Seguia de par em mão
Desconhecido com uma conhecida,
Uma só dose de serão.
Luzes amarelas das janelas
Introduzem a noite
Que se aproxima
Tenrinha.
Calçada e então porta
Jantarada, e porque não, amigos.
Olá, olá.
Sorrisos nas mãos e em plenas bocas
Por elas, algumas, que mais que beijo
De bochecha mereciam um de lábios.
O que há?
Já encomendamos, está a sair!
Ó não. Mas apetecia-me entremeada…
A Lena disse e foi o que
Pedimos para todos!
Ah, muito bem, muito bem.
Palmas sim, palmas a vocês todos!
Casa de banho e um xixi
Que isto de fazer anos
Enerva a bexiga.
O jantar foi um jantar
Mas a noite
Adeus, adeus,
Agora é minha!
Fornicamos minha querida?
Ou nos amamos por aí
Mais modestamente hã?
Ó querido…és tão romântico…
Sim, no princípio da praticabilidade o sou!
Escolhes o irmos
Já que me levas de braços.
Foi então que acontece aquilo
Que te disse à dias…
Ela morreu-me ali atropelada
Por uma bicicleta!
Um escândalo!
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