De demais loucuras
Me servi eu
Para em sossego
Albergar ele.
Gritos altos
E festas doidas,
Noites escuras
E outras iluminadas
Pelo sem fim de fim
Que não resiste à minha sedução.
Querendo o não em vão…
Eu penso o sim
Sem o querer
Tenho-o em mim.
Então nesta ode estranha
Que se chama vida moderna
Solto de mim a hoje rara
Ave de criança pura e magoada.
Todos a ouviram
Que a hoje sou, mais que eu,
Instituição espiritual.
Teve que ser,
Que a já não tolerava
Aos olhos e ouvidos esquecida…
Deus nasceu
Pela primeira vez no Ocidente
E ele sou eu
E ele és tu
Somos nós e nenhum.
Sem comentários:
Enviar um comentário