sábado, 7 de novembro de 2009

Em determinada altura
Olhei para mim mesmo
Num espelho cósmico
Produzido por neurónios
E ponderei se as pegadas que andára
A fazer desde novo
Eram consistentes e massivas o suficiente
Em carácter para as poder nomear
Como minhas e dignas de existirem.

Cheguei á conclusão
Que não e sim,
A ideia na mente
Quando esta é abrangente
É infinita logo
Não há como
Provar nada
Cientificamente apartir
Da intelectualidade,
Portanto prefiro garantir
Coerência apartir do radar do sentimento.

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