
Walking.
In silence, letting the sounds around
seduce our brain to feel and be felt.
A third person on the walking,
observing all of this like some kind of magic.
The Walk.
Walking is for adults
running do the kids.
Walking is for understanding
believing on the decision's time.
Walk the walk of giants.
Be brave to feel small
and see grand images of us all.
The Walk.
Walking, taking time by hand
letting dreams breath their air.
Walking.
In silence, letting the sounds around
seduce our brain to feel and be felt.
A third person on the walking,
observing all of this like some kind of magic.
The Walk.
Walking is for adults
running do the kids.
Walking is for understanding
believing on the decision's time.
Walk the walk of giants.
Be brave to feel small
and see grand images of us all.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Não sei para que te escrevo se de certo entender me disfarças a vida à distracção de a não viver.
A um ponto conciso se separa o real da imaginação e voa de mim, alto, um perfeito estado virtual
que o vendo o sou também. Mas sendo que o chão sempre está aí e de o colher me tanto esqueço,
há que reflectir enclausura momentânea, disciplina das vestes, ó civilização! Mais alto que o que
é, maior do que parece, o meio o olhar alheio, e dentro nada. Esse nada que enlouquece quando
descansado é chamado à razão desse estado. Ó, mas nem deve ser visto, nem o é, por certo mas
a impressão, intenção descuidada, magoa-se disto. Que confusão. Febre de alta razão que a queima,
obviamente, incoerentemente. Uma estaca onde ficar, pedra, sangue, ar ou coração, algo que renove...
Ter perfeita a ordem e descansar a seu lado, vendo-a ser cumprida implacavelmente por esse suor em
frente. Que de fraqueza não restam espaços. Que de sorte só mostra em movimento. Treme o
caminho. É jovem, é menino.
A um ponto conciso se separa o real da imaginação e voa de mim, alto, um perfeito estado virtual
que o vendo o sou também. Mas sendo que o chão sempre está aí e de o colher me tanto esqueço,
há que reflectir enclausura momentânea, disciplina das vestes, ó civilização! Mais alto que o que
é, maior do que parece, o meio o olhar alheio, e dentro nada. Esse nada que enlouquece quando
descansado é chamado à razão desse estado. Ó, mas nem deve ser visto, nem o é, por certo mas
a impressão, intenção descuidada, magoa-se disto. Que confusão. Febre de alta razão que a queima,
obviamente, incoerentemente. Uma estaca onde ficar, pedra, sangue, ar ou coração, algo que renove...
Ter perfeita a ordem e descansar a seu lado, vendo-a ser cumprida implacavelmente por esse suor em
frente. Que de fraqueza não restam espaços. Que de sorte só mostra em movimento. Treme o
caminho. É jovem, é menino.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
We come from the past.
It's the pass that guards us.
The past has the ancestors:
evolution, slow and mighty evolution.
Now, we're trying to get to the future.
Present time, we try and try to get to the future.
We forget he doesn't exist.
Future only appears if developed by the present.
Future doesn't exist
and yet we try to get there
forgotten and being forgotten by the present time.
Only Now exists.
See, it's gone.
It's the pass that guards us.
The past has the ancestors:
evolution, slow and mighty evolution.
Now, we're trying to get to the future.
Present time, we try and try to get to the future.
We forget he doesn't exist.
Future only appears if developed by the present.
Future doesn't exist
and yet we try to get there
forgotten and being forgotten by the present time.
Only Now exists.
See, it's gone.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Chega-se a um ponto em que se está vazio. Vazio como? Vazio, apenas. Sabes? Sempre fui quem deu de tudo, ao fundo, de minha visão para reflectir-me ela a mim e assim, por mais que acompanhada, a jornada, sempre foi solitária. Restam-me as palavras. Se de vazio não me cuido, aprender a receber é
o novo cuidado da jovem alma. Respirar o que há e habituar isto ao ser sem esquecer o dever de ir
além, com ou sem alguém. Maravilhar o comum para contemplar viver em dose média, com prazer.
Tentar o desconhecido sem se julgar ele de nós e dele sermos um dia, quem sabe, avós. A vida é o
encontro e o não mais delicioso existe que aquele que acontece quando já nem meta havia a se pensar
tocar. Tocar estrelinhas, vê-las brilhar, quando do fundo, um sussurro, o necessário para um pouco
amar. Foram ideias e as ideias se moldam, turvam e se desconstroem sozinhas - têm vida
própria, o que se há de fazer? Tanto quero a coordenação do espírito, que basta sentir demais outro,
para o meu se desconhecer de mim. Então há só em frente: pedras, nuvens, terra e coisas assim.
A fustigar a sombra só nasce outra e outra. Caminho se há de frente é para comer, pois há fome
mesmo que a não se sinta. Vazio. Sê-lo não basta, há que o encher.
o novo cuidado da jovem alma. Respirar o que há e habituar isto ao ser sem esquecer o dever de ir
além, com ou sem alguém. Maravilhar o comum para contemplar viver em dose média, com prazer.
Tentar o desconhecido sem se julgar ele de nós e dele sermos um dia, quem sabe, avós. A vida é o
encontro e o não mais delicioso existe que aquele que acontece quando já nem meta havia a se pensar
tocar. Tocar estrelinhas, vê-las brilhar, quando do fundo, um sussurro, o necessário para um pouco
amar. Foram ideias e as ideias se moldam, turvam e se desconstroem sozinhas - têm vida
própria, o que se há de fazer? Tanto quero a coordenação do espírito, que basta sentir demais outro,
para o meu se desconhecer de mim. Então há só em frente: pedras, nuvens, terra e coisas assim.
A fustigar a sombra só nasce outra e outra. Caminho se há de frente é para comer, pois há fome
mesmo que a não se sinta. Vazio. Sê-lo não basta, há que o encher.
And there were she lays her head I always find my self wishing her again and again, good luck.
I alone in this world with dirt on my bones beyond weakness seemed strong by the comfort of art.
There will be others and all to be seemingly different thought the one is the one. Streets, people and
songs. Taxes, frustrations and unwilling sadness. Always a way and a day to go by, from giving to
receiving for believing in the dart. Battles fought on my head while I gently smile to all, kindly. A
way to be me. Just another way to be me.
I alone in this world with dirt on my bones beyond weakness seemed strong by the comfort of art.
There will be others and all to be seemingly different thought the one is the one. Streets, people and
songs. Taxes, frustrations and unwilling sadness. Always a way and a day to go by, from giving to
receiving for believing in the dart. Battles fought on my head while I gently smile to all, kindly. A
way to be me. Just another way to be me.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Sei lá. Há coisas que se não explicam e nesse entrave, tão introspectivo, fico retido à discórdia de
minha mente ser sempre demais em frente para a frente que se arrasta em direcção aos meus pés.
Destino ou caminho apenas. Feliz de mim que não esqueci e no entanto me nunca deveras
acredito que perdi e perdi o que não acertei querer em devido e dado momento nesse universo
passado. Ficam pétalas e não flores, o que, na verdade, ajuda-me a ter bondade para com a minha
humilde figura de agora que sonha só e anda pouco. Mas talvez isto mude, ao que tudo depende
de mim. Metas da verdade, consolo dos fortes, marcas de morte nesse tecto da consciência que
nunca dói... Dói outra coisa. A distância talvez, a incerteza, com certeza. Teria tanto para
descobrir ainda aqui ou assim o penso. No entanto sei que não é bem assim e o que é de mim tem
de ficar ao eu ir para um outro lugar. Medo. Coisa chata o medo. Mas o medo é a pomada, o molho
da vida. Sem medo tudo é sem graça, sem real aparência fruto duma incerta mania de conhecer as
coisas sem as tocar. Vá lá, vá lá. Um passo, um caminho e embora não perfeita, a bússola da alma,
sempre a vida ajuda se atento se estiver. A perfeição, sempre a perfeição - talvez por real caminho
da concretização. Nem tanto o tanto. É que tocar dói, por vezes, se em esquecimento nos lembra o
que perdemos. No entanto, algo me diz que "nada se perde, tudo se transforma" - o que me parece bem.
minha mente ser sempre demais em frente para a frente que se arrasta em direcção aos meus pés.
Destino ou caminho apenas. Feliz de mim que não esqueci e no entanto me nunca deveras
acredito que perdi e perdi o que não acertei querer em devido e dado momento nesse universo
passado. Ficam pétalas e não flores, o que, na verdade, ajuda-me a ter bondade para com a minha
humilde figura de agora que sonha só e anda pouco. Mas talvez isto mude, ao que tudo depende
de mim. Metas da verdade, consolo dos fortes, marcas de morte nesse tecto da consciência que
nunca dói... Dói outra coisa. A distância talvez, a incerteza, com certeza. Teria tanto para
descobrir ainda aqui ou assim o penso. No entanto sei que não é bem assim e o que é de mim tem
de ficar ao eu ir para um outro lugar. Medo. Coisa chata o medo. Mas o medo é a pomada, o molho
da vida. Sem medo tudo é sem graça, sem real aparência fruto duma incerta mania de conhecer as
coisas sem as tocar. Vá lá, vá lá. Um passo, um caminho e embora não perfeita, a bússola da alma,
sempre a vida ajuda se atento se estiver. A perfeição, sempre a perfeição - talvez por real caminho
da concretização. Nem tanto o tanto. É que tocar dói, por vezes, se em esquecimento nos lembra o
que perdemos. No entanto, algo me diz que "nada se perde, tudo se transforma" - o que me parece bem.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
Written dreams have been the life I live for long. They are written, they are dreams and I live in them. Reality a burden of poor and lack of entertainment. No lights, dances or sweet conversations. Everything is still as it couldn't evolve alone, not without some sign that never shines through.
There's the treasury of the trip, flying trip to another continent. The unknown to be explored and
found like gentle native sound. There's the sitting down, not caring about moving cause the head
always moves if the soul's certain of. My ass hurts from this, sitting down I mean. Writing to be
a dream accompanying me on this trip, on this new life. Mix the two and forever blue? The
insatiable hunger of meaning of life through art. But life is or can be art, no? Confused. This writing
to have real light on a book, several books? Leave it alone till I find someone new, to hold me
and I not to feel captive on her arms. Or not an her but a where, a place where to rest my unforgettable nest. So young yet so feeling old. A lot to live, a lot to give and receive. Life's down but can be up if you're around. Just know how to flow. Stopping brings me down. Decisions are a burden for art. Dilemma.
There's the treasury of the trip, flying trip to another continent. The unknown to be explored and
found like gentle native sound. There's the sitting down, not caring about moving cause the head
always moves if the soul's certain of. My ass hurts from this, sitting down I mean. Writing to be
a dream accompanying me on this trip, on this new life. Mix the two and forever blue? The
insatiable hunger of meaning of life through art. But life is or can be art, no? Confused. This writing
to have real light on a book, several books? Leave it alone till I find someone new, to hold me
and I not to feel captive on her arms. Or not an her but a where, a place where to rest my unforgettable nest. So young yet so feeling old. A lot to live, a lot to give and receive. Life's down but can be up if you're around. Just know how to flow. Stopping brings me down. Decisions are a burden for art. Dilemma.
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Complicado tentar assegurar na vida um algo que de virtual se desvirtua pela sensibilidade alheia.
Dizia-me ela que os portugueses são muito sensíveis, muito emocionais. Ó, a quem o dizes amiga,
a quem o dizes... Nasci aqui e nem sei donde vim. São mistérios absurdos que mais vale não entreter.
Vale a vida a viver. Sensível demais guardo pedras e mais pedras mortais. É o que me faz ser assim,
alegre, porque - aparentemente - voluntária é a minha tristeza e angústia. A rectidão dos mercados,
dos números, as imensas civilizacionalidades desta estranha humanidade a que pertenço. Coisas
do tempo e coisas do meu tempo enfim. Fosse-se falar da matemática que existe no processo
artístico da criação... Coisas, apenas coisas, não é verdade? Pois o que paga a comida que meu corpo
aprecia, hã? Não sou de gastos efectivamente, não sou um modernista nesse sentido. Contento-me
com pouco e o pouco se contenta muito comigo. O dinheiro é uma chatice, pede para ser gasto...
E quanto mais se o gasta mais ele salta de alegria e nos envereda pela teia (sem centro - que eu
conheça) da sociedade que morde a cauda ou a cauda a morde, não sei... Um pouco no ar sinto-me eu.
Dizia-me ela que os portugueses são muito sensíveis, muito emocionais. Ó, a quem o dizes amiga,
a quem o dizes... Nasci aqui e nem sei donde vim. São mistérios absurdos que mais vale não entreter.
Vale a vida a viver. Sensível demais guardo pedras e mais pedras mortais. É o que me faz ser assim,
alegre, porque - aparentemente - voluntária é a minha tristeza e angústia. A rectidão dos mercados,
dos números, as imensas civilizacionalidades desta estranha humanidade a que pertenço. Coisas
do tempo e coisas do meu tempo enfim. Fosse-se falar da matemática que existe no processo
artístico da criação... Coisas, apenas coisas, não é verdade? Pois o que paga a comida que meu corpo
aprecia, hã? Não sou de gastos efectivamente, não sou um modernista nesse sentido. Contento-me
com pouco e o pouco se contenta muito comigo. O dinheiro é uma chatice, pede para ser gasto...
E quanto mais se o gasta mais ele salta de alegria e nos envereda pela teia (sem centro - que eu
conheça) da sociedade que morde a cauda ou a cauda a morde, não sei... Um pouco no ar sinto-me eu.
O tempo é nevoeiro se há o seguro sem encanto.
Pois encanto, vê bem, é o inseguro sentir de que esse
momento para sempre porque livre, sem tempo.
Tempo é desperdiçá-lo a imaginar ou a criar.
Tempo é ser tão plenamente que se o não sente passar.
Tempo.
Tempo é descobrir, quando ele já se foi, o bom que ele é.
Tempo é saber ser velho ainda que novo.
Tempo é nem reconhecer mas se aperceber
que a vida um templo de sensações
como que não nossas - uma dádiva ela então.
Tempo é saber-se finito e não chorar o infinito de se
sentir o para sempre num só breve momento.
Tempo é reconhecer que além do individuo
existem outros e que nisto continuação.
Tempo é amar o frio como o quente
rumo à eterna espiral.
Tempo é tempo,
não penses sobre isso...
Pois encanto, vê bem, é o inseguro sentir de que esse
momento para sempre porque livre, sem tempo.
Tempo é desperdiçá-lo a imaginar ou a criar.
Tempo é ser tão plenamente que se o não sente passar.
Tempo.
Tempo é descobrir, quando ele já se foi, o bom que ele é.
Tempo é saber ser velho ainda que novo.
Tempo é nem reconhecer mas se aperceber
que a vida um templo de sensações
como que não nossas - uma dádiva ela então.
Tempo é saber-se finito e não chorar o infinito de se
sentir o para sempre num só breve momento.
Tempo é reconhecer que além do individuo
existem outros e que nisto continuação.
Tempo é amar o frio como o quente
rumo à eterna espiral.
Tempo é tempo,
não penses sobre isso...
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Get the wind rolling in circle and what I get is harmony.
No harmony can bear this world.
Idiot false dreams that take me too far,
just for I to loose direction on the feet,
physical feet that walk through harsh times.
Individual bliss to guard me from reality
so that I can follow the stream of artistically
existing whithin me, not ever being seen,
not ever showing.
No harmony can bear this world.
Idiot false dreams that take me too far,
just for I to loose direction on the feet,
physical feet that walk through harsh times.
Individual bliss to guard me from reality
so that I can follow the stream of artistically
existing whithin me, not ever being seen,
not ever showing.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
On the side of the river walking some dreams come to him as he falls asleep on a stone.
The stone talks roughly to him on his dreams while he tries to comprehend.
Waking up he sees a hand awaiting his, but there's no arm or body to see.
He takes the hand and complies with her movement to follow her.
First a smelly swamp and then a dark lake. Days after he measures the dry horizon
and feels thirsty as a snake. No water, no food - death resting beside him.
When even days turned into nights he swallowed a cockroach and another day he went.
Finally struggling to accompany the hand he gave up his legs and gave his knees to the ground.
The hand pushed him around, touched the most sensible and intimate parts of him
but no response. He survived two days on the floor alone, the hand to find help on
the unknown. Finally she came and brought the river for him to drink and swim,
dive and shower. He felt alive again and happy.
This path continued till he passed away, being that whenever he couldn't the hand
would be there for him.
The stone talks roughly to him on his dreams while he tries to comprehend.
Waking up he sees a hand awaiting his, but there's no arm or body to see.
He takes the hand and complies with her movement to follow her.
First a smelly swamp and then a dark lake. Days after he measures the dry horizon
and feels thirsty as a snake. No water, no food - death resting beside him.
When even days turned into nights he swallowed a cockroach and another day he went.
Finally struggling to accompany the hand he gave up his legs and gave his knees to the ground.
The hand pushed him around, touched the most sensible and intimate parts of him
but no response. He survived two days on the floor alone, the hand to find help on
the unknown. Finally she came and brought the river for him to drink and swim,
dive and shower. He felt alive again and happy.
This path continued till he passed away, being that whenever he couldn't the hand
would be there for him.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Flickering road.
Oh what a saviour of dead parrots you seem to me!
My eyes lost on some foreverness when it's the blazing unknown
that knows me for so long!
I heard you in my dreams, sweet stress bursting into light.
I know you sweet thing.
Since child a son of mysterious feelings too deep
to feel socially. There is then solitude to remain always by my side
like my most hearted friend, lover, father, mother.
No family or near neighbour
only stars and space.
My inner self afraid of knowing this so well,
so well.
Dead parrots we become when forever is lost on demand!
Never lost and forever still,
in your mind,
dreams and being.
Too much noise knows not and runs from it.
Silent to appreciate much more what we could forget.
Memories are what makes the individual unique.
Memories are eternal performances of the mind's wondering
deep beneath the reality dream.
Memories are to be used to form solid future.
Memories a dynamic universe to shape tomorrow's walk.
There's a place to grow
every time new and soulful.
There's a night to dream it all
and then spring for all to see.
Walk quietly but surely.
Oh what a saviour of dead parrots you seem to me!
My eyes lost on some foreverness when it's the blazing unknown
that knows me for so long!
I heard you in my dreams, sweet stress bursting into light.
I know you sweet thing.
Since child a son of mysterious feelings too deep
to feel socially. There is then solitude to remain always by my side
like my most hearted friend, lover, father, mother.
No family or near neighbour
only stars and space.
My inner self afraid of knowing this so well,
so well.
Dead parrots we become when forever is lost on demand!
Never lost and forever still,
in your mind,
dreams and being.
Too much noise knows not and runs from it.
Silent to appreciate much more what we could forget.
Memories are what makes the individual unique.
Memories are eternal performances of the mind's wondering
deep beneath the reality dream.
Memories are to be used to form solid future.
Memories a dynamic universe to shape tomorrow's walk.
There's a place to grow
every time new and soulful.
There's a night to dream it all
and then spring for all to see.
Walk quietly but surely.
Oh, mas podia dizer tanta coisa!
O que, no entanto, nada me faz querer dizê-la.
Pois se o caminho aberto nada se tem a conquistar,
só usar - e isto, certamente, nada heróico.
É esperar o tempo ou lançar chamas aqui
para queimar a mata, a erva seca e acelerar
o adubo natural da terra morta agora.
Queimar aqui para ir para ali, sim - isso que queria dizer.
O mundo corre, corre como um louco e
eu sossegado no meu canto com angústias absurdas
ao mundo e até a mim!
Uma tal falta de paciência para estas coisas ridículas do coração...
Que meu olhar de falcão, felino com asas do chão,
já nada tolera a fraqueza e a tristeza que não prolificas à arte
ou à acção.
Pois de morrer já me cansei muito e agora viver
uma coisa louca porque louco está o mundo.
Por vezes não sei e sabe quem o quão desprezo não saber!
Fosse há uns anos atrás ou uns lá pá frente mas não, tinha
que ser agora que finalmente não havia senão.
Paciência e prudência, mais uma vez a sabedoria
me quer de joelhos no chão - velha marreca que só sabe de tudo!
Aliás, além de mim, preciso dos outros.
Mas eles longe e eu sempre demais perto de mim ou assim.
Mas tem que ser, prejuízo o saber, vestir como tiver
e borboletas nos bolsos escondidas pelas mãos de carpinteiro
mal-cheiroso.
O mundo que tenha de ser e eu com ele
mas tenhamos espaço para outros nele comigo tigo.
Palmas!
O que, no entanto, nada me faz querer dizê-la.
Pois se o caminho aberto nada se tem a conquistar,
só usar - e isto, certamente, nada heróico.
É esperar o tempo ou lançar chamas aqui
para queimar a mata, a erva seca e acelerar
o adubo natural da terra morta agora.
Queimar aqui para ir para ali, sim - isso que queria dizer.
O mundo corre, corre como um louco e
eu sossegado no meu canto com angústias absurdas
ao mundo e até a mim!
Uma tal falta de paciência para estas coisas ridículas do coração...
Que meu olhar de falcão, felino com asas do chão,
já nada tolera a fraqueza e a tristeza que não prolificas à arte
ou à acção.
Pois de morrer já me cansei muito e agora viver
uma coisa louca porque louco está o mundo.
Por vezes não sei e sabe quem o quão desprezo não saber!
Fosse há uns anos atrás ou uns lá pá frente mas não, tinha
que ser agora que finalmente não havia senão.
Paciência e prudência, mais uma vez a sabedoria
me quer de joelhos no chão - velha marreca que só sabe de tudo!
Aliás, além de mim, preciso dos outros.
Mas eles longe e eu sempre demais perto de mim ou assim.
Mas tem que ser, prejuízo o saber, vestir como tiver
e borboletas nos bolsos escondidas pelas mãos de carpinteiro
mal-cheiroso.
O mundo que tenha de ser e eu com ele
mas tenhamos espaço para outros nele comigo tigo.
Palmas!
In the field of tweet she rests her nude feet.
He joins her smiling and blushing while she
embraces him with her arms.
The sun's high and two on the one feeling it.
There's no world outside those arms.
No sound, no smell, no light enough to strike dead
feelings of total content.
Everything passes around, up and down, gently
for, if it's too much, it won't be heard.
Lovers.
He joins her smiling and blushing while she
embraces him with her arms.
The sun's high and two on the one feeling it.
There's no world outside those arms.
No sound, no smell, no light enough to strike dead
feelings of total content.
Everything passes around, up and down, gently
for, if it's too much, it won't be heard.
Lovers.
domingo, 3 de novembro de 2013
As the cloud shadows the morning sun, together, we walk the moon's talk. Favouring thoughts of present and feeling that treasure. Those tomorrows that made us survive, now to shed light on others. Got to embrace every single thing as something new and not that blue. Cause the blueness requires expectations and no longer those feed our dreams of togetherness. May the point of existence be offensive cause certain to you. Make believe and the greed of our world will silence.
sábado, 2 de novembro de 2013
Entre a verdade e a mentira existe o corpo e o balanço crónico do caminho só.
Deixo a coisa andar vendo se o cair se não mais mostra por aqui - inútil que é cair.
A ver no que dá, seja sandes de fiambre ou picanha com feijão preto e arroz.
Tanto de profecias que minha mente sonha, que antes de andar em frente já
fiz o caminho sempre. Mentira, quem sabe, a verdade da mente ser alcalina e virtual,
sem razão de ser nesta vida sem a outra sonhada. Que o sonho o vivi, que o sonho
o escolhi e me viveu até aqui sendo eu a caixa pesada do cansaço. Não te mais
tenho em perfeita razão ó mente pois de intuição só, não vive a fala e o conhecer gente
outra com outra vida que eu. Humilde ou grosseiro, tímido ou louco é o que me disser,
o que me aparecer e eu dizer, ouvir, matar, tossir. Que a perfeição inimiga amarga da
evolução. Que ter o que já tenho não será demais motivo de orgulho alheio. Um dia,
uma hora, cada minuto um outro e, no entanto, o mesmo. Que a poesia me guarde esta
e só esta sabedoria de poder ser o que sinto a todo o momento, não me obstruindo o
caminho pois o caminho se tem de fazer. Nem sempre perfeito, nem sempre como a arte
ou outra qualquer misteriosa exigência o exige. A vida dança e a breve corrupção para
viver com ela.
Deixo a coisa andar vendo se o cair se não mais mostra por aqui - inútil que é cair.
A ver no que dá, seja sandes de fiambre ou picanha com feijão preto e arroz.
Tanto de profecias que minha mente sonha, que antes de andar em frente já
fiz o caminho sempre. Mentira, quem sabe, a verdade da mente ser alcalina e virtual,
sem razão de ser nesta vida sem a outra sonhada. Que o sonho o vivi, que o sonho
o escolhi e me viveu até aqui sendo eu a caixa pesada do cansaço. Não te mais
tenho em perfeita razão ó mente pois de intuição só, não vive a fala e o conhecer gente
outra com outra vida que eu. Humilde ou grosseiro, tímido ou louco é o que me disser,
o que me aparecer e eu dizer, ouvir, matar, tossir. Que a perfeição inimiga amarga da
evolução. Que ter o que já tenho não será demais motivo de orgulho alheio. Um dia,
uma hora, cada minuto um outro e, no entanto, o mesmo. Que a poesia me guarde esta
e só esta sabedoria de poder ser o que sinto a todo o momento, não me obstruindo o
caminho pois o caminho se tem de fazer. Nem sempre perfeito, nem sempre como a arte
ou outra qualquer misteriosa exigência o exige. A vida dança e a breve corrupção para
viver com ela.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Never believe in steadiness of others, steadiness that you didn't achieve.
It's false and unbalances your will because steady people
don't like the ride nor the movement beyond their control.
Only one steadiness, only one moves in balance beyond control
because controlled only by the orders of individual mind and will.
It's false and unbalances your will because steady people
don't like the ride nor the movement beyond their control.
Only one steadiness, only one moves in balance beyond control
because controlled only by the orders of individual mind and will.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Demanheço se na ribalta de sair entro. Tem tempo que conheço e sentir isto é sempre o maior das emoção. Porque na estrada o caminho torto se entristece com minha rectidão, tendo eu que fingir tropeçar para tudo estar de acordo, ou não - há sempre um ou outro que vê o fingimento e sorri para dentro. Tarde se desmistifica o escuro quando era ele que iluminava esse belo fugir. Fugir é fingir com arte, e encontrar, um trágico percalço para quem mais tem de sobreviver para criar. O mundo muda sim, e se muda o seu fim dado um novo inicio. Mas nada mais é que continuação, na grande evolução que é a vida em si, para si.
Não tenho assim tanto que te diga. Vim dali mas ali veio de novo e assim não sei se aqui ou ali estou
visto que fico sempre e o Agora se perde constantemente. Não preciso necessariamente de sossego mas do Meu sossego, perfeito sincronia de pensamentos íntimos que rasgados abrem caminho de ir: inspiração - confusão direccionada Apenas pela intuição. Não acredito nestas coisas que pareço ter de ter e coisas outras que me identificam e fazem falar sendo eu ninguém mais que um pobre lugar. Mas eu sou não-lugar, sou um espaço sem fim. Não me reconheço aqui ou ali mas em tudo e em tudo tenho a aperfeiçoar e no entanto respeito o espaço de tempo em que a realidade se sucedeu e as circunstancias me fizeram ser aquilo que fui e agora sou. Sou perfeccionista para comigo, nada a ver contigo ou sequer com o mundo. Percebi que ele segundo e eu, eu menino homem pequeno grande, primeiro. Porque o real prazer vem de quem se presta à evolução individual, manifesta beleza divina. De resto o mundo sim, sem dúvida que sim, mas eu de acordo comigo, o mundo vem surgindo, belo, porque eu estou pronto. Há demais a confundir a ordem, sendo que a ordem não mais quer que o seu devido silêncio e devoção, cá dentro. É dentro que se desenrola caminho e depois a vida, o mundo, a realidade seguem, vem, acontece. Passar a ferro a emoção depois de lavada com a razão. Dar de tudo pequeno porque assim faz-se do tempo um crescimento.
visto que fico sempre e o Agora se perde constantemente. Não preciso necessariamente de sossego mas do Meu sossego, perfeito sincronia de pensamentos íntimos que rasgados abrem caminho de ir: inspiração - confusão direccionada Apenas pela intuição. Não acredito nestas coisas que pareço ter de ter e coisas outras que me identificam e fazem falar sendo eu ninguém mais que um pobre lugar. Mas eu sou não-lugar, sou um espaço sem fim. Não me reconheço aqui ou ali mas em tudo e em tudo tenho a aperfeiçoar e no entanto respeito o espaço de tempo em que a realidade se sucedeu e as circunstancias me fizeram ser aquilo que fui e agora sou. Sou perfeccionista para comigo, nada a ver contigo ou sequer com o mundo. Percebi que ele segundo e eu, eu menino homem pequeno grande, primeiro. Porque o real prazer vem de quem se presta à evolução individual, manifesta beleza divina. De resto o mundo sim, sem dúvida que sim, mas eu de acordo comigo, o mundo vem surgindo, belo, porque eu estou pronto. Há demais a confundir a ordem, sendo que a ordem não mais quer que o seu devido silêncio e devoção, cá dentro. É dentro que se desenrola caminho e depois a vida, o mundo, a realidade seguem, vem, acontece. Passar a ferro a emoção depois de lavada com a razão. Dar de tudo pequeno porque assim faz-se do tempo um crescimento.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
There we stand, where's no demand and creatures are wings to fly with.
We sit on the floor while gently playing guitar he yells for others to know
him and his song. Performances of the night that grows us to tomorrow bloom.
There's time there where we sit, talk and find each other by cultural differences.
Countries can travel now.
We sit on the floor while gently playing guitar he yells for others to know
him and his song. Performances of the night that grows us to tomorrow bloom.
There's time there where we sit, talk and find each other by cultural differences.
Countries can travel now.
sábado, 26 de outubro de 2013
Há um de aqui que resta ficar e deixar-se levar pela
inconsequência de querer o que para sempre perdeu.
E há o além, que não conhece e o quase guarda em desdém,
cobarde que se torna com o tempo nas costas, sol e tudo.
É preciso algo que esgota-se ao querê-lo, portanto deixar
andar para que as engrenagens se encaixem onde devem,
onde são. Cada dia passa e a noite se renova na mesma
em que o escuro é diário e a pressa misteriosa uma posse, quase.
É uma neblina novamente na mente que, ao que parece, engraça-
-se aqui... Nem se a quer mas ela vem estorvar se não anda
nem quer andar quem a mais sente e sente ficar. Nasceste
fruto desconhecido e te teimam em te conhecer e conhecer
e conhecer como se um alguém quando te mais largas em ninguém.
Mas o ninguém não age realmente, apenas reage e faz performances
de real calibre que ninguém vê ou sabe. O ninguém, na verdade,
é um falhado (iluminado) que apenas consegue chegar onde chega
por distracção e fadiga. O ninguém não sabe nada, leva-se pelo todo...
Que ser alguém requer um certo conforto dado ou conquistado.
Requer um sabor e um saber estar que é duro ao ninguém que muito
mais sabe do ar. Ar é bonito, principalmente quando há comida na mesa...
O ar sabe de tudo mas deixa-se também levar por tudo. Ferro é
então crucial de mencionar a este ninguém que vive do ar?
Ferro ou chão, terra e árvores, mar ou grades - qualquer coisa que
tenha alguma noção de ficar, de ser, de estar. Amanhã ao vento pah!
Aproxima-te do ontem e salta as rédeas do destino de real caminho
sozinho - olha os outros! Também já lá vão!
inconsequência de querer o que para sempre perdeu.
E há o além, que não conhece e o quase guarda em desdém,
cobarde que se torna com o tempo nas costas, sol e tudo.
É preciso algo que esgota-se ao querê-lo, portanto deixar
andar para que as engrenagens se encaixem onde devem,
onde são. Cada dia passa e a noite se renova na mesma
em que o escuro é diário e a pressa misteriosa uma posse, quase.
É uma neblina novamente na mente que, ao que parece, engraça-
-se aqui... Nem se a quer mas ela vem estorvar se não anda
nem quer andar quem a mais sente e sente ficar. Nasceste
fruto desconhecido e te teimam em te conhecer e conhecer
e conhecer como se um alguém quando te mais largas em ninguém.
Mas o ninguém não age realmente, apenas reage e faz performances
de real calibre que ninguém vê ou sabe. O ninguém, na verdade,
é um falhado (iluminado) que apenas consegue chegar onde chega
por distracção e fadiga. O ninguém não sabe nada, leva-se pelo todo...
Que ser alguém requer um certo conforto dado ou conquistado.
Requer um sabor e um saber estar que é duro ao ninguém que muito
mais sabe do ar. Ar é bonito, principalmente quando há comida na mesa...
O ar sabe de tudo mas deixa-se também levar por tudo. Ferro é
então crucial de mencionar a este ninguém que vive do ar?
Ferro ou chão, terra e árvores, mar ou grades - qualquer coisa que
tenha alguma noção de ficar, de ser, de estar. Amanhã ao vento pah!
Aproxima-te do ontem e salta as rédeas do destino de real caminho
sozinho - olha os outros! Também já lá vão!
Com amanhã bronzeei-me de colossais sonhos que me
acreditavam encontrado. Na encosta abaixo imaginei
a chegada como uma queda magnifica que me a faria
lembrar quase que para sempre ao luar. De propósito
tropecei sobre o corpo dela, enquanto cuidadoso tinha
pesadelos imensos de nós. Foi de colheita que à espreita
vi a gata grande ter cornos de sei la eu quem. Embasbacado
falhei-me na racionalidade, maravilhado. É que ter uma mente
que voa num corpo que pesa é coisa, já de si, ridícula. E como
não há de rir aqui, invento tragédia me justificando ficar. Ontem
fui pequeno imaginando-me senhor. Hoje sou grande querendo
por demais de mais ser bem pequenininho.
acreditavam encontrado. Na encosta abaixo imaginei
a chegada como uma queda magnifica que me a faria
lembrar quase que para sempre ao luar. De propósito
tropecei sobre o corpo dela, enquanto cuidadoso tinha
pesadelos imensos de nós. Foi de colheita que à espreita
vi a gata grande ter cornos de sei la eu quem. Embasbacado
falhei-me na racionalidade, maravilhado. É que ter uma mente
que voa num corpo que pesa é coisa, já de si, ridícula. E como
não há de rir aqui, invento tragédia me justificando ficar. Ontem
fui pequeno imaginando-me senhor. Hoje sou grande querendo
por demais de mais ser bem pequenininho.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
I made you grow taller than life for you to compensate my death.
I like death, no doubt about. It only whispers truth and only when you
need it. Death is an increaser of life when life can't get you there
because of circumstances beyond your demand.
Always wanting too push things forward though now I comprehend that
there's also something within, that needs no struggling and can proceed
my longing for something not virtual but implicit since birth in my seeing.
False alarm and conquests being so ridiculous and sad if alone you have to
raise your head. Solitude is a way for your own wisdom but after that
have to face others with your conclusion. Being so that you've been, for so
long, on your own, wondering and exploring impossibilities that now facing
eyes of another is surely a tricky business. All the same and you on them too
gets me there. I'm sick, not that art has any mercy... Art is a God that doesn't
tolerate wickedness that lightly. Work is the currency and getting beautifully
crazier a plus - more art in your pocket, soul's pocket.
I like death, no doubt about. It only whispers truth and only when you
need it. Death is an increaser of life when life can't get you there
because of circumstances beyond your demand.
Always wanting too push things forward though now I comprehend that
there's also something within, that needs no struggling and can proceed
my longing for something not virtual but implicit since birth in my seeing.
False alarm and conquests being so ridiculous and sad if alone you have to
raise your head. Solitude is a way for your own wisdom but after that
have to face others with your conclusion. Being so that you've been, for so
long, on your own, wondering and exploring impossibilities that now facing
eyes of another is surely a tricky business. All the same and you on them too
gets me there. I'm sick, not that art has any mercy... Art is a God that doesn't
tolerate wickedness that lightly. Work is the currency and getting beautifully
crazier a plus - more art in your pocket, soul's pocket.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
From who we come we know the boundaries we shell face. Our blood is the plan that foresees individual actions like a natural web of possibilities. "To know something is to be liberated from it". You can go as long as you still can see the web that has got you from birth. Can pass the walls and surely go much further than predicted but, loose the tiny strings of the limits of the web and you fall down, loosing it. It's a funny game to create while being the same. Nature has a plan, life has a plan. Everything exists and has a plan. Understand this and you'll be in the plan partially - cause now you can, surely, go further and further - always remembering the web, the plan, the plans, the Plan.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Deixei rastos, pistas pelo caminho para me lembrar de onde vim. Deixei coisas de mim, coisas que foram sendo usadas e descartadas, coisas que não mais quero mas quero saber que as tive, quero saber o que me deram a conhecer logo asseguir: outra coisa. Coisas, são factos, acontecimentos, espaços, sensações, pessoas, inibições misteriosas, toques desprotegidos pela realidade que me não sabe. É por certo que sabia - perfeita cortesia do espírito - para onde ia. Agora, torto, manhoto, já não me finjo de perdido porque deveras o estou, sinceramente. Queria jurar certezas e bestializar a falta de senso alheia com silenciosa alegria. Não mais posso. É que apanhei o comboio do mundo e leve demais o vento dos mortais me corrói facilmente o passo em frente. Sou também um "demorado", demoro-me nisto de viver. E se me dizem que não faço algo de bem, o defendo, não sendo que o defende-se a mim - é tal o meu apreço por esse equilíbrio sem fim. Tento-me não cansar demais em me dar a mais a quem me não pode - não consegue - me dar o que tem de si: a única coisa que há a dar. Tento me esquecer um pouco da loucura de meu cérebro pronto para poder me concentrar em acordar, falar e trabalhar. Não há coisa que mais desvirtua uma disciplina que uma outra não minha. Sendo que estou habituado à minha e agora me habituei a outra fico de mão dada às duas, o que não é deveras prudente - dado meu único dente de ouro. A coisa de ter "as posses": perde-se a aflição tão crente no em frente, caminho sem senão. Daí me demoro. Perde-se aquela pressa, entendes? Gostaria de lançar em chamas essa coisa asquerosa($) que nos diz ser alguém nesta estrada de cimento e estruturas de betão e medo. Mas, tudo uma perspectiva: não será asquerosa se me levar ao medo meu enfrentar. Quem tem outros que decidam por nós demora-se mais também creio, pois perde certezas, ao a decisão se desagregar de seu essencial mistério. Pois, quem sabe do dia de amanhã? Quem pensa ser, já hoje, o que poderá vir a ser? Tantos ofícios a que me agreguei que agora me difícil escolher o ideal deles - e os outros secundários ou até esquece-los. Nada se esquece tudo se transforma. É arriar caminho, ver o que nasce daqui. Ter tecto no que sinto para não me perder pelos lados. A vida canta uma vez só. É bom que se oiça sua canção pois ela se cala para sempre para quem a esquece sofregamente.
Promessas chegadas em tom de entrada não entram nunca.
São as que demoram a entrar que entram para sempre.
Quem ao primeiro momento parece feio e intransigente
pode-se tornar no meio mais terno em frente se ficar por lá,
onde está.
Segredo é então a insistência.
Saber lograr seu lugar ao bem de estar vivo.
Não há culpa em ser-se quem se é
e sentir-se louco vagamente ou insistentemente.
Aguarde-se o chão vertendo tempo na panela da razão.
A memória a única saída.
A atenção a única memória imediatamente reflectora de toda a mente.
Combater a guerra com inteligência.
Deixar voar bem alto e bem baixo o som das emoções.
Ver o quão belo se tornam como rastos de avião no céu.
Apreciar a vida como uma canção sem possível razão de controlo.
Sorrir enfim e controlar sim para comunicar ou gerar arte.
São as que demoram a entrar que entram para sempre.
Quem ao primeiro momento parece feio e intransigente
pode-se tornar no meio mais terno em frente se ficar por lá,
onde está.
Segredo é então a insistência.
Saber lograr seu lugar ao bem de estar vivo.
Não há culpa em ser-se quem se é
e sentir-se louco vagamente ou insistentemente.
Aguarde-se o chão vertendo tempo na panela da razão.
A memória a única saída.
A atenção a única memória imediatamente reflectora de toda a mente.
Combater a guerra com inteligência.
Deixar voar bem alto e bem baixo o som das emoções.
Ver o quão belo se tornam como rastos de avião no céu.
Apreciar a vida como uma canção sem possível razão de controlo.
Sorrir enfim e controlar sim para comunicar ou gerar arte.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Wisdom has it's time.
For action and decision are brusk lightnings
and no rational matter can't take it all
on the next step - or so he calls.
Time to be another and follow
shameless new weather.
Come to the forgiveness of divine beauty,
to a step of mighty dirt that stains
perfection like a bliss reaction.
Cannot be still forever my child.
Cannot be in silence if there needs to be a yelling.
There's more to life than staying.
There's more to life than sacrifice.
There's profound emptiness
that needs to be felt and filled.
Shadows of the prairie can light the moon guide.
Magic spell to be fulfilled
by walking straight into the field of life.
Alone and unknown
caress the fears with discipline
and heart you're way kingly.
Breathe.
For action and decision are brusk lightnings
and no rational matter can't take it all
on the next step - or so he calls.
Time to be another and follow
shameless new weather.
Come to the forgiveness of divine beauty,
to a step of mighty dirt that stains
perfection like a bliss reaction.
Cannot be still forever my child.
Cannot be in silence if there needs to be a yelling.
There's more to life than staying.
There's more to life than sacrifice.
There's profound emptiness
that needs to be felt and filled.
Shadows of the prairie can light the moon guide.
Magic spell to be fulfilled
by walking straight into the field of life.
Alone and unknown
caress the fears with discipline
and heart you're way kingly.
Breathe.
Não me tenho sentado na cadeira do alto. Falha-me espaço de tempo para me acreditar novamente nela sentado. Não é que deixe de a saber nem que a não queira mais mas minha correria é peripécia de ter mais do que o que tenho fome e tenho fome de tanto que decido deixar de ter. É que é demais prazer o nada fazer e ver acontecer sempre algo. Nem agora nem depois, nem frente a ela correr para longe. É olhar sabendo que e nisto acontecer o me movimentar com ela: a cadeira do alto. Falha-me a fala, a coerência matemática. Falha-me, por vezes, também o olhar que sensível se emociona facilmente. Deixo um pouco passar e me entretenho de gostos e hábitos que me não dão prazer mas um algo que me sempre alimenta sabe deus porquê. Sou de falso embaraço porque o meu trago é azedo e áspero enquanto o fermento em doce pela raiz da cabeça ser sobremesa à alma, quem sabe. Tenho contas a dar à vida - minha vida - e vergonha de me esclarecer aqui, só e tão pequenininho. Há coisas que não se explicam e hoje quase impossível me é descrever ou saber-me, ao certo, um alguém; vou andando silencioso, como quem não quer a coisa por talvez querer demais tudo. É tudo um passo para um destino que embora que duvidoso e, por vezes, trágico e tempestuoso é o de mim.
domingo, 20 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
There is always a way.
When things crash and light burns into dark
there is still a way.
When your shadow grows taller and you feel
ashamed because of it
there still is a breach to breathe.
When your soul's longing for understanding
is so highly moaned that you break into pieces unknown
still there is rain to heal.
Wake up on deliverance and steal from you
what you want to feel in this world.
Lighten by your understanding of dark.
Possessed by sadness, your walk keeps you hanging
and so does reality appreciating your walking path.
There is always a way.
Away is always there.
When things crash and light burns into dark
there is still a way.
When your shadow grows taller and you feel
ashamed because of it
there still is a breach to breathe.
When your soul's longing for understanding
is so highly moaned that you break into pieces unknown
still there is rain to heal.
Wake up on deliverance and steal from you
what you want to feel in this world.
Lighten by your understanding of dark.
Possessed by sadness, your walk keeps you hanging
and so does reality appreciating your walking path.
There is always a way.
Away is always there.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Entretanto começo esperando o lado de fora, quem sabe, primeiro e
pelo vento canto o espaço vazio a ser cheio pelo desconhecido frio
que será, a seu tempo, calor gerado por meu individual furor.
Tenho as vestes numa lástima, uma se arrasta pelo chão sendo
que meu céu quer outro coração. Um que não sofra tanto.
Determinada a colheita que só de um dia feita consegue o
terno sossego, frente à fogueira de meu enredo.
Perigosa soberania que, por vezes, fria me encanta tão mais que
este canto só, de estar chegado ao ouvido da gente sem ter em frente.
Por enquanto há as estradas a virem-me ao encontro sendo que me
sempre consigo desviar delas e fugir fugindo as cheias que se seguem.
Dou uns passos acertados mas logo se me entra incoerência feminina
pela via da carência madrasta de ter quem se arraste em cima, ao lado
e por baixo desta minha velha carcaça. Sou um de vários e preciso da
tempestade de não ter onde me agarrar para me agarrar só ao leme da ideia.
Vejo quem vai e sinto pouco mas logo que as ausculto por via dessa
internet sofro um tanto, poder de não ser só eu novamente vazio.
Tudo a ir e quem fica é por arrasto que não vai, tem outros que pesam
o pêndulo. Ah que madrasta palermice do passado ser perdiz a me saltar
por aqui: presente que devia não ter tempo nem forma, coisa de agora.
Preciso de sossego. Preciso de plena inércia que me seduza a perder-me
por ela, encontrando-me - porque me sempre encontro - sendo eu nela.
O melhor sossego é o do movimento meu querido. O movimento é que
faz a coisa ter voz e não calada petrificar a tão chamada vida.
Há que ter certezas! Inventá-las com certeza! Está tudo rendido ao imprevisto.
Que mesmo que movimento seja é-o de outro e não de nós, parados sem
voz, olhando o imprevisto e nos deixando por ele enfeitiçar: nisto parados.
Nem sei o que te diga pois que por mais que te quisesse tempo vem-me
um outro azucrinar o templo, o meu templo. Trata. Tratai da vida!
pelo vento canto o espaço vazio a ser cheio pelo desconhecido frio
que será, a seu tempo, calor gerado por meu individual furor.
Tenho as vestes numa lástima, uma se arrasta pelo chão sendo
que meu céu quer outro coração. Um que não sofra tanto.
Determinada a colheita que só de um dia feita consegue o
terno sossego, frente à fogueira de meu enredo.
Perigosa soberania que, por vezes, fria me encanta tão mais que
este canto só, de estar chegado ao ouvido da gente sem ter em frente.
Por enquanto há as estradas a virem-me ao encontro sendo que me
sempre consigo desviar delas e fugir fugindo as cheias que se seguem.
Dou uns passos acertados mas logo se me entra incoerência feminina
pela via da carência madrasta de ter quem se arraste em cima, ao lado
e por baixo desta minha velha carcaça. Sou um de vários e preciso da
tempestade de não ter onde me agarrar para me agarrar só ao leme da ideia.
Vejo quem vai e sinto pouco mas logo que as ausculto por via dessa
internet sofro um tanto, poder de não ser só eu novamente vazio.
Tudo a ir e quem fica é por arrasto que não vai, tem outros que pesam
o pêndulo. Ah que madrasta palermice do passado ser perdiz a me saltar
por aqui: presente que devia não ter tempo nem forma, coisa de agora.
Preciso de sossego. Preciso de plena inércia que me seduza a perder-me
por ela, encontrando-me - porque me sempre encontro - sendo eu nela.
O melhor sossego é o do movimento meu querido. O movimento é que
faz a coisa ter voz e não calada petrificar a tão chamada vida.
Há que ter certezas! Inventá-las com certeza! Está tudo rendido ao imprevisto.
Que mesmo que movimento seja é-o de outro e não de nós, parados sem
voz, olhando o imprevisto e nos deixando por ele enfeitiçar: nisto parados.
Nem sei o que te diga pois que por mais que te quisesse tempo vem-me
um outro azucrinar o templo, o meu templo. Trata. Tratai da vida!
Adiantando o tempo lembro o passado como um doce
enquanto meu presente se arrasta torto e mal-disposto.
Por meio de verbos felizes tento encontrar o encontro alheio
mas de acordo com o que sinto nunca nada parece em cheio.
Em cheio, não é deveras de ser, visto que cada um é um
e nos menosprezamos em real prazer. Dar tempo ao tempo.
A paciência é Deus para quem exige de si nada mais que
tudo o que é, pode ser. Assim, em sossego de me pensar sem
fim tento-me não cansar desta perda constante que é a vida.
É ganho claro também, sem dúvida, que passa por aí e é
de ter a persistência de cão que cheio de escuro e pesado
quer chegar à luz do encontrado. Maravilho-me com coisas
pequenas e tudo o que é afirmação que vá além de mim
parece-me superficial. Ter que me tenho mas me não sinto
só o suficiente para me fazer acompanhar convenientemente.
Deixo passar, encontro o que posso, faço o que devo e adio.
Ter quem me aguarda lá do outro lado, do outro lado do mar
- coisa tão inconstante o mar... Durmo numa qualquer certeza
irracional de que devo manter-me a batalhar em silêncio constante.
Fora de mim o mundo parece correcto, certo mas tem fim.
Ou não, ou não, apenas talvez não conceba ainda um outro chão.
Palavras.
enquanto meu presente se arrasta torto e mal-disposto.
Por meio de verbos felizes tento encontrar o encontro alheio
mas de acordo com o que sinto nunca nada parece em cheio.
Em cheio, não é deveras de ser, visto que cada um é um
e nos menosprezamos em real prazer. Dar tempo ao tempo.
A paciência é Deus para quem exige de si nada mais que
tudo o que é, pode ser. Assim, em sossego de me pensar sem
fim tento-me não cansar desta perda constante que é a vida.
É ganho claro também, sem dúvida, que passa por aí e é
de ter a persistência de cão que cheio de escuro e pesado
quer chegar à luz do encontrado. Maravilho-me com coisas
pequenas e tudo o que é afirmação que vá além de mim
parece-me superficial. Ter que me tenho mas me não sinto
só o suficiente para me fazer acompanhar convenientemente.
Deixo passar, encontro o que posso, faço o que devo e adio.
Ter quem me aguarda lá do outro lado, do outro lado do mar
- coisa tão inconstante o mar... Durmo numa qualquer certeza
irracional de que devo manter-me a batalhar em silêncio constante.
Fora de mim o mundo parece correcto, certo mas tem fim.
Ou não, ou não, apenas talvez não conceba ainda um outro chão.
Palavras.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Tratei do assunto bem breve, antes do começo ainda já lá estava e me vi, feito vidro, ou espelho ainda, daquilo que seria meu fim. Dito fim adianto significar o começo de mim num algo prestado ao lado do que pareço porque permaneço. Fico aqui derivado da partilha e não da perfeita coerência do singular. Irrita-me a carência... Mas ela manda porque natural e eu, ao fim ao cabo, sirvo apenas esse algo: o natural. É um absurdo a vida de quem sonha mais que vive e vive demais sem ser visto. Tacanha a surpresa e no real infortúnio deste de novo caminho aguardo o tempo do chamamento e no entanto, creio ser um erro. Pois de aguardar a onda já não será a mesma e talvez já não me leve onde tenho eu de ir andar. Promessas mil e sempre maneira de conseguir o que no entanto sempre impossível e irreal mas a mente não mente quando se acredita que ela em frente. A intuição é a lâmina mais afiada que existe. É a única lâmina que sabe e assim corta profundo tudo e por completo.
Não haverá dança daqui para a frente? Ser criança novamente. Sim, pois é ela que sabe e sorri, como se a verdade fosse uma libelinha de cristal, que vem e sorri para nos levar a andar mais, com calma. Sem criança tudo é monstruoso e pesado, feio e nada cuidado. Há que haver quem dance por aí...
Não haverá dança daqui para a frente? Ser criança novamente. Sim, pois é ela que sabe e sorri, como se a verdade fosse uma libelinha de cristal, que vem e sorri para nos levar a andar mais, com calma. Sem criança tudo é monstruoso e pesado, feio e nada cuidado. Há que haver quem dance por aí...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Let my self open a bit to this crazy world by contemplating buying a smart phone.
There's an identity within me that can't tolerate incoherence in a form of another reality.
Reality has it's ups and downs regulated by the mind conscious of past and worked
present to develop future. There's an identity within that knows something that I respect.
This we all have but can't find the time or space to understand the consequences of
following others by no necessary goal than not being alone... Lack of individual respect
may I say. The times are phenomenally crazy because technology is being forced on
our reality like yesterday sugar was through some colonial conquest of another's land.
It's a new Era, a new global beginning. I'm just not sure about it if, as it seems, totally
replaces natural reality. That natural reality where you die and feel from another person
and feel even more on your own, away from controlled areas placed by other humans.
A natural reality that bounds us not just with other humans but with animals and plants,
that bound us to our dead ancestors, that bounds us to all life. No need for panicking
nor change our all life, it's all a question of perspective: individual perspective. I'm having
a great dilemma on my own life as this unfolds. Because there's a lot to loose with forgotten
past, our identity is in it. Although consciousness always guards it somehow...
There's an identity within me that can't tolerate incoherence in a form of another reality.
Reality has it's ups and downs regulated by the mind conscious of past and worked
present to develop future. There's an identity within that knows something that I respect.
This we all have but can't find the time or space to understand the consequences of
following others by no necessary goal than not being alone... Lack of individual respect
may I say. The times are phenomenally crazy because technology is being forced on
our reality like yesterday sugar was through some colonial conquest of another's land.
It's a new Era, a new global beginning. I'm just not sure about it if, as it seems, totally
replaces natural reality. That natural reality where you die and feel from another person
and feel even more on your own, away from controlled areas placed by other humans.
A natural reality that bounds us not just with other humans but with animals and plants,
that bound us to our dead ancestors, that bounds us to all life. No need for panicking
nor change our all life, it's all a question of perspective: individual perspective. I'm having
a great dilemma on my own life as this unfolds. Because there's a lot to loose with forgotten
past, our identity is in it. Although consciousness always guards it somehow...
Juice makes it sweet as you are to me.
Drink today the beloved feeling of yesterday.
For to get away seems not possible since
I've bet my life in condemned certainty.
Get away my beloved angel,
my gentle wisdom that shines everything.
For everything is just and it's ok to be so
since I alone am just without you, you and me...
New ways to find meaning to be and be seen,
make art and life, appreciate dark with a little smile.
I wanted to make love.
I still do and try to find a form that fix into mine.
We are lost souls of perfect encounter.
But perfection is something of the machine,
is it not?
Oh, it makes me sad somehow the tremendously
fast evolution of technology.
Everything that brings closer what is away
and departs the infinite possibilities of the present day.
Feel alone on this knowing thought I know they know
looking away and away till forget.
No need to suffer for ignorance and the incredible
will that people have not to feel their own will.
Clouded as a storm this new Era has to break.
(...cause I still feel like making love.)
Drink today the beloved feeling of yesterday.
For to get away seems not possible since
I've bet my life in condemned certainty.
Get away my beloved angel,
my gentle wisdom that shines everything.
For everything is just and it's ok to be so
since I alone am just without you, you and me...
New ways to find meaning to be and be seen,
make art and life, appreciate dark with a little smile.
I wanted to make love.
I still do and try to find a form that fix into mine.
We are lost souls of perfect encounter.
But perfection is something of the machine,
is it not?
Oh, it makes me sad somehow the tremendously
fast evolution of technology.
Everything that brings closer what is away
and departs the infinite possibilities of the present day.
Feel alone on this knowing thought I know they know
looking away and away till forget.
No need to suffer for ignorance and the incredible
will that people have not to feel their own will.
Clouded as a storm this new Era has to break.
(...cause I still feel like making love.)
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Estou sempre louco, é um facto. Tenho de estar, é certo. Adoro a lua quando olho o sol e amo o sol sonhando a lua. Tudo tem saída e tudo o que quero entra em mim sem surpresa antes regozijo de sentir novo por presente concreto de emoção. Faltam-me as forças por vezes sem aparente razão. Tudo estorva e alimenta, tudo carrega segredos mil. Em passo de ter tempo mergulho no que sou, infinito. Não tenho medo e esse é o meu destino. Contra tudo profundo centro de ter graça um tão certo lugar de amanhã agora e para sempre presente. Tenho os demónios meio espalhados novamente. O que é feio, segredo dos meus cálculos descabidos e brutais. Não fosse eu estar a acreditar nos outros e que me posso juntar a eles sendo eu... Há mais na solidão, perfeita orientação da alma. Coerência divina ou como a mais aprecio sentir: diabólica. Enfim, haverá sempre caminhos e haverá sempre a Minha escrita. Até lá caminho e depois logo se vê.
Atenção ao cão diz a Matilde, fresca da manhã, quente, enrolada em lençóis, ao cão. Foge frio o estranho que tão pouco distribuía publicidade por ruas desconhecidas. Mais um passo e se vai tudo. Ou nada. Ao menos que a pena fosse pesada... Enganam-me os transeuntes! Enganam-te ó Zé! Tem pé de teu caminho! Fosses meu filho... Julgava-te sereno não fosse isso... Tão certo o chão, vagabundo do senão. Tem-me tacto e morre cedo ó tecto do coração! Foste-me embora e agora me guarda sem qualquer memória. Bom, para que o tempo se mova sem mim, preciso de acordar sem fim!
The mighty runs slow. The gentle wings of the wind find me smiling or so it seems. There is peace, thought too much light can't follow my delight. So, prefer darkness and kindly expose it in confrontation with my silent major yelling. There is no truth in reality but ground to profound appreciation of growing and development. They are and they will be for the world to see.
sábado, 12 de outubro de 2013
I walk the night.
I walk in complete silence.
Walk the night by electric yellow light.
Streets with parked cars, trees and no human soul to mislead my stream of thoughts.
I get around in here. I don't feel any real pleasure
or any real relaxed confrontation with life.
I'm in the limbo of passed life and dreamed one.
I'm from here,
was born here.
There's a peace, like a primordial peace, in here
that no other place will ever be capable of giving.
This peace - I know - is passive, like a womb of a mother
made from reality: people, homes and roads.
A peace that is hell when too much wants me outside.
The need to get away to develop my way.
A way of me, to get to others being me,
what ever that really means...
I walk in complete silence.
Walk the night by electric yellow light.
Streets with parked cars, trees and no human soul to mislead my stream of thoughts.
I get around in here. I don't feel any real pleasure
or any real relaxed confrontation with life.
I'm in the limbo of passed life and dreamed one.
I'm from here,
was born here.
There's a peace, like a primordial peace, in here
that no other place will ever be capable of giving.
This peace - I know - is passive, like a womb of a mother
made from reality: people, homes and roads.
A peace that is hell when too much wants me outside.
The need to get away to develop my way.
A way of me, to get to others being me,
what ever that really means...
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Feel divided from earth to sea as the stings want me to go. In space I try to stand, following room of doubt to tolerate the ground where I'm found. There's too much to notice and people to talk, even if that talking is so mislead... I want to find those who can follow or follow does who go. Can't stand this broken wings of letting time pass without my agreement. Not focused on, I apply the nature of knowledge but somehow is not enough for the wheels are happening and I with them. Connect to others or so it seems. I'm finding it hard to cope with this underground where I lay my soul. She wants to go, find, shine. There's too much solitude in here. Autumn is coming and I want to rely in other weather, spring or summer, something flourishing as me. Want not to follow the dark cage... Been there. Know the infinite bliss of being grounded by knowledge and self doubt. Life is a representation of ones mind. If the mind can't follow nor is receptive then life dies. Life can not die.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Amo-te ao passo. Assim que passas compasso de tempo surpresa inha? De ter-te, com certeza tinha... Do chão te movi, enquanto no tempo sofri, aí desesperança morri. Mas enfim não sabes de mim e eu sou assim, segredo de ti. Puta queimada que sorri largada a queimada, de não sentir em mim o que sinto por ti. À espera de mim. Cuida do chão para eu te poder por cão do meu caminho. Princesa que late mais que a chegada, oh eu!
Entre o chão foge feio o fugidio preceito de descuido. Seja que tu coisa linda e eu um estranho presságio de nada, coberto de recheio de, talvez, tudo. Quente, preto, maduro? Fumo pronto, morto de te ver? Atrás do canto te olho e encontrei paraíso quando te não te queria vista de frente, querida. Saliente te ministro a atenção e ainda me és livre de impostos, emoção racional de te conceder meu céu em terra não minha, me querida. Desapareço e o mundo me acorda farto e eu o concedo nosso espaço, embora que sempre assim, longe de mim, me concedas espaço fora. Toca e além.
Anda à chuva filho. Cai da queda filha do céu. Ai, que de pesadelo não és minha. Falei-te de quente, respondes-me frio puta pequena. Acorda o chão de ti para morreres em vida sonho teu, é. Tal do qual, desconhecido meu. Falemo-nos em paz enquanto, ternos, descobrimos o rapaz dentro e nós, noz dos dois um, Filomena.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
The gods frightened by religious fever go back to their hole.
Music passes the poet as he was feeling the waves next to the beach.
Falling his dreams he teaches that the song was unpleasant to him.
Light shiny day and remember the ghosts of the past like funny spells of infancy.
Take a look on the dark side for a while, try to disguise your senses by it.
There's no space for crying or mesmerizing feelings of freedom.
Some days pass like they shouldn't, like you should have died in them.
There is a fear so longer beneath my eyes that I have to really cut my nerves red.
Dark forces again my baby. Dark forces where I to sleep and remain
for the world is so cheap and in vain that it's just a waste of time to believe in it sometimes.
Create me a freedom that burns and kills the unknowns for I to survive this desperate time.
Give me a planetary mind that will shine above this secret that I always hold.
Get me a body that is made of stone and heart made of iron for I to speak,
feel and walk beyond the stonehenge fall of this virtual hall.
I'm dying down here, need of evil and violence to forgive me existence of bliss.
Music passes the poet as he was feeling the waves next to the beach.
Falling his dreams he teaches that the song was unpleasant to him.
Light shiny day and remember the ghosts of the past like funny spells of infancy.
Take a look on the dark side for a while, try to disguise your senses by it.
There's no space for crying or mesmerizing feelings of freedom.
Some days pass like they shouldn't, like you should have died in them.
There is a fear so longer beneath my eyes that I have to really cut my nerves red.
Dark forces again my baby. Dark forces where I to sleep and remain
for the world is so cheap and in vain that it's just a waste of time to believe in it sometimes.
Create me a freedom that burns and kills the unknowns for I to survive this desperate time.
Give me a planetary mind that will shine above this secret that I always hold.
Get me a body that is made of stone and heart made of iron for I to speak,
feel and walk beyond the stonehenge fall of this virtual hall.
I'm dying down here, need of evil and violence to forgive me existence of bliss.
Pirueta no caminho, já era tempo de levar rasteira. Sigo pronto, obscuro, aguardo outro caminho,
aguardo outra. Simples é o destino se não se o quiser mais que ele. Mas sendo que sempre me canso
do que posso porque me isto logo negado, vedado, lixado; só mesmo o infinito, a morte ou outra árvore de sabedoria morna que não estorva, que não estorva. Sede, tenho sede - agora nem tanto porque carente - sede de algo, que me digam algo, que me sejam algo, que me piquem, me molestem, façam-me desta terra. Demoro-me tanto nesta vida que por vezes sinto que a não mereço, sinto que ela me não quer pois não vou, não a ando. Contesto-me aos céus enquanto os outros contestam politicas e coisas assim. Tenho o cérebro rebentado e desgovernado, querendo fugir. Arranjar uma bengala para me empoleirar nos meus 20 e tais anos seria obra, seria algo de extraordinário! É que a vida sempre me desilude porque eu não a tenho, assim tanto, em consideração. Há a ideia, o sonho, caminho da certeza individual. O resto é confusão, peço desculpa mas é, deveras, confusão. As pessoas falam muito mas não dizem nada. Vivemos numa torre - ou terra - de Babel onde a gente procura o outro pela fuga de si. Contactos permanentes desaparecem, explodem-se corpos em globalização, as mentes esticadas impossivelmente por via da internet e a alma, pois as almas não sei. Nem sei se existem, não é verdade? É uma canseira ser sensível. É uma canseira querer da vida perfeição, a obsessiva reacção a quem demais sente. Andar por aí. Estar integrado à porrada mesmo que triste e imperfeito. Manter a vida, mantê-la viva. Cansa viver quando um gajo é assim... No entanto.
aguardo outra. Simples é o destino se não se o quiser mais que ele. Mas sendo que sempre me canso
do que posso porque me isto logo negado, vedado, lixado; só mesmo o infinito, a morte ou outra árvore de sabedoria morna que não estorva, que não estorva. Sede, tenho sede - agora nem tanto porque carente - sede de algo, que me digam algo, que me sejam algo, que me piquem, me molestem, façam-me desta terra. Demoro-me tanto nesta vida que por vezes sinto que a não mereço, sinto que ela me não quer pois não vou, não a ando. Contesto-me aos céus enquanto os outros contestam politicas e coisas assim. Tenho o cérebro rebentado e desgovernado, querendo fugir. Arranjar uma bengala para me empoleirar nos meus 20 e tais anos seria obra, seria algo de extraordinário! É que a vida sempre me desilude porque eu não a tenho, assim tanto, em consideração. Há a ideia, o sonho, caminho da certeza individual. O resto é confusão, peço desculpa mas é, deveras, confusão. As pessoas falam muito mas não dizem nada. Vivemos numa torre - ou terra - de Babel onde a gente procura o outro pela fuga de si. Contactos permanentes desaparecem, explodem-se corpos em globalização, as mentes esticadas impossivelmente por via da internet e a alma, pois as almas não sei. Nem sei se existem, não é verdade? É uma canseira ser sensível. É uma canseira querer da vida perfeição, a obsessiva reacção a quem demais sente. Andar por aí. Estar integrado à porrada mesmo que triste e imperfeito. Manter a vida, mantê-la viva. Cansa viver quando um gajo é assim... No entanto.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Feeling the owl again
resting my eyes in vain.
Feel the owl searching for me
and in this there is such a misery that I simply give up thinking,
feeling, believing.
Although this unbalanced death
there is always another day to confront.
And in this new day forces unknown to my contemplative moan
come to lift me up and get me through the day.
It's those forces that I choose to believe and count on.
This unknown forces that keep me living,
subscribing to these insane world of so many people,
so many souls!
Just me in the middle.
resting my eyes in vain.
Feel the owl searching for me
and in this there is such a misery that I simply give up thinking,
feeling, believing.
Although this unbalanced death
there is always another day to confront.
And in this new day forces unknown to my contemplative moan
come to lift me up and get me through the day.
It's those forces that I choose to believe and count on.
This unknown forces that keep me living,
subscribing to these insane world of so many people,
so many souls!
Just me in the middle.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
There's a place down in that drives me close to,
beyond and beyond something called home.
There's a place here that knows it and following it
makes me grow.
A place with no words but feelings and lights.
There's a place to go where it shines and there are others that shine too.
There's a place to go, to follow, to know and to grow.
A place that makes magic a natural occurrence,
a place where nothing frightens you cause it knows you.
There's a place that only exists to those who persist.
There's a place that gets clearer the more you fight for it.
A place where being is respected as self,
a place where shadows are funny pencil drawings.
There's a place and only one where you can be forever you.
beyond and beyond something called home.
There's a place here that knows it and following it
makes me grow.
A place with no words but feelings and lights.
There's a place to go where it shines and there are others that shine too.
There's a place to go, to follow, to know and to grow.
A place that makes magic a natural occurrence,
a place where nothing frightens you cause it knows you.
There's a place that only exists to those who persist.
There's a place that gets clearer the more you fight for it.
A place where being is respected as self,
a place where shadows are funny pencil drawings.
There's a place and only one where you can be forever you.
Porventura cerejas, ou antes pêras e melancia. Vinho branco na mesa e ela a se me descobrir pelo silencio dos olhos. De manhã discutimos logo asseguir nos mergulhámos salgados e viscosamente. Agora, com visitas familiares, a conversa enxerga-se numa promessa de passado no futuro, sempre longe, que é o que se quer...
domingo, 6 de outubro de 2013
“The busy bee has no time for sorrow.”
"Thy friendship oft has made my heart to ache: do be my enemy for friendship's sake."
“To see a World in a Grain of Sand
And a Heaven in a Wild Flower,
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour.”
“A truth that's told with bad intent
Beats all the lies you can invent.”
“It is easier to forgive an enemy than to forgive a friend.”
“If a thing loves, it is infinite.”
“If the doors of perception were cleansed every thing would appear to man as it is, Infinite. For man has closed himself up, till he sees all things thro' narrow chinks of his cavern.”
“Those who restrain desire do so because theirs is weak enough to be restrained.”
“The tree which moves some to tears of joy is in the eyes of others only a green thing that stands in the way. Some see nature all ridicule and deformity... and some scarce see nature at all. But to the eyes of the man of imagination, nature is imagination itself.”
“The road of excess leads to the palace of wisdom.”
“I must create a system, or be enslaved by another man's. I will not reason and compare: my business is to create.”
“The imagination is not a state: it is the human existence itself.”
“The glory of Christianity is to conquer by forgiveness.”
“The man who never alters his opinion is like standing water, and breeds reptiles of the mind.”
“What is now proved was once only imagined.”
“Truth can never be told so as to be understood and not be believed.”
“To generalize is to be an idiot.”
“Love seeketh not itself to please, nor for itself hath any care, but for another gives its ease, and builds a Heaven in Hell's despair.”
“He who kisses joy as it flies by will live in eternity's sunrise.”
“A man can't soar too high, when he flies with his own wings.”
“Without contraries is no progression. Attraction and repulsion, reason and energy, love and hate, are necessary to human existence.”
“You never know what is enough unless you know what is more than enough.”
“I was walking among the fires of Hell, delighted with the enjoyments of Genius; which to Angels look like torment and insanity.”
“Improvement makes strait roads, but the crooked roads without Improvement, are roads of Genius.”
“My mother groaned, my father wept,
into the dangerous world I leapt.”
“Great things are done when men and mountains meet.”
“Excessive sorrow laughs. Excessive joy weeps.”
“It matters not how straight the gate, how charged with punishments the scroll. I am the master of my fate: I am the captain of my soul.”
“The most sublime act is to set another before you.”
“I was angry with my friend:
I told my wrath, my wrath did end.
I was angry with my foe:
I told it not, my wrath did grow.”
“For every thing that lives is Holy.”
“Everything to be imagined is an image of truth.”
“When i tell the truth, it is not for the sake of convincing those who do not know it, but for the sake of defending those that do.”
“If the Sun and Moon should ever doubt, they'd immediately go out.”
“Knowledge is Life with wings”
“He who desires, but acts not, breeds pestilence.”
“Energy is eternal delight.”
“Mercy is the golden chain by which society is bound together.”
“How can a bird that is born for joy
Sit in a cage and sing?”
“Opposition is true Friendship.”
“Children of the future age
Reading this indignant page
Know that in a former time
Love, sweet love, was thought a crime”
William Blake
"Thy friendship oft has made my heart to ache: do be my enemy for friendship's sake."
“To see a World in a Grain of Sand
And a Heaven in a Wild Flower,
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour.”
“A truth that's told with bad intent
Beats all the lies you can invent.”
“It is easier to forgive an enemy than to forgive a friend.”
“If a thing loves, it is infinite.”
“If the doors of perception were cleansed every thing would appear to man as it is, Infinite. For man has closed himself up, till he sees all things thro' narrow chinks of his cavern.”
“Those who restrain desire do so because theirs is weak enough to be restrained.”
“The tree which moves some to tears of joy is in the eyes of others only a green thing that stands in the way. Some see nature all ridicule and deformity... and some scarce see nature at all. But to the eyes of the man of imagination, nature is imagination itself.”
“The road of excess leads to the palace of wisdom.”
“I must create a system, or be enslaved by another man's. I will not reason and compare: my business is to create.”
“The imagination is not a state: it is the human existence itself.”
“The glory of Christianity is to conquer by forgiveness.”
“The man who never alters his opinion is like standing water, and breeds reptiles of the mind.”
“What is now proved was once only imagined.”
“Truth can never be told so as to be understood and not be believed.”
“To generalize is to be an idiot.”
“Love seeketh not itself to please, nor for itself hath any care, but for another gives its ease, and builds a Heaven in Hell's despair.”
“He who kisses joy as it flies by will live in eternity's sunrise.”
“A man can't soar too high, when he flies with his own wings.”
“Without contraries is no progression. Attraction and repulsion, reason and energy, love and hate, are necessary to human existence.”
“You never know what is enough unless you know what is more than enough.”
“I was walking among the fires of Hell, delighted with the enjoyments of Genius; which to Angels look like torment and insanity.”
“Improvement makes strait roads, but the crooked roads without Improvement, are roads of Genius.”
“My mother groaned, my father wept,
into the dangerous world I leapt.”
“Great things are done when men and mountains meet.”
“Excessive sorrow laughs. Excessive joy weeps.”
“It matters not how straight the gate, how charged with punishments the scroll. I am the master of my fate: I am the captain of my soul.”
“The most sublime act is to set another before you.”
“I was angry with my friend:
I told my wrath, my wrath did end.
I was angry with my foe:
I told it not, my wrath did grow.”
“For every thing that lives is Holy.”
“Everything to be imagined is an image of truth.”
“When i tell the truth, it is not for the sake of convincing those who do not know it, but for the sake of defending those that do.”
“If the Sun and Moon should ever doubt, they'd immediately go out.”
“Knowledge is Life with wings”
“He who desires, but acts not, breeds pestilence.”
“Energy is eternal delight.”
“Mercy is the golden chain by which society is bound together.”
“How can a bird that is born for joy
Sit in a cage and sing?”
“Opposition is true Friendship.”
“Children of the future age
Reading this indignant page
Know that in a former time
Love, sweet love, was thought a crime”
William Blake
Persistência. Oh sim persistência! Ter que conseguir o conseguido na mente, visto pleno há que o fazer andar por si sim e sim sem mim. Mato o tempo em finanças escassas que o meu som Portugal é pobre, lento, simpático mas decadente se se pensar um pouco mais em frente. Tento de novo, novamente, deixar vir a mim a certeza de céu, esse precipício sem véu que assusta e tanto enlouquece quem de passividade está em guerra com o que nem possível é. Lá está, o possível. Que coisa estranha o possível se me lembro e penso 1001 coisas por segundo, vivendo extasiado a arte de viver e saber disso. É que há os outros e estou decidido a eles, por meio de eu, por meio deles, fazer correr o rio, fazer andar a coisa como a sinto ou me sinto sentir pelo outro que me também acompanha nesta jornada. Tento-me preservar, achar, colher - sorrir sem se ver - e andar com isto, segredo, medo - não sei - mas uma espécie de louco sofrimento de ser feliz sem qualquer sentido aparente, nem qualquer maneira de o dizer ao outro que me olha como louco. É no pormenor, nos pormenores, que vejo e sinto as setas, as direcções. São pequenos movimentos achados que me chamam à atenção. Tudo, literalmente tudo, o resto é confusão. Uma confusão dos diabos é esta vida! Que a solidão já não me guarda. Que o medo é diferente agora, é outro, não o ainda conheço. Saí do labirinto de meu excesso brilhante e sofrido: hábito putrefacto de dissecação da luz brilhante. Não brilha tanto agora mas ando mais. É isso, ando mais. Andar tem os seus benefícios, permite encontrar e revelar caminhos que me não conhecem. Antes os não quereria conhecer mas hoje estou aberto a apresentações alheias. Seja que o dom é estar vivo e não disso se surpreender demais pois pateta é-o para os outros que nisto habituados - e disto já esquecidos. Celebrar a pequena coisa, as pequenas coisas, e olhar o próximo passo como uma chatice, para surpreender em cheio a mente cansada do cansaço. Estou relativamente perdido o que me leva a estar relativamente encontrado, o que não é deveras mau. É só não deixar cair o sopro que respira sem pedir autorização.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Permaneço
aqui onde tudo tem fim e o começo se demora pois lhe demoro eu a simpatia.
Qual a graça de deixar andar se há portas hoje abertas
no céu de um outro continente, maravilha?
Já nem encantado pois encantei.
Já nem focado porque foquei.
Ser dois corpos é complicado se os destinos são enviesados.
Ter que de mim promessa em breve?
Terá que ser que sim.
Pois de morrer já me sei tanto e imaginar vida outro tanto.
O coração a bater na pele para sair.
Quer entrega sim mas a entrega tem outra vida.
O beijo doce e tudo molhado, sereno mas apaixonado.
Há que ir com calma neste retorno.
Pisar o chão preto com alma para o encantar novamente estrada.
Que medo esse? E que fantasia essa?
Lembrar desgasta embora que enreda presente à caminhada.
É um de novo que terá de ser novo pois
de "isto" já sei tanto que me canso além.
Irrita-me, por vezes, a impossibilidade de dar o que o outro merece de mim
sendo que depois sempre fico por aqui, mais vazio porque não fluo,
não há como fluir aqui.
Emoção, que te tenho na obrigação de te acamar o leito em mim
para que me não queimes e me deites em pranto passivo.
É um ter de andar,
ver beleza em tudo e em todo o lugar
(principalmente no feio).
Oh, mas desconheço mundos e surpresas
trago-me comigo e te levarei lá.
aqui onde tudo tem fim e o começo se demora pois lhe demoro eu a simpatia.
Qual a graça de deixar andar se há portas hoje abertas
no céu de um outro continente, maravilha?
Já nem encantado pois encantei.
Já nem focado porque foquei.
Ser dois corpos é complicado se os destinos são enviesados.
Ter que de mim promessa em breve?
Terá que ser que sim.
Pois de morrer já me sei tanto e imaginar vida outro tanto.
O coração a bater na pele para sair.
Quer entrega sim mas a entrega tem outra vida.
O beijo doce e tudo molhado, sereno mas apaixonado.
Há que ir com calma neste retorno.
Pisar o chão preto com alma para o encantar novamente estrada.
Que medo esse? E que fantasia essa?
Lembrar desgasta embora que enreda presente à caminhada.
É um de novo que terá de ser novo pois
de "isto" já sei tanto que me canso além.
Irrita-me, por vezes, a impossibilidade de dar o que o outro merece de mim
sendo que depois sempre fico por aqui, mais vazio porque não fluo,
não há como fluir aqui.
Emoção, que te tenho na obrigação de te acamar o leito em mim
para que me não queimes e me deites em pranto passivo.
É um ter de andar,
ver beleza em tudo e em todo o lugar
(principalmente no feio).
Oh, mas desconheço mundos e surpresas
trago-me comigo e te levarei lá.
Quando fumo aprumo começo.
Seja inicio ou fim nela desconheço.
Seja feita a vontade dum sei lá quem
que me acha.
Perscruto fábulas de certeza, absurda
tristeza que me ganha ao sol.
Ter o que sinto por perto e deixar
ao outro a graça de me fingir disso sortudo.
Amanhece finalmente
fruto encantado do chão
grita menino sem senão.
Quem foi o vento que me olhou por dentro
resolvendo-me em equação?
Ter que te tenho mas te não tenho mão.
Feliz de hábito
que a liberdade coisa da mente,
o mundo é diferente.
Sentido pergaminho e o colosso
ser a vista disto tudo.
Em breve o encontro,
quem sabe se novamente.
À noite a descoberta
e o dia morra trabalhador
para nascer poeta.
Seja inicio ou fim nela desconheço.
Seja feita a vontade dum sei lá quem
que me acha.
Perscruto fábulas de certeza, absurda
tristeza que me ganha ao sol.
Ter o que sinto por perto e deixar
ao outro a graça de me fingir disso sortudo.
Amanhece finalmente
fruto encantado do chão
grita menino sem senão.
Quem foi o vento que me olhou por dentro
resolvendo-me em equação?
Ter que te tenho mas te não tenho mão.
Feliz de hábito
que a liberdade coisa da mente,
o mundo é diferente.
Sentido pergaminho e o colosso
ser a vista disto tudo.
Em breve o encontro,
quem sabe se novamente.
À noite a descoberta
e o dia morra trabalhador
para nascer poeta.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Coração se uma de mão não te chegar
te chegarei mundo até te não ter mais um segundo
que profundo eu, absinto precipício que presenciei
mas larguei, larguei.
Dêem-me tudo que de realidade seja que a farei
deusa de meu conto em vida.
Morrer não posso visto que já morri,
segredo de todos e até de mim sim.
Só ele sabe, aquele que me sabe e se deleita em mim,
deleitando-me eu do mundo, vivemos em paz
o seguro prejuízo da vida ser hoje arte.
te chegarei mundo até te não ter mais um segundo
que profundo eu, absinto precipício que presenciei
mas larguei, larguei.
Dêem-me tudo que de realidade seja que a farei
deusa de meu conto em vida.
Morrer não posso visto que já morri,
segredo de todos e até de mim sim.
Só ele sabe, aquele que me sabe e se deleita em mim,
deleitando-me eu do mundo, vivemos em paz
o seguro prejuízo da vida ser hoje arte.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
It's always funny seeing the world and me getting crazier and crazier
while in a glimpse of clarity and rational thinking, reality seems fine
and well, ready to be lived. Bombarded by negative news and fantastic
shows of world ending by all, any and no means, I almost break down
laughing of this fantasy, this moral code of today's social notion of reality.
Of course I also feel the pain and sadness and misery of this scenery but it's
too much for a single individual in one place at a time... Globalization
means "knowing" what is Really beyond you, beyond what you can bear
and really feel as you. If you stop your brain for a second and really
appreciate what you're having, life is ok, life is flowing. Then you have
to face others, responsibilities and possibilities and it all kind of goes away
- you're again at high virtual ocean waves. Everything crumbling and not
safe, everything not meaning anything. But if you look with your meaning
things turn out real and are only - and all - of what they are. End of the civilization?
Perhaps... But does that mean the end of you? No.
For the really crazy feeling is that you can control the madness - your madness -
with your consciousness of it. Knowing something is revealing it, this means
being liberated from it. The path that starts from then on is the scary one,
because it's lightened by your own means and schemes. Alone and not so alone.
Always remember that Rimbaud quote: "The only unbearable thing is that
nothing is unbearable." It's hitting the floor or standing still with eyes wide open.
Then moving.
while in a glimpse of clarity and rational thinking, reality seems fine
and well, ready to be lived. Bombarded by negative news and fantastic
shows of world ending by all, any and no means, I almost break down
laughing of this fantasy, this moral code of today's social notion of reality.
Of course I also feel the pain and sadness and misery of this scenery but it's
too much for a single individual in one place at a time... Globalization
means "knowing" what is Really beyond you, beyond what you can bear
and really feel as you. If you stop your brain for a second and really
appreciate what you're having, life is ok, life is flowing. Then you have
to face others, responsibilities and possibilities and it all kind of goes away
- you're again at high virtual ocean waves. Everything crumbling and not
safe, everything not meaning anything. But if you look with your meaning
things turn out real and are only - and all - of what they are. End of the civilization?
Perhaps... But does that mean the end of you? No.
For the really crazy feeling is that you can control the madness - your madness -
with your consciousness of it. Knowing something is revealing it, this means
being liberated from it. The path that starts from then on is the scary one,
because it's lightened by your own means and schemes. Alone and not so alone.
Always remember that Rimbaud quote: "The only unbearable thing is that
nothing is unbearable." It's hitting the floor or standing still with eyes wide open.
Then moving.
Ter uma pedra no caminho. Querer levá-la a ver o que vejo, ser seguro ou percevejo, quem sabe? Atrás dela me movo - escondido - e ao de ver cores e sons toco e sinto, me metendo atrás para ter comigo. Na sombra dela tenho o mundo e o qualquer de tempestade ou mortandade me não toca, bate forte na pedra e cai ao chão. Fumo seduz a realidade a se mover em feminilidade e aí, uh, seguro eu... Pois de pedra ser mansa a mim, é preta, assutadora e imensa aos outros que a não vêem. A face dança um pouco com esta magia. Ter que te tive e andei. Ser que sou, sem pai nem mãe, aurora finda, começo enfim que promete tanto que dói aqui. É sábado e sentado na frente dum ecrã, rumo ao niilismo virtual que tanto tem de bom como de mal, descanso a ausência. Minha ela que tanto tem de carência como enorme violência a ti, a mim, à vida, até, em si. Não sei se chamo deus ou diabo para me pôr nos pés prejuízo de perder para seguir leve e sem fim para um qualquer fim com o qual engrace. Há-as sempre desculpas dúbias de racionalidade para se não ser, adiando o saber nítido de o ter sentido lá atrás. Há os outros também, que são sempre, infelizmente, obstáculos à concretização da intuição. Ela é ar, nuvem ou som e o meu dom é a saber respirar, ver ou ouvir. Mata-se ela e se só tem o passado que ela mesmo gerou até nosso presente. Ter que seguir em frente com ou sem ela. Com ou sem ela? Com ou sem ela... Crescer é a dúvida do destino que sempre imaginou-o não sendo. Mas chega a idade, o som da saudade pode ser alto ou morno, até baixo e tem-se que escolher. Altura de chamar o outro a decidir por nós? Deixar cair nosso pranto em discussão alheia, como que, sem nós? A terna solidão te ter tudo, em silêncio e calado, afastado mas tão do nosso lado... O passado não volta menino. O passado lá anda atrás, chamando-te do longe de ele estar de ti. Mas ele está e sempre estará aqui, em ti. São só as direcções que explodem em toda a direcção sendo que no templo da decisão me não decido não. A hora do empurrão, a hora do coice, da violação de hoje ser o sonho o caminho ou não. Oh, que perder tempo com pessoas que me cansam e falam como se algo a dizer pudesse sair de tanta pobre "alimentação". Oh e ter que ouvir "quem sabe das coisas" com tanta imensa certeza que mata qualquer minima vontade de coerencia e real caminho. Não há que ouvir, basta o apenas sorrir, aceitar existência sim mas não em mim. Preciso de espaço, tempo e precisão. Preciso também de quem capaz de me violar isso por saber ter algo em si parecido ou oposto. Não preciso nada por teimosia e experimento agora o precisar por alegria.
sábado, 28 de setembro de 2013
the crunch
too much too little
too fat
too thin
or nobody.
laughter or
tears
haters
lovers
strangers with faces like
the backs of
thumb tacks
armies running through
streets of blood
waving winebottles
bayoneting and fucking
virgins.
an old guy in a cheap room
with a photograph of M. Monroe.
there is a loneliness in this world so great
that you can see it in the slow movement of
the hands of a clock
people so tired
mutilated
either by love or no love.
people just are not good to each other
one on one.
the rich are not good to the rich
the poor are not good to the poor.
we are afraid.
our educational system tells us
that we can all be
big-ass winners
it hasn't told us
about the gutters
or the suicides.
or the terror of one person
aching in one place
alone
untouched
unspoken to
watering a plant.
people are not good to each other.
people are not good to each other.
people are not good to each other.
I suppose they never will be.
I don't ask them to be.
but sometimes I think about
it.
the beads will swing
the clouds will cloud
and the killer will behead the child
like taking a bite out of an ice cream cone.
too much
too little
too fat
too thin
or nobody
more haters than lovers.
people are not good to each other.
perhaps if they were
our deaths would not be so sad.
meanwhile I look at young girls
stems
flowers of chance.
there must be a way.
surely there must be a way that we have not yet
thought of.
who put this brain inside of me?
it cries
it demands
it says that there is a chance.
it will not say
"no."
Bukowski
too much too little
too fat
too thin
or nobody.
laughter or
tears
haters
lovers
strangers with faces like
the backs of
thumb tacks
armies running through
streets of blood
waving winebottles
bayoneting and fucking
virgins.
an old guy in a cheap room
with a photograph of M. Monroe.
there is a loneliness in this world so great
that you can see it in the slow movement of
the hands of a clock
people so tired
mutilated
either by love or no love.
people just are not good to each other
one on one.
the rich are not good to the rich
the poor are not good to the poor.
we are afraid.
our educational system tells us
that we can all be
big-ass winners
it hasn't told us
about the gutters
or the suicides.
or the terror of one person
aching in one place
alone
untouched
unspoken to
watering a plant.
people are not good to each other.
people are not good to each other.
people are not good to each other.
I suppose they never will be.
I don't ask them to be.
but sometimes I think about
it.
the beads will swing
the clouds will cloud
and the killer will behead the child
like taking a bite out of an ice cream cone.
too much
too little
too fat
too thin
or nobody
more haters than lovers.
people are not good to each other.
perhaps if they were
our deaths would not be so sad.
meanwhile I look at young girls
stems
flowers of chance.
there must be a way.
surely there must be a way that we have not yet
thought of.
who put this brain inside of me?
it cries
it demands
it says that there is a chance.
it will not say
"no."
Bukowski
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Meter a bandeira lá à frente sendo que a tenho lançada ao atrás de o aqui muito e no pensar um segundo sobre me mata qualquer coisa importante que antes sentisse se não houvesse isto. Palavras encantadas mas é só isso, pois parece que me tenho de novo por aí, exposto demais para o que me faz ser asseguir. Tempos turbulentos e amanhã ser resistência a um salto imenso de outro amanhã, depois. Perder-me uma mais vez, encontrar-me outro e seguir, num sussurro, o grito de andar, ter peso e sonhar. Metamorfose silenciosa. Tem que ser que aqui é sempre tudo atento e alerta a quem de chama vê mais que só descoberta: além, percurso, desconhecido. Ter uma outra à qual culpar a vida, ter um outro a quem partilhá-la casualmente a intima mente que fala demais dentro. Enfiado, curvado mas sempre um algo de destemido e sem medo. Ter que fazer mais que um, ter que ser o que aparecer. Ter de estar e mandar e receber e tocar no que é ou parece ser lugar ou pessoa. Olá precipicio dum sei lá eu, espero te ter em consideração e que me cuides, também - porque não? - visto que sou perigo a mim e a ti. Calminha e racionalidade, prestar o chão e o movimento alheio como bússula em cheio.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
A mistaken gesture can expose you to eyes that talk too much...
Feeling free to fly away on your waken dreams as an eagle of wide, wide wings.
Feet smelling the roots of your body's mom and head close to the sky.
Together in loneliness we find our selves evolving to a new world of it all.
Perhaps not to be and too much energy lowers down with the old watch of you.
The old knows nothing for it never grew...
There's a place and time for it to happen. Maybe not your time now,
but awaiting it is a mistake for the yelling comes from inside and it needs hears
to listen carefully and tell you what they are for them too.
Taking a walk provides enough space to project your mind's feelings in disguise.
Lighted the cigarette and eyes not clouded by the clouded fumes around you.
To be brave and not stop because outside wants you.
Living in the clouds is necessary if your body weights your mind dreams.
Compromising brings past to your lighten present day.
Clear head is a treasure not to be open if not on the move.
Life needs flow, life needs time, life needs not needing,
because life Is.
Feeling free to fly away on your waken dreams as an eagle of wide, wide wings.
Feet smelling the roots of your body's mom and head close to the sky.
Together in loneliness we find our selves evolving to a new world of it all.
Perhaps not to be and too much energy lowers down with the old watch of you.
The old knows nothing for it never grew...
There's a place and time for it to happen. Maybe not your time now,
but awaiting it is a mistake for the yelling comes from inside and it needs hears
to listen carefully and tell you what they are for them too.
Taking a walk provides enough space to project your mind's feelings in disguise.
Lighted the cigarette and eyes not clouded by the clouded fumes around you.
To be brave and not stop because outside wants you.
Living in the clouds is necessary if your body weights your mind dreams.
Compromising brings past to your lighten present day.
Clear head is a treasure not to be open if not on the move.
Life needs flow, life needs time, life needs not needing,
because life Is.
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