sábado, 30 de março de 2013

Quando em tempos de mudança surge uma outra que nos compromete só a nós...

Ser quem se é sendo é um descuido tão dificil e raro mas puro.

Não está fácil viver mas também o não tem de ser.

Mais pequeno sou agora que por aqui andas.
É bom, lembra-me que também o sou...

Se eu pudesse guardar os meus demónios e não os lançar a quem amo.

E ter que ser passado faz-me sentir pesado do que fujo há tanto.

Mentir é melhor mas há os outros...

Cansado de pensar em mim como se não meu ou eu.
Verdade seja que eu nunca me sou também, deixo os outros, de livre vontade, me dizer o que sou.
Mas que tão avançado estou neste jogo estranho que me não há mais quem me consiga definir -
pois também talvez eu tenha perdido definição.

Quem sabe se isto não são só pensamentos de fim e deixando-os comer-me os proximos
10 minutos de vida, se saciam e me deixam em paz para ser novamente o pouco nada que tudo sente.

É tarde de ser tão cedo e por vezes sinto-me como se 300 anos tivessem sido vividos por mim sem mim.

Mas isto, lá está, são tudo as crianças demoníacas que eu libertei do céu a brincarem com a minha
que parada lhes ganha medo. Não há tempo ou espaço e no entanto os há tanto... Estranho.

Bem, até logo.

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