segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Esse anjo da solidão
Estende-me sempre
A mão.

É meu amigo desde que me ajudou
Em batalhas passadas.

Hoje em dia
Tenho medo
De o largar,
De lhe dizer
-“já não preciso de ti.”
Medo de o(me) perder.

Quem sou eu sem
A minha solidão?
Sem o meu negro?
Sem os meus fantasmas?

Não serei ninguém não...
Mas posso de facto ser
Muito mais
Do que
Só isso!

Sem comentários: