quarta-feira, 9 de março de 2011

Coisa estranha que se
Sucede em espaço fechado
E mente disciplinada
Que de renovada ciência
Descobre novamente flutuação.

De alegre a libertação,
Jorra poesia e emoção
Feita lava de tão condensada
Mas viva flutua para baixo
Ao som da gravidade;
Única máxima rainha
Da existência física
E, quem sabe, espiritual.

Há felizmente sempre
Montanhas e planícies;
Sítios onde subo, desço
E caminho plano,
Sempre aprendendo
Com o declive
E o precipício
De sempre haver mais
Por onde andar, viver.

O precipício,
Não é grave,
É só uma triste manifestação
De uma montanha
Que perdeu caminho ao descer,
Sem ter como o mais fazer.

O precipício da vida,
Tê-la sempre a correr e ter que a viver,
Essa sim, tarefa para grandes Homens e Mulheres!

Viver é a arte máxima.

Viver, o precipício
Mais fantástico de os todos.

Anda e vai, não venhas
Sempre vai.

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