quarta-feira, 4 de junho de 2008

Longe de tudo o
Que alguma vez aconteceu
Meu desejo é matar
Morte e correr
Vida à frente
Sem tomar consciência
Do medo interior
Minha condição
Inevitável de ser humano
Nao é um ponto final.

Gritas para a tua
Angústia
Mas não lhe falas
Como tua companheira
Que tem seu
Papel na
Enciclopédia
Da vida.

Choras e matas-te aos poucos e isso
É deveras uma palermice.

Quando reconheci
Que o mal
Esta entendido
A viola chilrrou
Amor.

Sorri entao
Patéticamente
E disse que sim
A essas coisas complexas da vida.

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