domingo, 19 de outubro de 2008

Ao caminhar
Vejo a próxima
Pedra para tropeçar
E me alegro
Com a ideia
De que ela
Me ensina a viver.

Pedra minha,
Pedra da rua da vida,
Pedra de alguém
Ou ninguém,
Apartir do momento
Que passo por ti
Passas a ser minha
E choro com isso de alegria,
Porque me ensinas
A viver e dou graças a isso.

Longe de mim ter pena.

É pouco util essa coisa.
A noite ensina
E no dia se pratica.

Nada é fatal
Tudo é real
Daí a beleza
De estar vivo
E não num jogo
Sucessivo.

A morte é nossa última barreira
A transpor.

É ela amiga, é ela inimiga?

Não sei, sei que faz parte da vida.

Sem comentários: