quinta-feira, 26 de abril de 2007

Destru-o o teu coração
E o meu e
Viro-me contra o
Horizonte e berro
Vai-te embora!
Sem qualquer
Obrigação, sentimentalmente
Obrigada, caminhando de patins em linha,
luto contra o nevoeiro
que vem de encontro a mim
como um infinito fantasma.
Salto e desvio-me de todas as merdas no chão,
Levanto o dedo do meio aos zombies
Abismados pela sociedade
De consumo,
Capitalmente devoradora
De mentes.
Viro-me e –“alguem atrás de mim!!”
Quase a me apanhar!
Vai rápido
O cabrão!
Mais que eu.
Gasto os últimos 15%
De energia
Do meu cadáver andante.
Fugo, fugo, fugo,
Tou a ganhar terreno,
Tou a ganhar terreno,
Vejo elefantes voadores,
E pirilampos zumbidores,
De luz ardente nos olhos.
Derrepente, vou de cara
Ao chão molhado de sangue.
Antes de desmáiar reparo que o ser que me seguia era.....
EU!!!

Sem comentários: