quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Noites escuras de incompreensão
Incapazes de se libertarem
Me fustigam a energia
Exigindo dela
A constante de inércia
Que ou leva á vida
Ou leva á morte.

Qual a culpa de mim em tudo isto?

Obscuras exigências e o preso do mundo estagnado.
A emoção presa por teias de aranhas morais
E tradicionais e repressões hereditárias.

Donde terá vindo este meu sangue
Que consumo para pensar?

Raiva minha será minha
Ou será mais uma raiva de não ter raiva?


Pirilampos aqui?
Que estranho
Nunca pensei os havistar por aqui.

Fundem-se com o meio ambiente
Luzes fulminantes
E tectos altos cobrem
A verdadeira densidade
Do espaço formando-o
Em algo tangivel ao pensamento embrutecedoramente
Sóbrio do comum dos mortais
Da nossa espécie.

Qual é então o fim da procura?

Já que não a havisto
Não a presumo
Penso sim que o amor
Pode ser uma espécie de fim para mim,
Um resignar
Um querer desistir da luta
Um já que se tem o que se quer na realidade palpável.

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