segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Magia aparente
Desta harmónica desesperança.


Criam-se sóis de terras passadas.

Inventam-se certidões de óbito passageiras.

Só 2 meses de cada vez
Consigo eu viver.

De resto tenho
Que morrer e evoluir.

Nunca mais soube
Da tirania do hábito
Pois me ele come completamente.

Nómada aceso.

Quando estou,
Estou realmente.
Depois tenho que esquecer.

Viver, morrer, viver, morrer
Viver, morrer, viver, morrer.

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