Moribundo forasteiro
Livre de grandes futurismos
E quente no passo em frente
Quero ser.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O divino mais
Não é do que uma
Maneira primitiva
De criar a ilusão
De segurança e de força.
Quando se sacrifica
Um galo aos deuses
Para que estes aceitem
Esta vida e poupem
A dos homens,
Mais não é do que uma maneira
De fazer acreditar
Que estamos protegidos.
Hoje com a psicologia
E o racional individualista
Percebo que o divino
É a manipulação
Do homem primitivo
Para ficar mais forte e seguro.
Acredita em deus e ao
Acreditar em deus
Acredita que este
Realmente o poupará
E o fará mais forte
Com o sacrificio prestado.
Hoje em dia pode-se
Compreender que já não
Se precisa dessa ilusão
Mas sim convém compreender
Que ao acreditar
Plenamente em algo e
Ter esperança e forças
Auto-criadas na vida
Pode-se ter e ser
Tudo o que se quer.
A psicologia aqui é óbvia.
Não precisamos de deus
Que cria divisões entre nós
Precisamos sim de nos unir
E compreender que está
Tudo dentro de nós.
Nós próprios somos o universo em si, o núcleo é o mesmo.
O caminho é o de zaratrusta e de nietzshe!
Não é do que uma
Maneira primitiva
De criar a ilusão
De segurança e de força.
Quando se sacrifica
Um galo aos deuses
Para que estes aceitem
Esta vida e poupem
A dos homens,
Mais não é do que uma maneira
De fazer acreditar
Que estamos protegidos.
Hoje com a psicologia
E o racional individualista
Percebo que o divino
É a manipulação
Do homem primitivo
Para ficar mais forte e seguro.
Acredita em deus e ao
Acreditar em deus
Acredita que este
Realmente o poupará
E o fará mais forte
Com o sacrificio prestado.
Hoje em dia pode-se
Compreender que já não
Se precisa dessa ilusão
Mas sim convém compreender
Que ao acreditar
Plenamente em algo e
Ter esperança e forças
Auto-criadas na vida
Pode-se ter e ser
Tudo o que se quer.
A psicologia aqui é óbvia.
Não precisamos de deus
Que cria divisões entre nós
Precisamos sim de nos unir
E compreender que está
Tudo dentro de nós.
Nós próprios somos o universo em si, o núcleo é o mesmo.
O caminho é o de zaratrusta e de nietzshe!
“Dilema entre
Ser arte ou
Ser humano”
Hoje em dia
Sou arte
Dou todo o meu amor incondicional
Á minha arte e
À minha mente.
Já fui talvez
Mais ser humano
Quando ela estava comigo.
Mas hoje parte de mim
Sente ciúmes
Dalguma miúda
Que á outra parte
Interesse.
Quero-me só para mim
Isso faz-me ser
Arte em detrimento
De ser humano.
Preciso que alguma me salve daqui,
Pois eu não consigo me deslargar.
O amor e a minha
Auto-criada prisão
De amor
Tem ferros robustos
Que dificilmente
Me permitem
Atravessar
E tocar no mundo.
Sou um prisioneiro
De mim mesmo e da
Minha arte.
Tenho tudo dentro de mim,
Tenho um casal amoroso
Que sou eu e eu
E tenho a divindade
Que são os meus pensamentos,
A minha poesia
Ou seja a minha arte.
Só uma enorme criatura
Que me penetre os olhos
Com sua alma
Me consegue dar
Naturalmente argumentos
Suficientemente válidos
Para eu largar
Essa minha mão que
Me agarra
Tão firmemente.
Preciso de vê-la
Para nela me poder fundir.
Já aconteceu uma vez
Espero pela próxima.
Ser arte ou
Ser humano”
Hoje em dia
Sou arte
Dou todo o meu amor incondicional
Á minha arte e
À minha mente.
Já fui talvez
Mais ser humano
Quando ela estava comigo.
Mas hoje parte de mim
Sente ciúmes
Dalguma miúda
Que á outra parte
Interesse.
Quero-me só para mim
Isso faz-me ser
Arte em detrimento
De ser humano.
Preciso que alguma me salve daqui,
Pois eu não consigo me deslargar.
O amor e a minha
Auto-criada prisão
De amor
Tem ferros robustos
Que dificilmente
Me permitem
Atravessar
E tocar no mundo.
Sou um prisioneiro
De mim mesmo e da
Minha arte.
Tenho tudo dentro de mim,
Tenho um casal amoroso
Que sou eu e eu
E tenho a divindade
Que são os meus pensamentos,
A minha poesia
Ou seja a minha arte.
Só uma enorme criatura
Que me penetre os olhos
Com sua alma
Me consegue dar
Naturalmente argumentos
Suficientemente válidos
Para eu largar
Essa minha mão que
Me agarra
Tão firmemente.
Preciso de vê-la
Para nela me poder fundir.
Já aconteceu uma vez
Espero pela próxima.
Porque estará o frio
Tão longe do quente?
Será mesmo assim?
Quando olho o frio
De frente,
Vejo-lhe calor irregular
Dissipado por entre
Átomos enregelados.
Eu vejo isto,
Não me é desconhecido
É só um aparte
Da minha vivência.
Conhecendo o mundo
Como poesia e filosofia pura
O sonho da realidade
Torna-se abrangente à mente
E ao coração.
O limite é fundo
E não há de ter medo
De o escavar ainda mais.
Se longe do seres estás
Acorda,
Pois o que sentes não
É mais do que o que
Deves sentir.
Não acredito em pessoas
Que não existem pois
São as primeiras
A invejar a criticar
E a prender
Quem realmente
Existe ou pelo menos tenta.
No mundo abstracto
Da minha mente
O sonho é infinito
E tudo o que é real
É só uma parcela
Daquilo em que acredito.
Disturbios de todo o tipo
Passam ou se abraçam
Tornando-se orientadores
De quem os comanda ou pertence.
Viver é uma experiência
De aprendizagem e não uma
Sobrevivência económica.
Regozijo-me a pensar em pessoas
Que nunca chegam a andar
Por seus próprios pés.
Infelizes débeis
Que mais podiam estar mortos.
Este meu argumento
É de uma violência esmagadoura
Eu sei,
Mas torna-se válido pelo que sei.
Esses infelizes só desorientam
E desencorajam
Todos os deuses em pessoas
Que andam aí.
Se só existissem esses deuses
Seríamos severamente superiores.
Quanto deus já foi destruído
Pelo belo sentimento do amor,
Sentimento esse que tanto aprecio e prezo,
Apodrecido por uma das almas
Do casal ser inferior e fraca.
Só as grandes criaturas,
Aquelas
Que diria muito raras,
Aquelas que não só alcançaram
O total amor próprio
Como conseguiram
Também
Partilhar e receber
Outro amor próprio total.
Esse para mim é o
Amor supremo,
A total comunhão
Da harmonia caótica do universo
Reflectida
Na união de dois seres humanos.
Aqui há total comunhão
Com a vida,
Com a morte,
Com a natureza
E com a existência
Pois tudo encontra
O centro no centro
Do amor dos dois.
Isto sim é raro
E é o maior dos maiores
Desafios do ser humano
É ser arte,
Homem/mulher,
Deus,
Animal,
Nada,
Tudo,
Ser tudo isto
Toda esta sobrenaturalidade
Contida normalmente
Na arte,
Aqui totalmente
Transpondo-a,
Rebentando com todos
Os padrões e barreiras
De toda a historia
E culturas jamais existentes.
Sendo feito através
Do amor e dessa união
De amores o total
Ser humano eterno e divino.
A existência plena
Posta em prática.
Aqui esta plataforma
Superior não há
Nada de nada
Fútil ou desinteressante
Ou relativo tudo é total,
Tudo é existente
E sobrenatural
Simultâneamente.
Não haverá então
Quaisquer limites.
Uma grande vénia
Aos verdadeiros deuses
Que já chegaram
Ou se encontram nesta
Ultima plataforma.
Eu acredito.
Tão longe do quente?
Será mesmo assim?
Quando olho o frio
De frente,
Vejo-lhe calor irregular
Dissipado por entre
Átomos enregelados.
Eu vejo isto,
Não me é desconhecido
É só um aparte
Da minha vivência.
Conhecendo o mundo
Como poesia e filosofia pura
O sonho da realidade
Torna-se abrangente à mente
E ao coração.
O limite é fundo
E não há de ter medo
De o escavar ainda mais.
Se longe do seres estás
Acorda,
Pois o que sentes não
É mais do que o que
Deves sentir.
Não acredito em pessoas
Que não existem pois
São as primeiras
A invejar a criticar
E a prender
Quem realmente
Existe ou pelo menos tenta.
No mundo abstracto
Da minha mente
O sonho é infinito
E tudo o que é real
É só uma parcela
Daquilo em que acredito.
Disturbios de todo o tipo
Passam ou se abraçam
Tornando-se orientadores
De quem os comanda ou pertence.
Viver é uma experiência
De aprendizagem e não uma
Sobrevivência económica.
Regozijo-me a pensar em pessoas
Que nunca chegam a andar
Por seus próprios pés.
Infelizes débeis
Que mais podiam estar mortos.
Este meu argumento
É de uma violência esmagadoura
Eu sei,
Mas torna-se válido pelo que sei.
Esses infelizes só desorientam
E desencorajam
Todos os deuses em pessoas
Que andam aí.
Se só existissem esses deuses
Seríamos severamente superiores.
Quanto deus já foi destruído
Pelo belo sentimento do amor,
Sentimento esse que tanto aprecio e prezo,
Apodrecido por uma das almas
Do casal ser inferior e fraca.
Só as grandes criaturas,
Aquelas
Que diria muito raras,
Aquelas que não só alcançaram
O total amor próprio
Como conseguiram
Também
Partilhar e receber
Outro amor próprio total.
Esse para mim é o
Amor supremo,
A total comunhão
Da harmonia caótica do universo
Reflectida
Na união de dois seres humanos.
Aqui há total comunhão
Com a vida,
Com a morte,
Com a natureza
E com a existência
Pois tudo encontra
O centro no centro
Do amor dos dois.
Isto sim é raro
E é o maior dos maiores
Desafios do ser humano
É ser arte,
Homem/mulher,
Deus,
Animal,
Nada,
Tudo,
Ser tudo isto
Toda esta sobrenaturalidade
Contida normalmente
Na arte,
Aqui totalmente
Transpondo-a,
Rebentando com todos
Os padrões e barreiras
De toda a historia
E culturas jamais existentes.
Sendo feito através
Do amor e dessa união
De amores o total
Ser humano eterno e divino.
A existência plena
Posta em prática.
Aqui esta plataforma
Superior não há
Nada de nada
Fútil ou desinteressante
Ou relativo tudo é total,
Tudo é existente
E sobrenatural
Simultâneamente.
Não haverá então
Quaisquer limites.
Uma grande vénia
Aos verdadeiros deuses
Que já chegaram
Ou se encontram nesta
Ultima plataforma.
Eu acredito.
Floresta massiva que
É a minha consciência.
Por mais que a tentem
Incendiar
Está tão limpa
Que rapidamente é
Extincto o fogo.
Só no centro
da floresta,
É que existe
Uma enorme fogueira.
Essa é criada
E alimentada constantemente
Por mim.
É um fogo imenso
Alimentado por
Sonhos, desejos e ideáis
Um fogo sobrenatural
Com coêrencia
Intelectual e
Poder emocional.
Chamas altas
Que quase me tocam
A mim que sou
O único espectador e criador
E observo de cima
Como deus
Todo poderoso
Da minha criação.
Este fogo ninguém
O vê,
Só um ou outro,
Ou uma ou outra,
Já assistiu por relativos instantes
À sua monumental chama.
É a minha consciência.
Por mais que a tentem
Incendiar
Está tão limpa
Que rapidamente é
Extincto o fogo.
Só no centro
da floresta,
É que existe
Uma enorme fogueira.
Essa é criada
E alimentada constantemente
Por mim.
É um fogo imenso
Alimentado por
Sonhos, desejos e ideáis
Um fogo sobrenatural
Com coêrencia
Intelectual e
Poder emocional.
Chamas altas
Que quase me tocam
A mim que sou
O único espectador e criador
E observo de cima
Como deus
Todo poderoso
Da minha criação.
Este fogo ninguém
O vê,
Só um ou outro,
Ou uma ou outra,
Já assistiu por relativos instantes
À sua monumental chama.
Acreditei piamente
No amor enquanto este durou.
Agora quando olho para trás
Ou vejo fotos ou imagens choro
De desinteresse
Por aquele sentimento
De tão longe estar dele.
Não mais tenho de apaixonante e divino
Só a minha triste, lúcida racionalidade.
Parti sozinho e deixei tudo
Para trás e o que não
Deixei foi embora também.
Que desinteresse me estranho,
Sinto agora nesse amor, nessa paixão.
Parece que em certos aspectos
Já não me acredito
Nessas condições divinas.
Abracei o racional e deixei
O sentimento brutal de amar
Alguém para trás.
Estou vazio,
Puramente vazio,
Acho que também em tempos
Quis saber como era estar perdido
E sozinho para com essa noção
Me decidir pela minha salvação.
Tenho de saber se há realmente
Perigo,
Tenho de saber até onde verdadeiramente
Chego.
Tenho de saber principalmente
Pelo caminho da dor e não do prazer.
Isto não quer dizer que
Não retenha
Da minha infelicidade e solidão
Um enorme prazer na minha razão.
Sou um sofredor do prazer,
Isto é tenho de saber o oposto
Da alegria e calor,
Tenho de conhecer
O frio e a tristeza para poder
Dar mais valor ao “bom”.
Tenho de saber se esse “bom”
É realmente bom o suficiente
Para poder assim
Sacrificar toda a minha capacidade
De frieza e de lucidez
Com que chego
Com a minha razão.
No amor enquanto este durou.
Agora quando olho para trás
Ou vejo fotos ou imagens choro
De desinteresse
Por aquele sentimento
De tão longe estar dele.
Não mais tenho de apaixonante e divino
Só a minha triste, lúcida racionalidade.
Parti sozinho e deixei tudo
Para trás e o que não
Deixei foi embora também.
Que desinteresse me estranho,
Sinto agora nesse amor, nessa paixão.
Parece que em certos aspectos
Já não me acredito
Nessas condições divinas.
Abracei o racional e deixei
O sentimento brutal de amar
Alguém para trás.
Estou vazio,
Puramente vazio,
Acho que também em tempos
Quis saber como era estar perdido
E sozinho para com essa noção
Me decidir pela minha salvação.
Tenho de saber se há realmente
Perigo,
Tenho de saber até onde verdadeiramente
Chego.
Tenho de saber principalmente
Pelo caminho da dor e não do prazer.
Isto não quer dizer que
Não retenha
Da minha infelicidade e solidão
Um enorme prazer na minha razão.
Sou um sofredor do prazer,
Isto é tenho de saber o oposto
Da alegria e calor,
Tenho de conhecer
O frio e a tristeza para poder
Dar mais valor ao “bom”.
Tenho de saber se esse “bom”
É realmente bom o suficiente
Para poder assim
Sacrificar toda a minha capacidade
De frieza e de lucidez
Com que chego
Com a minha razão.
O capitalismo/neo-liberalismo o que fez foi tornar tudo o que é essencial há vida óbvio e fácil de adquirir(alimento e água) logo criando um ambiente de natureza artificial onde comprar é comer e vender um ritual de acasalamento que faz com que pareça dificil viver. Falo do dinheiro e tudo o que com ele vem, trabalho, estatuto e conforto, é alienação. Portanto eu ou melhor nós vivemos nitidamente num mundo artificial porque substitui o essencial pelo artificial, substitui a comida e a água pelo dinheiro.
O que é o dinheiro? Não é nada, não existe, é um papel é um bocado de metal o seu valor existe numa ideia e não no real. Se estiver a morrer de fome no meio da floresta com um milhão de euros sei o real valor do dinheiro. Qual é? É o nada não vale nada, nada. Como admitimos viver neste estado? É simples: ignorância e manipulação nomeadamente da religião e da nova religião: o dinheiro.
Muito obrigado uma boa noite a todos.
O que é o dinheiro? Não é nada, não existe, é um papel é um bocado de metal o seu valor existe numa ideia e não no real. Se estiver a morrer de fome no meio da floresta com um milhão de euros sei o real valor do dinheiro. Qual é? É o nada não vale nada, nada. Como admitimos viver neste estado? É simples: ignorância e manipulação nomeadamente da religião e da nova religião: o dinheiro.
Muito obrigado uma boa noite a todos.
Prazer em conhecer-te
Sou o céu e longe
Estou de ser teu salvador.
Conheço a terra e o mar
Conheço o sol e o ar
Mas não te conheço a ti
Alma perdida por entre tantas.
Quem és tu então,
Pobre alma que me invoca?
Estás sozinha?
Sentes vazio?
Queres companhia?
Esqueceste a vida
Em ti, estás fria e irreconhecível
Para ti.
O mundo está quente
Das lâmpadas e do fumo
Mas frio de alma.
Compreendo então seres
Destemida ao ponto
De me evocar.
Já tantos me evocaram
E eu não os recebi
Por sua aura não sincera
E sua boca seca.
Mas em ti reconheço
Haver um poder
Que nem eu próprio
Sei identificar.
Como és então alma de florescimento
Entende que minha simples voz
Contém em si
Um carácter curador
Por entre as veias, artérias e sangues
Dessas almas doentes
Que habitam no chão.
Estás quente mas sozinha
Pobre alma que dissipa energia superior
Ao se manter em espaços opressores.
Ninguém diz ou entende
Mas o começo é principal ao fim.
Julga-te então inevitávelmente
Capaz de chorar e rir, cantar e andar
Pois o som da vida está em caminhar.
O sangue que passa e distribui energia
Por teu corpo é forte e fraco
Frio e quente
Simultâneamente,
Aí está o teu ganho
És existente!
Nem bom, nem mau,
Nem sim, nem não,
És somente e isso
Te faz ser
Crucialmente.
Respira a alma do mundo puro
E expira o negro
De ti pois o teu coração
Tem de fluir o sangue
Que te vibra na mente.
Salta então para o precipício
Da vida e lembra-te
Que mais não é que o inverso da morte.
Sou o céu e longe
Estou de ser teu salvador.
Conheço a terra e o mar
Conheço o sol e o ar
Mas não te conheço a ti
Alma perdida por entre tantas.
Quem és tu então,
Pobre alma que me invoca?
Estás sozinha?
Sentes vazio?
Queres companhia?
Esqueceste a vida
Em ti, estás fria e irreconhecível
Para ti.
O mundo está quente
Das lâmpadas e do fumo
Mas frio de alma.
Compreendo então seres
Destemida ao ponto
De me evocar.
Já tantos me evocaram
E eu não os recebi
Por sua aura não sincera
E sua boca seca.
Mas em ti reconheço
Haver um poder
Que nem eu próprio
Sei identificar.
Como és então alma de florescimento
Entende que minha simples voz
Contém em si
Um carácter curador
Por entre as veias, artérias e sangues
Dessas almas doentes
Que habitam no chão.
Estás quente mas sozinha
Pobre alma que dissipa energia superior
Ao se manter em espaços opressores.
Ninguém diz ou entende
Mas o começo é principal ao fim.
Julga-te então inevitávelmente
Capaz de chorar e rir, cantar e andar
Pois o som da vida está em caminhar.
O sangue que passa e distribui energia
Por teu corpo é forte e fraco
Frio e quente
Simultâneamente,
Aí está o teu ganho
És existente!
Nem bom, nem mau,
Nem sim, nem não,
És somente e isso
Te faz ser
Crucialmente.
Respira a alma do mundo puro
E expira o negro
De ti pois o teu coração
Tem de fluir o sangue
Que te vibra na mente.
Salta então para o precipício
Da vida e lembra-te
Que mais não é que o inverso da morte.
Mentira da verdade nasceste
Duma semente de maldade
E alimentas-te como as outras.
Elas pensavam que eras
Mais uma a querer viver
E tu por dentro
Com tua feia malicia e ambição
Ao começares a crescer
Cresceste mais
Que as outras,
E comeste todas as tuas
Relativas irmãs
Tornando-te cada vez mais forte
E mais, sem nunca te saciares.
O caminho é sempre em frente
Se não se sente o presente
E lá te tornavas tu
Numa das maiores árvores
Do mundo
Despresando tudo à tua volta,
Pensando pelo tamanho que serias
Majestosa e bela.
Como? Se tua casca é negra
E não castanha e se tuas plantas
E flores tinham sempre cores
Perto do preto baço.
Comendo todos os raios do sol
Que se lançavam
Sobre a paisagem,
Á tua volta num raio
De 2 quilometros não havia
Verde, tu ao mesmo tempo
Que te alimentavas
Da água cuspias para ela
Esse teu podre veneno.
Agora que foste descoberta
E que vives monumentalmente
A única coisa que te pode fazer
Desaparecer é o tempo.
Na vida pode-se sem querer
Até somente a pensar
Dar vida á morte.
Tem o impacto da natureza
Se vindo da essência e chegar à suprema consciência.
Duma semente de maldade
E alimentas-te como as outras.
Elas pensavam que eras
Mais uma a querer viver
E tu por dentro
Com tua feia malicia e ambição
Ao começares a crescer
Cresceste mais
Que as outras,
E comeste todas as tuas
Relativas irmãs
Tornando-te cada vez mais forte
E mais, sem nunca te saciares.
O caminho é sempre em frente
Se não se sente o presente
E lá te tornavas tu
Numa das maiores árvores
Do mundo
Despresando tudo à tua volta,
Pensando pelo tamanho que serias
Majestosa e bela.
Como? Se tua casca é negra
E não castanha e se tuas plantas
E flores tinham sempre cores
Perto do preto baço.
Comendo todos os raios do sol
Que se lançavam
Sobre a paisagem,
Á tua volta num raio
De 2 quilometros não havia
Verde, tu ao mesmo tempo
Que te alimentavas
Da água cuspias para ela
Esse teu podre veneno.
Agora que foste descoberta
E que vives monumentalmente
A única coisa que te pode fazer
Desaparecer é o tempo.
Na vida pode-se sem querer
Até somente a pensar
Dar vida á morte.
Tem o impacto da natureza
Se vindo da essência e chegar à suprema consciência.
Estranha uma vida
De passageiro,
Longe de seu lugar-mãe
Longe dos seus.
Tudo parece o mesmo
Porque tudo é o mundo
E as pessoas.
Começa o despiste
Tudo corre e tu aparte.
O mundo pensa em ti e
Tu não nele,
Estás aparte
E a vida é dificil.
O que fazer
Quando o calor
Da noite está longe
De ter acabado?
Como começar algo que nunca
Começou e onde está
O fim da meta que
Ninguém escolheu?
Onde corre o rio sem fim?
Longe de ti,
Longe de ti concerteza,
Que medo sinto dessa falta de energia e calor humano.
O vento corre e tu o sentes
Mas já não o sabes pôr em palavras,
Tudo acabou e nem deste
Por isso, qual o erro
No meio disto tudo?
Longe, longe de ti concerteza.
Medo será?
Será medo o que nega
A vida,
Prescindindo dela
Ao viver em vês disso
Uma vida de ilusão
À frente da televisão
E em desejos que mais
Não são do que moedas
Para uma carência espiritual.
Qual o medo de viver?
Saber ter um nome e não o dizer,
Dizer outro para o esconder.
Não sei.
O tempo é um constante julgador
E tão sereno e altivo
Que não há como o julgar.
Mãos finas e pêlos fortes
Estranho acontecimento esse.
Que ponte esta que me ofusca o olhar
E me penetra a alma abatida
Curando-a parcialmente de sua doença?
Doença essa que é o pensar
O pensar é sangue escorrendo
Pelo chão da calçada,
Deixado ao relento
Sem ninguém para o usar.
Meu sangue é divino.
Faz-me ter, sentir, pensar
Sem ele não existia de facto.
Mal meu pensar que isto seria
Tudo um mar de rosas,
Longe está a realidade
De corresponder a isso.
Foge de mim sentimento,
Foge de mim que já não te sinto,
Eu agora quero estar
Sozinho vazio, deixando-me
Morrer aos poucos em plena
Ataráxia, deixa-me falecer
Pois é isso que mereço.
Meu lema é: se não fazes
Pela vida deverias morrer.
É talvez uma idiotice
Não sei,
É uma força de vontade,
É uma vontade de iniciativa.
Quero começar ou acabar algo
Não continuar.
De passageiro,
Longe de seu lugar-mãe
Longe dos seus.
Tudo parece o mesmo
Porque tudo é o mundo
E as pessoas.
Começa o despiste
Tudo corre e tu aparte.
O mundo pensa em ti e
Tu não nele,
Estás aparte
E a vida é dificil.
O que fazer
Quando o calor
Da noite está longe
De ter acabado?
Como começar algo que nunca
Começou e onde está
O fim da meta que
Ninguém escolheu?
Onde corre o rio sem fim?
Longe de ti,
Longe de ti concerteza,
Que medo sinto dessa falta de energia e calor humano.
O vento corre e tu o sentes
Mas já não o sabes pôr em palavras,
Tudo acabou e nem deste
Por isso, qual o erro
No meio disto tudo?
Longe, longe de ti concerteza.
Medo será?
Será medo o que nega
A vida,
Prescindindo dela
Ao viver em vês disso
Uma vida de ilusão
À frente da televisão
E em desejos que mais
Não são do que moedas
Para uma carência espiritual.
Qual o medo de viver?
Saber ter um nome e não o dizer,
Dizer outro para o esconder.
Não sei.
O tempo é um constante julgador
E tão sereno e altivo
Que não há como o julgar.
Mãos finas e pêlos fortes
Estranho acontecimento esse.
Que ponte esta que me ofusca o olhar
E me penetra a alma abatida
Curando-a parcialmente de sua doença?
Doença essa que é o pensar
O pensar é sangue escorrendo
Pelo chão da calçada,
Deixado ao relento
Sem ninguém para o usar.
Meu sangue é divino.
Faz-me ter, sentir, pensar
Sem ele não existia de facto.
Mal meu pensar que isto seria
Tudo um mar de rosas,
Longe está a realidade
De corresponder a isso.
Foge de mim sentimento,
Foge de mim que já não te sinto,
Eu agora quero estar
Sozinho vazio, deixando-me
Morrer aos poucos em plena
Ataráxia, deixa-me falecer
Pois é isso que mereço.
Meu lema é: se não fazes
Pela vida deverias morrer.
É talvez uma idiotice
Não sei,
É uma força de vontade,
É uma vontade de iniciativa.
Quero começar ou acabar algo
Não continuar.
Nunca acreditei
Em nada fútil.
Posso ter usado
E esquematizado
Algo ou com algo fútil
Mas sempre para reflectir em
algo em que
Realmente acredito.
A fútilidade é dos maiores
Inimigos da evolução
Da mente.
Entretém, desorganiza e desorienta
A mente,
Alimentando-a do nada
Que só ganha força
Pela inércia
Ganhando tamanho
Mas não consistência
Ficando vazio no seu interior por mais que cresça.
Cuidado
Com a futilidade
Ela só te faz perder,
Leva com ela tudo o
Que tu tens e dá-te
Algo em troca
Que é o entretenimento
Vazio.
Tu não notas e estás a ser roubado.
Cuidado meus irmãos com
A futilidade.
Estejamos atentos pois a
Nossa civilização
Vive disto.
Em nada fútil.
Posso ter usado
E esquematizado
Algo ou com algo fútil
Mas sempre para reflectir em
algo em que
Realmente acredito.
A fútilidade é dos maiores
Inimigos da evolução
Da mente.
Entretém, desorganiza e desorienta
A mente,
Alimentando-a do nada
Que só ganha força
Pela inércia
Ganhando tamanho
Mas não consistência
Ficando vazio no seu interior por mais que cresça.
Cuidado
Com a futilidade
Ela só te faz perder,
Leva com ela tudo o
Que tu tens e dá-te
Algo em troca
Que é o entretenimento
Vazio.
Tu não notas e estás a ser roubado.
Cuidado meus irmãos com
A futilidade.
Estejamos atentos pois a
Nossa civilização
Vive disto.
No absinto dela
Está todo o seu calor e afecto
Mas só dela tiro isso
Depois de amor fazer com ela.
Ela é poderosa e prática
Dificil de conhecer se não
Depois de um acto sexual na cama.
Sossegas então calma e serena
Bela e real
Sem estrada por onde fugir.
Giras a acção e o pensamento
Só pelos limites deste quarto
Onde ainda
Cheira a amor.
Coração de paixão,
Fornalhas teus pensamentos
Em energia cinética
De afecto rápido.
Senti teus trovões
Noutro dia,
Senti-os perto do coração
Mas não nele.
Colori toda a nossa existência
Desde a inicial convivência
Até ao fim.
Depois já era hábito,
Depois já era prático,
Já era uma instuição
E eu mal sei lidar com essas coisas.
A inocência da relação
No eterno começo
Dela,
Foi deveras divina.
Cada um para seu lado
Disse eu
Para evoluirmos mais
Disse eu.
Já não sei de nada também
Hoje em dia.
Frios sigamos caminhos bifurcados.
Seguimos porque
Tinhamos de seguir
Foi inevitável.
Está todo o seu calor e afecto
Mas só dela tiro isso
Depois de amor fazer com ela.
Ela é poderosa e prática
Dificil de conhecer se não
Depois de um acto sexual na cama.
Sossegas então calma e serena
Bela e real
Sem estrada por onde fugir.
Giras a acção e o pensamento
Só pelos limites deste quarto
Onde ainda
Cheira a amor.
Coração de paixão,
Fornalhas teus pensamentos
Em energia cinética
De afecto rápido.
Senti teus trovões
Noutro dia,
Senti-os perto do coração
Mas não nele.
Colori toda a nossa existência
Desde a inicial convivência
Até ao fim.
Depois já era hábito,
Depois já era prático,
Já era uma instuição
E eu mal sei lidar com essas coisas.
A inocência da relação
No eterno começo
Dela,
Foi deveras divina.
Cada um para seu lado
Disse eu
Para evoluirmos mais
Disse eu.
Já não sei de nada também
Hoje em dia.
Frios sigamos caminhos bifurcados.
Seguimos porque
Tinhamos de seguir
Foi inevitável.
Silêncio total
Destas janelas duplas
É-me demais.
Silêncio a mais não é bom,
Só se for o do campo
Que não é silêncio
É antes um constante
De milhões de barulhos
Que se harmonizam criando
Um silêncio,
Que não é silêncio,
Acolhedor e fraterno.
Luz lá de cima
Quero fotossíntese
Portanto quero sol penetrante em mim,
Não sejam egoístas vós ,
Ó vós nuvens imponentes
Que só me turvam a visão
Tangindo-a de escuro.
Quero luz
Que a luz me faz bem
Desligando-me do mental
Fazendo-me sentir
O espiritual que é o real animal
Que há dentro de nós.
Formo bolas de ideias
E deixo-as ser sozinhas
Soltando-as no papel,
Presas à realidade
Mas não ao pensamento.
Sofro de semi-insónias
Pois a vida é farta
E ideias e desejos fervilham
Por entre minhas portas da mente.
Quero ser aquele e ter aquilo,
Quero ter aquele e ser aquilo.
Quero muito e muitas coisas
E para escrever se calhar
Tenho de me privar delas
Para surgirem em poções poéticas de arte divina.
Formosa é ela e ela,
Formosa é a mulher,
Formosa é também a vida pois é femenina
No meu bem entender.
Quando falo com ela
Ela responde-me em voz calorenta e amorosa
Como uma mãe querida
Que me incentiva a viver sem medo.
Destas janelas duplas
É-me demais.
Silêncio a mais não é bom,
Só se for o do campo
Que não é silêncio
É antes um constante
De milhões de barulhos
Que se harmonizam criando
Um silêncio,
Que não é silêncio,
Acolhedor e fraterno.
Luz lá de cima
Quero fotossíntese
Portanto quero sol penetrante em mim,
Não sejam egoístas vós ,
Ó vós nuvens imponentes
Que só me turvam a visão
Tangindo-a de escuro.
Quero luz
Que a luz me faz bem
Desligando-me do mental
Fazendo-me sentir
O espiritual que é o real animal
Que há dentro de nós.
Formo bolas de ideias
E deixo-as ser sozinhas
Soltando-as no papel,
Presas à realidade
Mas não ao pensamento.
Sofro de semi-insónias
Pois a vida é farta
E ideias e desejos fervilham
Por entre minhas portas da mente.
Quero ser aquele e ter aquilo,
Quero ter aquele e ser aquilo.
Quero muito e muitas coisas
E para escrever se calhar
Tenho de me privar delas
Para surgirem em poções poéticas de arte divina.
Formosa é ela e ela,
Formosa é a mulher,
Formosa é também a vida pois é femenina
No meu bem entender.
Quando falo com ela
Ela responde-me em voz calorenta e amorosa
Como uma mãe querida
Que me incentiva a viver sem medo.
domingo, 19 de outubro de 2008
Vozes caminham,
Vozes rastejam,
Vozes gritam
A solidão da existência humana
Realça-me o céu da frustração
E isola-me de um
Final que afinal é meu.
Sei que a pedra e o mar
São conhecidos, só não sei
Porque é que o sonho de os ver colidir
Me desinteressa tanto o sexo.
Amei-me mas especulei
Que amá-la seria melhor
E mais completo,
Cedo me enganei
E por calçadas escorregadias
Tropecei e vi-me
Cair no assombro
De ser mais um
Na colónia.
Vozes rastejam,
Vozes gritam
A solidão da existência humana
Realça-me o céu da frustração
E isola-me de um
Final que afinal é meu.
Sei que a pedra e o mar
São conhecidos, só não sei
Porque é que o sonho de os ver colidir
Me desinteressa tanto o sexo.
Amei-me mas especulei
Que amá-la seria melhor
E mais completo,
Cedo me enganei
E por calçadas escorregadias
Tropecei e vi-me
Cair no assombro
De ser mais um
Na colónia.
Quando a começo a ver
No horizonte
Da realidade projectada
Na mente
Começo a escurecer
E a perder forças.
Parece que ela traz consigo imensa luz
Escurecendo-me.
A razão disto
Diria que era
De eu resistir
A uma essencial emoção,
A de entrega total
E desistência do meu dia-a-dia familiar.
Chocamos os dois porque somos
Iguais em muitos aspectos...
No horizonte
Da realidade projectada
Na mente
Começo a escurecer
E a perder forças.
Parece que ela traz consigo imensa luz
Escurecendo-me.
A razão disto
Diria que era
De eu resistir
A uma essencial emoção,
A de entrega total
E desistência do meu dia-a-dia familiar.
Chocamos os dois porque somos
Iguais em muitos aspectos...
Procuravas-me
E eu a ti.
Gerou-se amor
Consequentemente
Desde o primeiro olhar.
Mergulhámos um no outro
Explorando tudo
O que bem nos apetecia
E servia a cada um.
O caminho é sozinho
O amor é aprender.
Quando longe ficaste
Por demasiado tempo,
A mente subiu mais
Um degrau
E eu como olho
Mais para a escada da consciência
Do que para afinidades
Quis te esquecer.
Claro que é dificil.
Mas a verdade
É que é uma decisão
Consciente e orgulhosa.
Dei-te a liberdade
Que querias e evoluiste
O que querias e o que
Eu queria também
Para ti.
Fizeste o mesmo a mim.
Solto-te agora
E consequentemente
Te faço afastar de mim
Para os dois seguirmos
Rumo à luz da existência suprema.
Não quero o habito,
Não quero o conformismo
Desta relação,
Não.
Esta era para evoluir(-mos).
E eu a ti.
Gerou-se amor
Consequentemente
Desde o primeiro olhar.
Mergulhámos um no outro
Explorando tudo
O que bem nos apetecia
E servia a cada um.
O caminho é sozinho
O amor é aprender.
Quando longe ficaste
Por demasiado tempo,
A mente subiu mais
Um degrau
E eu como olho
Mais para a escada da consciência
Do que para afinidades
Quis te esquecer.
Claro que é dificil.
Mas a verdade
É que é uma decisão
Consciente e orgulhosa.
Dei-te a liberdade
Que querias e evoluiste
O que querias e o que
Eu queria também
Para ti.
Fizeste o mesmo a mim.
Solto-te agora
E consequentemente
Te faço afastar de mim
Para os dois seguirmos
Rumo à luz da existência suprema.
Não quero o habito,
Não quero o conformismo
Desta relação,
Não.
Esta era para evoluir(-mos).
Por vezes
Encontro o
Consolo de viver
Em me esconder da realidade,
Em me esconder
Do tempo, da idade, da existência.
Sendo simplesmente um
Elemento que pensa
Sobretudo isto que vê à volta
E sente.
Sem individualidade,
Sem existência,
Penso sobre o que posso
E quero
Livre o quanto possivel
Das prisões da realidade.
Encontro o
Consolo de viver
Em me esconder da realidade,
Em me esconder
Do tempo, da idade, da existência.
Sendo simplesmente um
Elemento que pensa
Sobretudo isto que vê à volta
E sente.
Sem individualidade,
Sem existência,
Penso sobre o que posso
E quero
Livre o quanto possivel
Das prisões da realidade.
Pessoas mediocres
Fazem-me sofrer.
Não me deixam ser
Por inteiro porque assim as destruo.
Pessoas mediocres
Fazem-me pensar no que digo,
Dizendo que é excessivo,
Esquecendo-me eu no
Tempo já investido
Sozinho a pensar
No que penso, digo.
Pessoas mediocres gastam-me
Com mediocridades e cuidados
Excessivos.
Pessoas mediocres fazem-me
Usar uma expressão
Que despreso e abomino
Aplicado a pessoas.
Pessoas mediocres de facto
Não vos posso ter perto.
Fazem-me sofrer.
Não me deixam ser
Por inteiro porque assim as destruo.
Pessoas mediocres
Fazem-me pensar no que digo,
Dizendo que é excessivo,
Esquecendo-me eu no
Tempo já investido
Sozinho a pensar
No que penso, digo.
Pessoas mediocres gastam-me
Com mediocridades e cuidados
Excessivos.
Pessoas mediocres fazem-me
Usar uma expressão
Que despreso e abomino
Aplicado a pessoas.
Pessoas mediocres de facto
Não vos posso ter perto.
Não há caminho
Se não sozinho
Para mim.
Estou destinado a isso
Como uma maldição.
Como vivo assim há muito
Lido bem o suficiente
Com esse pesado fardo.
Caminho sozinho
Porque sozinho é que realmente
Se caminha.
Só acredito naquilo que
Me parece ser real.
Penso ter um filtro nos olhos
Ou melhor na mente
Que me faz saber
O que é um sorriso,
O que é medo.
Penso que a minha
Pessoa só por si
Tira a máscara
Ao mundo em redor,
Já nem tenho de fazer
Nada para compreender
Melhor o mundo,
Somente sendo, dispo todos
Os seres e as mentiras
Do sistema.
Sei que estou doente
Da cabeça por não ter uma deusa,
Também ela virá quando
Tiver que vir
E sei que se me preocupar com isso
Ficaria desorientado.
Sempre respeito próprio, mesmo que na merda.
Esse é o meu principio.
Somente esse.
Se não sozinho
Para mim.
Estou destinado a isso
Como uma maldição.
Como vivo assim há muito
Lido bem o suficiente
Com esse pesado fardo.
Caminho sozinho
Porque sozinho é que realmente
Se caminha.
Só acredito naquilo que
Me parece ser real.
Penso ter um filtro nos olhos
Ou melhor na mente
Que me faz saber
O que é um sorriso,
O que é medo.
Penso que a minha
Pessoa só por si
Tira a máscara
Ao mundo em redor,
Já nem tenho de fazer
Nada para compreender
Melhor o mundo,
Somente sendo, dispo todos
Os seres e as mentiras
Do sistema.
Sei que estou doente
Da cabeça por não ter uma deusa,
Também ela virá quando
Tiver que vir
E sei que se me preocupar com isso
Ficaria desorientado.
Sempre respeito próprio, mesmo que na merda.
Esse é o meu principio.
Somente esse.
Hoje vi um miudo.
Ele não me sorrio
Nem me viu a vê-lo
Porque é assim
Que são os miúdos.
Caminham pelo trajecto
Da vida sem se ocorrerem
Das peripécias deste,
Simplesmente deixando-se viver
E sentir o sabor
Da existência livre.
Eu que finalmente me acorrentei
Parcialmente à vida real,
Choro a perda
De alguma inocência.
Já também não a encontrava em mim,
É preciso viver e sentir-se vivo
Para senti-la.
Mas eu ja não a sentia.
Daí ter-me privado dela
Para poder ter algo em minha posse.
Por mais triste e vazia
Que seja essa nova posse
O passo em frente tem de se dar e tentar.
Comunicar com os antigos da vida
Com deveres e responsabilidades
Que eles os adultos possuem
E questionar-me a mim
Mesmo dentro do assunto.
Saber mais uma vez
O quê de verdade e mentira.
Compreendendo a vida
Por minhas próprias mãos.
Ele não me sorrio
Nem me viu a vê-lo
Porque é assim
Que são os miúdos.
Caminham pelo trajecto
Da vida sem se ocorrerem
Das peripécias deste,
Simplesmente deixando-se viver
E sentir o sabor
Da existência livre.
Eu que finalmente me acorrentei
Parcialmente à vida real,
Choro a perda
De alguma inocência.
Já também não a encontrava em mim,
É preciso viver e sentir-se vivo
Para senti-la.
Mas eu ja não a sentia.
Daí ter-me privado dela
Para poder ter algo em minha posse.
Por mais triste e vazia
Que seja essa nova posse
O passo em frente tem de se dar e tentar.
Comunicar com os antigos da vida
Com deveres e responsabilidades
Que eles os adultos possuem
E questionar-me a mim
Mesmo dentro do assunto.
Saber mais uma vez
O quê de verdade e mentira.
Compreendendo a vida
Por minhas próprias mãos.
Estou a caminhar,
Estou a caminhar.
Estou a caminhar por meus pés
Finalmente.
Estou a caminhar,
Estou a caminhar.
Não a correr mas a caminhar.
Vejo isto aqui e aquilo ali,
Estou a caminhar
Vejo tudo então.
Não fujo, não me escondo,
Estou a caminhar por meus pés.
Estou,
Estou sim
A caminhar a caminhar
Sem saber onde comecei,
Sem saber onde acabarei,
Estou a caminhar
E ao caminhar
Estou a viver.
O mundo é tão belo
E hoje vejo-o de facto
E não o sonho belo,
Vejo-o,
Porque estou a caminhar,
Porque estou a caminhar
Por meus pés.
Não há tempo,
Não há passado, presente e
Muito menos futuro
Porque estou a caminhar
E vou continuar
A caminhar até
Tudo isto
Para mim acabar.
Estou a caminhar.
Estou a caminhar por meus pés
Finalmente.
Estou a caminhar,
Estou a caminhar.
Não a correr mas a caminhar.
Vejo isto aqui e aquilo ali,
Estou a caminhar
Vejo tudo então.
Não fujo, não me escondo,
Estou a caminhar por meus pés.
Estou,
Estou sim
A caminhar a caminhar
Sem saber onde comecei,
Sem saber onde acabarei,
Estou a caminhar
E ao caminhar
Estou a viver.
O mundo é tão belo
E hoje vejo-o de facto
E não o sonho belo,
Vejo-o,
Porque estou a caminhar,
Porque estou a caminhar
Por meus pés.
Não há tempo,
Não há passado, presente e
Muito menos futuro
Porque estou a caminhar
E vou continuar
A caminhar até
Tudo isto
Para mim acabar.
Esqueci-me de trazer
Minha essência intima
E calorenta real
Quando a deixei ir a ela
Livre para se juntar
A um novo princepe.
Cansado dela ser meu centro
Ainda amoroso.
Ela ja fornica concerteza com ele por todos os
Lados e eu aqui a armar-me
Em útil.
A única coisa que existe
De facto neste meu mundo
É o reconforto amoroso
Na alma doutra pessoa,
Abraços sobrenaturais
Capazes de afastar tudo o que
Seja dispensável e fútil nesta
Vida ficcional.
Ela não me chora não,
Está feliz com ele,
Têm bom aspecto os dois,
Sei isto porque ja vi suas fotos
No messenger.
É aquele amor fácil que não
É amor,
Entao pode ser projectado
Como tal
Para o exterior
Com um calor ligeiro de paixão
E não um elixir de divindade
Destruidora/curadoura
Que o amor real
Expressa e explora.
O amor verdadeiro é mais dificil,
Para nós criaturas
Deste mundo moderno,
De ser identificado
Como amor, por parecer muito mais
Do que todos os cartazes
Românticos da publicidade
Imunda da televisão e da cidade.
O amor verdadeiro existe
E destrói toda a criação
Exterior,
Formando
Um elo divino
entre 2 pessoas.
Esse sentimento é o mais possível de estar
Perto de ser deus e o universo
Num só.
Minha essência intima
E calorenta real
Quando a deixei ir a ela
Livre para se juntar
A um novo princepe.
Cansado dela ser meu centro
Ainda amoroso.
Ela ja fornica concerteza com ele por todos os
Lados e eu aqui a armar-me
Em útil.
A única coisa que existe
De facto neste meu mundo
É o reconforto amoroso
Na alma doutra pessoa,
Abraços sobrenaturais
Capazes de afastar tudo o que
Seja dispensável e fútil nesta
Vida ficcional.
Ela não me chora não,
Está feliz com ele,
Têm bom aspecto os dois,
Sei isto porque ja vi suas fotos
No messenger.
É aquele amor fácil que não
É amor,
Entao pode ser projectado
Como tal
Para o exterior
Com um calor ligeiro de paixão
E não um elixir de divindade
Destruidora/curadoura
Que o amor real
Expressa e explora.
O amor verdadeiro é mais dificil,
Para nós criaturas
Deste mundo moderno,
De ser identificado
Como amor, por parecer muito mais
Do que todos os cartazes
Românticos da publicidade
Imunda da televisão e da cidade.
O amor verdadeiro existe
E destrói toda a criação
Exterior,
Formando
Um elo divino
entre 2 pessoas.
Esse sentimento é o mais possível de estar
Perto de ser deus e o universo
Num só.
Ao havistar
O norte
Do meu caminho
Julguei o sol de manhã
Ordenando-o que caísse
Imediatamente,
(e dentro da balança do dia e da noite chamá-se a lua)
Quero noite
Não me sinto em sol
Não o quero.
Só não me deixa
Estar concentrado
Na minha noite.
O caminho não pretende
Ser fácil
E nisso
Concordo mesmo,
Um caminho
Que se preze será dificil
Ou simplesmente
Complicado ou complexo.
Quero noite.
Ela que venha rápido
pois estou com pressa!
A noite não me exige nada,
Falo em conceitos aplicados
A uma sociedade ou
Mesmo a nível natural
O dia exige mais.
Sim mesmo
A nivel natural
O dia exige e a noite acompanha,
Nem sorri, nem chora,
Acompanha serena
Como um pai que apoia
passivamente.
O dia causa o dia,
É só acção e se ela
Não há,
Há mas é o
Negativo dessa e isso
É uma merda.
O dia é só acção,
A noite não,
A noite é contemplação.
Vai fluindo serena
Amiga de quem
A vê.
Vai olhando para mim
Mas não sorri,
Somente olha,
Está lá
Não se manifestando
Como importante.
A noite cheira a serenidade.
O norte
Do meu caminho
Julguei o sol de manhã
Ordenando-o que caísse
Imediatamente,
(e dentro da balança do dia e da noite chamá-se a lua)
Quero noite
Não me sinto em sol
Não o quero.
Só não me deixa
Estar concentrado
Na minha noite.
O caminho não pretende
Ser fácil
E nisso
Concordo mesmo,
Um caminho
Que se preze será dificil
Ou simplesmente
Complicado ou complexo.
Quero noite.
Ela que venha rápido
pois estou com pressa!
A noite não me exige nada,
Falo em conceitos aplicados
A uma sociedade ou
Mesmo a nível natural
O dia exige mais.
Sim mesmo
A nivel natural
O dia exige e a noite acompanha,
Nem sorri, nem chora,
Acompanha serena
Como um pai que apoia
passivamente.
O dia causa o dia,
É só acção e se ela
Não há,
Há mas é o
Negativo dessa e isso
É uma merda.
O dia é só acção,
A noite não,
A noite é contemplação.
Vai fluindo serena
Amiga de quem
A vê.
Vai olhando para mim
Mas não sorri,
Somente olha,
Está lá
Não se manifestando
Como importante.
A noite cheira a serenidade.
Ao caminhar
Vejo a próxima
Pedra para tropeçar
E me alegro
Com a ideia
De que ela
Me ensina a viver.
Pedra minha,
Pedra da rua da vida,
Pedra de alguém
Ou ninguém,
Apartir do momento
Que passo por ti
Passas a ser minha
E choro com isso de alegria,
Porque me ensinas
A viver e dou graças a isso.
Longe de mim ter pena.
É pouco util essa coisa.
A noite ensina
E no dia se pratica.
Nada é fatal
Tudo é real
Daí a beleza
De estar vivo
E não num jogo
Sucessivo.
A morte é nossa última barreira
A transpor.
É ela amiga, é ela inimiga?
Não sei, sei que faz parte da vida.
Vejo a próxima
Pedra para tropeçar
E me alegro
Com a ideia
De que ela
Me ensina a viver.
Pedra minha,
Pedra da rua da vida,
Pedra de alguém
Ou ninguém,
Apartir do momento
Que passo por ti
Passas a ser minha
E choro com isso de alegria,
Porque me ensinas
A viver e dou graças a isso.
Longe de mim ter pena.
É pouco util essa coisa.
A noite ensina
E no dia se pratica.
Nada é fatal
Tudo é real
Daí a beleza
De estar vivo
E não num jogo
Sucessivo.
A morte é nossa última barreira
A transpor.
É ela amiga, é ela inimiga?
Não sei, sei que faz parte da vida.
Ai seres crentes
A importância
Que dão à felicidade
Irresponsável.
Projectam tudo para ele
Ali em cima.
Tudo ele te faz,
Tu só tens de ser feliz
Na tua inconsciência.
Religiosos são menos
Espirituáis que eu
Que tenho todo o meu poder
Da vida em mim,
Sendo responsável
E consciente desse poder.
A felicidade que vos resta
E que fazem por emanar
É-me triste
Porque é-vos
Permitida.
Não são vocês
Mesmos com consciência
Que a permitem
A si mesmos.
O vosso deus é um
Espantalho,
Enquanto que o meu
Se confunde comigo.
Para mim a vida que vejo
E tudo que me acontece
E faço seja bom
Ou mau é espiritual
Simplesmente porque acontece
Sem razão especial,
É apenas.
É esse “ser” apenas das coisas
Que me fascina e me é espiritual.
Vejo o mundo com meu
Filtro visual
E mental e se te desse a ti
Esse meu poder podes crer
Que viverias mais
Descansado.
Mas também provavelmente
Não terias o minimo
De capacidade para lidar
Com o meu nivel de
Responsabilidade e consciência.
Eu sou,
Eu existo,
Sou superior por isso mesmo.
A importância
Que dão à felicidade
Irresponsável.
Projectam tudo para ele
Ali em cima.
Tudo ele te faz,
Tu só tens de ser feliz
Na tua inconsciência.
Religiosos são menos
Espirituáis que eu
Que tenho todo o meu poder
Da vida em mim,
Sendo responsável
E consciente desse poder.
A felicidade que vos resta
E que fazem por emanar
É-me triste
Porque é-vos
Permitida.
Não são vocês
Mesmos com consciência
Que a permitem
A si mesmos.
O vosso deus é um
Espantalho,
Enquanto que o meu
Se confunde comigo.
Para mim a vida que vejo
E tudo que me acontece
E faço seja bom
Ou mau é espiritual
Simplesmente porque acontece
Sem razão especial,
É apenas.
É esse “ser” apenas das coisas
Que me fascina e me é espiritual.
Vejo o mundo com meu
Filtro visual
E mental e se te desse a ti
Esse meu poder podes crer
Que viverias mais
Descansado.
Mas também provavelmente
Não terias o minimo
De capacidade para lidar
Com o meu nivel de
Responsabilidade e consciência.
Eu sou,
Eu existo,
Sou superior por isso mesmo.
A água caminha pela ilusão da sabedoria
E longe vem mal escrito
A palavra vida
Que me indespõe
Instantaneamente
O que me faz ficar triste
Não sabendo bem
Porque prossigo na
Matança insonsciente
Duma manada
Imensa de gente
Alguma desconhecida
Sempre constipado,
Procuro água salgada
Para respirar
Quando a encontro esta está vermelha
Assusto-me então
Com o medo de me tornar vermelho e estranho,
Medo de que eles
Já não me vejam isentos
De pensamentos peganhentos.
E longe vem mal escrito
A palavra vida
Que me indespõe
Instantaneamente
O que me faz ficar triste
Não sabendo bem
Porque prossigo na
Matança insonsciente
Duma manada
Imensa de gente
Alguma desconhecida
Sempre constipado,
Procuro água salgada
Para respirar
Quando a encontro esta está vermelha
Assusto-me então
Com o medo de me tornar vermelho e estranho,
Medo de que eles
Já não me vejam isentos
De pensamentos peganhentos.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Saiu do lago da ignorância
Uma alma que assustada
E alerta preenchia
Suas noites à busca de algo que não
Sabe bem o quê.
A vegetação é densa
Como uma infinita barreira
O ar de tão puro
E novo ser
Rasga as vias respiratórias.
Ao havistar algo
Começa a correr,
Da fome tropeça numa pedra
E bate noutra com o queixo.
Dor que parece não assustar,
Dor esquecida
Pelo desejo de saber o que era “aquilo”.
Quando se levanta
Já lá não se encontra.
Angustiado bate na
Árvore ao lado, a árvore
Limita-se a retribuir a pancáda através
De sua enorme
Monumentalidade,
Mantendo-se completamente estáctica.
Ele colecciona agora
Duas fortes dores,
Agora as sente
E inves de curiosidade sente o negativo desta,
A angústia a
Assombrar-lhe a mente
Existencial.
Deixando-se ficar ali
Deitado comendo-se a si mesmo,
Suas entranhas
E esperanças
Falecem aos poucos.
Mergulhado de novo
Num lago morto de vida
(matando saudades de seu familiar)
Mexe o braço
E é picado derrepente
Por um enorme pequeno insecto.
Ao fazer o movimento da cabeça
Propõe aos olhos
Que olhem em frente
Paralelo ao chão
Da terra horizontal.
Ao abri-los(depois de digerida alguma dor )
Vê um grupo de humanos a dançar à volta
Duma imensa fogueira
Gritando bem alto:
-o mundo é vida!
-o mundo é vida!
Chapinhando no mar
De sangue de si mesmo,
Corre irracionalmente
Para o que lhe parece
Ser o centro da festa.
Só meio metro antes se apercebe que aquilo
Que via era uma quadro
Que por sua vez era um espelho.
Com o corpo desfeito
Já de tanto bater
E a mente coberta de angústia e frustração
Grita:
-Quero é vida!
(de um momento para o outro)
A paisagem que ele
Chama de realidade
Desaparece
E do nada
Encontra-se
Numa mesa de jantar
Dum restaurante,
À frente tem
Servido como ele
Pediu “um prato de vida”.
Olha à volta e vê pessoas
Como ele a sorrirem felizes
E belas, todos acompanhados,
Ele está sozinho
Com um prato de vida
À frente.
Uma alma que assustada
E alerta preenchia
Suas noites à busca de algo que não
Sabe bem o quê.
A vegetação é densa
Como uma infinita barreira
O ar de tão puro
E novo ser
Rasga as vias respiratórias.
Ao havistar algo
Começa a correr,
Da fome tropeça numa pedra
E bate noutra com o queixo.
Dor que parece não assustar,
Dor esquecida
Pelo desejo de saber o que era “aquilo”.
Quando se levanta
Já lá não se encontra.
Angustiado bate na
Árvore ao lado, a árvore
Limita-se a retribuir a pancáda através
De sua enorme
Monumentalidade,
Mantendo-se completamente estáctica.
Ele colecciona agora
Duas fortes dores,
Agora as sente
E inves de curiosidade sente o negativo desta,
A angústia a
Assombrar-lhe a mente
Existencial.
Deixando-se ficar ali
Deitado comendo-se a si mesmo,
Suas entranhas
E esperanças
Falecem aos poucos.
Mergulhado de novo
Num lago morto de vida
(matando saudades de seu familiar)
Mexe o braço
E é picado derrepente
Por um enorme pequeno insecto.
Ao fazer o movimento da cabeça
Propõe aos olhos
Que olhem em frente
Paralelo ao chão
Da terra horizontal.
Ao abri-los(depois de digerida alguma dor )
Vê um grupo de humanos a dançar à volta
Duma imensa fogueira
Gritando bem alto:
-o mundo é vida!
-o mundo é vida!
Chapinhando no mar
De sangue de si mesmo,
Corre irracionalmente
Para o que lhe parece
Ser o centro da festa.
Só meio metro antes se apercebe que aquilo
Que via era uma quadro
Que por sua vez era um espelho.
Com o corpo desfeito
Já de tanto bater
E a mente coberta de angústia e frustração
Grita:
-Quero é vida!
(de um momento para o outro)
A paisagem que ele
Chama de realidade
Desaparece
E do nada
Encontra-se
Numa mesa de jantar
Dum restaurante,
À frente tem
Servido como ele
Pediu “um prato de vida”.
Olha à volta e vê pessoas
Como ele a sorrirem felizes
E belas, todos acompanhados,
Ele está sozinho
Com um prato de vida
À frente.
Rochas escuras
Pingam água
No sangue do
Mar
Um monstro
Levanta-se
De seu demorado
Descanso.
A águia voa
Em todo o seu esplendor
Ama a vida
Porque nela
Nao pensa.
O cor de laranja
Do céu corre
A barriga do
Monstro
Dizendo-lhe
Bom dia.
Ele nega a citação e responde-lhe com um punhado
De rochas escuras,
Gritando alto
Aos deuses
Dos antepassados.
Chorando corais ele grita mais
Um pouco
Angustiado com
Sua enormidade.
O barco passa-lhe
Perto e ele destroi-o
Projectando seu ódio monumental
À raça humana.
Ao caminhar até
Ao elixir duma
Montanha penetra-lhe
O sol do meio dia
Na coluna vertebral
E finalmente
Todo seu negro
E seu tamanho
É recompensado
Por um raio de sol intenso.
Este era femenino...
Pingam água
No sangue do
Mar
Um monstro
Levanta-se
De seu demorado
Descanso.
A águia voa
Em todo o seu esplendor
Ama a vida
Porque nela
Nao pensa.
O cor de laranja
Do céu corre
A barriga do
Monstro
Dizendo-lhe
Bom dia.
Ele nega a citação e responde-lhe com um punhado
De rochas escuras,
Gritando alto
Aos deuses
Dos antepassados.
Chorando corais ele grita mais
Um pouco
Angustiado com
Sua enormidade.
O barco passa-lhe
Perto e ele destroi-o
Projectando seu ódio monumental
À raça humana.
Ao caminhar até
Ao elixir duma
Montanha penetra-lhe
O sol do meio dia
Na coluna vertebral
E finalmente
Todo seu negro
E seu tamanho
É recompensado
Por um raio de sol intenso.
Este era femenino...
Porque choras
Minha filha?
O centro do universo
Não é grande o
Suficiente para
O teu porte
Insignificantemente pequeno?
Desperdiças sal
Crucial ao funcionamento
Cerebral.
O fogo disse-me
Uma vez que o
Sangue (seu irmao)
Era pensante do presente,
Não se dava a futurismos.
Pelo contrário o seu
Parente mais distante
Embora que pouco distante
O sentimento, tinha
Um gozo fenomenal
Na apreciação
Do passado.
Só o racional
Ainda me contado pelo fogo,
Não seu parente,
Pensava directamente no futuro
Denegrindo
O presente e o passado.
Questão que fazia de
Longas conversas
Entre estes elementos
Uma zaragata
De troças
E ousadas gargalhadas
Entre eles.
Nunca uma conclusão ou solução
Era gerada
Nestas longas partilhas
De ideias.
Todos tinham conhecimento
Disso mas tinham um enorme prazer na troca e partilha
De pensamentos.
Sempre amigos
Desde os primórdios da mente humana consciente
Até ao fim.
Minha filha?
O centro do universo
Não é grande o
Suficiente para
O teu porte
Insignificantemente pequeno?
Desperdiças sal
Crucial ao funcionamento
Cerebral.
O fogo disse-me
Uma vez que o
Sangue (seu irmao)
Era pensante do presente,
Não se dava a futurismos.
Pelo contrário o seu
Parente mais distante
Embora que pouco distante
O sentimento, tinha
Um gozo fenomenal
Na apreciação
Do passado.
Só o racional
Ainda me contado pelo fogo,
Não seu parente,
Pensava directamente no futuro
Denegrindo
O presente e o passado.
Questão que fazia de
Longas conversas
Entre estes elementos
Uma zaragata
De troças
E ousadas gargalhadas
Entre eles.
Nunca uma conclusão ou solução
Era gerada
Nestas longas partilhas
De ideias.
Todos tinham conhecimento
Disso mas tinham um enorme prazer na troca e partilha
De pensamentos.
Sempre amigos
Desde os primórdios da mente humana consciente
Até ao fim.
Sentado naquela cadeira
De dois
Estava eu em novo
Sossegado.
Governado pelo mundo
Da mente, estava
Em descansado passear
De sentimentos belos
Próprios da inocência.
Pessoas passavam
Mundos acabavam
E eu distraído
E desinteressado
Amava-me intensamente
Sem fim.
De repente uma menina
Pergunta se se pode
Sentar a meu lado,
Levantando a vista
Divertida com um sorriso
Balbucio
“sim claro...”
A partir desse dia
Fiquei para sempre
A olhar para
Ela de olhos nos olhos.
De dois
Estava eu em novo
Sossegado.
Governado pelo mundo
Da mente, estava
Em descansado passear
De sentimentos belos
Próprios da inocência.
Pessoas passavam
Mundos acabavam
E eu distraído
E desinteressado
Amava-me intensamente
Sem fim.
De repente uma menina
Pergunta se se pode
Sentar a meu lado,
Levantando a vista
Divertida com um sorriso
Balbucio
“sim claro...”
A partir desse dia
Fiquei para sempre
A olhar para
Ela de olhos nos olhos.
Planta do solo,
Jórras amor
De teu crescimento
E a flor donde vens
Tu?
A existência é complexa
E não tem sentido haver.
Correr sem tocar
Nela é erro
Jogar mal o jogo
Da tristeza.
Fogo há mal em escuro,
Não digo mal
Da sabedoria
Mas diria que
Sim que tens
Razão quando dizes
Que não há nada
Que fazer no teu dia.
Há elefantes enormes
Dentro do meu futuro
E quando lhes pergunto coisas
Eles não dizem nada
Só gozam a vida
Da inconsciência.
Tocar mal guitarra
É um principio
Porque já sabes tocar.
O artista é superior
É deus da existência
Tem a capacidade
De criar.
Crio deus!
Jórras amor
De teu crescimento
E a flor donde vens
Tu?
A existência é complexa
E não tem sentido haver.
Correr sem tocar
Nela é erro
Jogar mal o jogo
Da tristeza.
Fogo há mal em escuro,
Não digo mal
Da sabedoria
Mas diria que
Sim que tens
Razão quando dizes
Que não há nada
Que fazer no teu dia.
Há elefantes enormes
Dentro do meu futuro
E quando lhes pergunto coisas
Eles não dizem nada
Só gozam a vida
Da inconsciência.
Tocar mal guitarra
É um principio
Porque já sabes tocar.
O artista é superior
É deus da existência
Tem a capacidade
De criar.
Crio deus!
Longe esta a
Forma humana
De ser realizada pela mão
De homens tristes
Ou insatisfeitos.
O corpo de homens
Vai ser levantado
Pelo grito
Intenso da
Essência duma
Criança crescida,
Que chora sorrindo.
Ela tem morte e vida.
Ela é igual a todos eles
Mas esta
Aperfeiçoou o seu
Deus interior
Até à exaustão.
Fugiu da terra do nunca porca de excesso
De população e de drogas
Rápidas,
Fugiu para aquele
Sitio onde há calma, tristeza
E alegria, silencio e chilrrares
E abanos de árvores pelo vento,
Falo da natureza.
Fugiu sozinho
Pelo amor
Ao sentimento.
Fugiu para se encontar
E quando se encontrou
Tornou-se deus ao lado dos outros.
Forma humana
De ser realizada pela mão
De homens tristes
Ou insatisfeitos.
O corpo de homens
Vai ser levantado
Pelo grito
Intenso da
Essência duma
Criança crescida,
Que chora sorrindo.
Ela tem morte e vida.
Ela é igual a todos eles
Mas esta
Aperfeiçoou o seu
Deus interior
Até à exaustão.
Fugiu da terra do nunca porca de excesso
De população e de drogas
Rápidas,
Fugiu para aquele
Sitio onde há calma, tristeza
E alegria, silencio e chilrrares
E abanos de árvores pelo vento,
Falo da natureza.
Fugiu sozinho
Pelo amor
Ao sentimento.
Fugiu para se encontar
E quando se encontrou
Tornou-se deus ao lado dos outros.
Não há que haver
Mundo ou medo.
Cria ilusões para
Te livrares doutras
Que são chatas
E não são tuas.
Pelo menos que a ilusão
Em que vives seja tua,
Tenho um toque teu,
Tenha sido criada por ti.
De que vale a vida
Se está nas mãos
Doutro?
E pode estar de facto nas mãos
Doutro, dum deus
Ou no caos harmonioso
Do infinito universo
Que te despreza como
Ridícula célula dispensável
De seu ser.
Mas mesmo se assim for, tu acreditas na tua ilusão
E o que é mais real?
A tua ilusao, ou a mera realidade
Que te despresa?
A tua ilusão é unica
E é tua, daí seres mais real que a realidade que não é de ninguém!
Mundo ou medo.
Cria ilusões para
Te livrares doutras
Que são chatas
E não são tuas.
Pelo menos que a ilusão
Em que vives seja tua,
Tenho um toque teu,
Tenha sido criada por ti.
De que vale a vida
Se está nas mãos
Doutro?
E pode estar de facto nas mãos
Doutro, dum deus
Ou no caos harmonioso
Do infinito universo
Que te despreza como
Ridícula célula dispensável
De seu ser.
Mas mesmo se assim for, tu acreditas na tua ilusão
E o que é mais real?
A tua ilusao, ou a mera realidade
Que te despresa?
A tua ilusão é unica
E é tua, daí seres mais real que a realidade que não é de ninguém!
Longe de tudo o
Que alguma vez aconteceu
Meu desejo é matar
Morte e correr
Vida à frente
Sem tomar consciência
Do medo interior
Minha condição
Inevitável de ser humano
Nao é um ponto final.
Gritas para a tua
Angústia
Mas não lhe falas
Como tua companheira
Que tem seu
Papel na
Enciclopédia
Da vida.
Choras e matas-te aos poucos e isso
É deveras uma palermice.
Quando reconheci
Que o mal
Esta entendido
A viola chilrrou
Amor.
Sorri entao
Patéticamente
E disse que sim
A essas coisas complexas da vida.
Que alguma vez aconteceu
Meu desejo é matar
Morte e correr
Vida à frente
Sem tomar consciência
Do medo interior
Minha condição
Inevitável de ser humano
Nao é um ponto final.
Gritas para a tua
Angústia
Mas não lhe falas
Como tua companheira
Que tem seu
Papel na
Enciclopédia
Da vida.
Choras e matas-te aos poucos e isso
É deveras uma palermice.
Quando reconheci
Que o mal
Esta entendido
A viola chilrrou
Amor.
Sorri entao
Patéticamente
E disse que sim
A essas coisas complexas da vida.
És linda e
Não o sabes.
Ser femenino
Gerador de vida
O quanto te amo.
Bela nos toques
Na delicadeza
Sensivel pelos olhos
Perdida porque
O teu papal na sociedade é contraditório.
Sangue não de violência
E força bruta
Como o homem,
Sangue de vida de
Fluidez de nutrientes.
Deusa mãe, quero-te
Amar com carinho
E amor,
Coisa linda de calor.
Não o sabes.
Ser femenino
Gerador de vida
O quanto te amo.
Bela nos toques
Na delicadeza
Sensivel pelos olhos
Perdida porque
O teu papal na sociedade é contraditório.
Sangue não de violência
E força bruta
Como o homem,
Sangue de vida de
Fluidez de nutrientes.
Deusa mãe, quero-te
Amar com carinho
E amor,
Coisa linda de calor.
Dentro estava
Ela a exagerar-me
A consciência
Zumbindo como uma
melga inútil
E irritante.
Fora sim,
fora desse quadro
Estava eu a tentar
Perseguir
Meus sentidos.
Escravo da pequena
Sabedoria que é estar vivo.
Amarelo é a
Cor da vida,
Nisso não
Há discordância
Em mim.
O vermelho, o preto
E o amarelo
Uma simpatia
E uma filosofia
Anarquista de mim
Para mim
E para a sociedade.
Perto do narcisismo
E do individualismo
Nato,
Doutro lado a
Constante preocupação
Pela sociedade
Maioritariamente através
Do pensamento.
Preto, branco, amarelo,
Verde e azul
Uma simpatia
Pelo ska e pela cultura
Musical
Jamaicana,
O azul
Para equilibrar
O sentido da junção das cores,
Mantendo-o tangente
Ao incognito e ao irreconhecivel.
Ela a exagerar-me
A consciência
Zumbindo como uma
melga inútil
E irritante.
Fora sim,
fora desse quadro
Estava eu a tentar
Perseguir
Meus sentidos.
Escravo da pequena
Sabedoria que é estar vivo.
Amarelo é a
Cor da vida,
Nisso não
Há discordância
Em mim.
O vermelho, o preto
E o amarelo
Uma simpatia
E uma filosofia
Anarquista de mim
Para mim
E para a sociedade.
Perto do narcisismo
E do individualismo
Nato,
Doutro lado a
Constante preocupação
Pela sociedade
Maioritariamente através
Do pensamento.
Preto, branco, amarelo,
Verde e azul
Uma simpatia
Pelo ska e pela cultura
Musical
Jamaicana,
O azul
Para equilibrar
O sentido da junção das cores,
Mantendo-o tangente
Ao incognito e ao irreconhecivel.
Agora chuva
Há e frio,
Agora é temporal,
Carros passam
E olham
Para ti e para mim.
Somos um,
Um é o ser humano
O corpo mortal e descartável
Outro é o espirito
Livre e libertino.
Corre-me nas veis
A sabedoria de viver
Porque desde cedo
Acarinhei meu ser
Minha criança.
Hoje sou livre
Porque me acorrentei
Desde cedo
A mim mesmo
E nunca fugi de mim.
Há e frio,
Agora é temporal,
Carros passam
E olham
Para ti e para mim.
Somos um,
Um é o ser humano
O corpo mortal e descartável
Outro é o espirito
Livre e libertino.
Corre-me nas veis
A sabedoria de viver
Porque desde cedo
Acarinhei meu ser
Minha criança.
Hoje sou livre
Porque me acorrentei
Desde cedo
A mim mesmo
E nunca fugi de mim.
A morte sepára-nos
Da vida,
Sussurra
Ventos do norte
De marés negras.
O sol apaga-se
Aos poucos e o
Coração pára.
A noite eterna apareceu,
O fumo correu
As ventanas da
Visão irreal
E comeu a consciêcia.
Pó és e serás
Para sempre
Agora.
Morto só és parte
Do universo,
Não existes.
O material do universo
É feito de mortos.
Da vida,
Sussurra
Ventos do norte
De marés negras.
O sol apaga-se
Aos poucos e o
Coração pára.
A noite eterna apareceu,
O fumo correu
As ventanas da
Visão irreal
E comeu a consciêcia.
Pó és e serás
Para sempre
Agora.
Morto só és parte
Do universo,
Não existes.
O material do universo
É feito de mortos.
A casa era pequena
E pouco havia
Dentro dela,
Só sabedoria
E conhecimento irreais.
A floresta havia lá fora,
Era só estender o braço
Fora da janela e tocava-se
Em ramos e plantas.
O sol lá fora era intenso
E belo mas dentro
De casa fervia a pele
Sempre que nele incidia.
Dentro havia tudo
Grande e poderoso
Mas tudo mental
Tudo não real.
Insatisfeito e com receio
Corri lá para fora
A gritar.
E pouco havia
Dentro dela,
Só sabedoria
E conhecimento irreais.
A floresta havia lá fora,
Era só estender o braço
Fora da janela e tocava-se
Em ramos e plantas.
O sol lá fora era intenso
E belo mas dentro
De casa fervia a pele
Sempre que nele incidia.
Dentro havia tudo
Grande e poderoso
Mas tudo mental
Tudo não real.
Insatisfeito e com receio
Corri lá para fora
A gritar.
Depois de a noite
Formar o assassino,
Beijou-lhe
A face maternalmente,
Ele sorriu,
Aconchegado
Saiu para mais
Uma noite de sangue.
Nesse dia não
Encontrou nenhuma alma
Suficiente
Digna de ser
Morta por tal
Ilustre assassino.
Chegou a casa frustrado
E com a ideia esmagadoura
De que tinha desiludido
Sua mãe acarinhada,
Suicidou-se
Com um tiro na cabeça!
Formar o assassino,
Beijou-lhe
A face maternalmente,
Ele sorriu,
Aconchegado
Saiu para mais
Uma noite de sangue.
Nesse dia não
Encontrou nenhuma alma
Suficiente
Digna de ser
Morta por tal
Ilustre assassino.
Chegou a casa frustrado
E com a ideia esmagadoura
De que tinha desiludido
Sua mãe acarinhada,
Suicidou-se
Com um tiro na cabeça!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Sangrou-me o choro ontem.
Aquilo foi duro.
Pensei que por mais
Que chorasse
Aguentaria,
Mas não,
São alertas
De alegria oprimida.
Quando lambi a lágrima
Soube-me a ferro,
Quando toquei nela
Era vermelho,
Corri para o espelho
E lá estava eu
A chorar sangue.
Minha criança magoada
Não aguentava mais
A minha carência
Gerada pela ambição
Egoísta
Dum racional
(quase) capitalista.
Aquilo foi duro.
Pensei que por mais
Que chorasse
Aguentaria,
Mas não,
São alertas
De alegria oprimida.
Quando lambi a lágrima
Soube-me a ferro,
Quando toquei nela
Era vermelho,
Corri para o espelho
E lá estava eu
A chorar sangue.
Minha criança magoada
Não aguentava mais
A minha carência
Gerada pela ambição
Egoísta
Dum racional
(quase) capitalista.
Que nostalgia
Embate em mim
Nestas primeiras noites
De frio intenso de fim de ano.
Nostalgias que parecem
Estar a ser
Reproduzidas num ecrã
Da parte de trás da minha
Cabeça,
Em que o meu subconsciente
Só retrata a parte emocional.
Sinto-me alegre e sozinho
Ansioso, como se algo
Asseguir fosse acontecer
Mas nada vai acontecer
Como o meu consciente
Confirma.
Parece que estou cheio
Estando vazio,
Parece que asseguir vou ter
Com um grande amigo
Ou namorada
Mas sei que é mentira.
São só sentimentos
Projectados
Para me preencherem
O presente vazio.
Quero comer e cheirar
Intensamente este sentimento
De acolhimento,
Mas não há saciamento
Só mais procura
Até o infinito, procuro.
Cheiro e tento comer,
Comer, ah...
Sinto-me bem e
Parece não haver razões para tal
Mas sinto-me bem,
Mesmo bem.
O frio a noite e as memórias.
O verão
Não dá destas coisas
Porque o calor
Está lá fora.
O inverno frio
Contrasta
Com o meu calor interno
E faz-me sobressair.
E eu amo isso.
Este frio que faz
Sentir frio
Sentindo-me vivo
Por o sentir.
Calor tenho o meu...
Embate em mim
Nestas primeiras noites
De frio intenso de fim de ano.
Nostalgias que parecem
Estar a ser
Reproduzidas num ecrã
Da parte de trás da minha
Cabeça,
Em que o meu subconsciente
Só retrata a parte emocional.
Sinto-me alegre e sozinho
Ansioso, como se algo
Asseguir fosse acontecer
Mas nada vai acontecer
Como o meu consciente
Confirma.
Parece que estou cheio
Estando vazio,
Parece que asseguir vou ter
Com um grande amigo
Ou namorada
Mas sei que é mentira.
São só sentimentos
Projectados
Para me preencherem
O presente vazio.
Quero comer e cheirar
Intensamente este sentimento
De acolhimento,
Mas não há saciamento
Só mais procura
Até o infinito, procuro.
Cheiro e tento comer,
Comer, ah...
Sinto-me bem e
Parece não haver razões para tal
Mas sinto-me bem,
Mesmo bem.
O frio a noite e as memórias.
O verão
Não dá destas coisas
Porque o calor
Está lá fora.
O inverno frio
Contrasta
Com o meu calor interno
E faz-me sobressair.
E eu amo isso.
Este frio que faz
Sentir frio
Sentindo-me vivo
Por o sentir.
Calor tenho o meu...
Ola querida.
Acredito em tantos
Ideáis que mesmo
Que sejas feia
Agora no presente
Tenho-te sempre colorida
E a cheirar a esperança.
Podes ser fatal,
Podes ter um universo infinito,
Podes me ser incompreensível.
Na mesma vivo apaixonado
Por ti.
Tenho sonhos e mais sonhos
Reais, mas por realizar.
São sonhos possiveis
Pelo menos
Metade deles.
Sonhos da terra,
Sonhos da satisfação,
Da realização material,
De meus desejos terrenos.
Outros são
Sonhos de liberdade,
Sonhos de harmonia
E felicidade com os outros.
Sonhos de sociedade.
Outros ainda são
Os de poeta,
Os de artista,
Chegar mais longe
Com a inspiração
Através da arte.
Criar universos niilistas
E vivê-los intensamente
Longe de tudo,
Longe de todos.
Brincar com a realidade
E com o universo
Como uma criança.
O sol diz-me todos
Os dias que sim,
Mas o meu corpo diz não,
Está cansado...
Acredito em tantos
Ideáis que mesmo
Que sejas feia
Agora no presente
Tenho-te sempre colorida
E a cheirar a esperança.
Podes ser fatal,
Podes ter um universo infinito,
Podes me ser incompreensível.
Na mesma vivo apaixonado
Por ti.
Tenho sonhos e mais sonhos
Reais, mas por realizar.
São sonhos possiveis
Pelo menos
Metade deles.
Sonhos da terra,
Sonhos da satisfação,
Da realização material,
De meus desejos terrenos.
Outros são
Sonhos de liberdade,
Sonhos de harmonia
E felicidade com os outros.
Sonhos de sociedade.
Outros ainda são
Os de poeta,
Os de artista,
Chegar mais longe
Com a inspiração
Através da arte.
Criar universos niilistas
E vivê-los intensamente
Longe de tudo,
Longe de todos.
Brincar com a realidade
E com o universo
Como uma criança.
O sol diz-me todos
Os dias que sim,
Mas o meu corpo diz não,
Está cansado...
O fogo entristeceu-se
Com a sua própria força,
Chamou a água para
O equilibrar.
A pomba voava alto
Tão alto
Que morreu
De não aguentar
O sentimento de grandeza.
O dia chateado
De já estar tão semelhante
À sua inimiga
Noite
Fogueou
Outro sol
Queimando toda a vida
Que existia.
Os dias passaram a ser
Mais brilhantes
Embora
Que sem ninguém para
Os apreciar.
Corriam nus
Soltos pelas montanhas
Do reino do sol,
Fugiam à
Noite e não parávam.
Morreram de exaustão.
Toc toc.
Quem é?
A mulher que te vai mudar
A vida e
Fazer-te apaixonar!
Ah, mmm, podes voltar mais tarde?
Quero ver se consigo me apaixonar pelo mundo.
Está frio nas mãos,
O corpo estala
Por não ter
Nenhuma antena
Acesa de amor e carinho perto.
Dá-me um beijo,
Não fales
Fico baralhado com essas coisas.
Queres fazer amor comigo
Ali?
Eu quero.
Chhhhh(silencio)
Não fales,
Eu é que sei o que é bom para ti.
Com a sua própria força,
Chamou a água para
O equilibrar.
A pomba voava alto
Tão alto
Que morreu
De não aguentar
O sentimento de grandeza.
O dia chateado
De já estar tão semelhante
À sua inimiga
Noite
Fogueou
Outro sol
Queimando toda a vida
Que existia.
Os dias passaram a ser
Mais brilhantes
Embora
Que sem ninguém para
Os apreciar.
Corriam nus
Soltos pelas montanhas
Do reino do sol,
Fugiam à
Noite e não parávam.
Morreram de exaustão.
Toc toc.
Quem é?
A mulher que te vai mudar
A vida e
Fazer-te apaixonar!
Ah, mmm, podes voltar mais tarde?
Quero ver se consigo me apaixonar pelo mundo.
Está frio nas mãos,
O corpo estala
Por não ter
Nenhuma antena
Acesa de amor e carinho perto.
Dá-me um beijo,
Não fales
Fico baralhado com essas coisas.
Queres fazer amor comigo
Ali?
Eu quero.
Chhhhh(silencio)
Não fales,
Eu é que sei o que é bom para ti.
Nascido da flor
Vive ao sabor
Do vento.
Corre na floresta
Sem sitio para
Onde ir
Porque tudo parece dele.
Mesmo longe de casa
É feliz
Porque em si
Tem tudo
O que até ali
Aprendeu.
O sol renasce todos
Os dias como ele.
O medo não lhe
É familiar,
No sentido
Em que para ele
Não é medo
O medo que deveras
Sente.
Limita-se a viver
A natureza.
Vive ao sabor
Do vento.
Corre na floresta
Sem sitio para
Onde ir
Porque tudo parece dele.
Mesmo longe de casa
É feliz
Porque em si
Tem tudo
O que até ali
Aprendeu.
O sol renasce todos
Os dias como ele.
O medo não lhe
É familiar,
No sentido
Em que para ele
Não é medo
O medo que deveras
Sente.
Limita-se a viver
A natureza.
Não há mal
Em me ajudares
Quando não estou bem.
Ouve,
Há amor eterno
Nesse acto,
Pura existência
Essencial
Em ajudar
Quem está mal.
Ahh, daí assustares-te,
Mmm,
Pois claro
Compreendo.
Ainda és nova...
...apreciar a vida
vivê-la intensamente pois
ainda nem uma brisa de cheiro
a morte aparece...
...não pode ser!
Tens 52 anos?!
O triste de neve
Que me canta agora
No meu intimo.
Nunca viveste antes
Minha filha?
Despedaças-me o coração.
Inverno calorento
Que foi toda
A tua vida.
Nunca soubeste a doce companhia
A essência humana
Tocada,
O amor triste,
A amargura compreendida.
Nunca haveis vivido.
Triste sozinha pateta alegre
Pois sorris,
Chorando por dentro.
Em me ajudares
Quando não estou bem.
Ouve,
Há amor eterno
Nesse acto,
Pura existência
Essencial
Em ajudar
Quem está mal.
Ahh, daí assustares-te,
Mmm,
Pois claro
Compreendo.
Ainda és nova...
...apreciar a vida
vivê-la intensamente pois
ainda nem uma brisa de cheiro
a morte aparece...
...não pode ser!
Tens 52 anos?!
O triste de neve
Que me canta agora
No meu intimo.
Nunca viveste antes
Minha filha?
Despedaças-me o coração.
Inverno calorento
Que foi toda
A tua vida.
Nunca soubeste a doce companhia
A essência humana
Tocada,
O amor triste,
A amargura compreendida.
Nunca haveis vivido.
Triste sozinha pateta alegre
Pois sorris,
Chorando por dentro.
Não acredito em tal coisa!
Quando foi que aconteceu
Tamanha desgraça?
Acordei o cão
A chorar,
Julguei existir
Desistindo de viver,
Corri mal
Sem parar,
Depois olhei para ti
E sujei-me,
Como se a merda
que tinha na camisa
era tua da alma.
Corri mais um bocado
mal e vomitei
saltei o predio
agarrei amarras
e mandei-as para cima
duma puta a
dizer –“sim!”
quando espreitei
para baixo vi
que estava erecto
o meu instrumento
parace que se excita com isto.
Comi, comi e comi
Até quase cair de desespero
Morre pássaro,
Morre pássaro,
Que voa
Morre
Que és pesado demais para passear
E demais pesado para te fazer voar,
Morre então minha cascata
De solidão sozinha
De merda preta
Corri, corri,
E morri
Enfim finalmente
Distante de tudo o que conhecia.
Quando foi que aconteceu
Tamanha desgraça?
Acordei o cão
A chorar,
Julguei existir
Desistindo de viver,
Corri mal
Sem parar,
Depois olhei para ti
E sujei-me,
Como se a merda
que tinha na camisa
era tua da alma.
Corri mais um bocado
mal e vomitei
saltei o predio
agarrei amarras
e mandei-as para cima
duma puta a
dizer –“sim!”
quando espreitei
para baixo vi
que estava erecto
o meu instrumento
parace que se excita com isto.
Comi, comi e comi
Até quase cair de desespero
Morre pássaro,
Morre pássaro,
Que voa
Morre
Que és pesado demais para passear
E demais pesado para te fazer voar,
Morre então minha cascata
De solidão sozinha
De merda preta
Corri, corri,
E morri
Enfim finalmente
Distante de tudo o que conhecia.
Local donde vivo,
Donde nasci
Vejo e sinto-te como familiar
Mas tocar é-me dificil.
Os racionalismos
São muitos e
Será que mereço
Sentar-me nesta esplanada?
Como é que as pessoas
Vão olhar para mim?
Um ser solitário estranho
Com medo
Medo de pessoas
Com o peso da vida cedo de mais.
Vejo pessoas,
Sinto inveja dos adolescentes
Tão leves e fúteis talvez.
A noite mais uma vez,
Acordei tarde mais uma vez.
Luzes nas árvores,
Uma igreja
E um boas festas
Com um presépio,
É natal portanto
Confirma-se.
Pessoas a passar aterefadas
Com a vida de trabalho
E familiar,
Tão esgotante que ela é...
O frio, sim
O frio,
Já se sente muito bem.
Eu gosto dele,
Não suporto é vento!
Bébes também,
Mulheres com bébes...
Que será deles?
Velhos caminham
De cabeça baixa,
Falam sobre onde nasceram,
Quem diria que ja foram
Bébes?
Luz sobre a igreja
Acendeu-se á pouco.
Tem-se de lembrar
Sua autoridade
Na sociedade
Esquecida...
Tudo tão apelativo,
As luzes,
O presépio,
A religião,
O frio,
Os sinos agora a lembrar horas!
Tudo tão acolhedor.
Isto é-me querido
Apesar de despresar a igreja.
Míudas bonitas
Risonhas
Leves de viver
Queria-as a todas
Tão lindas que elas são
Assim tão crianças
Soltas.
Donde nasci
Vejo e sinto-te como familiar
Mas tocar é-me dificil.
Os racionalismos
São muitos e
Será que mereço
Sentar-me nesta esplanada?
Como é que as pessoas
Vão olhar para mim?
Um ser solitário estranho
Com medo
Medo de pessoas
Com o peso da vida cedo de mais.
Vejo pessoas,
Sinto inveja dos adolescentes
Tão leves e fúteis talvez.
A noite mais uma vez,
Acordei tarde mais uma vez.
Luzes nas árvores,
Uma igreja
E um boas festas
Com um presépio,
É natal portanto
Confirma-se.
Pessoas a passar aterefadas
Com a vida de trabalho
E familiar,
Tão esgotante que ela é...
O frio, sim
O frio,
Já se sente muito bem.
Eu gosto dele,
Não suporto é vento!
Bébes também,
Mulheres com bébes...
Que será deles?
Velhos caminham
De cabeça baixa,
Falam sobre onde nasceram,
Quem diria que ja foram
Bébes?
Luz sobre a igreja
Acendeu-se á pouco.
Tem-se de lembrar
Sua autoridade
Na sociedade
Esquecida...
Tudo tão apelativo,
As luzes,
O presépio,
A religião,
O frio,
Os sinos agora a lembrar horas!
Tudo tão acolhedor.
Isto é-me querido
Apesar de despresar a igreja.
Míudas bonitas
Risonhas
Leves de viver
Queria-as a todas
Tão lindas que elas são
Assim tão crianças
Soltas.
Insaciáveis cobras do passado
Porque afirmam
Ser tão boas?
O futuro não me sorri tanto porque
Vocês não me largam.
Nem eu vos quero largar.
Parei e pensei.
Gostei de vê-la
Mas ela tem o
Seu mundo
E eu tenho o meu.
A noite trovejou-me
A carência
E irritou-me
A pele branca
E flácida.
O sangue sangrou
Mas só mais tarde
Vi isso.
Quando virei costas ao
Espelho
Vi tudo de vermelho
E o medo
Assombrou-me o tédio.
Corri com
Todas as minhas
Forças
Para baixo dum carro
Que estava longe.
Julguei ver passar
A sombra de um deus,
Escondi então o meu
Para não haver confonto.
Metamorfoses
Queimaram-me
As costas e a cabeça.
Acordei num amanhecer laranja
De passaros a chilrrarem e eu
A os compreender.
Quando saí debaixo do carro
Estavam pessoas com asas
Com ar de espanto
A olhar para mim.
A grande esperança destes seres estava em mim.
Senti um peso anormal
Nas costas
Então olhei para trás.
Tinha asas enormes brancas
De divino!
Uma estava partida...
A grande esperança era deficiente.
Porque afirmam
Ser tão boas?
O futuro não me sorri tanto porque
Vocês não me largam.
Nem eu vos quero largar.
Parei e pensei.
Gostei de vê-la
Mas ela tem o
Seu mundo
E eu tenho o meu.
A noite trovejou-me
A carência
E irritou-me
A pele branca
E flácida.
O sangue sangrou
Mas só mais tarde
Vi isso.
Quando virei costas ao
Espelho
Vi tudo de vermelho
E o medo
Assombrou-me o tédio.
Corri com
Todas as minhas
Forças
Para baixo dum carro
Que estava longe.
Julguei ver passar
A sombra de um deus,
Escondi então o meu
Para não haver confonto.
Metamorfoses
Queimaram-me
As costas e a cabeça.
Acordei num amanhecer laranja
De passaros a chilrrarem e eu
A os compreender.
Quando saí debaixo do carro
Estavam pessoas com asas
Com ar de espanto
A olhar para mim.
A grande esperança destes seres estava em mim.
Senti um peso anormal
Nas costas
Então olhei para trás.
Tinha asas enormes brancas
De divino!
Uma estava partida...
A grande esperança era deficiente.
Estou no mundo
Mas vivo
Num á parte,
O da minha consciência.
Saltam-me à vista
Imagens duma sociedade
Organizada por fora
Mas despedaçada por dentro.
Olhos famintos de sentido,
Famintos de amor,
Poucos, poucos,
Há poucos desses olhos.
Estão todos já sobrecarregados
Dum mundo
De betão e tecnologia e eficiencia.
Um mundo em que o perfeito
É aplaudido, reconhecido e desejado.
A essência ainda existe
Embora que somente
No amor,
Na relação intima,
No calor de olhares.
Tão dificil que está encontrar
Vida na vida.
Há pessoas, há sentimentos e
Luzes só que
Tudo existe
Para alimentar a mãe máquina,
O monstro capital,
O monstro internacional do ser humano.
Evoluir, contruir, explorar
Para conseguir
Mais e mais...
De quê meus irmãos?
Parem e pensem.
A mentira e a hipocrisia
São o virus genial
Da religião e da civilização capitalista imperial.
Tão fácil
Apanhar essa coisa
Pelo ar da informação
Quando se está
Constipado da mente.
Compreende tua fatalidade
Mas repara no que há
À tua volta, há afecto.
Esse pode ser teu Deus amoroso.
Vamos a ter calma.
Ama-te por mais dificil que seja
Ou ama muito outra pessoa ou coisa
E vais ter calma
E algum sentido.
Olham-me com má cara,
Porque não é bonito
Nem agradável
Estar triste e perdido.
Fujam da tristeza ela é horrivel!
Compra aquilo, vais ver como
Te sentes melhor, agarra a religião,
Ai que conforto.
Sê rico, olha o que podes fazer com tanto dinheiro!
Grita o capital social.
Calma.
Eu tenho amor...
Mas vivo
Num á parte,
O da minha consciência.
Saltam-me à vista
Imagens duma sociedade
Organizada por fora
Mas despedaçada por dentro.
Olhos famintos de sentido,
Famintos de amor,
Poucos, poucos,
Há poucos desses olhos.
Estão todos já sobrecarregados
Dum mundo
De betão e tecnologia e eficiencia.
Um mundo em que o perfeito
É aplaudido, reconhecido e desejado.
A essência ainda existe
Embora que somente
No amor,
Na relação intima,
No calor de olhares.
Tão dificil que está encontrar
Vida na vida.
Há pessoas, há sentimentos e
Luzes só que
Tudo existe
Para alimentar a mãe máquina,
O monstro capital,
O monstro internacional do ser humano.
Evoluir, contruir, explorar
Para conseguir
Mais e mais...
De quê meus irmãos?
Parem e pensem.
A mentira e a hipocrisia
São o virus genial
Da religião e da civilização capitalista imperial.
Tão fácil
Apanhar essa coisa
Pelo ar da informação
Quando se está
Constipado da mente.
Compreende tua fatalidade
Mas repara no que há
À tua volta, há afecto.
Esse pode ser teu Deus amoroso.
Vamos a ter calma.
Ama-te por mais dificil que seja
Ou ama muito outra pessoa ou coisa
E vais ter calma
E algum sentido.
Olham-me com má cara,
Porque não é bonito
Nem agradável
Estar triste e perdido.
Fujam da tristeza ela é horrivel!
Compra aquilo, vais ver como
Te sentes melhor, agarra a religião,
Ai que conforto.
Sê rico, olha o que podes fazer com tanto dinheiro!
Grita o capital social.
Calma.
Eu tenho amor...
Estou agora em casa
A poucos quilómetros do mar
A ouvi-lo falar.
As nuvens dançam ao
Som de seu cantar
Eu encontro prazer
na harmonia
de deixar de existir
e ter todo o meu poder sensorial
no máximo
para esconder a existência, o racional.
Deixo de existir por momentos
É isso que adoro
Tomo agora consciência.
Sentir que deixo de existir
E tudo o que existe é
Isto que vejo, toco, cheiro, oiço e sinto.
Esta natureza poética
Natural e despretensiosa
E existente
Não o querendo ser
Pois nem consciência
Nem sentido há nisso.
Apenas existir apenas sentir.
A poucos quilómetros do mar
A ouvi-lo falar.
As nuvens dançam ao
Som de seu cantar
Eu encontro prazer
na harmonia
de deixar de existir
e ter todo o meu poder sensorial
no máximo
para esconder a existência, o racional.
Deixo de existir por momentos
É isso que adoro
Tomo agora consciência.
Sentir que deixo de existir
E tudo o que existe é
Isto que vejo, toco, cheiro, oiço e sinto.
Esta natureza poética
Natural e despretensiosa
E existente
Não o querendo ser
Pois nem consciência
Nem sentido há nisso.
Apenas existir apenas sentir.
Esse anjo da solidão
Estende-me sempre
A mão.
É meu amigo desde que me ajudou
Em batalhas passadas.
Hoje em dia
Tenho medo
De o largar,
De lhe dizer
-“já não preciso de ti.”
Medo de o(me) perder.
Quem sou eu sem
A minha solidão?
Sem o meu negro?
Sem os meus fantasmas?
Não serei ninguém não...
Mas posso de facto ser
Muito mais
Do que
Só isso!
Estende-me sempre
A mão.
É meu amigo desde que me ajudou
Em batalhas passadas.
Hoje em dia
Tenho medo
De o largar,
De lhe dizer
-“já não preciso de ti.”
Medo de o(me) perder.
Quem sou eu sem
A minha solidão?
Sem o meu negro?
Sem os meus fantasmas?
Não serei ninguém não...
Mas posso de facto ser
Muito mais
Do que
Só isso!
A luz é amarela
A do café
É bela ela
A luz.
Sem ela era tudo
Escuro
Se de noite
E ela foi criada
Para iluminar
E mostrar a vida
Essa luz.
Sim,
Essa mesma luz
Que acendes com despreso
Mostra-te o mundo.
Esse é belo se
Com luz,
A luz mostra
Tudo
Não se limita
A mostrar o bom
Mas tudo
A luz.
Ai a luz essa que mostra!
Que horror
Não quero ver!
Onde estou?
Careço de amor
E não o vejo por aqui,
Só nos outros
Que têm essa arte de se darem.
Jogo os dados
Do destino
E só me aparecem
Mais desafios
E conflitos
Para provar
Aos outros e a mim (mesmo)
Do que sou capaz.
Jogo a vida hoje
Sem brilho,
So como dever,
Como aprender,
Como ver,
O que será possível?
Até onde, até quando?
Sim é que a luz
Mostra tudo
Não só um pouco.
Essa mesma luz que maravilha
Pode angustiar
Ou parecer baça a quem
Já não conhece
O vermelho da vida.
Joguei a carta
Da isolação activa
A vida não é bem minha...
O que é ter uma vida activa
E generosa
A nível afectuoso
E sexual?
Já não sei...
Caminhei na rua escura
Da vida
Com uma ou outra
Porta sorridente,
E cheia de luz lá dentro,
Mas não ousei entrar
De há pouco tempo
Ter saído duma porta
Cristalina imponente.
Fiz mal o percurso
Posterior.
Há que começar de novo!
A do café
É bela ela
A luz.
Sem ela era tudo
Escuro
Se de noite
E ela foi criada
Para iluminar
E mostrar a vida
Essa luz.
Sim,
Essa mesma luz
Que acendes com despreso
Mostra-te o mundo.
Esse é belo se
Com luz,
A luz mostra
Tudo
Não se limita
A mostrar o bom
Mas tudo
A luz.
Ai a luz essa que mostra!
Que horror
Não quero ver!
Onde estou?
Careço de amor
E não o vejo por aqui,
Só nos outros
Que têm essa arte de se darem.
Jogo os dados
Do destino
E só me aparecem
Mais desafios
E conflitos
Para provar
Aos outros e a mim (mesmo)
Do que sou capaz.
Jogo a vida hoje
Sem brilho,
So como dever,
Como aprender,
Como ver,
O que será possível?
Até onde, até quando?
Sim é que a luz
Mostra tudo
Não só um pouco.
Essa mesma luz que maravilha
Pode angustiar
Ou parecer baça a quem
Já não conhece
O vermelho da vida.
Joguei a carta
Da isolação activa
A vida não é bem minha...
O que é ter uma vida activa
E generosa
A nível afectuoso
E sexual?
Já não sei...
Caminhei na rua escura
Da vida
Com uma ou outra
Porta sorridente,
E cheia de luz lá dentro,
Mas não ousei entrar
De há pouco tempo
Ter saído duma porta
Cristalina imponente.
Fiz mal o percurso
Posterior.
Há que começar de novo!
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