segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A luz é vermelha,
Azul, amarela,
Por vezes até laranja
E sinto um formigar
Na cabeça como
Se a realidade
Não me interceptasse o suficiente.

Traços de caras,
Sensualidades de curvas,
Sorrisos de vida,
Andares descontraídos,
Onde fui eu parar?!
A vida agora é para viver
Não para relatar
E parece até que ganhei
Jeito para ela assim tão leve...

Os pássaros cantam
E eles ali sorriem,
Barulho esse
Que não me entristece
Mas aquece,
Porque são
Eles os meus amigos,
Onde posso descansar e ser
Humano.

A praia, o sol, a brisa quente,
Que outrora me
Entristeciam,
Pois me
Pressionavam os sonhos
Sem força
Para se realizar,
Hoje motivam-me
A ganhar,
A ter essa tal
Vida que ansiava,
A vida onde um pensador
Não é um sofredor
Mas um individuo
Que se demitiu da vida
De empregado e vive
Uma, onde a vida
É a realmente
Empregada dele.

1 comentário:

Anónimo disse...

Optimo, boa prespectiva.