Cantorias de meu sonho rogam-se aos céus, nobreza medieval
em que o sangue é imagem e a arte paisagem real. Metalurgias emocionais e catarses
fabulásticas! Memórias atractivas e conquistas atrasadas por cerveja. Nobre a
espera que atinge o horizonte. A criança desmedida da vida atinge a morte a
meio folgo e vive depois certezas nulas.
Caluda aos reis e fala o mendigo da esquina! Preparar os
cavalos para a cruzada do Niilismo onde todos irão ver o nada que são para
finalmente poderem sentir que podem ser tudo e esquecer e esquecer.
Querem que um gajo salve o mundo!
Querem que um gajo faça o que eles querem!
Querem coisas enquanto eu estou bem aqui a vos ver com
demandas, ideias e ideais enquanto dois cães vagabundos se matam na rua. Fervam
vossas mentes em estereótipos de boa conduta enquanto eu vivo o vento onde
todos os meus antepassados foram e serão.
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