segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mentira da verdade nasceste
Duma semente de maldade
E alimentas-te como as outras.
Elas pensavam que eras
Mais uma a querer viver
E tu por dentro
Com tua feia malicia e ambição
Ao começares a crescer
Cresceste mais
Que as outras,
E comeste todas as tuas
Relativas irmãs
Tornando-te cada vez mais forte
E mais, sem nunca te saciares.
O caminho é sempre em frente
Se não se sente o presente
E lá te tornavas tu
Numa das maiores árvores
Do mundo
Despresando tudo à tua volta,
Pensando pelo tamanho que serias
Majestosa e bela.
Como? Se tua casca é negra
E não castanha e se tuas plantas
E flores tinham sempre cores
Perto do preto baço.
Comendo todos os raios do sol
Que se lançavam
Sobre a paisagem,
Á tua volta num raio
De 2 quilometros não havia
Verde, tu ao mesmo tempo
Que te alimentavas
Da água cuspias para ela
Esse teu podre veneno.

Agora que foste descoberta
E que vives monumentalmente
A única coisa que te pode fazer
Desaparecer é o tempo.

Na vida pode-se sem querer
Até somente a pensar
Dar vida á morte.

Tem o impacto da natureza
Se vindo da essência e chegar à suprema consciência.

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