Olhar o mundo.
Vê-lo pleno inseguro.
Achá-lo assim lindo
De tamanho manto correr
Sua tinta de sangue e alma.
Olhar confiante
O corpo palpita
Vive mais que a mente
Que se concede a desistir de controlar.
Ai o mundo.
Ventos do norte, do sul
De leste e de sudeste.
Ventos de calor e frio
De tristeza melancólica
E em imediata seguida
Um pulsar de tremenda alegria
Que se tem de usar em dança e aconchego afectivo.
Parado e a vida anda.
O som da chama se não ouve
Mas existe pleno no ar da consciência.
Um seguro que nasce da total insegurança da vida.
O poder tropeçar, sorrir e claro levantar e andar.
Mais que mais ideias, todas elas
Logo exercidas
Que a queima aquece.
Tempo de ter,
Criando o novo ser
Que sorri ás filhas por existir.
Amor que não morre
Porque vivido com o mundo inteiro.
Aqui não poisa doença
Que essa só se alegra de desistência…
Amor em consórcio racional!
Amor vivido em pleno,
Pleno de pratica e quotidiano.
O presente feito magia de não haver
Como o julgar sendo ele tão diferente.
Viver o mundo em alegria sentida.
Viver o mundo como se de vivo estar.
Olhar em frente e tudo demais abraçar!
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