quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ahhhh...

Quem me dera ser um rafeiro,
Mal cheiroso e feio,
Que toda a gente desprezá-se
E já tivesse como ideia
Pré-defenida que sou de rua
E ninguém me quer.

Ahhh...
Quem me dera ser esse
Rafeiro,
Que anda em 4 patas
Todo porco e ninguém
Se rala com isso.

Todos desistiram de mim
E nada tenho a provar
Porque sou porco
Dentro e fora.

Andava por aí,
Fazendo qualquer coisa
Que a minha bela intuição livre
Mandasse.

Fazia-o sem ponderar,
Porque ninguém me daria
Atenção.
Pois ninguém gostava de mim
E nada tinha a satisfazer
Se não a mim mesmo.

Era assim verdadeiro a mim.
Sem nada ter a ver nos outros
Se não,
Que eles
Não eram tão livres quanto eu.

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