terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Tijolo pintado na meta do caminho, virá-lo sozinho à pressa de o entardecer guardar aquele amanhecer que se sonha quando se era e nasce, vasto - quase. Peripécias pelo caminho de encontro ao cimo ter tido descuido de outro que se tornou meu. Nestes instantes tudo o que passa é de nada e com pouco percuta-se o tudo que aguarda lançamento lá de trás, marés de atés e ses e talvez. É uma pena que o monstro chore quando, do lado do telhado que não molha, olha o que chove. Pois chover é bom para o mundo, mau para nós que molha e esfria o calor da ousadia. Mas canta baixinho um conforto outro e o fogo de dentro da casa acende memória ancestral, quem sabe. Ter passeio por onde andar, calçada portuguesa lá fora onde não é Portugal. (O que é isso?) Mentido o ventre a fala é barata e os movimentos caiem sem prejuízo. No inho se estica a incompreensão e o pouco que é o pouquinho. Mas está certo, que se existe não há errado, são pensamentos de um outro estado. Ter razão é o cansaço de quem se leva como. No embaraço da irmã colheu destino para a vida, fez-se velho de tantas... Mas a cidade é sossego para quem de sossego inaugurou o perfeito caos que o desprezou adiante. Pois não há nada que se crie que não dê pontapés ao criador depois de criado. As coisas são para andar por aí, por si como se sem fim - sabido - mas seu fim. Aliás, quem é de alguém não sabe disto. Que isto se só conhece quando de tanto pontapé levado se sente do próximo uma carícia, um sentir (qualquer). Pedras na rua tentam passar a estrada na passagem de peões.

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