sábado, 2 de novembro de 2013

Entre a verdade e a mentira existe o corpo e o balanço crónico do caminho só.
Deixo a coisa andar vendo se o cair se não mais mostra por aqui - inútil que é cair.
A ver no que dá, seja sandes de fiambre ou picanha com feijão preto e arroz.
Tanto de profecias que minha mente sonha, que antes de andar em frente já
fiz o caminho sempre. Mentira, quem sabe, a verdade da mente ser alcalina e virtual,
sem razão de ser nesta vida sem a outra sonhada. Que o sonho o vivi, que o sonho
o escolhi e me viveu até aqui sendo eu a caixa pesada do cansaço. Não te mais
tenho em perfeita razão ó mente pois de intuição só, não vive a fala e o conhecer gente
outra com outra vida que eu. Humilde ou grosseiro, tímido ou louco é o que me disser,
o que me aparecer e eu dizer, ouvir, matar, tossir. Que a perfeição inimiga amarga da
evolução. Que ter o que já tenho não será demais motivo de orgulho alheio. Um dia,
uma hora, cada minuto um outro e, no entanto, o mesmo. Que a poesia me guarde esta
e só esta sabedoria de poder ser o que sinto a todo o momento, não me obstruindo o
caminho pois o caminho se tem de fazer. Nem sempre perfeito, nem sempre como a arte
ou outra qualquer misteriosa exigência o exige. A vida dança e a breve corrupção para
viver com ela.

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