terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O puritanismo não é bom, a ideia de mal também não.

O puritanismo cansa-me, essa sua ideia que faço mal em beber uma cerveja e bem em fazer desporto.

A mente é uma enorme bomba de raciocínio e se esta foi acordada e imensamente estimulada desde a consciência então a droga é uma maneira de compreender a mente e ir aparafusando e desaparafusando parafusos até se estar como se quer ser alternando entre o sóbrio e o “alterado” vai-se metendo as partes da mente em contacto acabando este contacto, se sereno e voluntário, por se tornar harmonioso e aí, só aí a droga deixa de fazer sentido naturalmente para o próprio que a consome.

A droga é para ser usada de forma produtiva, criativa,
se assim for, por vontade própria e consciência própria e responsabilidade própria a droga é realmente útil ao entendimento da vida e de nós próprios.

Depois deste entendimento então podemos realmente nos decidir a viver a nossa própria vida.
Essa para mim é a razão de neste momento achar a droga/alcóol algo de recreativo e produtivo para a descoberta de nós próprios.
O crucial também a meu ver é que tem de haver aceitação deste factor de se usar a droga por vontade e responsabilidade própria e não ter qualquer culpabilidade ou vitimização, porque aí duma maneira ou doutra será uma fuga ao benéfico poder da alteração da mente.

A questão da fuga também é importante, é essencial a fuga, esta é necessária para controlar o que queremos ou não pensar e tratar.
O cérebro é uma máquina de absorção de informação então retém muita informação indesejada para quem pensa e se quer centrado em si.
Factores como a publicidade e hábitos de familia e heredetariedade que se quer por um pouco de parte por momentos para que o que está mais fundo na mente vir ao de cima para que o consciente o veja e compreenda melhor.
É essencial meter essas distracções de lado por momentos para conseguirmos trazer um pouco do nosso intimo aos nossos olhos, senão estão sempre dissimulados pelo hábito e o quotidiano e o comum normal.

Assim pode-se até dizer com uma ponta de humor que quem usa a droga de forma a se descobrir e se centrar não está a fugir mas sim á procura de existir.

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