quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A felicidade.
Essa que julguei
Ser a grande questão
E me punha dentro
Da carapaça da minha mente
Escondendo-me do
Presente não feliz.

Pois era o que eu pensava,
Não sabia nem sei lidar
Com a felicidade ela
Me é pouco produtiva
É-me estranha nesse
Seu estado puro.

As mulheres que
Já me tiveram mais
Perto,
A maioria queria
A felicidade de não
Ter de resolver
Nada e de estar tudo bem.

Eu sempre admirei isso nelas
Mas hoje compreendo
Que felicidade não
É para mim
Eu sou quem sou
E gosto francamente
De o ser.

Antes queria me
Converter á felicidade
Hoje sei que o
Meu caminho não é
Esse mas gosto dele
E de ver pessoas com ele.

Eu gosto de pensar
Gosto de ter problemas
Para os resolver,
Gosto de tentar e ser
Não quero parar e ser feliz
Pois sinto que é tempo
A perder.

Tenho conclusões onde chegar,
Tenho vida para intelectualizar
E compreender
Mas acima de tudo ser tudo,
Pensando em tudo
E ter o mundo todo bem
Comprimido e arrumado
E desarrumado no meu cérebro.

Quem de longe não se sente perto não
Irá entender este meu raciocinio
Mas hoje sei que sou
Este ser
Multi-cultural e multi-tudo
Isto para dizer que
Me sinto universal.
Há almas que já mortas
Vivem em mim
Por seu legado artistico
Ou de vida simplesmente.

Tenho em mim
Um mundo inteiro de desenvolvimento,
Sou a raça humana
Na sua manifestação mais
Abrangente e quero sê-lo.

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