quarta-feira, 4 de junho de 2008

Não há que haver
Mundo ou medo.

Cria ilusões para
Te livrares doutras
Que são chatas
E não são tuas.

Pelo menos que a ilusão
Em que vives seja tua,
Tenho um toque teu,
Tenha sido criada por ti.

De que vale a vida
Se está nas mãos
Doutro?

E pode estar de facto nas mãos
Doutro, dum deus
Ou no caos harmonioso
Do infinito universo
Que te despreza como
Ridícula célula dispensável
De seu ser.

Mas mesmo se assim for, tu acreditas na tua ilusão
E o que é mais real?

A tua ilusao, ou a mera realidade
Que te despresa?

A tua ilusão é unica
E é tua, daí seres mais real que a realidade que não é de ninguém!

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