Um barco ao mar
Desperta seu pescador
Que a pesca
Está na hora de apanhar.
Ensonado,
Lembra saudades de casa
Mas o trabalho
O chama fisicamente
E a obra vitral
Do espírito se evapora.
O mar está calmo o que acalma José.
Os peixes aparecem muitos e assim
Sabe que orgulhosos nativos de casa.
Filtram-se-me as portas agora
E o pescador apareceu
Em minha casa.
Então José como andas?
Vou bem shor (meu nome),
Vou bem.
Apanhei muito peixe ontem
Está tudo feliz lá em casa.
Pois eu o estava a relatar agora
E de repente,
Não sei o que aconteceu,
Mas apareceu-me você
Aqui em minha casa
A beber seu cálice.
Cálice não, vinho tinto!
Mas sabe o que aconteceu?
Eu não, ontem festejámos a pescaria
Até tarde e hoje vou por onde me deus leva.
Então sabe que deus
O trouxe aqui a minha casa?
Não, não sei…
Isto é a sua casa?
É sim!
Ah, está certo…
Não está não!
Mas que baralhada.
Agora tenho que começar
A ter cuidado com o que escrevo
Que me pode aparecer em minha sala.
É verdade, hoje tudo pode acontecer…
É isso José.
Sente-se aqui ao pé de mim,
Vamos conversar.
Como é o mar?
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