sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Phone Writings:



For the times are well for now.
Getting there on dark feet
for to be colourized by life itself.
Laugh you gods for I have fear!



War and death are,
ironically, the key
for new life to pass
to reality.



Escritos no telemóvel:



E quando do começo procuro encalço outro
que não seja sofrido antes ganho por certeza próxima ao consolo
- lembrar o esquecimento em parte alta do pensamento.


E então de porta na mão ele lembra
a esfera do caminho ser pergaminho.
E em tempos brilhantes esquece
para seus pés lembrar andar.


E quando acordas as cordas da porta aberta
deixas de ser quem foste para seres quem não és,
ainda.


Porque ter certezas de nada vale
face às consequências alheias a isso.


Não sei para onde vou mas vou
e se logo verá o que será.


Vem de mim, prova viva da vida
ser grande quando querida.
Fome te quero, desconheço fim
ao fim que sou meio.



Vem de mim por aqui,
filha de quem dança a vida fora
por de dentro se ter ido tudo.



Só consigo ouvir um português
de cada vez. É demais excessivo um,
quanto mais mais que isso!



Tenho um medo imenso
que me censures existência
pelo desperdício da inocência.



Gosto de escrever aqui também.
Anula-se a distracção orgânica
da caligrafia (que tanto amo)
para uma coisa mais sintética, digital.
Bem ao gosto dos meus contemporâneos...

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