És a luz do meu ventre.
Sei que não tenho ventre e é por isso que sei que és a minha luz.
sábado, 29 de dezembro de 2012
À chegada encontro não o que queria, sequer o que procurava mas algo e neste algo encontrei um traço de perspectiva, orientação. O começo cai ao chão e palavras de decibéis dúbios concluem-me prolífico à acção. Seja deus para quem não tem que comer e o real para quem vive de vender. No passo de quem passa, o dinheiro se faz sem esforço. É só uma ordem a que concorro também porque quem sou eu se não mais um, mais um cidadão que come e caga, sonha e aparece pela vida? Sejamos insanos e vivamos. Não esta ou outra vida mas aquela que por nós é tropeçada em enxada de ansiedades e medos monstros que nos colhem aos céus suplício dos deuses! Ave Maria o meu coração está em deus.(?!) Sejamos loucos e vivamos a vida que temos sem mais desejar mais que demais que ela! Pisar firme com a perna e o pé. Deixar acalmar o sonho ao cheiro da realidade. Aí de fé faremos realidade. Finalmente a realidade será então sonho!
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Charles Bukowski
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say, stay in there, I'm not going
to let anybody see
you.
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I pour whiskey on him and inhale
cigarette smoke
and the whores and the bartenders
and the grocery clerks
never know that
he's
in there.
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say,
stay down, do you want to mess
me up?
you want to screw up the
works?
you want to blow my book sales in
Europe?
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too clever, I only let him out
at night sometimes
when everybody's asleep.
I say, I know that you're there,
so don't be
sad.
then I put him back,
but he's singing a little
in there, I haven't quite let him
die
and we sleep together like
that
with our
secret pact
and it's nice enough to
make a man
weep, but I don't
weep, do
you?
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say, stay in there, I'm not going
to let anybody see
you.
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I pour whiskey on him and inhale
cigarette smoke
and the whores and the bartenders
and the grocery clerks
never know that
he's
in there.
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say,
stay down, do you want to mess
me up?
you want to screw up the
works?
you want to blow my book sales in
Europe?
there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too clever, I only let him out
at night sometimes
when everybody's asleep.
I say, I know that you're there,
so don't be
sad.
then I put him back,
but he's singing a little
in there, I haven't quite let him
die
and we sleep together like
that
with our
secret pact
and it's nice enough to
make a man
weep, but I don't
weep, do
you?
Charles Bukowski
there is enough treachery, hatred violence absurdity in the average human being to supply any given army on any given day and the best at murder are those who preach against it and the best at hate are those who preach love and the best at war finally are those who preach peace those who preach god, need god those who preach peace do not have peace those who preach peace do not have love beware the preachers beware the knowers beware those who are always reading books beware those who either detest poverty or are proud of it beware those quick to praise for they need praise in return beware those who are quick to censor they are afraid of what they do not know beware those who seek constant crowds for they are nothing alone beware the average man the average woman beware their love, their love is average seeks average but there is genius in their hatred there is enough genius in their hatred to kill you to kill anybody not wanting solitude not understanding solitude they will attempt to destroy anything that differs from their own not being able to create art they will not understand art they will consider their failure as creators only as a failure of the world not being able to love fully they will believe your love incomplete and then they will hate you and their hatred will be perfect like a shining diamond like a knife like a mountain like a tiger like hemlock their finest art
sábado, 22 de dezembro de 2012
Os sonhos correm no alto,
Crianças felizes e egoístas
Que estão-se cagando
Para a monotonia da civilização do chão.
É preciso largar
Os sonhos em realidade
Ou em arte
Para não enlouquecer com eles.
Quem está lá no alto a brincar
Não olha cá para baixo…
São os do chão que têm de ir ao alto
Com a mão e por força da inspiração
Esfregar de terra e lama essas crianças
Felizes e mal-criadas que brincam connosco.
Não há que ter medo
Mas há que ter medo de o ter.
Assim, me parece que a única saída é mesmo esta:
Esfregar as crianças do céu com lama do chão.
Seja a vida uma coisa linda
Que elas se podem juntar a nós,
No chão, brincando.
Até lá há que lhes bater, se necessário,
Para poderem elas continuar a brincar
E eu a trabalhar.
Vejo que os medos são fantasias
Que nascem da solidão.
Confrontados com a realidade
Os medos caiem
Como véu sem forma, no chão.
É tão boa a vida simples.
É tão boa a vida sem pensamentos
E sem sonhos…
Porque a vida de sonhos
Ou se mata,
Ou se usa em arte,
Ou nos mata.
Mas a vida é simples apesar de tudo.
São os medos que a complicam e é uma pena
Porque gastam espaço de tempo que poderia
Ser usado para viver.
Ter quem se possa agradar em todo e qualquer
Próprio e individual gesto é uma salvação para tudo isto.
O grande problema é a solidão.
Isso é que nos corrói a vida e
Não pode ser.
Por vezes sinto-me incapaz
De ser capaz
Do que sou capaz.
Estar sozinho envelhece a mente,
Distribuindo-a pelos 4 cantos do mundo,
Tendo eu tão pouco por onde me esticar,
Encolhido que estou.
Enfim, são medos
E mais medos que sou incapaz de desfazer.
Comem-me vivo, os medos,
E eu tento encontrar o que,
Por fim, encontro me desencontrando.
Tenho energia a mais
E tão pouco onde investir.
Escureço o espírito,
Mordo-o mesmo
Para poder ser,
Ou parecer ser, normal.
(Não quero estorvar os outros.)
Capaz do incapaz.
Medos, sobem-me ao alto
Escurecendo o que fica,
Lembrando o chegado
Como se nada fosse.
Sinto-me no ar,
É só isso,
Sinto-me no ar.
Tem um dom a sair
Surpresa de cair.
Em parte, o chão
Sossega-me o passo
E com tempo
Junto-me a ele
E andamos juntos.
Fosse o céu para quem não sonha
E deixem o chão para quem vive nas nuvens.
É preciso equilibrar o mundo rapaziada!
Ter o encanto descansado pelo equilíbrio,
Sono de santo.
Pois, o que é a vida senão um encontro constante
Entre inferno e céu?
Contente o passo do pato,
O passo do cisne,
Um lago nem grande nem pequeno
E uma esplanada com umas famílias felizes
E outras infelizes.
É nestes espaços de tempo
Que vejo que somos todos um
E que todos temos espaço para ser
O instante que somos.
Pois, por vezes, olho com amor
E segundos depois um feio ódio,
Sombra de meu medo ancestral…
Mas amanhã resta algum caminho
Para fazer sozinho.
Deixar, deixar andar.
E na correria do mundo
Sorrir, despreocupado,
O fim de tudo,
O começo do nada:
Espaço,
Espaço de tempo.
Enfim,
Vida não é?
domingo, 16 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
Por enquanto perfeito encanto,
Talento despegado de viver
Como um pobre rato nobre,
E escolher o que há ao alcance da mão.
Desprovido de vaidade
Pretensão mas não de virtude,
Olho o chão que caminho
Com atenção e compreensão suficiente
Para se ele encantar.
Acho que é aqui,
Onde as coisas são baixas,
Que eu movo o meu alto
Em calma e perfeita integração.
Porque tenho a aprender com isto tudo.
São eles que me ensinam a viver.
Pois é de eles que tenho de colher
A linha horizontal de me entreter
Em sociedade geral.
Estar integrado é para mim
Uma coisa rara e maravilhosa.
Estar integrado,
Onde se quase deve ter vergonha de estar,
É para mim uma rebelião subtil e saudável.
Se a revolução já nem quero,
A rebelião discreta e só por mim entendida,
É certamente a fonte de me encontrar
E no entanto de estar integrado.
Ser útil, de uma forma banal e prática,
É uma honra e uma disciplina superior.
Pois descalço, como sempre estou,
- culpa do poeta que sou –
A vida é demais dispersa e livre.
Pôr sapatos,
Não porque quero
Mas porque os tenho de pôr
Em ordem de me abastecer de dinheiro.
É um jogo mágico que gera integração,
Sociabilidade e destreza artística,
Pela privação dela enquanto trabalho.
Em silêncio passo pelo mundo, sorrindo.
E vou alcançando o que quero
Como quem não quer a coisa.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Ali no encontro entre o céu e o mar
Nascem-me sonhos que os vendo acredito.
Tropeço a calçada Lisboeta
Em jovial peripécia de estar
Com planos para o futuro.
Saco do bolso o tabaco de enrolar
E enrolo um cigarro para fumar.
A gente que passa a pé,
De autocarro e eléctrico
Olha-me surpreendida
E eu lhes retribuo sorriso agradecido.
Não é por nada mas gosto da atenção
Muda dos outros
E a sua dúvida perante a minha saliência.
Fumado o cigarro me movo com o vento
E encontro o que me procura(já há tempo).
Vivo em calma nestes tempos de turbulência
E é, creio, essa calma que desacalma e surpreende
Quem me vê.
Tenho o grande dom de dar sem esperar receber.
E tanto me já habituei a não receber
Que quando recebo como que me estorva.
Mas logo reconheço que quem me dá
Também dá por querer dar
E assim sintonia é gerada e somos felizes.
Gosto de apreender a vida solitariamente
E gostar do que gosto para me entreter.
Antes pensaria que tinha de não gostar de mim
Para me livrar da solidão e gostar dos outros então.
Mas não, não é necessário.
A mudança real não gosta de brusquidão
Nem de revolta.
A mudança faz-se porque apetece e não por fuga.
Apetecendo se recolhe as linhas do destino
A um novo gosto, e tudo, a partir daí, vai por ali.
É engraçado como é o tempo que lima
As arestas afiadas da adolescência, criando,
Finalmente, algo coerente e como que redondo.
O racional pensa em recta mas o coração pensa
Em curva para gerar compreensão.
Viver em recta é o erro de quem pensa
Que o mundo contemporâneo tem-lhe algo
A dizer(ou censurar).
Olho a Natureza e toda ela é
Redonda e dinâmica
Mas viro a cara para o barulho e o desassossego
Da sociedade humana e me parece
Que tudo anda para onde Tem de andar,
Isto é, sem prazer.
É que o prazer é qualquer coisa
De delicado e como que feminino
Que deve ser escutado antes de mexido.
Devido a uma disciplina diabólica,
Tudo isto que escrevo, é absorvido e compreendido
E assim a vida se faz entre o humano contemporâneo
Que se é e a Natureza universal que se é também.
Nascem-me sonhos que os vendo acredito.
Tropeço a calçada Lisboeta
Em jovial peripécia de estar
Com planos para o futuro.
Saco do bolso o tabaco de enrolar
E enrolo um cigarro para fumar.
A gente que passa a pé,
De autocarro e eléctrico
Olha-me surpreendida
E eu lhes retribuo sorriso agradecido.
Não é por nada mas gosto da atenção
Muda dos outros
E a sua dúvida perante a minha saliência.
Fumado o cigarro me movo com o vento
E encontro o que me procura(já há tempo).
Vivo em calma nestes tempos de turbulência
E é, creio, essa calma que desacalma e surpreende
Quem me vê.
Tenho o grande dom de dar sem esperar receber.
E tanto me já habituei a não receber
Que quando recebo como que me estorva.
Mas logo reconheço que quem me dá
Também dá por querer dar
E assim sintonia é gerada e somos felizes.
Gosto de apreender a vida solitariamente
E gostar do que gosto para me entreter.
Antes pensaria que tinha de não gostar de mim
Para me livrar da solidão e gostar dos outros então.
Mas não, não é necessário.
A mudança real não gosta de brusquidão
Nem de revolta.
A mudança faz-se porque apetece e não por fuga.
Apetecendo se recolhe as linhas do destino
A um novo gosto, e tudo, a partir daí, vai por ali.
É engraçado como é o tempo que lima
As arestas afiadas da adolescência, criando,
Finalmente, algo coerente e como que redondo.
O racional pensa em recta mas o coração pensa
Em curva para gerar compreensão.
Viver em recta é o erro de quem pensa
Que o mundo contemporâneo tem-lhe algo
A dizer(ou censurar).
Olho a Natureza e toda ela é
Redonda e dinâmica
Mas viro a cara para o barulho e o desassossego
Da sociedade humana e me parece
Que tudo anda para onde Tem de andar,
Isto é, sem prazer.
É que o prazer é qualquer coisa
De delicado e como que feminino
Que deve ser escutado antes de mexido.
Devido a uma disciplina diabólica,
Tudo isto que escrevo, é absorvido e compreendido
E assim a vida se faz entre o humano contemporâneo
Que se é e a Natureza universal que se é também.
Lisboa não é uma cidade
Mas uma grande Aldeia
Uma Aldeia Grande.
Toca o sino da igreja
E os vizinhos se perguntam como vão.
Os velhos ainda dominam
Os cafés que há pelas ruas de calçada branca
Que à noite,
Fruto de um candeeiro boémio,
Ficam amarelas.
Lisboa não é uma cidade
Mas uma Aldeia Grande
Uma Grande Aldeia.
Mas uma grande Aldeia
Uma Aldeia Grande.
Toca o sino da igreja
E os vizinhos se perguntam como vão.
Os velhos ainda dominam
Os cafés que há pelas ruas de calçada branca
Que à noite,
Fruto de um candeeiro boémio,
Ficam amarelas.
Lisboa não é uma cidade
Mas uma Aldeia Grande
Uma Grande Aldeia.
Conversa pacata
Ali com o senhor do tempo.
Diz que chove todo o fim de semana
O que é deveras aborrecido.
No inicio da ponte
Bocejo a mente
Para a esquecer
Em movimento.
Ó António manda-me aí a corda
Que me apetece sentir até que voo.
O tempo do concreto
É tão cansativo…
Posso eu acreditar em passos
Mas fazê-los sem estar encantado
É desencantador para mim.
Diz que a mulher vai agora, em breve,
Governar o mundo…
Ora, já não era sem tempo.
Estou à espera e ansiando
Por isso
Desde que pequeno vi
Que é a mulher
Que me compreende e sorri.
Daí, e também por falta dela,
Efeminei-me para me entreter.
Mas não o queiras poder ver,
Pois de fora sou um homem,
Bem homem
(como a mulher me quer).
Acho que sirvo para isso nesta vida…
Sirvo para servir a Mulher.
O homem sempre me cansou
Com suas ideias
De competição e dominação.
Parece que não tem mais nada que fazer…
Eu vejo-me gostado por mim
E pela vida, quando apenas caminho por aí.
As coisas simples são as que dão mais
(porque sabem receber)
Mas é preciso
Muito desaprender para aprender
A apreciar isto.
Fossem os pais não uma instituição
Que os filhos cresceriam mais rápido,
Mais fortes e sinceros.
Mas é sempre aquela coisa
De deixar andar,
Deixar andar sem se gostar.
Há um enorme cansaço.
Eu também o sinto
Mas fica-me só no peito,
Físico,
Deixando minha mente livre
Para pensar tranquilo.
Parece que está próximo o natal.
Essa coisa que nada aprecio
Mas bem, até consigo hoje apreciar
O quão outros o apreciam.
Se não sinto eu,
Sinto pelos outros
E assim vou sentindo
Tudo deslargadamente
(sem preconceito, pretensão, virtude).
Antes de haver internet
Faziamo-la pela rede da sociedade humana.
O que não sei se não seria mais bem mandado…
No entanto,
Do que vale querer o antes se o já foi?
A única coisa
A fazer, se o tanto se quer,
É trazer um pouco do antes para
O depois de nosso movimento.
O tempo não passa
Embora possa parecer que sim.
O tempo é eterno.
O que foi e o que será
Estão já, neste momento, aqui.
Só que os olhos não vêem isto.
Vemos muito com os olhos…
Só olhando para dentro
Com os olhos do pensamento
Se pode realmente ver o tempo,
Finalmente, como isto que digo, eterno.
Portanto, que não haja medo de perda
Ou mesmo, que não haja, medo em geral.
Deve-se sempre andar para a frente
Mas levando o tempo(passado) connosco.
Assim estaremos vivendo a eternidade
A cada momento.
E a eternidade é, para não dizer mais,
Indestrutível.
(Sê forte então e caminha(contigo)).
Ali com o senhor do tempo.
Diz que chove todo o fim de semana
O que é deveras aborrecido.
No inicio da ponte
Bocejo a mente
Para a esquecer
Em movimento.
Ó António manda-me aí a corda
Que me apetece sentir até que voo.
O tempo do concreto
É tão cansativo…
Posso eu acreditar em passos
Mas fazê-los sem estar encantado
É desencantador para mim.
Diz que a mulher vai agora, em breve,
Governar o mundo…
Ora, já não era sem tempo.
Estou à espera e ansiando
Por isso
Desde que pequeno vi
Que é a mulher
Que me compreende e sorri.
Daí, e também por falta dela,
Efeminei-me para me entreter.
Mas não o queiras poder ver,
Pois de fora sou um homem,
Bem homem
(como a mulher me quer).
Acho que sirvo para isso nesta vida…
Sirvo para servir a Mulher.
O homem sempre me cansou
Com suas ideias
De competição e dominação.
Parece que não tem mais nada que fazer…
Eu vejo-me gostado por mim
E pela vida, quando apenas caminho por aí.
As coisas simples são as que dão mais
(porque sabem receber)
Mas é preciso
Muito desaprender para aprender
A apreciar isto.
Fossem os pais não uma instituição
Que os filhos cresceriam mais rápido,
Mais fortes e sinceros.
Mas é sempre aquela coisa
De deixar andar,
Deixar andar sem se gostar.
Há um enorme cansaço.
Eu também o sinto
Mas fica-me só no peito,
Físico,
Deixando minha mente livre
Para pensar tranquilo.
Parece que está próximo o natal.
Essa coisa que nada aprecio
Mas bem, até consigo hoje apreciar
O quão outros o apreciam.
Se não sinto eu,
Sinto pelos outros
E assim vou sentindo
Tudo deslargadamente
(sem preconceito, pretensão, virtude).
Antes de haver internet
Faziamo-la pela rede da sociedade humana.
O que não sei se não seria mais bem mandado…
No entanto,
Do que vale querer o antes se o já foi?
A única coisa
A fazer, se o tanto se quer,
É trazer um pouco do antes para
O depois de nosso movimento.
O tempo não passa
Embora possa parecer que sim.
O tempo é eterno.
O que foi e o que será
Estão já, neste momento, aqui.
Só que os olhos não vêem isto.
Vemos muito com os olhos…
Só olhando para dentro
Com os olhos do pensamento
Se pode realmente ver o tempo,
Finalmente, como isto que digo, eterno.
Portanto, que não haja medo de perda
Ou mesmo, que não haja, medo em geral.
Deve-se sempre andar para a frente
Mas levando o tempo(passado) connosco.
Assim estaremos vivendo a eternidade
A cada momento.
E a eternidade é, para não dizer mais,
Indestrutível.
(Sê forte então e caminha(contigo)).
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