segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Quando ela te disse
Para esperares
Foi sentido.

Agora jorras sangue
Sentimental
E quére-la
Mal.

Toquei-te na testa
E dei-te um
Beijo na bochecha,
Fizeste um múrmurio
E eu sorri.

Não me disseram nada,
Soube de rajada
Que tinha sido
Ela.

A mente não mente
Nestes casos.
O calor atinge a ebulição
E a antena
Do coração
Erecta-se
Como se nada
Houvesse amanha
Senão o que há hoje.

Tive medo de te dizer
Não,
Já que esse se tinha
Tornado teu
Amigo patrão.

Não fugi
Porque razões não vi para tal,
Sentei-me simplesmente...

Gozei a olhar para
O que me rodeava
Por não conseguir
Identificar nada.

Mais tarde
Quando já era
Tarde
De ser tão cedo,
Deixei-te sozinho
Contigo mesmo,
Descansado
Por saber que
Bem não estavas
Mas que o pior ja tinha passado.

Choro agora a tua
Partida para os reinos
Negros da mente.

Sei que de lá
Não voltarás tão cedo
Mas fico feliz
Por te poder
Ter assim também.

Amamento-te aos poucos
Todos os dias,
Río e por vezes até
Choro contigo,
Somos amigos...

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