sábado, 7 de novembro de 2009

Minha infância perdida
Meu menino prodigio
Que era eu,
Meu amor profundo
Que vive em mim
Santo ser livre que
Era eu sem noção disso.
Das crianças mais
Belas que já vi
Era eu, um ser
Luminoso e inocente
Vivente sem limites.
O quanto te amo
Minha criança que era eu
Que te tenho e te
Levo para todo o lado
De mão dada te levo
Como meu filho
Meu amor enorme
Que vive em mim.
O eu de agora
Dá-te tudo o que
Sempre mereceste,
Agora estou aqui
Para ti e não mais
Temos que gastar tempos
Em coisas impuras
E inúteis, tudo tem
De ser como
Tu eras e eu sou
Puro, tudo puro
E belo e vivente.
Para onde queres ir meu amor?
Eu te levo seguramente.
Hoje abro portas e janelas
Podres e ferrugentas,
Quebro paredes e barreiras
Para te levar ao colo
E te deixar viver
Livre sem a minha
Mão que te segura e protege.
Quero-te livre meu amor
Livre como sempre mereceste
Ser e sempre foste.

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