É em fins de tarde como esta que eu realmente me
sei filho de deus. No sentido de conseguir vislumbrar a divindade do que experiencio
de momento. Há tanta beleza neste mundo que por vezes não sei como é possível
senti-la toda num só instante que continua. A ordem de deus é evolui. Ouve o
teu coração e sê. E assim vou sendo, mais na arte que na vida mas vou deveras
sendo. Porquê a negatividade que por vezes me cativa? Sou um bicho com mente de
humano que, para se livrar dela, se evoluiu ao suprassumo da intelectualidade
para finalmente vislumbrar a tão prometida espiritualidade. Sou santo mas sou
também um corpo que ainda não morreu. Para que essa divindade se me aguente
tenho de satisfazer também este corpo. Esse bloco de materialidade que guarda
toda a merda deste mundo enquanto o meu espírito sábio voa, muito além da
terra, em sonhos de plena merecida eternidade.
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