segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Corroeram-me as paredes
Da pele,
O sangue já
Escorrega por entre
Pêlos, pernas e asfaltos.
O coração falha,
Os pulmões queixam-se
Grotescamente,
A noite é constante
E os espíritos
Desagradáveis.
A luz é bruta
E inconstante.
Gela-me a voz
Ao perguntar
As horas a umas
sombras deambulantes.
O chão é irregular
E a visão preto e branco.

Tirem-me daqui!
Grito.
Tirem-me daqui!

1 comentário:

Anónimo disse...

que assustador!