terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quando encontrava, julgava estrada
mas sem caminho...
Na paragem do destino
abreviou a decisão à espera de boleia.
A espera durou até que a barba
chegou a passa-lo por mendigo
a olhos outros assustados.
Ficou velho também,
até que a pedra que lhe
ficava sempre na mão direita
caiu ao chão.
Assim, ele se descobriu
livre dessa mão.
Com a outra fez uma oração
ao desconhecido,
lembrando finalmente
o há tanto esquecido.

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