quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Criando eu algo que me está
Inerente como a escrita
O peso da existência intelectual
E o conflito com o que é
E não é de meus sonhos,
Minhas ideias e o som do mar
E a luz do luar
Em discussão com luzes feitas
Para iluminar mais
Que a lua ilumina a praia e o mar.

E agora o céu
Chora aos poucos
Muito pouco para não me esturvar
A escrita ao ar livre.

Esperemos que assim fique.

Exemplar manifesto
De quem manda e
Resignar inevitável
De quem obedece.
A luta entre um homem
E uma massiva nuvem
Debate-se agora e será ela(a nuvem)
Que decidirá meu futuro.


Parece estar a chuviscar mais
Mas resisto á tentação de me abrigar
Pode ser que ela pare
E me deixe continuar
Meu pensamento, minha escrita.


Sempre a questão da auto-destruição
Mas a questão é que eu vivo da
Minha mente e a ela
Obedeço,
O corpo que venha comigo
Pois eu tenho de ir.

Sim sou um bocado alcoólico hoje em dia.

A chuva venceu,
Fui para debaixo de algo.

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