sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Na janela, de flores no regaço
A luz nasce dela e a cor é-lhe sorriso.

Há um silencio que nasce de seu olhar
E um reconhecer aroma que parece até afecto
Que não o é deveras,
Esse lhe é negro
Em dias de sol…

Fica ela á janela
A olhar e pensa ela no que pensa
E quem passa e olha
Pensa o que quer…
É uma rua livre de burocracias,
Tudo livre no terreno fértil
Do cérebro português.

Caindo na calçada,
Vão jovens a andar e quem cai
Fica a olhar.
Em silencio ela sorri a quem passa,
A quem fica e todo o espaço
É dela e de quem a vê,
O mundo á volta a cair
E este a sorrir.

Silencio, há compreensão.
Fica quem vai
E vai quem fica.

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