quinta-feira, 26 de abril de 2007

Sim, não tenho o
Acompanhante divino,
Mas também sem ele
Torno-me deus supremo
De mim mesmo e de mundo meu.

A divindade sou eu mesmo.

As regras valores e morais
Sou eu que giro
E regularizo.

Sim não tenho
ele a me olhar,
não tenho esse cobertor
que aquece,
mas ao mesmo tempo
cobre o resto do mundo.

Eu não quero que me escondam nada.
De que vale algo
Se não total?
(Com o infinito do fatal)

O vazio de não haver
Mais nada,
Também me agrada.

Este sentimento de que
É o que é,
E não há um aquecimento
Pronto onde me
Refugiar.

Este vazio de vulnerabilidade,
É para mim
O fascínio da vida.

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